sexta-feira, 30 de março de 2012

A TRINDADE NA BÍBLIA

Introdução
Os anti-trinitarianos, procuram encontrar diversos argumentos para provar que a Trindade é uma doutrina pagã e antibíblica. Um dos argumentos é que a palavra Trindade não aparece na Bíblia. Ora se fôssemos crer somente em palavras ou conceitos que aparecem na Bíblia, não aceitaríamos o Milénio, nem Ascensão, e nem mesmo a Bíblia, porque estas palavras não aparecem na Bíblia. Embora a palavra Trindade não apareça, a Trindade está presente em toda a Bíblia. É claro que a nossa compreensão da Trindade é limitada. Aliás, somente podemos compreender aquilo que nos foi revelado. "Unicamente o Infinito pode compreender o Infinito" disse Hatton. Ver Max Hatton, Undertanding The Trinity, pág. 11, Atumn House, Alma Park Grantham, England, 2002.

Os Adventistas do Sétimo Dia crêem que existe Um único Deus verdadeiro. O Pai, o Filho e o Espírito Santo são três Pessoas distintas, embora Um só Deus.

Às vezes temos dificuldades em compreender a Trindade, porque não encontramos nada no mundo que possa ser comparado com a Trindade Divina. É verdade, pois a própria Bíblia nos diz: "A quem pois fareis semelhante a Deus? Ou com que o comparareis"? (Isaías 40:18) Embora sejam três Pessoas, são uma só substância.

I Parte – Evidências da pluralidade Divina no Antigo Testamento.
O primeiro verso da Bíblia ao descrever a obra criadora de Deus assim diz: "No princípio criou Deus os céus e a terra." (Gén. 1:1) A palavra "Deus" aqui, vem do Hebraico ELONHIM. E ELOHIM é a forma plural de ELOHÁ.

Assim sendo, aqui está a primeira evidência bíblica de pluralidade Divina. Estudiosos de hebraico dizem que na língua hebraica há três graus de número: Singular – um; dual – dois; plural – mais de dois. A palavra traduzida por "Deus" em Génesis 1:1 é plural, indicando mais de dois. A palavra hebraica é ELOHIM. Matthew Henry diz que ela significa "a pluralidade de pessoas na deidade: Pai, Filho e Espírito Santo. Este nome de Deus no plural...confirma a nossa fé na doutrina da Trindade, que é claramente revelada no Novo Testamento, apesar de só levemente sugerida no Antigo". Mathew Henry, Commentary on the Whole Bible, Vol. 1

Note que embora ELOHIM seja o plural de Deus, não indica três deuses, mas UM Deus, porque o verbo CRIOU, está no singular. Em Génesis 1:26 lemos: "E disse Deus, façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança...Já no verso 27 lemos: "E criou Deus o homem à Sua imagem...". Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, pág. 34, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002

Moisés ao escrever este relato intercalou plural com singular. Mostrando que há um só Deus, que se manifesta em três Pessoas. Logo após a entrada do pecado, continua a descrição: "Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós..." (Génesis.3:22) novamente a verbo disse o Senhor no singular e como um de nós no plural.

Talvez um dos textos mais claros sobre a existência da Trindade no Antigo Testamento seja o de Isaías 6: 8 e 9 onde lemos: "Depois disso ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei e quem há-de ir por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim. Então disse Ele: Vai e diz a este povo: Ouvis de facto, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis." O intercâmbio entre singular e plural é o mesmo como nas passagens acima, porém aqui acrescentamos um ingrediente novo. Quem fez este pronunciamento, foi Deus o Pai, foi Jesus ou foi o Espírito Santo?

Para os anti-trinitarianos, foi o Pai. Porém, para nós foram os três. Senão, vejamos o seguinte raciocínio: Quem fez o pronunciamento foi Deus o Pai. Isto está correto. Agora leia João 12:39-41 que diz: "Por isso não podiam crer, pelo que Isaías disse outra vez: Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, afim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, e se convertam e Eu os cure. Isaías disse isto quando viu a Sua glória e falou d´Ele."

Vejamos o que João sobre quem fez o pronunciamento de Isaías 6, foi Jesus. Bem, agora vamos ler Actos 28: 25-27. "E como ficaram entre si discordes, se despediram, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías dizendo: Vai a este povo e dize: De ouvido ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis: e, vendo vereis e de maneira nenhuma percebereis..." Aqui notamos que Paulo diz que quem fez o pronunciamento de Isaías 6, foi o Espírito Santo.

Um argumento usado pelos anti-trinitarianos é o texto de Deuteronómio 6:4: O Verso diz: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o ÚNICO Senhor. “Realçam que a palavra ÚNICO, é determinante e esclarecedora. Vamos fazer uma análise da palavra ÚNICO. Na língua Hebraica, há duas palavras para determinar uma UNIDADE. Se for uma unidade absoluta, usa-se a palavra YACHID. (Pronuncia-se Iarrid) Mas, se for uma unidade composta, usa-se a palavra ECHAD. (Pronuncia-se Errad) Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs. 33 e 34, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002

Vejamos alguns exemplos de cada uma das palavras. Em Génesis 2:24 lemos: "Portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos UMA CARNE." Um homem e uma mulher formam uma unidade composta por duas pessoas. Ao decifrar os sonhos de Faraó, José falou: "O sonho de Faraó é UM SÓ." (Gén. 41:25)

Embora fossem dois sonhos, José disse que os sonhos formavam uma unidade composta. Quando os espias voltaram trazendo os frutos da terra, Moisés escreveu: "Depois vieram até ao vale de Escol, e dali cortaram um ramo de vide com UM cacho de uvas".... (Num.13:23). Um cacho de uvas é uma unidade composta de muitas uvas. Em todos os exemplos mencionados, a palavra usada foi ECHAD. E como já vimos, esta palavra indica uma UNIDADE COMPOSTA.

Agora vamos ler Génesis 22:2: "E disse: Toma agora o teu filho, o teu ÚNICO filho a quem amas, e vai-te a terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto..." Verso 12: "Não estendas a tua mão sobre o moço...agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu ÚNICO". Aqui é uma unidade absoluta.

Isaque era único na sua espécie. Neste caso, a palavra usada foi YACHID. Voltemos agora para Deuteronómio 6:4. Que palavra Moisés usou ECHAD ou YACHID? Moisés usou a palavra ECHAD. Logo quando a Bíblia diz que o Senhor Deus é o único Senhor, está falando de uma UNIDADE COMPOSTA".

II Parte - A Trindade aparece com mais clareza no Novo Testamento
Após a ressurreição, Jesus diz aos Seus discípulos: "Fazei discípulos de todas as nações", baptizando os convertidos "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século." (Mateus 28:19 e 20) Observe que o substantivo nome, aparece no singular. Em NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo, mas se menciona três pessoas. Esta similaridade com os textos do Antigo Testamento onde o verbo aparece no singular e os nomes no plural, indica que há um só Deus, mas três pessoas co-eternas. Nisto Cremos, pág. 31, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí S.P, 1995.

"Quando o nascimento de Cristo foi anunciado pelo anjo, este declarou: ": "Descerá sobre ti o Espírito Santo e o poder do Altíssimo te envolverá com a Sua sombra; por isso também o ente Santo que há-de nascer, será chamado Filho de Deus" (Lucas 1:35).
O apóstolo Paulo ao terminar a segunda carta aos Coríntios declara cristalinamente: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Cor. 13:13).

Quando pensamos neste texto como um desafio para termos comunhão com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo, entendemos que somente se pode ter comunhão com uma Pessoa e não com um poder ou com uma força. Então, se somos chamados para ter comunhão com o Espírito Santo, fica claro que Ele é uma Pessoa, do contrário como se manteria comunhão com alguma coisa que não uma pessoa?

"Não existe distância entre as pessoas da Divindade. Todas elas são divinas, e assim compartilham os seus poderes e qualidades divinas. ...Na economia da Divindade, a autoridade final recai sobre os três membros. Embora a Divindade não seja apenas uma Pessoa, Deus é um em propósito, mente e carácter. Esta unicidade não oblitera as personalidades distintas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Tão pouco a existência destas personalidades separadas destrói o conceito monoteísta das Escrituras, de que Pai, Filho e Espírito Santo são um único Deus." - Nisto Cremos,pág. 31, Casa Publicadora Brasileira, Tatuí S.P, 1995.

III A trindade nos escritos de Ellen White
Ellen White veio com sua família da igreja Metodista para o Movimento Adventista. Como os Metodistas são trinitarianos, é lógico pensarmos que ela era trinitariana. No começo de seu ministério, embora chamada e eleita por Deus como profetisa, não se pode afirmar que ela tivesse compreensão clara e cabal de todos os assuntos doutrinários. Em Outubro de 1844, ela cria como os demais na doutrina da porta fechada. Após sua primeira visão em Dezembro de 1844, ela ainda continuou a observar o domingo. E após aceitar o sábado, continuou a guardá-lo erroneamente das seis horas da tarde de sexta-feira até às seis horas da tarde do sábado, até que Deus lhe mostrou em visão que estava errada. Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs.205 e 206, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002

Assim sendo, podemos afirmar que embora fosse trinitariana, o seu conhecimento maior, mais abarcante e mais completo desta doutrina foi aprofundado dos anos de 1890 para frente. Em 1898 com a publicação do Desejado de Todas as Nações, parece que esta fase madura do assunto tornou-se muito clara e definida.
"O príncipe da potestade do mal só pode ser mantido em sujeição pelo poder de Deus na terceira pessoa da Divindade (Trindade), o Espírito Santo." Special Testimonies, Série A, nº 10, pág. 37. (1897)

"Cristo enviou Seu representante, a terceira pessoa da Divindade (Trindade), o Espírito Santo. Nada podia superar esse Dom. ..." Manuscrito 44, (1898) Citado em Meditações Matinais de 2002, pág. 301.

"Ao pecado só se poderia resistir e vencer por meio da poderosa actuação da terceira pessoa da Divindade (Trindade), a qual viria, não com energia modificada, mas na plenitude do divino poder. Ellen White, CD Rom,2002 - Casa Publicadora Brasileira, O Desejado de Todas as Nações, pág. 671".

"Os eternos dignitários celestes - Deus, Cristo e o Espírito Santo - munindo-os [aos discípulos] de energia sobre-humana, ... avançariam com eles para a obra e convenceriam o mundo do pecado". Manuscrito 145, (1901.)

"Há três pessoas vivas pertencentes à Divindade (Trindade) celeste; em nome destes três grandes poderes - o Pai, o Filho e o Espírito Santo - os que recebem a Cristo por fé viva são baptizados, e esses poderes cooperarão com os súbditos obedientes do Céu em seus esforços para viver a nova vida em Cristo. Special Testimonies, Série B, Nº 7, págs. 62 e 63. (1905) Citado em Evangelismo, pág. 616.

Conclusão:
Concluímos esta exposição orando ao Pai, em nome de Jesus e pedindo que o Santo Espírito possa nos ajudar em nossas fraquezas para que a comunhão com o trio celestial possa ser uma constante em nossa vida. Whidden, Moon e Reeve, The Trinity, págs.205 e 206, Review and Herald Publishing Association, USA, 2002

Afinal se o Pai, o Filho e o Espírito Santo são Um Deus, oramos aos três, temos comunhão com os três e adoramos os três. E enquanto o Pai nos espera de braços abertos, e o Filho intercede por nós no santuário celestial, ouçamos a voz do Espírito Santo que juntamente com a esposa dizem vem. (Apoc. 22:17) Sendo assim, que "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós" (2 Cor. 13:13). Amém.

Nota do autor. Nos textos originais de Ellen White em inglês, não aparece a palavra Trindade, mas sim a palavra Godhead, que significa Divindade. Ela usa também a palavra Trio. O leitor verá que a palavra Trindade foi colocada entre parêntese, porque nos livros em português aparece a tradução Trindade. Queremos dizer que embora não apareça a palavra Trindade nos originais, a tradução está correcta, porque no corpo do texto aparecem as três pessoas nominadas - Pai, Filho e Espírito Santo ou Trio. Portanto Trio - ou Pai, Filho e Espírito Santo, formam uma Trindade.
Publicada por José Carlos Costa em 11:46 0 comentários

Vão é o Socorro

Salmos - 62
Introdução

1. Uma das coisas mais desesperadoras da vida é quando precisamos de ajuda e buscamos freneticamente alguém que possa estender-nos as mãos, que possa tirar-nos daquela situação de calamidade, e ninguém se apresenta para nos ajudar.

2. Muito pior ainda, é quando recebemos a promessas de que tal e tal coisa será feita em breve, e esperamos com o coração apertado a chegada do dia, e quando chega aquilo que seria a nossa salvação não é cumprida.


1. A Bíblia que é a palavra de Deus, é um livro sábio e cheio de conselhos quando se trata de buscar socorro e livramento para os nossos problemas. No Salmo 60:11 nós lemos: “Presta-nos auxílio na angústia, pois vão é o socorro do homem.”

2. Em outro lugar nós lemos quando o próprio Deus lamenta porque Israel busca auxílio em outras fontes: “Ai dos que descem ao Egito em busca de socorro, e se estribam em cavalos; que confiam em carros, porque são muitos, e em cavaleiros porque são mui fortes, mas não atentam para o Santo de Israel, nem buscam ao Senhor” (Isaías 31:1).

O que devemos fazer então em tempos de angústia, de grandes necessidades?

A. Esperar em Deus.

“Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa: dele vem a minha salvação” (Sl 62:1).

