terça-feira, 30 de julho de 2013

O PÃO DA VIDA

Pão é uma das palavras mais populares em qualquer idioma e um dos mais populares alimentos em qualquer nação.
A Bíblia refere-se a pão em nada menos de 392 versículos, sendo 315 na forma singular.
A célebre oração do Pai Nosso menciona o pão como sendo a necessidade básica da pessoa humana e deve ser buscado quotidianamente: “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”, Mt 6.11.
A celebração da Senhor, instituída por Jesus após a última páscoa, incluiu dois elementos inseparáveis e insubstituíveis: pão e vinho.
Em qualquer parte do mundo é possível encontrar pessoas nos mercados, padarias, lojas de conveniência, quiosques, etc., à procura de pão.
Pão é um dos mais antigos e mais valiosos alimentos.
No capítulo seis e versículo 35 do Evangelho de João, o Senhor Jesus Cristo Se chama a Si mesmo de PÃO DA VIDA.
Das sete mais importantes declarações do Mestre, descritas no quarto Evangelho e conhecidas como os sete eu sou, essa é precisamente a primeira.
Essas sete declarações não são insignificantes. Jesus as expôs com o propósito de evidenciar Sua divindade pessoal. Ele não é como nós somos. Nós somos, a partir de nossa criação. Ele é eternamente, visto ser incriado e Criador.
Quando Jesus declarou aos judeus EU SOU, em Jo 8.58, o texto seguinte declara que os Seus ouvintes pegaram em pedras para atirar sobre Ele. Eles entenderam que Jesus estava expressa e claramente a referir-Se à Sua divindade, ou seja, Ele é o Jeová do Antigo Testamento.
Um texto relacionado, que merece ser lido, é Isaías 41.4,22.
Que significa ser Jesus o Pão da Vida?
1.   Em primeiro lugar, significa que Ele veio ao mundo a fim de suprir nossas mais profundas necessidades. Essas necessidades começam pela própria vida e passam necessariamente pelos alimentos.
2.   Em segundo lugar, significa que não existe vida sem Cristo. Ele é a própria vida, Jo 14.6. “Nele estava a vida”, Jo 1.4. Ele é o doador da vida, incluindo a ressurreição, Jo 11.25. Ele nos dá vida em todas as dimensões, incluindo física, espiritual e eterna, Jo 10.10.
3.   Em terceiro lugar, significa que devemos nos alimentar Dele, numa dimensão espiritual. O corpo se alimenta do pão natural; o espírito, do pão espiritual, que é Jesus. O corpo se alimenta pela boca; o espírito pelo ouvido, Rm 10.10. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”, Mt 4.4. Jesus é o Pão da Vida, que é também a própria Palavra de Deus, Ap 19;13. O capítulo seis de João abre com o extraordinário milagre da multiplicação de pães e consequente alimentação de uma grande multidão. Esse milagre tem o caráter de sinal e aponta transparentemente para a glória pessoal de Cristo, Jo 2.11; 20.30,31.
4.   Em quarto lugar, significa que Jesus tanto pode prover alimento natural quanto espiritual. A multidão no deserto (Mc 6) foi duplamente alimentada. Fartou-se do pão nosso de cada dia e do alimento que edifica a alma. Jesus declarou ser o Pão vivo que desceu do céu, ou seja, Sua capacidade de alimentar as multidões resulta do fato de ser Ele um Ser divino e celestial.
5.   Em quinto lugar, significa que Jesus é infinitamente superior a Moisés. Jesus é por excelência o supridor de nossas necessidades. Ele satisfaz completamente. Ele é um alimento superior ao temporário maná que caía no deserto, impossível de anular a mortalidade inerente a cada ser humano. Como PÃO VIVO Ele assegura imortalidade aos que Nele crêem. Essa imortalidade é plenitude da vida eterna. Jesus esclareceu aos judeus que não foi Moisés quem doou o maná. O maná era um símbolo, um tipo, uma figura do próprio Cristo, no período de Sua encarnação. Qualquer pessoa podia recolher o maná que caía no deserto e isto não requeria fé. Mas para ser espiritualmente alimentado por Jesus a fé é absolutamente indispensável. Além disso, como Pão, Jesus satisfaz a fome e também a sede, Jo 6.35. Isto não deve ser ignorado pelos que lêem a Bíblia Sagrada.
6.   Em sexto lugar, significa que podemos e devemos nos identificar com Cristo. Quando comemos pão, ingerimos todo o seu conteúdo e permitimos que todos os seus elementos nutrientes se associem ao nosso organismo. Quando nos alimentamos espiritualmente de Cristo, recebemos que Dele provém. Nós passamos a nos tornar parte Dele. Há séculos se costuma dizer que “a pessoa é aquilo que come”. Pessoas que se alimentam mal vivem mal. O crente se destaca no mundo especialmente por bem alimentado no mundo espiritual. E quanto mais nos alimentamos, tanto mais crescemos e prosperamos. O verso 57 de João 6 deve ser objeto de profunda meditação, devido as riquezas espirituais que o envolvem.