1. Não é fácil aquietar o coração no meio de tantas tribulações e esperar uma direção divina.

2. É mais fácil ficar desesperado: “Como isto pode estar acontecendo comigo?”

3. Lemos no v. 2: “Não serei muito abalado” ou em outra versão: “Não serei grandemente abalado”. Deus nunca prometeu que não passaríamos pelas tribulações. Foi o contrário: “No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”, disse Jesus (Jo 16:33).

4. A atitude correta não é a de desespero, portanto, mas de uma espera confiante em Deus que tudo sabe e tudo pode.

5. Esperar em silêncio pela libertação do Senhor (62:5).


B. Ter a certeza de que Deus age.

1. Deus é a nossa esperança (62:5).

2. Deus é a nossa rocha (firma os meus pés) e o alto refúgio (guarda a minha mente) (62:6).

3. “O meu socorro vem do Senhor que fez o céu e a terra” (Sl 121:2).

- Deus vai agir com o seu braço forte. O salmista nos ensina que este Deus do qual estamos esperando o livramento tem grande poder, pois ele já criou do nada o céu e a terra. Se ele fez isto, não poderá também realizar o socorro que buscamos?

4. “Ainda que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos: agindo eu, quem o impedirá?” (Is. 43:13).

C. Agir no tempo certo de Deus.

1. Esperar em Deus e ter a certeza de que ele vai agir não significa permanecer em atitude de passividade, pois esta atitude pode se transformar em pecado por omissão.

2. “Em Deus faremos proezas” (Sl 60:12) nos ensina a Bíblia. Deus nos orienta e capacita para trabalharmos o livramento.

3. Lembremos que é em Deus. O poder pertence a Deus (62:11).

4. Evitemos a tentação (62:10):

a. realizar por nossas próprias forças e depois dizer que foi orientado por Deus.

b. não confiar nas coisas que nós possuíamos: riquezas, poder, sabedoria.

D. Louve a Deus pela vitória que é certa.

1. “Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó Senhor; os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade” (Sl 89:1).

2. Deus é fiel em todas as promessas

a. devemos nos preparar para o louvor, para cumprir os nossos votos que fizemos durante a tribulação.

b. devemos proclamar aos outros que foi Deus quem nos livrou de todas as tribulações.

3. Ler Salmo 57:7-11

Conclusão

Confiemos, portanto, em Deus que firmou conosco uma aliança de amor e ele estabelecerá a nossa posteridade.

CONHECENDO-ME E CONHECENDO-TE

1. introdução

O Namoro é por excelência o tempo e o espaço para que cada parceiro conheça o outro e avalie, para decidir se deve avançar para um relacionamento que implique um projecto de vida. Mas esse conhecimento do outro, implica também um conhecimento do próprio; conhecer melhor suas possibilidades, tendências, fraquezas e riquezas.

È importante descobrir as características de cada sexo; não se trata de ver qual é o melhor ou pior, porque os dois são bons. É importante que o jovem desenvolva as suas qualidades de jovem, obtenha o domínio real da sua pessoa e um verdadeiro equilíbrio dos seus sentimentos e emoções. É importante saber que como homem e como mulher têm uma missão e, portanto, características específicas que são imprescindíveis pôr em comum para conseguir o desenvolvimento pleno de cada pessoa e sexo.

Neste capítulo falaremos de tendências naturais e gerais dos sexos. Para concretizá-las em cada pessoa se deverá ter em conta o seu temperamento (de que falaremos também um pouco), o meio ambiente em que se vive, a educação, etc.


2. Deus os fez homem e mulher

2.1. O casal – imagem de Deus

“ E disse Deus Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança… e criou Deus o homem à Sua imagem à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” Não esgotaremos, nesta terra, todo o significado desta declaração mas podemos tirar pelo menos este: a imagem de Deus não o é o homem e a mulher separadamente mas o casal. São os dois que revelam melhor como é Deus e quais os Seus atributos.

Consideremos alguns desses atributos e vejamos como se distribuem no homem e na mulher. Por exemplo: Amor, justiça ordem, ternura, criação, relacionamentos, iniciativa cuidado educação e domínio. Quais destes são mais femininos que masculinos e vice-versa? Parece evidente que atributos como amor, ternura, relacionamentos, cuidado e educação são mais característicos das mulheres; e que ordem justiça, criação, iniciativa e domínio são mais atributos masculinos. Assim as mulheres têm atributos que manifestam a graça de Deus; os homens têm atributos que manifestam a Seu poder. Ambos são bons.

Quando Deus criou o homem a primeira coisa que lhe mostrou foi o mundo natural, levou-o a dar o nome aos animais; acto que consistiu num estabelecimento de ordem; dar nome às coisas e aos seres é estabelecer a ordem no caos. O primeiro universo do homem é pois o mundo, o que consiste num apelo à acção. O homem é chamado a intervir no mundo a dominá-lo, transformá-lo. Ele terá, portanto o seu primeiro desafio no fazer. Quando Deus criou a mulher e a primeira coisa que lhe mostrou foi uma pessoa: Adão. O primeiro universo da mulher é a Pessoa e isso constitui um apelo ao relacionamento. A mulher terá pois o seu primeiro desafio no ser. Ambas as maneiras de estar, ser e funcionar são boas, fazem parte do muito bom da Criação.



2.2 As diferenças e o pecado

O pecado aconteceu e trouxe graves consequências para ambos mas essas consequências são diferentes para um e para outro. Ao homem o Senhor disse: “ porque comeste da árvore…maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos e cardos também te produzirá… no suor do teu rosto comerás o teu pão…” Gén. 3:17-19. Para a mulher as consequências vão atingi-la noutra área. “ Com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.” A maldição atingiu cada um no seu próprio campo e esfera de desenvolvimento, prazer realização. Ele na esfera da actividade. Ela na esfera da relação.


3. Diversidade e complementaridade

3.1 Razão de ser do casal

Homem não existe em abstracto. É evidente que ele existe sempre e somente em dois possíveis modos: ou o modo masculino ou o modo feminino. Tanto um modo de existência como outro, tomados separadamente, revelam um comportamento específico, tendem para uma maneira particular de projectar o mundo, manifestam uma lógica particular e são inconfundíveis no seu agir. A dualidade sexual é um dos dados fundamentais do ser humano e nenhuma corrente de pensamento igualitário pode negá-la.

A sexualidade é um componente essencial da personalidade, um modo próprio de ser, e de manifestar-se, de comunicar-se com os outros, de sentir, de expressar-se e de viver o amor. Cornélio Fabro, no seu livro Problemi dell esistenzialismo, disse: “ Nascer homem ou mulher não é um facto indiferente para a existência do indivíduo; não é uma circunstância que somente repercute na estrutura anatómica do organismo, na fisionomia dos membros e nas funções biológicas, mas traz em si uma condição de ser que orienta sem demora o movimento da consciência que deve projectar-se para o futuro numa direcção obrigatória.” A pessoa humana é tão profundamente influenciada pela sexualidade que esta é considerada como um dos factores que dão à vida os caracteres distintivos principais. Portanto, a sexualidade caracteriza o homem e a mulher não somente no plano físico mas também psicológico e espiritual, marcando cada uma das suas expressões, e condicionando o caminho do seu desenvolvimento para a maturidade e a sua inserção na sociedade.

O relacionamento do homem e da mulher, sua igualdade e sua diferença mútua estão na raiz da razão do casal e no presente, a nova consciência do Humano exige a colaboração de todos. O homem, como a mulher, têm de pôr o melhor de si mesmos nessa empresa porque ela afecta o Humano no mais profundo do seu ser, na sua própria essência.





3.2 Diferenças anatómicas e morfológicas

Cada indivíduo cresce e desenvolve-se sob a acção de substâncias excitantes e inibidoras chamadas hormonas. Na formação do organismo, seja masculino ou feminino, são fundamentais as hormonas sexuais que por sua vez dependem dos genes X e Y. Na espécie humana a mulher é determinada geneticamente pela fórmula XX. O sexo masculino tem um cromossoma sexual igual ao X da mulher e outro diferente, distinto, designado com a letra Y; o homem é geneticamente determinado com a fórmula XY. Em condições normais, o organismo desenvolve-se anatómica, morfológica e fisiologicamente de uma maneira diversa e complementaria. O feminino, de forma a um dia poder realizar as funções da maternidade. O masculino, de modo a que poder desenvolver as funções da paternidade.

Além das diferenças estritamente ligadas aos órgãos da reprodução, a mulher tem uma pélvis mais larga, uma proporção tronco-extremidades diferente; a sua estatura é menor (em média 10cm); o aparato esquelético e muscular é menor; o tecido adiposo mais abundante, o aparelho fonético mais delicado. As formas do corpo feminino diferenciam-se bastante das formas do corpo masculino.

Do ponto de vista fisiológico, o metabolismo da mulher é baixo; a temperatura é inconstante dependendo do ciclo menstrual. A mulher atinge a puberdade, um ou dois anos antes do homem. A maturidade sexual está acompanhada por fenómenos mais intensos; a reprodução dos óvulos é cíclica, com os fenómenos que tornam possível a nidação. A concepção e o desenvolvimento de uma nova criatura acontecem no útero da mulher durante um período de nove meses. O parto é algo próprio à mulher, daí que a maternidade e a paternidade sejam vividas de maneiras diferentes. Para a mulher, na maternidade, tudo acontece dentro do seu corpo. Para o homem, a paternidade acontece totalmente fora do seu corpo.

3.3. Diferenças psíquicas

As diferenças anatómicas e fisiológicas não podem deixar de incidir na vida psíquica dos dois. É importante ter presente que nas diferenças psíquicas não se trata de presença ou ausência de caracteres diversos, mas de variações de intensidade e de tonalidade:

Sensibilidade: A mulher é geralmente mais sensível, apercebe-se de mais coisas, inclusive pequenas, que podem parecer insignificantes ao homem, até ao ponto de acusá-la de meticulosidade e de ser rebuscada; por sua parte ela acusa o homem de ser descuidado. O corpo feminino está dotado de uma sensibilidade interna muito mais aguda que o masculino. As sensações orgânicas da mulher levam -na a sentir que o seu corpo existe para ela mais que para o homem o seu. A mulher possui um grau de penetração entre o corpo e o espírito muito mais alto que o homem, aí o porquê do enfeite feminino e da preocupação pelo próprio corpo, dado que atravessa a história da humanidade de um extremo ao outro.

Afectividade: A mulher comove-se mais facilmente do que o homem. Chora e ri facilmente. A sua afectividade a torna mais compassiva e mais terna também. Ela necessita mais do que ele de uma manifestação regular de carinho e afectos. Sua sensibilidade e emotividade têm também grande influência na faculdade intelectual.

A mulher tem como centro do seu interesse um ser distinto de si mesma ao qual se entrega, derramando as riquezas da sua afectividade e sensibilidade, e pelo qual é compensada. O objecto de interesses feminino é um ser vivo e concreto, um ser ao qual a mulher possa fazer feliz e que a faça feliz. A tendência fundamental da alma feminina é o amor. O amor na mulher geralmente supera o problema do prazer, para estender-se ao campo psíquico; e a união moral, sentimental e espiritual com aquele a quem ama, assume facilmente o lugar principal no seu espírito. O homem, ao contrário, inclina-se mais em agir, indagar, perscrutar, construir-se uma posição, um nome, uma reputação. A mulher é alocêntrica e o homem egocêntrico.

Por ser mais frio, menos sentimental, o homem não tem o coração na mão. Seu coração é menos sensível, menos emotivo; os homens deixam-se vencer menos pela compaixão e piedade do que as mulheres. O seu amor é mais reflexivo, como corresponde a sua natureza racional. Não costuma amar loucamente. Dizer que ama com reflexão não quer dizer que ama friamente. Ama a seu estilo de homem, serena mas apaixonadamente.


Inteligência: a inteligência do homem é mais discursiva, enquanto que a da mulher é mais intuitiva. A capacidade de compreender algo pode explicar-se de dois modos: pela intuição e pelo raciocínio discursivo. Este último exige uma elaboração lenta e atenta. A intuição pelo contrário é como uma faísca intelectual, uma apreensão instantânea, num acto único das causas no efeito. O homem e a mulher detêm ambos os dois modos de compreensão; a mulher é mais rica intuitivamente e o homem a nível do raciocínio e da análise. Na mulher a inteligência, com a ajuda do amor, queima etapas e chega imediatamente onde a inteligência discursiva chega mais tarde.

O homem é a inteligência que raciocina; vai ao essencial, empreende, discute, ordena ideias, descuida os pormenores, os detalhes. Agrada-lhe ter razão, conduzir, decidir, ser chefe. Corre o perigo do intelectualismo, da rigidez mental, da obstinação e da intransigência. A inteligência é o ponto forte do homem, enquanto que o coração é o da mulher. O homem move-se pelos raciocínios, a mulher pelos sentimentos.

Sexualidade: a sexualidade é vivida de maneira muito diferente por ambos os sexos. Os homens respondem melhor aos estímulos visuais, as mulheres aos auditivos. Daí o provérbio alemão que diz que “ os homens amam com os olhos, as mulheres com os ouvidos.” O homem busca a mulher como possessão; para o jovem a formula é: “entrega-me o teu corpo”; para a mulher: “entrega-me a tua alma.” O homem é sumamente sexual, radicalmente instintivo na sua sexualidade. Enquanto que a mulher busca a afectividade na sexualidade. Por isso, a mulher tem uma resposta sexual mais lenta que o homem e dependente do contexto emocional e afectivo, da qualidade do relacionamento.

Agressividade: A agressividade masculina é bastante diferente da agressividade feminina. A agressividade masculina é ofensiva e motora, desencadeia-se facilmente. A agressividade feminina é mais rara, mais sensível à sugestão e à aprendizagem. É, sobretudo, defensiva e verbal.

Casamento e lar: O casamento é concebido diferentemente por ambos. Para a mulher o casamento, é uma situação vital e essencial da qual ela espera a realização própria sendo ao mesmo tempo fim e meio da sua realização. Para o homem o principal objectivo existencial é a realização duma obra no contexto social mas pode encontrar na vida conjugal e no amor uma outra fonte de satisfação; no entanto, parece que o casamento é para ele, raramente um fim.


Atitudes religiosas: Também no plano religioso, o homem e a mulher são diferentes. Ela é mais sensível e mais idealista. Ao contrário, o estilo religioso do homem é mais lógico, menos sentimental, mais ideológico, menos afectivo, mais frio, menos impressionável. O homem situa-se diante da religião como ante um saber científico. A mulher situa-se de uma maneira mais unitária. Em religião, todo o seu ser tem interesse. Pode correr o perigo de cair numa beatice, num sentimentalismo, numa procura e num encontro de consolos.

Actividade/desempenho de tarefas: as mulheres desempenham melhor, tarefas que implicam factores estéticos; factores verbais – são mais faladoras e têm menos problemas de linguagem, parece que há uma gaga para sete gagos… - Performances manuais; preocupações sociais; organização material do trabalho. São mais espontâneas e extremas na expressão das emoções. Têm menos respostas de indiferença que os homens.

Os homens, por seu lado, desempenham melhor, tarefas que impliquem aptidões espaciais; percepção analítica; tempo de reacção rápido; raciocínio matemático e lógico.
O homem é essencialmente acto, a mulher é essencialmente ser.


3.4. Distintos, mas complementares

De tudo o que foi dito podemos deduzir e afirmar que a frase” a mulher é igual ao homem” está errada. A mulher não é igual ao homem. Mas dizer que a mulher tem os mesmos direitos que o homem está certo, porque os direitos derivam da natureza e a mulher tem a mesma natureza que o homem. Deus disse “façamos o homem à nossa imagem e semelhança: homem e mulher os criou” ambos têm a mesma natureza humana, feita à imagem e semelhança de Deus; por isso têm os mesmos direitos.

Homem e mulher são seres correspondentes um ao outro no mesmo plano, que se relacionam com a palavra, o sorriso, o pranto, o amor. A dualidade homem-mulher é uma igualdade total tratando-se de dignidade humana; é uma maravilhosa complementaridade tratando-se dos atributos, das propriedades e dos deveres unidos à masculinidade e feminilidade do ser humano.

Os sexos são complementares: semelhantes e distintos ao mesmo tempo; não idênticos, mas iguais na dignidade da pessoa; são iguais para compreender-se, distintos para complementar-se. Nascidos distintos como homem e como mulher, nasceram para a unidade, e é precisamente através do seu corpo masculino e feminino que esta unidade se realiza.

DEUS ESTÁ CONNOSCO

Como é bom saber que Deus está connosco não é mesmo? É uma coisa sensacional saber que Deus fala connosco e nos ouve apesar de algumas vezes não estarmos em sintonia com Ele.
Ele vem, chega até nós e diz assim: Firme aí meu filho, firme aí milha filha: "Eu estou com você".
Hoje eu quero que você veja o retrato deste Pai, na pessoa do Filho. Esta fisionomia é que eu peço que você imagine, pois quando Ele veio, conversava com todas as pessoas, procurava especialmente os pecadores. As crianças viam nAquele rosto a beleza singela do próprio amor divino.
Crianças pulavam no pescoço do Senhor, acariciavam sua barba, conversavam com Ele e recebiam o carinho do Salvador.
Uma outra coisa maravilhosa na vida de nosso Senhor é que Ele dava uma atenção especial às pessoas desanimadas, às pessoas discriminadas, às que não iam à igreja, que eram criticadas e o Senhor procurava esse seguimento e contava histórias por meio de parábolas, comia com esse pessoal, e na hora da refeição ia animando essas pessoas.
O Senhor ia dando uma expressão de como é o amor de Deus de forma tão natural e maravilhosa.
Há textos sagrados que indicam a atenção do Senhor com as pessoas pecadoras. Por exemplo, no evangelho de S. Mateus 9:10 você tem a comprovação disto: "E sucedeu que estando Ele em casa, à mesa, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e seus discípulos". (esses publicanos eram pessoas odiadas pelos religiosos)
O texto dá uma ideia de que eles se sentiam bem à vontade na presença do Senhor. É que Deus é amor e o amor une as pessoas. Ele ama a todos nós. A você e a mim.
Às vezes você pensa em Deus como alguém inacessível? Não pense assim! Fique tranquilo porque Deus ama aquele que mais necessita. Veja um outro texto.
No evangelho de S. Lucas 5:29 -31 diz: - "Então lhe ofereceu Levi um grande banquete em sua casa, e numerosos publicanos e outros estavam com eles. Os fariseus murmuravam contra os discípulos de Jesus perguntando: Por que comeis com os publicanos e pecadores? Respondeu-lhes Jesus: "Os sãos não precisam de médico e sim os doentes".
Esse é um pensamento que é muito bonito, é um pensamento que tranquiliza os que estão com a vida atrapalhada, que têm problemas, que se encontram em alguma dificuldade, presos pelas circunstâncias. Mesmo para os que estão fazendo coisas erradas, há esperança.
Se você está levando a vida por levar, ou entrando por um caminho que não é o melhor. Ainda assim, presença do Senhor lhe dará uma bênção muito grande e Ele vai produzir uma canção em sua vida, no meio das tristezas, no meio das confusões.
Você pode até pensar: transformar a minha vida em uma canção parece uma utopia! Eu não sei o que você está pensando, nesta hora, talvez esteja pensando: isso não é para mim, eu não acredito! Você pode não acreditar, mas realmente o amor de Deus pode fazer isso por você.
Mesmo que você diga: "eu sou problemático, minha vida não segue o rumo que devia seguir."
Lembre-se que Jesus veio para estar com você.
Você, que está me ouvindo, pode ser que tenha caído em algum problema, e pensa que Deus não se importa com você. Por favor acredite!
Deus está perto de você, "Ele está com você", Ele quer apoiar você como apoiou o ladrão que estava ao lado de Jesus quando Ele estava morrendo por você e por mim.
Os dois ladrões xingavam. De repente um deles percebeu na fisionomia de nosso Senhor aquele amor maravilhoso de Deus para com o ser humano, e disse: Senhor, estou sentindo aqui dentro do meu coração uma coisa que eu não sentia antes; a vontade de mudar, mas é tarde... Não posso descer da cruz.
Também, não posso desfazer tudo de errado que fiz. Mas, o grande amor de Deus voltou-se para ele, e ele sentiu que a misericórdia o abraçava.
Então arriscou um pedido: Quando o Senhor voltar em seu reino me deixe entrar lá?
A resposta veio, imediata: Em verdade lhe digo hoje, você estará comigo no Paraíso.
Fique tranquilo, "Ele está com você"...
Se Ele ouviu o ladrão que apenas suspirou por uma vida melhor, Ele vai atender você, ainda que não mereça e não saiba como pedir.
Basta acreditar no amor de Deus porque Ele diz: "Estou com você".
Jesus prometeu - Mateus 28:20 - "Eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos".
E quando tudo aqui terminar nós estaremos com Jesus.
João 14:3 - "E vos receberei para mim mesmo, para que onde eu estou, estejais vós também".
Deus está consigo, não se esqueça.

sexta-feira, 23 de março de 2012

O NASCIMENTO DE MOISÉS E A PROVIDÊNCIA DE DEUS

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:
- 'O seu marido fá-la feliz? Ele a faz feliz de verdade?' Neste momento, o marido levantou os ombros, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela nunca tinha reclamado de algo durante o casamento. Porém, a esposa respondeu com um sonoro 'NÃO', daqueles bem audíveis!

- 'Não, o meu marido não me faz feliz'! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima). 'O meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz'. E continuou: 'O facto de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, a minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável. Eu decido ser feliz! Se tenho hoje a minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se o meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada, mas eu era feliz quando era solteira. Eu sou feliz por mim mesma. As demais coisas, pessoas, momentos ou situações são 'experiências' que podem ou não proporcionar-me momentos mais ou menos agradáveis. Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento de inevitável tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar. Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque fui insultada, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube dar-me valor, porque o meu marido não é como eu esperava, porque os meus filhos não me fazem felizes, porque os meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e assim por diante. Eu amo o meu marido e sinto-me amada por ele desde o namoro e ainda mais depois que nos casamos. Amo a vida que tenho, mas não porque a minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e responsabilizo-me pela minha felicidade. Quando eu liberto o meu marido ou qualquer outra pessoa dessa obrigação, deixo-os livres do peso de terem que me carregar aos ombros. A vida de todos torna-se muito mais leve. E é desta forma que consegui um casamento bem-sucedido ao longo de tantos anos. Apelo a todos os presentes a não deixarem nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande como seja a de assumir e promover a vossa felicidade. 'SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém vos tenha feito algo desagradável, mesmo que alguém não vos ame ou não vos dê o devido valor. Peça apenas a Deus que lhe dê serenidade para aceitar as coisas que vocês não podem mudar, coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas.

Ao lermos esta passagem de Êxodo 2:1-10, vemos que as circunstancias não eram de todo favoráveis a Joquebede e o seu marido Anrão pouco ou nada podia fazer para ajudar, ela não desanimou.
Era uma mulher temente a Deus, sabemos que os sacerdotes eram eleitos da tribo à qual ela pertencia. Mas sobretudo ela olhou o seu filho e a Bíblia diz que ela o “achou formoso”. Que mãe não acha o seu filho formoso? No entanto, há que reconhecer que esta palavra revela que era uma criança bela, forte e prendeu o coração da mãe.

Estou em crer que ela deve ter ouvido uma voz dentro do seu coração: “Eu escolhi este menino, tenho um projecto para ele!” esta palavra “formoso”está relacionada com inteligência, bênção de Deus. Actos 7:20-22.

Ninguém tem dúvidas que Joquebede teria protegido o seu filho de qualquer maneira. Sabe-se que as mães dedicam mais carinho a filhos débeis e doentes. No entanto estes esforços para proteger a vida de Moisés são elogiados em Hebreus 11:28 como sendo um acto de fé. Isto compreende que Deus o tinha destinado para um papel importante e que, por isso, interviria para preservar-lhe a vida.

Instruções de Deus: Deuteronómio 6:5-9
• V. 5 “Amarás”. Fala de uma relação do crente com Deus e esta baseia-se no amor (lembrar a história inicial). Ver também 1 João 4: 19 “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.” E o amor é o princípio fundamental da lei de Deus. Amar plenamente é obedecer de todo o coração (João 14:15; 15:10).
• Portanto a educação de Moisés recebeu na corte do faraó não o desviou do caminho que Deus tinha para ele.
• Do mesmo modo desejamos que os nossos filhos sejam formosos, fortes úteis e disponíveis para Deus.
O mundo em que Moisés foi criado, não era o melhor lugar para se viver. Os faraós desenvolviam um carácter cruel vejam Êxodo 1. Lemos que faraó deu ordem para afogar todos os meninos judeus no rio.

No nosso mundo hoje, predomina a violência – booling – morte, os reinos do mundo não reconhecem a soberania do Senhor.
Mas ainda que Moisés tenha nascido no Egipto, ele não pertencia ao Egipto.

Sim, os nossos filhos pertencem a Deus e à pátria celestial. Jesus disse. “…vós não pertenceis ao mundo…” João 15:19.

Lições para hoje tiradas da atitude dos pais de Moisés Joquebede e Anrão.

Os pais fizeram quatro coisas:
1 - Deram a Deus o primeiro lugar – Exodo 2:1 cf. Mateus 6:33 “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
2 – Esconderam o filho no lar (Êxodo 2:2); o melhor esconderijo; a melhor cidadela; a melhor fortaleza.
3 – Colocaram-no numa cesta (arca) de junco, esta é um símbolo da segurança encontrada em Cristo.
- O rio é ameaçador, representava de algum modo a morte.
- Mas o menino Moisés estava a salvo.
4 – A sua irmã Miriam vigiava.
- Cuidar da segurança, bem-estar e salvação dos nossos filhos é dever dos pais, irmãos, avós, família e da comunidade.
- Devemos orar e vigiar pelos nossos amados.

Depois de Miriam ter sido fiel à sua tarefa, chegaram aos ouvidos da mãe cujo coração devia estar a pulsar acelerado num misto de esperança e temor, as boas-novas: “Leva este menino, e cria-mo, eu te darei o teu salário (Êxodo 2:9).
- Porém, ela não estava preocupada com a recompensa material. Ela ouviu naquelas palavras, uma mensagem de Deus: “Toma o teu filho, cria-o para Mim e eu te darei a tua recompensa.