7.   Em sétimo e último lugar significa que Jesus estava apontando para o Calvário, ao apresentar-Se como pão vivo que desceu do céu. Cada vez que celebramos a Ceia do Senhor, em comemoração à Sua morte redentora lembramos os Seus sofrimentos, que podem ser avaliados ao pensarmos no penoso processo de fabricação do pão que vem para as nossas mesas. O pão moído, amassado, triturado e levado ao fogo torna-se um alimento vivo para nós. A morte de Cristo nos concede vida. A vida de Cristo nos sustenta. As palavras de Cristo nos vivificam. Graças ao Pai que nos permitiu conhecer a Cristo, o maravilhoso PÃO DA VIDA.

domingo, 28 de julho de 2013

O Propósito de Deus para a Família

Deus, em sua infinita bondade, quer que todos os seres se façam sua imagem e semelhança para assim herdar o Reino dos Céus. Para isso, desde o inicio dos tempos, fez um propósito para que todas as famílias se tornem seguidoras de seus ensinamentos.
Após criar Adão e Eva, Ele os uniu como marido e mulher, abençoou-os e então lhes disse: “Frutificai e multiplicai-vos; enchei a Terra e sujeitai-a.” Génesis 1:28. Era propósito de Deus que a Terra fosse povoada com seres criados à Sua própria imagem, compondo famílias que trariam glória a Ele e se tornariam membros da família maior no céu. Isaías 45:18; Efésios 3:14 e 15.
Apesar de o propósito original de Deus haver sido posto de lado como resultado do pecado humano, seu cumprimento final é certo. Romanos 8:28; Apocalipse 21:3 e 5.
A família é a génese da sociedade.
A família cristã é aquela em que Deus é reconhecido como objeto supremo de adoração. Ele é a cabeça, protetor, guia e instrutor de famílias assim. A família cristã é a menor unidade orgânica da igreja de Deus na Terra. Mateus 18:20. Também é escola onde os membros são professores e alunos que compartilham conhecimento e aprendem uns com os outros. A Palavra de Deus, juntamente com o livro da natureza, deve ser a principal fonte de instrução na escola da família. O objetivo da empresa familiar deve ser preparar estudantes para utilidade nesta vida e graduá-los para a escola de cima. Deuteronómio 6:4-9; Salmo 128:1-6.Uma obra especial de restauração na família foi profetizada para ter lugar antes da segunda vinda de Cristo. Malaquias 4:5 e 6.
I – O marido e pai
O marido cristão, como pai e sacerdote da família, é o seu protetor, instrutor, guia e provedor. Génesis 3:19; 1 Coríntios 11:3. Essa é a função é-lhe atribuída por Deus. Ele é responsável pelo bem-estar espiritual, mental e físico da sua família. Efésios 6:4; 5:28-31 e 33; 1 Timóteo 5:8; 1 Pedro 3:7.
Em conjunto com a esposa, deve ensinar os filhos a amar e obedecer a Deus, e criá-los para utilidade nesta vida e na vida porvir, de acordo com as instruções dadas na Bíblia. Como sacerdote na família, o pai é o chefe responsável pela instrução e treino religioso dos filhos. Também é o dirigente dos cultos de adoração matutinos e vespertinos. Génesis 18:19; 35:2-4; Josué 24:15; Colossenses 3:21.
II – A esposa e mãe
A esposa cristã, como mãe, é a principal instrutora dos filhos na família, especialmente nos tenros anos. Tem grande e importante responsabilidade em instruí-los e educá-los de acordo com as instruções dadas na Palavra de Deus. Juntamente com o marido, é responsável pelo bem-estar espiritual, mental e físico, e por desenvolver nos filhos caráter em semelhança divina para o tempo e a eternidade. Enquanto o pai é o laço de união da família, a mãe é a administradora do lar. Provérbios 31:10-31; Efésios 5:22-24, 33; 1 Tessalonicenses 5:23; 1 Timóteo 5:4; Tito 2:4 e 5.
III – Os filhos
Os filhos são herança do Senhor. Salmo 127:3-5; Provérbios 17:6. São o futuro da sociedade e da igreja de Deus na Terra. Foram confiados a pais e mães com o objetivo de serem instruídos e educados por eles para se tornarem membros da família de Deus no céu, e membros úteis da sociedade enquanto aqui na Terra. Salmo 144:12; Isaías 8:18. Os filhos devem aprender a amar, honrar e respeitar seus pais e a obedecer-lhes como apropriado no Senhor. Êxodo 20:12. Devem também aprender a amar e obedecer a Deus, e a respeitar ministros, professores, autoridades e todos os outros a quem Deus delegou autoridade. Os filhos devem ser educados e motivados a preparar-se para se tornarem coobreiros de Deus na Terra, aprendendo trabalhos e/ou profissões que possam ajudar a promover Seu reino e apressar a vinda de Cristo. Levítico 19:32; 2 Reis 2:23 e 24; Salmo 78:2-7; Provérbios 22:6; Efésios 6:1-3; Colossenses 3:20.
Deus criou o homem para a Sua própria glória, para que depois de testada e provada, a família humana pudesse tornar-se uma com a família celestial. é o propósito de Deus repovoar a Nova Terra com a família humana, caso se revele obediente a toda Palavra. Adão devia ser provado, para ver se seria obediente como os anjos fiéis, ou desobediente.
Nos tempos primitivos o pai era o governador e sacerdote da família. Exercia autoridade sobre os filhos, mesmo depois que estes tinham a própria família. Os descendentes eram ensinados a considerá-lo como chefe, tanto em assuntos religiosos como seculares. Abraão esforçou-se por perpetuar esse sistema de governo patriarcal, já que o mesmo favorecia a conservar o conhecimento de Deus. Era necessário ligar os membros da casa conjuntamente, para ser edificada barreira contra a idolatria que se havia tornado tão espalhada e profundamente estabelecida. Abraão procurou por todos os meios ao seu alcance guardar os domésticos no seu acampamento e evitar que se misturassem com os gentios e de participarem das suas práticas idólatras, pois sabia que a familiaridade com os maus corromperia insensivelmente os princípios. O máximo cuidado foi exercido para excluir toda forma de religião falsa, e impressionar o espírito com a majestade e glória do Deus vivo como o verdadeiro objeto de culto.
Para que os pais e mestres façam essa obra [educar os filhos], eles próprios devem compreender ‘o caminho’ em que a criança deve andar. Isso abrange mais que mero conhecimento de livros. Envolve tudo quanto é bom, virtuoso, justo e santo. Compreende a prática da temperança, piedade, bondade fraternal e amor para com Deus e de uns para com os outros.
“Nunca se pode acentuar demasiado a importância da educação ministrada à criança em seus primeiros anos de existência. As lições aprendidas, os hábitos formados durante os anos da infância, têm mais que ver com o caráter e a direção da vida do que todas as instruções e educação dos anos posteriores.
Os pais devem considerar isso. Eles precisam compreender os princípios que fundamentam o cuidado e a educação das crianças. Devem ser capazes de criá-las sadias física, espiritual e moralmente. Os pais devem estudar as leis da natureza. Cumpre-lhes familiarizar-se com o organismo humano. Devem conhecer as funções dos vários órgãos, suas relações e dependências mútuas. Devem estudar a relação entre as faculdades mentais e físicas, e as condições exigidas para a ação saudável de cada uma delas. Assumir as responsabilidades da paternidade sem esse preparo é um pecado.”
Ciência do Bom Viver, p. 380 – Ellen G. White
José Carlos Costa, pastor