“Os filhos são a herança do Senhor e Lhe somos responsáveis pela administração de Sua propriedade. ... Trabalhem igualmente os pais para a família com amor, fé e oração, até que possam ir a Deus com alegria e dizer: "Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor." Isa. 8:18. Parábolas de Jesus, págs. 195 e 196.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Ceia do Senhor


Lava pés: João 13
Talvez não exista advertência mais sábia a respeito do perigo de se experimentar o poder de Deus do que aquela registada na epístola de Paulo aos Coríntios. Eis aqui um povo que ele elogia e, ao mesmo tempo, disciplina de maneira muito firme.
Assim como Ele acolhe a experiência que eles vivem com os dons do Espírito, Paulo também exige que eles aprendam a graça do Espírito - o amor. O chamado para crescer em amor é fundamental para qualquer outro valor ou objetivo na vida cristã.

1 Co 13 indica este caminho, chamando a atenção para a ausência de valor em qualquer realização, dom ou sacrifício quando o amor não é a fonte e o tempero de todos eles.

O amor fraterno deve ser alimentado a tornar-se um fonte certa de serviço alegre.

Responsabilidade de uns pelos outros
"Disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso, sou eu tutor de meu irmão?" Gén 4.9

O Amor aceita os que falharam contra nós
"Disse José a seus irmãos: Agora, chegai-vos a mim. E chegaram-se. Então, disse: Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito." Gén 45.4

O Amor cristão desinteressado em relação aos estranhos
"Como o natural, será entre vós o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-eis como a vós mesmos, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR, vosso Deus." Lev. 19.34

Para aproximar-se de Deus, é necessário amar o próximo
"O que vive com integridade, e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade." Sl 15.3

Amar os inimigos
"Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;" Mt 5.44

O amor tem espírito de servo
"Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará." João 12.26

O Amor fraternal procede da natureza divina
"Com a piedade, a fraternidade; com a fraternidade, o amor. Porque estas coisas, existindo em vós e em vós aumentando, fazem com que não sejais nem inativos, nem infrutuosos no pleno conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo." 2Pe 1.7-8

A AS PALAVRAS E AÇÕES DE JESUS NA CEIA DO SENHOR

Creio que é preciso ter em mente estes e outras porções da Palavra de Deus em toda a vida cristã para compreender o significado completo da Ceia do Senhor, temos que examinar cuidadosamente o que Jesus disse e fez na ceia última ceia com seus os discípulos.

"ESTE É O MEU CORPO"

Todas as fontes bíblicas dizem a mesma coisa sobre o que Jesus fez quando Ele começou a ceia (veja Mateus 26:26; Marcos 14:22; Lucas 22:19; 1 Coríntios 11:23-24).

Ele fez três coisas: depois de ter lavado os pés.
1. Ele pegou o pão
2. Ele agradeceu a Deus
3. Ele partiu o pão

Curiosamente, como vemos em Marcos 6;41 e Marcos 8:6, ele fez as mesmas três coisas quando ele alimentou os cinco mil e os outros quatro mil.

De acordo com os quatro relatos da última ceia, o que Ele disse quando pegou o pão foi "este é o meu corpo". Jesus estava a dizer que Ele daria o seu corpo em sacrifício para que nós tivéssemos vida.

Este pensamento encontra-se mais claro em 1 Coríntios 11:24, aonde está escrito "Este é o meu corpo que entregue por vós" (ou em alguns manuscritos mais antigos "Este é o meu corpo que é partido por vós").

"FAZEI ISSO EM MEMÓRIA DE MIM"

Esta foi a forma que Jesus encontrou para dizer aos seus seguidores que repetissem essa ação como um sacramento, ou uma cerimónia religiosa, através dos tempos.

Para nós a comunhão não é para repetir o sacrifício de Cristo, mas para relembrar com gratidão que Cristo nos amou a ponto de morrer por nós.

Devemos enfatizar que "em memória" é mais do que simplesmente lembrar-se do que aconteceu no passado. No pensamento bíblico, "em memória" normalmente envolve tornar real no presente o que foi feito no passado (veja Salmos 98:3; Eclesiastes 12:1).

"ESTE É O CÁLICE DA NOVA ALIANÇA"

Jesus pegou uma taça de vinho, deu graças e deu aos seus discípulos para que todos eles bebessem. Esse foi o mesmo jeito que ele fez quando distribuiu o pão. Mas nas palavras de Jesus referentes ao vinho, ele introduziu um novo conceito na discussão sobre a aliança.

Mateus e Marcos recordam as palavras de Jesus como "isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança" (Mateus 26:28; Marcos 14:24). Lucas 22:20 fala "Este é o cálice da Nova Aliança no meu sangue derramado por vós" e 1 Coríntios 11:25 é semelhante a isso.
Todas essas referências à aliança levam-nos de volta ao ritual do Velho Testamento de fazer uma aliança (um acordo ou tratado) com sacrifício, como na aliança entre Deus e Israel depois do Êxodo (Êxodo 24:1-8). Eles também sugerem que a esperança de uma nova aliança, descrita em Jeremias 31:31-34, foi realizada em Cristo.

"É DERRAMADO PARA PERDOAR OS PECADOS DE MUITOS"

É importante que nós reconheçamos que a ceia do Senhor também está ligada com o que Isaías 53 diz sobre o Servo sofredor do Senhor se colocou "por expiação do pecado" (Isaías 53:10).

Lucas 22:37 inclui entre as palavras de Jesus: "Porquanto vos digo que importa que se cumpra em mim isto que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Pois o que me diz respeito tem o seu cumprimento." O verso que Jesus cita - Isaías 53:12 - também diz que "derramou a sua alma até a morte," e que ele ; "levou sobre si o pecado de muitos". Mateus 26:28 diz que o sangue de Jesus foi "derramado por muitos para remissão dos pecados". A taça da comunhão, então, deve lembrar- nos o sangue de Jesus foi derramado como uma oferta para cuidar/resolver os nossos pecados.


“Cristo não atraiu a atenção para o Seu ato a fim de receber admiração pública. Desejava ensinar uma importante lição. Não fez nem usou vinho fermentado. ... Cristo transformou água em vinho, mas usou vinho fresco das uvas, e nunca algum outro. Ele é nosso exemplo em todas as coisas e, antes de Sua morte, deixou como último legado à Sua igreja o pão, representando Seu corpo oferecido pelos pecados do mundo, e o vinho, representando Seu sangue derramado. Nada se poderia usar, a não ser pão não levedado e vinho sem fermento. Nada se deve usar de natureza fermentada na cerimónia da Santa Ceia, pois o vinho fermentado destruiria o símbolo que representa o sangue de Cristo. Podemos todos considerar essa questão como esclarecida para sempre.”
Cristo Triunfante, Meditações 2002, p. 229

sexta-feira, 9 de março de 2012

Reações Negativas ao Sofrimento

Êxodo - 14 : 8 -14
A reação ao sofrimento é, talvez, o fator mais determinante e marcante para distinguir o tipo e a característica da personalidade humana. Ou seja, a maneira como reagimos ao sofrimento e problemas vai informar a característica da nossa personalidade!
Enquanto algumas pessoas se deixam abater e chegam mesmo ao desespero, diante das dificuldades da vida, outras, enfrentam situações dificílimas e superam o problema e a dificuldade.
Por que acontece isto?.... Por que as pessoas reagem de forma diferenciada? Por que alguns fazem do problema um trampolim para a vitória, enquanto outros fazem dele um “escorrega” para a derrota?
Há fatores de ordem emocional, física, disciplinar e espiritual que atuam interagindo no interior do ser humano, levando-o ao equilíbrio ou ao descontrole diante dos fatos negativos que o acometem.
A palavra de Deus nos mostra exemplos de dois casos. Exemplos que podem servir de ensinamento e advertência para nós hoje. Portanto, vamos procurar retirar de reações negativas ao sofrimento, os ensinos que a Bíblia contém para cada um de nós.

Reação Negativa ao sofrimento - SENTANDO E CHORANDO.

Veja o caso do apóstolo PEDRO por exemplo. No Evangelho de Mateus 14:66-72, nós temos a história do discípulo mais dedicado e desprendido, que diante do sofrimento que o atingiu ao constatar que tinha traído seu Mestre, vai retirar-se, e a sós, chorar copiosamente!
Aliás, no choro, propriamente, não há nenhum mal. Afinal de contas, as situações difíceis atingem o nosso equilíbrio emocional, levando-nos às lágrimas diante de problemas tristes ou trágicos
... isto é natural, e, de acordo com o grau de sensibilidade da pessoa, até benéfico do ponto de vista psicológico, segundo os entendidos, pois de alguma forma descarregamos emoções que, contidas, poderiam trazer consequências prejudiciais ao nosso organismo como um todo.
O NEGATIVO reside no fato de sentar-se apenas! .... que este sentar-se venha acompanhado do choro, ... sem problema algum. O que é extremamente negativo, é quando este “sentar-se e chorar” não conduz a qualquer outra reação a não ser lamentação e lamúria!
Que você chore, que você se constranja com os momentos difíceis que te abate, isto é muito natural...... mas o que não pode acontecer é ficarmos indefinidamente sentados, chorosos, lamentando e atraindo para nós a comiseração de terceiros. E felizmente, para a história do Cristianismo não foi isto que aconteceu com o apóstolo Pedro!!!

Reação Negativa ao sofrimento: fugir do problema.

Você se lembra do aconteceu com o profeta Jonas? - Em seu livro, principalmente nos primeiros versículos, nós temos a história de sua angústia diante do problema desafiante que o Senhor lhe lançou. - Sofrendo com o que lhe poderia acontecer ao pregar a uma cidade estranha a mensagem que Deus tinha para ela, JONAS embarca em um navio em direção contrária.
O restante da história todos nós sabemos. As consequências de sua fuga foram extremamente negativas para ele, até que o Senhor foi ao seu encontro, tirou-o do fundo do mar em que afundara, e lhe deu uma nova oportunidade.
Não podemos fugir do sofrimento, não podemos driblá-lo ou ocultá-lo em nosso viver! Não podemos fazer, como muitos sugerem, uma simulação de vida normal e alegre, quando no fundo o seu coração está em frangalhos por algo que o atormenta e acusa.
Enfrentar o problema de frente: Confessar o erro, se for este o problema. Enfrentar o tratamento médico, se for esta a receita. Fazer contato com nossos credores e programar o acerto de contas. Sentar e pedir perdão à quem ofendemos ou magoamos. Chorar a perda e a tristeza da partida do ente querido, guardá-lo na saudade, e seguir em frente, inclusive para honrar sua memória. Enfim, o que não pode acontecer com você é “embarcar em um navio para Tarsis”, quando o Senhor esta querendo você em Nínive!!!


Reação negativa ao sofrimento: esconder-se.

As vezes as pessoas não foge aos problemas como no caso de Jonas, mas procura esconder-se, camuflar-se. É mais ou menos como a figura do avestruz que, para não ver o perigo, enfia a cabeça na areia.
... os discípulos de Jesus fizeram isto! O Evangelho de Mateus 26:47-56 conta a história da prisão de Cristo e termina de forma triste e melancólica, informando que todos os seus discípulos desapareceram, esconderam-se na mata ao redor de Getsémani.
E além deste texto, O evangelista Lucas (23:49) nos informa que diante da crucificação de Cristo, “todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que o haviam seguido desde a Galileia, estavam de longe vendo estas coisas”. ..... esconderam-se!
O cristão não pode esconder-se diante do sofrimento. Não pode olvidá-lo (esquece-lo) como se ele não existisse. - Como podemos nos esconder do sofrimento?...
...Se o motivo da tristeza é algum relacionamento rompido, simplesmente desaparecer diante da pessoa atingida ou que o atingiu. Se é algum desenlace negativo com o filho ou filha, pai ou mãe, irmão ou irmã, tornar-se indiferente diante deles. Se é o trauma da morte de algum ente querido, passar e querer a viver como se ele estivesse ainda presente, sem enfrentar as mudanças necessárias.
O estudiosos da psiquê humana afirmam que este comportamento pode ser gerador de traumas e mesmo reações extremadas no futuro, simplesmente porque procurou-se conviver com o problema sem solucioná-lo, tentando esconder-se ou escondê-lo, enquanto ele pode estar gerando um temporal maior no futuro.

Reação negativa ao sofrimento: falta de fé.

É impressionante o que lemos em Êxodo 14:8-14. O povo de Israel havia acabado de assistir coisas maravilhosas ocorrerem em seu favor, pela instrumentalidade de Moisés e a operação do Senhor.
Um cativeiro de 430 anos havia terminado. Faraó com todo o seu poder, havia sido derrotado. Os despojos retirados do povo egípcio como pagamento pelo trabalho escravo que os judeus prestaram. A prova de amor de Deus dirigindo o povo, já no início da jornada, estava patente na nuvem que guiava durante o dia e no fogo que iluminava a caminhada noturna.
....ainda assim, diante do primeiro sinal de perigo, do primeiro indicador de medo e pânico, este mesmo povo tão abençoado dá uma demonstração imensa de falta de fé e confiança no Senhor que o guardava. - Reclamam de Moisés, indagam o porque os tinha tirado do Egito. E ironicamente criticam Moisés dizendo:
“Seria melhor a gente ter morrido lá no Egito...”
Diante do primeiro sintoma de problema, a falta de fé e confiança nos aniquilaram e os abateram. O povo reage negativamente ao sofrimento pela sua incredulidade!
Na vida cristã não podemos enfrentar o sofrimento desta forma. Diante da dificuldade e da dúvida, nosso primeiro impulso há que ser o de confiar em Deus! Esperar suas promessas. Aguardar a providência DELE. Fazer a nossa parte, fazer o que nos compete, e orar para que ELE conduza todo o processo e a vitória seja alcançada. .... - Quando o povo clamou, o Senhor apenas disse a Moisés: “DIGA AO POVO DE ISRAEL QUE MARCHEM!”.

Reação negativa ao sofrimento: o desejo de morrer.

Um dos momentos mais marcantes da vitória de um profeta de Deus sobre o sofrimento foi o de ELIAS. O que aconteceu no Monte Carmelo (ou seja, a vitória sobre os 450 profetas de Baal), foi sem dúvida, uma das maiores comprovações do poder de Deus na vida de seu servo diante do sofrimento!
Entretanto ELIAS pagou um preço para conquistar sua vitória. Jezabel, a esposa pagã de Acabe, desejou a vingança e começou seu trabalho de perseguição a Elias. Bastou ela iniciar seu trabalho de vingança e Elias, o grande vitorioso de Carmelo saiu em fuga, abatido e vencido, desejando morrer. O livro de 1 Reis 19:1-7 registra a narrativa deste triste momento: “... Elias foi sentar-se debaixo de um zimbro, e pediu para sí a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor, toma agora a minha vida”.
O cristão não pode proceder assim. Diz o ditado que “enquanto há vida, há esperança”. Para o cristão o significado deste ditado é muito mais profundo, porque o cristão sabe que mesmo depois da morte, para nós há vida e esperança. A vida não termina com a morte, mas começa exatamente aí.
Sentar e aguardar a morte foi um deslize na vida do profeta que, diante de uma nova prova de sofrimento e angústia, esqueceu-se do poder do Senhor que esta por trás dele. - Tanto é que a Palavra de Deus nos diz que o SENHOR vai levar Elias até Horebe, vai falar com ele, e Elias vai sair dali revigorado e pronto para enfrentar novos desafios na vida.

Conclusão:

O que nos compete como cristãos é reagir com coragem e resistência ao sofrimento. Sabemos que isto não é fácil! Fica inclusive muito difícil e injusto julgar como os outros reagem às difíceis provas em suas vidas.
Cada um de nós, no fundo do seu coração e nos seus exames íntimos com o Senhor, sabe o quanto lhe custa enfrentar tais momentos...
No entanto, o que podemos afirmar pelo que a Bíblia nos ensina é que diante do sofrimento, não cabe apenas sentar e chorar, fugir ou esconder-se, perder a fé ou desejar a morte, mas sim, confiar em Deus e, redobrar o ânimo e seguir em frente.

A SÚPLICA QUE DEUS OUVE

Já sentiram o peso terrível do pecado? Alguma vez a vossa consciência vos acusou tanto que sentiram que estavam perdidos para sempre?

Não há sentimento pior do que sentir o peso do pecado. Talvez a principal causa das incertezas e angústias desta vida seja uma consciência condenada pelo vivo sentimento do pecado.

O salmista estava tão angustiado e experimentava tanta aflição que escreveu: “Das profundezas clamo a ti, Senhor. Escuta, Senhor, a minha voz, estejam abertos os teus ouvidos às minhas súplicas.” Salmo 130:1, 2

O salmista sentia o peso do seu pecado, sentia desespero. O peso da culpa eram como águas profundas que o cobriam e o afogavam.

Na verdade é nas profundezas que está todo o que vive no pecado. O pecador não vê a realidade. Todo pecador desce a essas profundezas, quando em pecado.

Embora haja quem pense que não pecam, as Escrituras Sagradas declaram: “Não há homem que não peque”. Iª Reis 8:46. E em I João 1:8 lemos: “Se dissermos que não temos pecado, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.”

Por outro lado há muitas pessoas hoje, que pensam que o pecado é uma coisa trivial, sem consequência. Mas a Bíblia afirma que o pecado é na realidade excessivamente mau. Eis o que diz o profeta Isaías: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros.” Isaías 6:5

O mesmo profeta Isaías diz no capítulo 59 no verso 2: “As vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus.”

Perguntamos: o que é pecado? As Escrituras Sagradas definem o pecado como “Transgressão da Lei”. I João 3:4.

É muito importante conhecermos os Dez Mandamentos, que se encontram em Êxodo 20. Devemos conhecer a Bíblia e tudo o que nela contém. Esse conhecimento é protecção contra o pecado.

O salmista escreveu: “Guardo no coração as Tuas palavras, para não pecar contra Ti.” Salmo 119:11. Não há esperança para o homem se Deus o tratar segundo os seus pecados. Mas o Senhor não observa o pecado, não o toma em conta, quando nos arrependemos.

Foi quando David disse a Natã: “Pequei contra o Senhor”, que o profeta lhe pôde assegurar: “Também o Senhor te perdoou o teu pecado.” II Samuel 12:13

O reconhecimento do pecado é o princípio da salvação. Quando descemos às profundezas da confissão é que subimos às alturas do perdão. Quando reconhecemos a nossa culpa, o nosso pecado; é quando alcançamos perdão.

Pela riqueza da Sua graça em Cristo, Deus perdoa todo o pecado, mesmo o mais vil, o mais hediondo.

Jesus deu a dimensão do perdão de Deus ao seu discípulo Pedro, que lhe perguntou se deveria perdoar até sete vezes. Então Jesus lhe disse: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”. Mateus 18: 22

Todas as vezes que pecamos, não importa a quantidade; se nos arrependemos e confessamos o nosso pecado a Deus, ele nos dá perdão, pleno perdão. A promessa é: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” I João 1:9

Deus ouve a súplica de perdão, mas essa súplica deve ser sincera, deve ser um grito da alma arrependida. “Das profundezas clamo”, disse o salmista.

A sua oração não era um pedido dúbio, mas um veemente apelo, em que ele colocava toda a sua alma. Deus diz: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.” Jeremias 29:13

Se fizermos isso, suplicando o perdão, Deus perdoa e esquece. “Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.” Jeremias 31:34

O perdão de Deus é dado sob a condição do pecador estar desejoso e decidido a deixar o pecado. O perdão de Deus envolve a recuperação do homem.

Deus não pode perdoar se persistirmos em continuar no pecado. “Cessai de fazer o mal”, foi a condição colocada por Deus, diante do Seu antigo povo, num tempo de grandes pecados, para que Deus lhes perdoasse. (Isaías 1:16).

Deus dá perdão quando vê a disposição do pecador de não voltar a pecar. O perdão divino deve despertar temor pelo Deus perdoador. Temor que nasce da gratidão e que leva o pecador a envergonhar-se de ofender a Deus: e é levado a uma espontânea obediência.

Muitos não se importam com essa salvação. Não a desejam, só querem de Deus o libertação da dor. Só, querem a solução dos problemas, a prosperidade nos negócios. Mas não buscam o perdão. Não estão interessados na salvação. Que tragédia!

Jesus disse: “... que aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Mateus 16:26

A redenção de Deus traz libertação do peso esmagador da tristeza. O Salvador Jesus Cristo, é revelado como conhecendo as nossas dores e tendo empatia por nós.

Ele passou pelo caminho por onde nós passamos, sofreu como qualquer membro da família humana, sofreu até o sangue, até a morte. E “naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados”. Hebreus 2:18

A redenção de Deus inclui o suprimento das necessidades da vida. Por isso lemos: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com acções de graças. E a paz que excede todo entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.” Filipenses 4: 6 e 7.

A copiosa redenção de Deus envolve também a libertação do poder da morte. “Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra viverá.” João 11:25.

Para o crente a morte nada mais é que um sono, um momento de silêncio no sepulcro, até se cumprir a promessa do Senhor: “Eu o ressuscitarei no último dia” João 6:40

Prezado amigo, se nos sentimos nas profundezas do abismo, perdidos, e com dor no coração, clamemos a Deus, e Ele nos ouvirá em Cristo. Deus ouvirá e perdoará.

Jesus continua a dizer: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Mateus 11:28

Neste instante podemos abrir o coração a Deus em oração e colocar diante dEle toda a nossa vida? Jesus espera por si. Digamos agora a Deus o que está no nosso coração. Tenho plena certeza que Deus nos ouvirá e ajudará!

JOÃO BATISTA

Alguma vez você seguiu o caminho cristão mesmo sob forte ameaça de morte? Será que estaríamos prontos para a condenação, por sermos cristãos e seguirmos firmemente o nosso caminho? Será que quando as coisas ficarem mais difíceis e o mundo instituir pena aos cristãos você ficará firme nos caminhos de Jesus?

Não temos muito conhecimento ou tantas informações sobre a importante figura de João Batista. A Bíblia relata em poucas palavras a jornada deste homem de Deus, Evangelista por natureza.
Hoje nós conhecemos algumas pessoas que lutaram pelo que criam. Joana D’Arc é uma dessas pessoas. Lutou e morreu crendo em algo, mesmo quando as pessoas ao seu redor, que se sentiram ameaçadas, destruíram a sua vida, crendo que ela seria um problema.
Acreditavam alguns que ela não via nada do que imaginava. Não via a Cristo e muito menos era cristã. Alguns, com medo de sua influência a consideraram como bruxa. Morreu em uma época triste e é relembrada até hoje, por livros e filmes.
Martin Luter King foi um exemplo de guerreiro da virtude. Pregava a liberdade e igualdade entre os homens. Sonhava com um mundo onde a paz reinaria.
Acreditou que poderia passar, pelo menos a alguns, o verdadeiro significado do viver, mesmo existindo intrigas e rebeliões ao seu redor. Seu sonho de um mundo pacífico não morreu com ele após seu assassinato, pois sua história é relembrada e tida como a história de um revolucionário do bem.
Mais próximo de nós temos Tiradentes. Ele é um marco da liberdade e do sonho. Foi o líder da Inconfidência Mineira. Apesar de morrer e ser esquartejado trouxe ao Brasil a vitória e a liberdade. Também é um marco histórico na vida de nosso país.
O mundo está repleto de histórias e ficções de heróis que se tornaram marcos na vida humana e pontos de referência ao mundo. Quando se pensa em liberdade, lembra-se de alguém; Quando se pensa em conquistas, pensa-se em outro alguém. Mas e quando se pensa em vitória cristã e na pregação? E quando se pensa em morrer sabendo que o Deus do Universo usou-o para batizar Seu Filho?
Pensa-se na figura de João, conhecido como o Batista. Ele era um grande evangelista. Sua missão era preparar o caminho para o povo receber Jesus, o Filho de Deus, e em seus sermões convertia multidões.
O próprio Cristo referiu-se a João como um marco da história. “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista”. Mateus 11:11
Para ser referencia do próprio Cristo, o Filho do Altíssimo, deveria ser um grande homem. Provavelmente o maior até os dias de hoje.
João era muito mais do que um profeta. “Pois ao passo que os profetas haviam visto de longe o advento de Cristo, a João foi dado contemplá-Lo, ouvir do Céu o testemunho de Sua messianidade, e apresentá-Lo a Israel como o enviado de Deus” O Desejado de Todas as Nações, pág 200.

Além de ser primo real de Jesus, foi ele quem batizou Jesus e do céu, João ouviu as palavras do próprio Deus dizendo: “Este é o meu filho amado em quem tenho prazer”.
Este era João, homem de Deus. João “Era a luz menor, que havia de ser seguida por outra maior”, Jesus Cristo. O Desejado de Todas as Nações, pág. 201.
Mas a vida dele não foi apenas uma vida de pregação ou uma vida simples, em meio à natureza, se alimentando de gafanhotos e mel silvestre. Sua vida teve algumas provações que muitos de nós temos.
O Rei Herodes Antipas, governante supremo, só era dominado por César, mas tinha contato com a pregação de João Batista. Ouvia a pregação de João e sabia que ele era um profeta de Deus. Quando João o chamou ao arrependimento, tremeu perante o profeta.
João mostrava-lhe que a aliança com Herodias, a mulher de seu irmão, era má. Como poderia um irmão ficar com a mulher de outro irmão? João não temia o mundo e sua natureza, por isso procedeu de forma fiel, buscando o arrependimento de Herodes tentando leva-lo a aceitar Jesus Cristo.
“Por algum tempo Herodes procurou francamente quebrar a cadeia de concupiscência que o ligava; mas Herodias prendeu-o mais firmemente em suas redes, e tomou vingança do Batista induzindo Herodes a lança-lo na prisão”, O Desejado de Todas as Nações, pág. 194.
João foi aprisionado. Era prisioneiro por sua lealdade à verdade e a Cristo, a quem servia. Apesar de não conhecer e compreender a natureza do reino de Cristo, um reino vindouro e real, cria em Cristo e Suas palavras.
Herodias não suportava ver aquele profeta querer desfazer os laços que os mantinha juntos. Era plano de Herodes soltar João, pois sabia e temia o profeta de Deus. Sabia que ali não prevaleceria.
João, mesmo estando preso, continuava a lutar contra o mal de Herodes, buscando o seu arrependimento. Em uma noite de festa, o profeta de Deus teve seu destino traçado pelas mãos de Herodias.
Ela planejou o golpe que acabaria de vez com o profeta que tentava abrir os olhos de Herodes. Pôs sua filha a dançar perante o poderoso Herodes. Salomé era bela, e conseguiu seduzir Herodes, que em um momento de estupidez, prometeu o que ela quisesse, até se pedisse a metade de seu reino, ele daria.
Herodes mal sabia o que fazia. Herodias chamou sua filha e lhe disse para trazer a cabeça de João em uma bandeja. Salomé foi até Herodes e declarou o desejo, e este, por motivos de honra, mesmo sem querer foi obrigado a matar João, o profeta do Altíssimo.
Assim ocorreu a morte de João, o Batista. João imaginava o que poderia acontecer com ele enquanto estivesse na prisão. Mesmo assim, não temeu a morte, pois confiava em Deus, e conhecia o seu filho, Jesus.
Você seria capaz de enfrentar a nobreza por causa de Jesus? Você seria capaz de lutar contra o mundo, mesmo sabendo que o mundo voltar-se-ia em peso contra você?
Não é preciso mais do que uma simples postura para se tornar um herói. Você não precisa morrer, mas tão somente entregar a sua vida a Jesus, e dizer ao mundo a sua opinião: Eu sou Cristão e não abro mão.
Siga o exemplo de João, o Batista, e viva por Cristo nesta terra, pois ao final você receberá o galardão e a vida eterna. Seja um herói hoje mesmo. Um herói de Cristo.