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Não devemos esquecer…

Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que Deus tem realizado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado. Testimonies, Life Sketches, pág. 196, 1915.
Êxodo 7:15 - 21
- Este é o encontro de Moisés com Faraó no momento da primeira praga, e este encontro tem lugar nas margens do RIO NILO. Diz o texto que naquela manhã que as águas de todo o EGITO foram transformadas em sangue.

- O
local deste encontro com Faraó, o rio Nilo, era muito significativo para Moisés: Podemos imaginar que ele olha para aquele rio e começa a trazer à sua memória a sua própria história: - “Há oitenta anos atrás eu era um bebé e a minha mãe na esperança de me salvar colocou-me dentro de um cesto de junco e eu fui salvo pela filha de Faraó que tinha o costume de se banhar nesta praia fluvial...”

- Aliás MOISÉS gostava de recordar fatos históricos. Basta ler o livro de Deuteronómio 1:1-6 quando ele dirige o primeiro discurso ao povo no final do êxodo e pouco antes da ocupação da terra de Canaã. O texto diz assim: (ler 1:1-6...)?

- ... e então ele começa a trazer à memória daquele povo os episódios da sua história, ligando o passado com o presente e preparando os ouvintes para o futuro glorioso que DEUS haveria de dar.

- E agora MOISÉS está diante do Rio Nilo e a sua memória é acionada e o filme da sua vida começa a desenrolar: Talvez ele se tenha lembrado da mãe hebreia, da mãe egípcia (ou seja a mãe natural e a mãe adotiva): de Joquebede (tia de seu pai) e da princesa (filha de Faraó)...

- Talvez
se tenha lembrado daquele caudal enorme de cultura palaciana que recebeu por fazer parte da elite que governava o país mais progressista e poderoso da época

- Talvez se tenha lembrado das suas lutas íntimas antes de ter a coragem de abdicar das glórias do EGITO e dos prazeres transitórios do pecado, para perfilar com os seus irmãos oprimidos...

- Talvez, naquela manhã, diante do RIO NILO ele se tenha lembrado daquela estranha arte de ver o invisível e de contemplar à distancia o galardão que DEUS costumava distribuir aos que vivem pela fé. - É por isso que Hebreus 11:27 nos diz: “...e foi porque confiava em Deus que Moisés saiu da terra do Egito e não teve medo da ira do rei. Assim ele prosseguiu o seu caminho, parecia que ele podia ver DEUS ali do seu lado”
- Talvez ele
se tenha lembrado da sua impetuosidade não controlada que o fizera matar o egípcio que estava a espancar um dos seus parentes distantes...

- Talvez se tenha lembrado da incompreensão dos hebreus..... se tenha lembrado dos quarenta anos passados não na metrópole, mas na terra de Mediã, onde se casara, onde se tornara pai de dois meninos e onde trabalhara como pecuarista....

- Talvez se tenha lembrado do estranho fenómeno da sarça que se queimava e não se consumia e daquele tremendo e decisivo encontro com DEUS no monte Horebe, quando a vocação esquecida voltara à tona de modo irreversível...

- Eu creio irmãos que todas essas lembranças se elucidavam por que Moisés estava ali à margem do Rio Nilo e agora, à espera de Faraó, oitenta anos depois de ter sido descoberto pela princesa. - E acredito que o seu coração se encheu de gratidão e de determinação!

- Nós temos muitas razões para agradecer a Deus pelo termo sido encontrados por Deus! Tem sido anos de tantas bênçãos descreve-las seria como explicar como é ser Feliz! .... e felicidade a gente não explica, a gente sente e acaba transmitindo aos outros.

- Assim também são as bênçãos de Deus. Por isso o Salmista se expressa assim no capítulo 126:1 “Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião ficamos como quem sonha”...