Qual o significado do batismo nas águas?

I. Introdução

Estamos aqui numa ocasião especial, onde receberemos como membros desta igreja, através desta cerimónia de batismo, os irmãos que se prepararam na classe dos novos decididos.

É por causa deste momento, que desejo refletir sobre o significado do batismo para nós crentes.

Jesus ordenou que todos os que cressem n’Ele fossem batizados na água. Em Mateus 28:18,19 o texto diz: “Aí então Jesus veio a eles e lhes disse: Toda a autoridade no céu e na terra foi dada a Mim. "Portanto, ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”.

Assim, este batismo, que consideramos cerimonial, é uma manifestação externa de uma graça de Deus que internamente recebemos de Cristo. Ele representa o testemunho público da fé que a pessoa tem no Senhor Jesus Cristo. O Batismo nas água também simboliza o lavar regenerador e renovador produzido pelo Espírito Santo no pecador perdido no ato da conversão.

O Batismo é obrigatório porque é uma ordenança deixada por Jesus à Sua Igreja. Jesus diz: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. (Mt 28.19).

II. O batismo cerimonial nos revela tres verdades importantes para nossas vidas:

a. Jesus Morreu… Eu Morri Com Ele

"Pois sabemos que o nosso antigo ego foi crucificado com Ele, afim de que o corpo do pecado pudesse ser aniquilado para que não mais fôssemos escravos do pecado — porque qualquer pessoa que morreu já foi liberta do pecado " (Rm 6:6.7).

A Bíblia não está aqui a falar da nossa morte física, mas da morte do velho homem. O velho homem que representa a nossa natureza dominada pelo pecado, morre e passamos a ser dominados totalmente por Cristo.

b. Ele Foi Sepultado…Eu Fui Sepultado Com Ele

“Ou vocês não sabem que todos nós, os que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados em Sua morte? Fomos, portanto, sepultados com Ele através do batismo na morte” (Rm 6:3.4).

c. Ele Ressuscitou…Tenho Uma Nova Vida N’Ele

"… a fim de que, assim como Cristo ressuscitou dentre os mortos através da glória do Pai. nós também pudéssemos viver uma nova vida. Se nos unimos com Ele em Sua morte, certamente também nos uniremos com Ele em Sua ressurreição" (Rm 6:4,5).

Romanos 6:4,5 esta nos mostrando que agora somos uma nova criação em Cristo! E assim vivemos uma nova vida!

É assim que a palavra diz: "Ora, se morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele. Pois sabemos que uma vez que Cristo ressuscitou dentre os mortos, Ele não pode morrer novamente. A morte não mais tem domínio sobre Ele. "Em Sua morte, Ele morreu para o pecado de uma vez por todas, mas a vida que Ele vive, Ele a vive para Deus. Semelhantemente, considerem-se mortos para o pecado, porém vivos para Deus em Cristo Jesus"(Rm 6:8-11).

No batismo da água declaramos que não seguimos o Reino das Trevas. Somos uma Nova Criação em Cristo e pertencemos ao Reino de Deus!

“Portanto, se qualquer pessoa está em Cristo, ela é uma nova criação. As coisas velhas já passaram e as coisas novas já vieram" (2 Co 5:17). O baptismo lembra-nos que a nossa antiga vida foi aniquilada na morte de Jesus, e agora graças a ressurreição passamos a ter uma nova vida totalmente nova para viver.

3. Conclusão
Precisamos compreender que o Batismo não salva nem complementa nada na salvação de alguém, isto quer dizer que ele não tem poder salvífico. A salvação é uma dádiva de Deus recebida unicamente pela fé em Jesus Cristo. O Batismo também não fará o crente mais santificado, nem mais forte, nem mais abençoado.

Então, perguntaria alguém, para que ser baptizado? Se o batismo não tem virtude salvadora nem santificadora? A resposta a esta pergunta é simples: Batizamos as pessoas porque Jesus mandou que os que cressem nEle fossem batizados (Mt 28.18,20).

Lembro que numa determinada Igreja, o pastor perguntou a uma menina de 12 anos de idade, no momento do batismo: “Por que razão queres ser batizada?” A menina respondeu: “Por que só agora sei que Jesus é quem me salva”.

O batismo deve ser administrado naquelas pessoas que crêem no Senhor Jesus Cristo como único e suficiente Salvador. Em Atos 8:36 após ouvir a palavra o eunuco pergunta a filipe: “… Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus… e Filipe o batizou”. (At 8.36). Assim, a grande condição para que alguém possa ser batizado é que este tenha confessado com honestidade de coração que Jesus Cristo é o seu Senhor e salvador pessoal.

Que Deus abençoe a todos em nome de Jesus.

terça-feira, 6 de março de 2012

O SIGNIFICADO DA INTERCESSÃO

1 Timóteo 2.1
Quero adiantar que a Intercessão é a chave que move ou retém a mão de Deus.

O apóstolo Paulo declarou que interceder é uma prática que deve ocupar o primeiro lugar na importância na vida da igreja. Ele disse: “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens”.

Não há registo de Jesus ter ensinado os seus discípulos a pregar, a adorar... mas ensinou-os a orar.

Há pelo menos três pontos básicos sobre Intercessão, que importa conhecermos bem, a fim de praticarmos com êxito este ministério.

...o primeiro ponto básico sobre o tema “Intercessão”, é este:

1. Interceder significa literalmente “mediar”. Interceder é colocar-se no lugar do outro e pleitear, defender, a causa dele.

O intercessor levanta as mãos para Deus e diz: “Senhor, eu coloco-me diante do Senhor para lutar em favor de Fulano. Eu apresento a minha vida, a minha fé, a minha insistência como um argumento para que o Senhor o abençoe”.

Portanto, o intercessor é alguém que, com humildade, mas com ousadia, “luta com Deus”, por assim dizer, em favor do seu semelhante.

A mão de Deus pesa sobre o pecador, mas ela pode também ser estendida para abençoar o pecador... portanto, o ministério do Intercessor é precisamente fazer isto: que a mão de Deus venha sobre o pecador para o abençoar.

DEUS PROCURA INTERCESSORES

Deus é Amor, mas ao mesmo tempo é Santo e Justo... por isso, tem que punir o pecado, tem que condenar o pecado... mas, ainda assim, Deus espera para ter misericórdia.

Vamos ler Ez 22.23-31

Nesta passagem, Deus fala sobre o pecado que havia dominado todos os níveis da nação... os profetas, os príncipes, os sacerdotes, e por fim, todo o povo se tinha corrompido.

Então, nos v.31, Deus desabafa: “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum. Por isso derramarei a minha ira sobre eles e os consumirei com o meu grande furor; sofrerão as consequências de tudo o que fizeram. Palavra do Soberano, o SENHOR”.

Que declaração chocante! Deus buscou um (apenas um!) homem que intercedesse por aquela gente... como não encontrou, Ele teve que descarregar Seu juízo sobre o povo.

Hudson Taylor, soube desta busca de Deus e fez o compromisso de interceder. Ele declarou: “Durante mais de quarenta anos, o sol nunca se levantou na China, sem me encontrar de joelhos, em oração”.

Outra passagem muito forte é Is 59.12-16:

Este texto revela que o errado era tratado como sendo o correto naqueles dias (e a coisa não mudou muito...), e termina por descrever a reação de Deus, no v.16: “Ele viu que não havia ninguém, admirou-se porque ninguém intercedeu”.

Estas duas passagens (Ez 22 e Is 59) mostram com clareza, como Deus precisa de intercessores para abençoar vidas, e como é frustrante para Ele, em muitas ocasiões, quando os intercessores não são encontrados.

Jesus foi e continua sendo o maior de todos os intercessores... Ele se apresentou diante do Pai, em nosso lugar, e fez isto não apenas com palavras e orações, mas com o próprio sangue.

Jesus, ao viver na terra, praticou muita oração, especialmente intercessão.

Na Bíblia, nós encontramos Jesus, por exemplo, a chorar sobre Jerusalém. Em Luc. 19:41, lemos isto: “Quando se aproximou e viu a cidade, Jesus chorou sobre ela”.

Em João 17, Jesus intercede intensamente pelos discípulos que haveriam de passar por muita tribulação.

Mas o ponto alto da intercessão de Jesus teve lugar na cruz, quando Ele, literalmente, ofereceu a Sua vida em favor da nossa... e até hoje, Jesus continua no ministério de intercessão!

Lemos em Hb 7.24-25: “...visto que vive para sempre, Jesus tem um sacerdócio permanente. 25 Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles”.

Falando profeticamente, Isaías anunciou: “ele derramou sua vida até a morte, e foi contado entre os transgressores. Pois ele levou o pecado de muitos, e pelos transgressores intercedeu” (Is 53.12).

Com Jesus, aprendemos algumas verdades muito importantes sobre o Ministério da Intercessão.

Jesus é o nosso principal modelo em tudo... no que diz respeito ao Ministério da Intercessão, a vida de Jesus ensina vários princípios:

2- A INTERCESSÃO REQUER UM ENVOLVIMENTO DE CORAÇÃO
Jesus não se apresentava friamente diante de Deus para pedir por outros... Ele envolvia o coração nisso.

Em João 11.35,36, Jesus derramando lágrimas pelos que sofrem, está escrito: “Jesus chorou. 36 Então os judeus disseram: “Vejam como ele o amava!”

Em Mc 8.2, Jesus foi movido de íntima compaixão pela multidão; lemos isto: “Tenho compaixão desta multidão; já faz três dias que eles estão comigo e nada têm para comer”.

Em João 17.1-26, Jesus orou de maneira emocionada pelos discípulos!

João Bunyan dizia: "as melhores orações tem muitas vezes mais gemidos que palavras".

John Knox fazia a seguinte oração: "Ó Deus, dá-me a Escócia ou eu morrerei!".

O intercessor não pode ser como aquele menino que, num dia de piquenique na praia, viu a mãe, que tudo preparara com cuidados especiais, entrando na água, e que instantes depois, começou a se afogar. Então, o filhinho que brincava na areia, ouvindo os gritos de socorro da mãe, andou uns passos para perto do pai, que estava distraído com algumas coisas e falou: “Papai, mamãe está lá na praia. Eu acho que ela está se afogando”. O homem largou as coisas que estava fazendo, deu um salto, saiu a toda pressa a fim de resgatar a esposa...

Muitas vezes, clamamos ao Senhor com a calma daquele menino, oramos sem pressa, sem urgência nenhuma, sem coração.

Quem entra neste Ministério de Intercessão precisa envolver o coração neste ministério. Tem que ser como Jesus!

2. A INTERCESSÃO PROFUNDA EXIGE SENSIBILIDADE À VOZ DE DEUS
Muitas vezes, para uma intercessão profunda, precisamos conhecer a intimidade de Deus.

Quando Jesus alertou a Pedro sobre as lutas que ele teria que passar, as Suas palavras foram (Lc 22.31-32): “Simão, Simão, Satanás pediu vocês para peneirá-los como trigo. 32 Mas eu orei por você, para que a sua fé não desfaleça. E quando você se converter, fortaleça os seus irmãos”.

Jesus recebeu uma revelação do Pai, ficou a saber o que estava para acontecer e já tinha orado por Pedro.

Essa qualidade é muito importante na vida de um intercessor: ele precisa estar em sintonia com o Espírito Santo... muitas vezes o intercessor vai orar antes que os fatos aconteçam, e com a sua oração, evitará tragédias e conquistará bênçãos!

O intercessor precisa ser sensível à voz de Deus.

Devemos preparar-nos para ouvir a voz de Deus... todos os crentes querem ouvir a voz de Deus, mas Deus não vai falar mais alto que a televisão, Deus não vai falar mais alto que as nossas músicas...

Outro dia eu li isto: "Deus fala não com os que têm orelhas, mas com os que têm ouvidos".
Mas tem havido mais orelhas do que ouvidos na igreja... lemos na Bíblia que Samuel disse ao Senhor: "Fala, Senhor, porque o teu servo ouve". Mas hoje, a igreja parece estar dizendo: "Ouça, Senhor, porque o teu povo fala".

Precisamos ter ouvidos para ouvir o que o Espírito diz à Igreja... seja sensível à voz de Deus!

...da vida de Jesus aprendemos ainda este princípio:

A INTERCESSÃO NÃO LEVA EM CONTA O MÉRITO DO SEU SUJEITO

O objeto da intercessão pode ser desprezível.... você pode interceder por um rebelde, por vilão, por um criminoso, não importa.

Da cruz do Calvário, no seu maior sofrimento e humilhação, Jesus fez uma oração por aqueles que O estavam a matar. A oração de Jesus foi (Lc 23.34): “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”.

Isto revela um coração movido pelo amor... apesar da maldade, da crueldade, o intercessor clama a bênção de Deus... Ali na cruz, banhado em sangue, foi o que Jesus fez!

...e, finalmente, há também o seguinte princípio:

Em Hb 2.17, Jesus é apresentado como nosso Sumo Sacerdote: “...sumo sacerdote misericordioso e fiel com relação a Deus”.

Isto significa que, como Sacerdote, Jesus permanece diante do Pai em intercessão por nós.

Isto é muito significativo porque, nós também somos designados como sacerdotes – em 1Pe 2.9 lemos que somos “sacerdócio real” – ou seja, todo crente tem uma responsabilidade sacerdotal.

Quer significa isso?

O sacerdote vive para isto, é o seu estilo de vida: representar Deus diante do povo e o povo diante de Deus.

Se o sacerdote deixa de fazer isto, ele está a pecar, como declarou o sacerdote e profeta Samuel: “E longe de mim esteja pecar contra o SENHOR, deixando de orar por vós. Também lhes ensinarei o caminho que é bom e direito” (1Sm 12.23).

E tal consciência era tão forte na vida de Jesus, que nós lemos dEle nos Evangelhos, buscando um lugar de oração, apesar de sua vida cheia de compromissos.

Os discípulos, compreenderam a importância disto. Pedro declarou: “...nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra”.
"Em Atos 2, os crentes oraram 10 dias; a seguir, Pedro pregou 10 minutos e 3 mil pessoas foram salvas.

quinta-feira, 1 de março de 2012

AS ARMAS DA NOSSA MILICIA

Leia a Bíblia: 2 Coríntios 10:1-4

Cada um de vocês se deve ter perguntado em algum momento, "O que posso fazer sobre estes problemas que são tão generalizados e sérios nos dias de hoje?" E, "Como posso eu enfrentar de forma realista como pessoa e como cristão?”

As Escrituras têm uma resposta para estas perguntas. Poderíamos esperar que elas nos projectassem para o aperfeiçoar do homem de Deus, que ele pode ser perfeito, completamente mobilizado para toda a boa obra 2 Timóteo 3:17). Assim, devemos esperar que haja orientação ampla nas Escrituras que nos permita lidar com os problemas e questões que nos perseguem por todos os lados.

A passagem que temos no centro dos nossos pensamentos sobre este assunto é Segunda Coríntios 10, os seis primeiros versos. Aqui está outro desses stocks de sabedoria condensada que encontramos com frequência ao longo das páginas das Escrituras, tanto no Antigo e Novo Testamento, e que é muito imprudente apressar a reflexão. Este tipo de passagem devemos parar e sair muito devagar e cuidadosamente, e, por isso, proponho que nós levemos muito tempo. Eu quero fazer esta mensagem tão pratica e útil para o maior número possível de pessoas.

A introdução a esta secção de II Coríntios é encontrada nos versículos 1 a 4. O apóstolo Paulo, escrevendo aos seus amigos em Corinto, provavelmente da cidade de Éfeso, diz.


“1 ALÉM disto, eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco;
2 Rogo-vos, pois, que, quando estiver presente, não me veja obrigado a usar com confiança da ousadia que espero ter com alguns, que nos julgam, como se andássemos segundo a carne.
3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas” II Coríntios 10
Nestes versos temos diante de nós o tema principal desta seção. O pano de fundo é um desafio à autoridade do apóstolo Paulo pelo Coríntios. Havia alguns entre eles que estavam tentando minar o efeito das palavras de Paulo, tanto nas suas cartas e na sua pregação que ele lhes tinha deixado. Isto não era surpreendente para ele, a isso ele já se tinha habituado e continuava a acontecer. Hoje, há muitos que se opõem tenazmente quando se ensina um “assim diz o Senhor”. Em certos círculos é nos dito que o apóstolo Paulo realmente mudou os ensinamentos do Senhor Jesus, e assim mudou o cristianismo a partir de uma mensagem simples e facilmente entendível para um tratado teológico altamente complicada, difícil de entender e completamente diferente da intenção e conteúdo do que foi pregado por Jesus.

Algo que já tinha começado na igreja primitiva. Quando estes coríntios tinham recebido cartas de Paulo, alguns irritaram-se contra ele e resistiram fortemente ao que ele tinha dito. Especificamente, como esta passagem revela, alguns cristãos de Corinto estavam a dizer que Paulo era, essencialmente, não é diferente do que um normal crente. O seu apostolado realmente não lhe dava mais direito de falar com autoridade que qualquer outro, e as suas motivações eram essencialmente as mesmas de qualquer outro, ou seja, ele está fora do esquema, o que ele quer é que a política funciona. Paulo estava dizendo-lhes quando ele escreve, " eu, Paulo, vos rogo, pela mansidão e benignidade de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde, mas ausente, ousado para convosco."

Eles estavam a dizer que este era o seu procedimento, a sua manobra, para tentar levá-los a fazer o que ele queria. Por outras palavras, ele é simplesmente uma outra figura religiosa que está a fazer o jogo, o velho jogo da "política de poder", por isso não é preciso dar mais atenção a ele do que faria para qualquer outra pessoa que entrou e tentou tirar vantagem de nós para os seus próprios fins.

Este apóstolo prontamente e poderosamente repudia este argumento. Ele diz, com efeito: 3 Porque, andando na carne, não militamos segundo a carne.
4 Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas” II Coríntios 10


Vocês ainda não conseguiram reconhecer a mudança fundamental que ocorre num cristão. Quando um homem se torna uma coisa, aceita a Jesus, algo absolutamente radical, ocorre nele para que ele não pode ver as coisas como ele já fez. Além disso, vocês não entendem a diferença radical com a qual um apóstolo (que é, por inerência do seu cargo, um cristão modelo, um padrão para os outros) deve encarar a vida. Se vocês acham que eu ajo como as outras pessoas, que os meus motivos, objetivos e metas não são diferentes de homens e mulheres comuns, então vocês tem fundamentalmente mal em toda esta questão."

"Pois," ele continua dizendo nos versículos 3 e 4 ", apesar de vivermos no mundo que nos está a levar para uma guerra secular, pois as armas da nossa milícia não são do mundo, mas têm o poder divino para destruir fortalezas."

No grego literal, o apóstolo Paulo não diz exatamente o que é dito aqui. A frase, Pois, embora vivamos no mundo não estamos realizando uma guerra secular, é, na verdade, "Porque, embora andando (ou ao vivo) na carne, não militamos segundo a carne". Os revisores aqui ter substituíram a palavra mundo, para a carne . No entanto, isto não está completamente errado. Eles estão reconhecendo a filiação estreita entre o que a Bíblia chama de "Carne" e "sociedade" ou "o mundo". Estes dois estão intimamente combinados e associados.

O que é a carne? Você, que tem vindo a estudar o Novo Testamento por muitos anos sabe que a carne é essencialmente a herança do egoísmo. É o que está fundamentalmente errado com a natureza humana. É a chave mestra que foi inserido na máquina da humanidade no início e que todos nós herdamos dos nossos antepassados. É responsável pelo fato de que todos nós começamos a vida com uma mácula, uma torção no nosso mecanismo. Não necessitamos muito tempo para nos darmos conta desta evidencia que somos fundamentalmente egoístas. Você não tem que ensinar o bebé a ser egoísta. Você não tem que mandá-lo para uma escola privada para aprender a ser impertinente, para resistir aos seus pais, ou de ser inerentemente egoísta. Este traço surge em qualquer indivíduo, não importa que tipo de fundo, a exposição, ou ambiente que ele seja submetido/a; está na corrente sanguínea da humanidade. Este é o fato desagradável que a sociedade constantemente resiste, que o homem não quer enfrentar, mas que a Palavra de Deus sem rodeios e claramente aponta ao pecador.

Se essa é a carne, que a tendência para o mal em cada indivíduo, então se você colocar todas estas carne centradas, carne governados pessoas juntas em uma sociedade, você tem o que a Bíblia chama de "o mundo". É a sociedade regida pela carne; sociedade, com todas as estruturas de poder com os quais estamos tão familiarizados, neste dia, toda construída sobre auto-interesse. Isso, qualquer observador da vida humana pode ver, permeia o mundo dos nossos dias; auto-interesse é trás de tudo.

É por isso que os revisores têm substituído a palavra "mundo" aqui. Em certo sentido, eles estão certos. Esta é claramente a ideia, o apóstolo tem em mente. Ele diz: "Não estamos agindo como outras pessoas que não operam a partir dos mesmos motivos;. Há algo muito diferente de nós Se você tentar julgar-nos na mesma base você julgar os outros que você vai ser muito longe. - você vai perder completamente o ponto ".

(2 Coríntios 10:03 J. B. Philips)
(2 Coríntios 10:3 NEB)

Talvez o mais útil é a tradução de Cartas Vivas, que diz:
(2 Coríntios 10:3 Cartas Vivas)

Observe o equilíbrio requintado e sanidade do que isso. O apóstolo Paulo está falando não só para si, mas para todos os cristãos. Lembre-se que um apóstolo é um padrão cristão. Ele é o que todos os cristãos deveriam ser. E ele diz, em primeiro lugar, vivemos no mundo. Nós não fugimos dele. A vida monástica apelou para muitos através dos séculos. A história está cheia de homens e mulheres que se retiraram para lugares calmos e tentou fechar fora toda a tagarelice do mundano e cuidado da vida. Conde Tolstoi, da Rússia; Rousseau, da França; Gauguin, o pintor - todos tentaram fugir da vida. Há muitos que procuram fazê-lo ainda hoje. O que me surpreende é o número de cristãos que têm essa atitude. Tem crescido no nosso tempo o que eu chamo de "síndrome Bíblia cidade", que tenta criar uma estufa cristã, uma atmosfera que é completamente cristã desde o ventre até ao túmulo, e não permite a invasão de ideias seculares ou forças. Pretende-se isolar e isolar ao máximo possível o cristão do mundo.

Este é basicamente antibíblico e anti-cristianismo porque é contrário a esta palavra clara do apóstolo, que diz: "Nós os cristãos, devemos viver no meio do mundo." É aí que devemos estar. O próprio Senhor Jesus coloca desta forma: "Eis que vos envio como ovelhas no meio de lobos" (Mateus 10:16 RA). Deve ser um pastor maluco que faria uma coisa dessas! Mas é assim que radical é a diferença entre o cristianismo verdadeiro e o falso versão tão evidente em muitos lugares hoje. Esta "síndrome Bíblia cidade" está produzindo milhares de desistentes cristãos de hoje. Eu entendo que há um grupo nesta área muito que está sugerindo algo desta natureza nas montanhas aqui perto. Eu não sei a história toda e, portanto, eu não estou tentando julgá-lo, mas certamente eu seria contra uma ala de isolamento cristã se é isso que eles têm em vista. É totalmente anti-bíblica. "Não", diz o apóstolo, "vivemos na carne: vivemos no mundo." É aí que estamos destinados a viver.

"No entanto", diz Paulo, "apesar de vivermos no mundo e não fugir da sociedade, ainda não usamos os planos humanos e métodos para ganhar as nossas batalhas." É importante que entendamos isso, porque aqui é onde todos os problemas chegou. Muitos reconheceram que os cristãos devem viver no mundo, mas eles vão assumir que a vida cristã no mundo deve ser como o mundo, que ele deve pensar como o mundo, que ele deve depender dos pensamentos, filosofias, ideias, e escritores do mundo, e tirar todos os seus argumentos e suas soluções para o problema a partir destas fontes. "Não", diz Paulo, "você está completamente errado lá. Se você me julgar como fazer isso, então você não entendeu a posição cristã em tudo. Nós não usamos os planos humanos e métodos para ganhar as nossas batalhas."

Aqui, na minha opinião, é o erro fundamental dos que procuram fazer a preocupação social a tarefa primária da igreja de hoje. Eles estão se opondo o inimigo certo, mas com as armas erradas. Eles estão buscando empregar as armas do mundo, que Paulo renuncia, ele repudia-los totalmente. Ele diz, "nós não temos uma guerra guerra mundana, não usamos os planos humanos e métodos para ganhar as nossas batalhas."

Quais são essas armas do mundo, esses planos humanos e os métodos para vencer as batalhas? Bem, você dificilmente pode escapar deles hoje. Eles estão em todos os lados, em todos os jornais, todas as revistas que você pegar. Estes estão cheios de abordagens para a solução dos problemas humanos. Eles são todos perfeitamente sincera, muitas vezes caracterizada pela tremenda dedicação e zelo e louvável ao extremo, mas eles são mundanos. Eles são de carne e osso, pois eles são limitados. Estas armas são a política de energia, blocos de ação, programas organizados, manifestações, boicotes, piquetes, até mesmo a violência e incêndios criminosos.

Vamos encarar alguns fatos claramente. Estes são claramente armas do mundo, não são? Eles são o que seria sugerido por qualquer não-cristão, que é confrontado por estes problemas e está tentando encontrar uma solução, homens como Saul Alinsky ou Carmichael Stokely. Estes homens abertamente, claramente, de forma inequívoca e propor este tipo de soluções, e você não pode culpá-los. Isso é tudo o que podem ver, isto é tudo o que sabem fazer, que é tudo que eles têm confiança dentro Eles não podem ver além do material, do visível, a situação física.