- Podemos dizer que neste tempo, quando as probabilidades apontam tempos muito difíceis, de estagnação do trabalho, de mera manutenção do que já vínhamos fazendo, o SENHOR é ainda o SENHOR do impossível!  
- Com certeza você também tem muito que agradecer ao Senhor nesta hora. Moisés teve muitas lutas e dificuldades, mas quando ele coloca tudo isso na balança, naquele momento em que ele olha os oitenta anos que se passaram, ... ele verifica que tinha muito que agradecer ao SENHOR....

- Eu convido a cada um, neste momento ímpar da nossa história: a trazer à memória aquilo que nos dá esperança e saber que você pertence a um DEUS DE AMOR, e que você pode confiar NELE, descansar NELE, esperar NELE ... e declarar que o DEUS a quem você serve nunca falhou e nunca falhará!!!
“Após a ascensão do Salvador, o senso da divina presença, plena de amor e luz, permanecia ainda com eles. Era uma presença pessoal. Jesus, o Salvador, que tinha andado com eles, com eles falado e orado, que lhes falara de esperança e conforto ao coração, tinha sido tomado deles para o Céu, quando a mensagem de paz ainda estava em Seus lábios. Enquanto o séquito de anjos, O recebia, d´Ele lhes vieram as palavras:” ´Eis que Eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos.´ Mat. 28:20.
Atos dos Apóstolos, p. 65

 

José Carlos Costa, pastor
 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

DEUS PROCURA HOMENS QUE...

1. TENHAM FÉ, COMO NOÉ

"Pela fé Noé, quando avisado a respeito de coisas que ainda não se viam, movido por santo temor, construiu uma arca para salvar sua família. Por meio da fé ele condenou o mundo e tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé" - Hebreus 11. 7 (NVI)
 
A fé impulsiona diferentes pessoas para diferentes coisas. Noé construiu uma arca e escapou a um horrendo julgamento. A fé nos impelirá a fazer algo que será o cumprimento da vontade de Deus a nosso respeito, pois nossas missões, que são ímpares para cada um de nós, exigem uma expressão ímpar de fé. Além disso, as responsabilidades individuais e os diferentes deveres do dia a dia, exigem uma manifestação especial de fé. (NTI)
 
O Novo Testamento também declara que Noé não somente era justo, como também pregador da justiça (2 Pedro 2.5). Nisso, ele é exemplo do que os pregadores devem ser. (BEP)
 
2. SEJAM OBEDIENTES, COMO ABRAÃO
"Pela fé, ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado, sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigénito. - Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar" - Hebreus 11.17-18. (ARC)
A fé e a obediência são inseparáveis entre si, assim como também são inseparáveis a incredulidade e a desobediência. (BEP)
A obediência de Abraão certamente sacrificaria todo o seu bem-estar. Não fora Deus a fazer a intervenção, o plano teria sido executado. A literatura judaica alude a esse acontecimento como o último e mais severo dos dez testes apresentados a Abraão (Ver Pirke Aboth 5:4). A fé foi o factor que levou à vitória, nos nove primeiros testes, menos severos; e também foi o factor para obtenção da vitória no teste mais severo de todos; a fé conferiu a Abraão o seu melhor momento de obediência. (NTI)
 
3. SEJAM HUMILDES, COMO MOISÉS
"Vai, pois, agora; eu te envio a faraó para tirar do Egipto o meu povo, os israelitas.  -  Moisés, porém, respondeu a Deus: “Quem sou eu para apresentar-me ao faraó e tirar os israelitas do Egipto?” - Deus afirmou: “Eu estarei com você. Esta é a prova de que sou eu quem o envia: quando você tirar o meu povo do Egipto, vocês prestarão culto a Deus neste monte” - Êxodo 3. 10-12. (NVI)
Moisés não era apenas Moisés; ele era o Moisés em quem Deus estava cumprindo o Seu propósito. Esse é um segredo universal de homens verdadeiramente grandes: A HUMILDADE.
Eles são capacitados mediante a presença e o poder divino. O projecto era de Deus, e não de Moisés. Moisés seria apenas um instrumento. Naturalmente, suas habilidades naturais e seu conhecimento seriam usados no plano. Ele não seria apenas uma marionete. (ATI)
 