Quem lê o Novo Testamento vê que este é sempre o caminho do mundo. As suas soluções são fundamentalmente raso e superficial, porque eles são essencialmente unidimensional. Eu estava interessado recentemente ao saber que há um novo livro, escrito por um escritor secular, chamado, O homem unidimensional . É uma tentativa (Reuni) para vir a enfrentar alguns dos problemas sociais hoje. Mas até mesmo os mundanos podem ver que a sua abordagem carece de algo - é unidimensional.

No entanto, este não é o que você tem no Novo Testamento. Isto não é como um cristão deve abordar estes problemas. Como o Apóstolo Paulo colocou isso na carta muito, apenas alguns capítulos atrás, "Nós não olhar para as coisas que se vêem, mas também no invisível, que olhar não só para o temporal, mas também para o eterno," 2 Coríntios 4:18). Há uma nova dimensão que deve vir aqui. A abordagem cristã para qualquer problema básico, quer da sociedade ou de uma vida individual, deve ser diferente do que a de um mundano, se ele espera ganhar qualquer batalha.

A coisa maravilhosa sobre as Escrituras é que a vida está constantemente confirmando-los. A vida é uma espécie de laboratório em que todos esses princípios bíblicos estão sendo testados, trabalhou para nós. Podemos então ver por nós mesmos, se observarmos o suficiente da vida em um período suficientemente longo, o que é certo eo que é errado - a solução mundana, ou a solução bíblica. A história confirma o fato de que as armas do mundo não ganha batalhas.
Era um volume enorme de estudo Will Durant, A História da Civilização . Tomei o volume, "César e Cristo", e, embora eu não passar por isso inteiramente, eu só tive que ler parte dele para estar ciente de que o mundo antigo lutava com exatamente os mesmos problemas que lutamos hoje. Lá estavam as mesmas intrigas, as mesmas manobras políticas, as mesmas parcelas, os mesmos programas, as mesmas soluções para os problemas. Era notável ver que muito antes de Cristo as pessoas estavam lutando com exatamente os mesmos problemas que nos oprimem hoje. Não há soluções seculares que trabalham; na melhor das hipóteses eles apenas temporariamente reorganizar os sintomas do problema. Isso é o máximo que podemos esperar das abordagens do mundo.

"Não", diz Paulo, "as armas da nossa milícia não são carnais, eles não são carnais, eles não são mundanos. Mas eles são poderosos! Eles têm o poder divino, até as fortalezas derribar. Eles trabalham. Eles ganham. Eles destroem fortalezas, que derrubem o mal entrincheirados, eles cortar amarras, que libertou os homens. Isso é o que eles são. Se eles não fazem que eles são inúteis, eles não são melhores do que qualquer outro programa. Mas o trabalho destes. Eles pode não ser evidente, mas eles são eficazes. " Bem, quais são essas armas? Essa é a questão principal que quero enfrentar com você agora. Quais são essas armas? Se eles não são normais planos humanos, quais são eles? Se eles não incluem essas abordagens que são tão comuns hoje em dia, então o que são?

Todos nós enfrentamos problemas, normais, problemas comuns - desânimo, depressão, problemas de saúde, falta de dinheiro, as pressões sociais, problemas familiares, sogros, cobiça, culpa, vergonha. Como uma sociedade, nos deparamos com problemas em conjunto - as tensões raciais, guerra, pobreza, ar e poluição da água, a inflação, a morte, os impostos, todos esses problemas comuns.

Estas são as batalhas da vida, não são? Muito poucos de nós terá que lutar nos campos de batalha, alguma vontade, mas não todos. Aqui estão as batalhas da vida. Estes são o que Paulo chama nessa passagem, fortalezas.

No entanto, ele tem armas adequadas para estes. Essa é a coisa que eu quero transmitir a vocês agora. O cristão não é inadequado para lidar com essas coisas: Ele é o único que é adequada para lidar com eles! Portanto, não vamos perder nosso tempo com coisas que tenham demonstrado a sua inadequação há muito tempo. Nós temos armas adequadas. Eu só posso enumerá-los brevemente nesta mensagem. Vou ter de desenvolvê-las mais à medida que prosseguimos nessa passagem, mas é importante tê-los diante de nós neste momento. Eles não vêm de qualquer uma passagem específica, mas a partir da orientação geral das Escrituras, apoiada por muitos, muitas passagens. Vou listar para você quatro armas do cristão pelo qual podemos enfrentar as batalhas da vida, e que, se ele enfrenta-los com essas armas, vai ganhar. Não só ele ganhar na sua vida individual, mas ele vai ser um fator extremamente poderosa para resolvê-los no nível da sociedade também.

Primeiro, temos de colocar a verdade: A verdade é a principal arma do cristão. Não me refiro a educação. Educação é normalmente aproveitada por aqueles a atacar os problemas da sociedade como o meio mais eficaz para resolvê-los. Esse fato indica que as pessoas vêem que o conhecimento da realidade é uma coisa muito importante na resolução de problemas, é uma arma poderosa. A única dificuldade é que os mundanos em geral (e muitos cristãos também) equivale a educação com o conhecimento da realidade. Mas não devemos fazê-lo. A educação secular é um composto de verdade e falsidade, ambos igualmente ensinado vigorosamente. Erro é muitas vezes transmitido de forma tão poderosa como a verdade, portanto, a educação, muitas vezes, serve apenas para aumentar o problema. Nem sempre separado entre o joio e o trigo, que nem sempre é verdade.

Mas eu estou falando agora sobre a verdade. A glória do Cristianismo é que ele introduz a verdade em qualquer situação. Ele revela a realidade. Jesus Cristo veio, nas palavras de presente geração, para "dizer-lhe como ela é" - e ele assim fez. Invariavelmente, sempre, ele disse que como ela é. Ele deixou as pessoas conhecem os fatos sobre a vida, e sobre o homem. Ele revelou a realidade, ele arrancou as ilusões e delírios em que trabalho os homens. Ele rasgou o véu. Você pode vê-lo expor o pensamento errado dos fariseus, saduceus, e todos os outros grupos com os quais ele entrou em contato, incluindo os seus próprios discípulos. Aqui, na Palavra de Deus, na verdade como ela é em Jesus, temos uma arma poderosa, o maior de todos lá é em muitos aspectos, dizendo coisas como elas são.

Uma das razões pelas quais o grupo de leigos a partir desta área, que estão viajando para campi universitários encontraram um ministério eficaz é que eles não tentam impressionar os estudantes com exposições de erudição e sabedoria mundana. Eles simplesmente falar sobre a vida como as Escrituras revelam-lo. É surpreendente como isso se agarra, movimentos, e captura as mentes e os pensamentos desta geração presente.

A verdade é o estoque no comércio de um cristão, isto é, se ele aceita a Palavra de Deus como a verdade sobre a vida, e se ele proclama, e demonstra isso em sua própria vida, ele mesmo é uma arma poderosa para definir os homens livres e para resolver os males da sociedade. Não só a verdade proclamada, mas a verdade demonstrada: A fraqueza da igreja é que muitas vezes tem sido muito contente em simplesmente proclamar uma parte da verdade e nunca dar-se à demonstração do mesmo. Mas um cristão, acima de todos os outros, deve ser caracterizada pela abertura e honestidade.

Não é uma potência e salubridade em viver a vida de forma transparente ao invés de infinitamente montagem poses e posturas e devoções fraudulentas.

Esse é um termo descritivo para muito do cristianismo, não é? Propaganda fraudulenta!

Este mundo moderno dos nossos é generosamente fornecido com propaganda e vigaristas. Trata-se de entusiasmo e uso persistente de uma grande mentira repetida até soar a verdade. Por isso, é uma experiência impressionante e refrescante falar a uma pessoa ou um grupo que é autêntico e transparente.

Isso é o que todo cristão deve ser, e cada grupo cristão. Eu estava angustiado esta semana para aprender de uma igreja evangélica que está ensinando o seu povo que eles têm o direito à privacidade em suas vidas. Nenhum cristão tem o direito a uma vida privada. Nossas vidas devem ser vividas abertamente perante todos os homens, transparentes, um espetáculo ao mundo inteiro. Não temos vida privada e não podemos esperar ter. Este é basicamente e fundamentalmente errado. Os cristãos devem ser uma demonstração da verdade. Este artigo continua,

A igreja onde Jesus Cristo está aberta e honestamente confessou é um bem potente particularmente necessária em nossa civilização, desiludido cansado. Muitas pessoas cansadas quer encontrar um lugar onde a Palavra de Deus é reverenciado, ensinou, e traduzida em vida diária. Pelo menos esse é o tipo de igreja que eu quero para minha família. Não é uma igreja posando nesta semana, como um circo, na próxima semana como um supermercado sociológica, no próximo mês como uma polarização política pietista dentro da comunidade eclesial, mas uma igreja que se propõe em seu anúncio para ser o que é - o corpo de Cristo - uma bolsa onde o povo de Cristo se reúnem para a renovação, para instruir na Palavra de Deus, e para a partilha da propagação do evangelho.

Jesus disse: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." (João 8:32 NVI)

A segunda arma é o amor. Eu sei que esta é a palavra mais sobrecarregada no nosso vocabulário hoje, mas vamos ser mais específico: Eu não estou falando sobre a lama Hollywood que passa por amor, nem da tolerância coração sangrando de qualquer coisa que vem junto, eu estou falando sobre o amor bíblico, do tipo que requer não retorno a partir da faixa preferida individual. Isso é amor, do tipo que é descrito em I Coríntios 13, do tipo que ama por causa de Cristo. Se você não pode amar dessa maneira, então você não é um cristão, não importa que tipo de credo você assina. Se você puder, então você deve começar a mostrar aceitação, de cortesia, e preocupação sem parcialidade ou mérito, sem levar em conta o fundo ou a cor da pele ou qualquer outra coisa sobre uma pessoa, exceto que ele ou ela é um homem ou uma mulher amada por Deus por quem Cristo morreu. Seu amor deve sair com eles, não o seu interesse momentâneo até que você ganhe sua adesão ao seu credo, mas o seu verdadeiro amor, exigindo nada em troca.

Isso é amor, e que é uma arma poderosa. Esse é o caminho da igreja primitiva conquistou seu caminho contra os conselhos e os governadores, reis e editais, e tudo mais. Eles ganharam pela demonstração de um calor de aceitação que fizeram suas reuniões tais ocasiões gloriosos de comunhão que o mundo inteiro pendurados em volta, babando, querendo começar dentro

A terceira arma é a justiça. Fundamentalmente, o que significa a obediência à verdade e amor. É o que chamamos de integridade. É a recusa ceder a oportunidade. Como Paulo escreve aos Efésios: "Você não vivam mais como os gentios" (Efésios 4:17 b). Você não pode continuar dispensando suas fraquezas. Não há desculpas à esquerda para você, você tem tudo o que é preciso para ser tudo o que for necessário. Você não pode continuar justificando seus fracassos. Você não tem nenhuma razão para o fracasso. Você deve parar suas mentiras, o seu roubo, sua maldição, a sua imoralidade, e sua dureza em direção a um outro, a sua falta de perdão, o seu ciúme e sua petulância. Mas em seu lugar, porque a justiça não é apenas negativo, você deve mostrar ternura aceitação, perdão e pelo amor de Cristo - o calor do amor. É verdade que, se tudo que você pode realizar-se em nome da sua posição justa é que você não fumar, beber, jogar ou ir ao cinema, etc, você é um espetáculo lamentável de um cristão. Se você é um cristão deve haver sobre sua vida uma qualidade que não pode ser explicada em termos de sua personalidade - um brilho positivo, um calor, e um brilho que não pode ser explicado exceto pelo fato de que Deus está agindo em você.

A arma quarto é um composto. Vou colocar desta forma: Fé oração. Eu coloquei os dois juntos porque são quase indistinguíveis. Fé é a confiança na atividade direta de Deus na vida humana. A oração é o pedido para que a atividade, a fé é a expectativa de que Deus vai fazê-lo. Essas duas coisas se ligam. Se você não acho que eles são poderosos, eu sugiro que você leia Hebreus 11. Há uma lista das conquistas da fé na sociedade, em termos de guerra do governo, os males sociais, e as batalhas de todo tipo. A fé é a expectativa de que Deus não rejeitou a sociedade, nem se existem remoto a partir dele, mas ele está envolvido nisso, e é ativa na mesma. Ele está em movimento, ele faz as coisas, ele muda; ele prende, ele frustra, ele derruba, ele acumula-se e exalta, e ele faz tudo isso em resposta e por meio da oração. Eu não sei como colocá-lo mais forte, mas nos próximos mensagens sobre isso, quero delinear de forma mais completa para você o que a oração é, e como ele funciona. O que uma poderosa arma é colocada em nossas mãos nestes dias através deste meio!

Lá estão eles: a verdade, amor, justiça, fé e oração. Estas são as armas da nossa milícia. Eles não são carnais, eles não são da carne, eles não são do mundo, mas eles são poderosos. Eles têm o poder divino para a eliminação das fortalezas, puxando para baixo as coisas altas que se exaltam contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo. Todos trabalham juntos. Pode isolar o dificilmente um do outro, eles são todos necessários. E quando a igreja começa a maior destas armas ela vai voltar a ser um grande poder na sociedade, uma força tremendamente poderosa, um fermento solta que vai rapidamente mudar as circunstâncias exteriores, a face das coisas como elas são. Então a igreja será mais uma vez o que Deus projetou para ser - com essas palavras brilhantes em Cantares de Salomão, um exército "Brilhante como a lua, glorioso como o sol, terrível como um exército com bandeiras," Cantares 6: 10)