4. SEJAM VALOROSOS, COMO GIDEÃO
"Então, o Anjo do SENHOR veio e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos medianias.  -  Então, o Anjo do SENHOR lhe apareceu e lhe disse: O SENHOR é contigo, varão valoroso" - Juízes 6.11-12. (ARC)
Certamente, o “SENHOR” (verso 14), e o “anjo do SENHOR” (verso 12), são a mesma pessoa aqui neste caso. Os teólogos chamam essa forma de manifestação divina, de “teofania”, i.e., uma manifestação de Deus em forma física. Todos que, como Gideão, procuram com toda dedicação servir a Deus terão a presença actuante e dinâmica de Deus com eles. Aos crentes do NT, o próprio Senhor Jesus fez esta promessa (Mateus 28.19-20). (BEP)
5. SEJAM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS, COMO DAVI
“...O SENHOR não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o SENHOR vê o coração”.  -   ...Então o SENHOR disse a Samuel: “É este! Levante-se e unja-o”. - Samuel apanhou o chifre cheio de óleo e o ungiu na presença de seus irmãos, e, a partir daquele dia, o Espírito do SENHOR apoderou-se de Davi. E Samuel voltou para Ramá" - I Samuel  16.7b, 12b e 13. (NVI)
“...o Senhor vê o coração...” O homem vê a aparência de uma pessoa ou coisa, e assim faz julgamentos precipitados. Mas Deus vê a realidade do homem ou coisa, e faz um juízo verdadeiro. É frequentemente verdadeiro que as aparências enganam. Os homens são facilmente enganados e actos tolos ocorrem por causa de decepções. (ATI)
 
“...levante-se e unja-o....”  Já em tenra idade, Davi cultivava um coração voltado para Deus como seu pastor espiritual (ver Salmo 23). Samuel não deveria olhar para a aparência infantil de Davi, mas deveria ungí-lo para ser o próximo rei de Israel, em cumprimento à vontade soberana de Deus, por tudo aquilo que Deus viu naquela menino e dele se agradou. (BEP)
(1) "...o Espírito do Senhor apoderou-se de David...”   Multiplicou-se a capacidade de David (17. 33-37);
(2) Aumentou-se-lhe a inteligência e a perspicácia (17.34-36 e 49-50; 18. 5).  (BS)
 
“O efeito da descida do Espírito do Senhor sobre David foi que o jovem pastor cresceu para tornar-se um herói, um estadista, um erudito, um sábio, um rei de profunda visão”. (Ellicott, in loc.).  (ATI)
 
6. SEJAM ÍNTEGROS, COMO JÓB
"Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jób; e este era homem sincero, recto e temente a Deus; e desviava-se do mal" - Jób 1.1. (ARC)
Nunca vos darei razão! A minha integridade não negarei jamais, até a morte.  - Manterei minha rectidão, e nunca a deixarei; enquanto eu viver, a minha consciência não me repreenderá - Jób 27.5-6. (NVI)
(1) O temor de Deus e o desviar-se do mal são o fundamento da vida irrepreensível e da rectidão de Jób (cf. Provérbios 1. 7). “Sincero” refere-se a integridade moral de Jób e à sua sincera dedicação a Deus; “recto” denota rectidão nas palavras, nos pensamentos e actos.
(2) Esta declaração da rectidão de Jób é reafirmada pelo próprio Deus no Capítulo 1.8 e no 2.3 onde, claramente, se vê que Deus, pela sua graça, pode redimir os seres humanos caídos, e torná-los genuinamente bons, reptos e vitoriosos sobre o pecado. (BEP)
 
7. PREGUEM E SOFRAM PELO NOME DE JESUS, COMO PAULO
"Mas o Senhor disse a Ananias: “Vái! Este homem é meu instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel. – Eu lhe mostrarei o quanto deve sofrer pelo meu nome”. - Então Ananias foi, entrou na casa, pôs as mãos sobre Saulo e disse: “Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho por onde você vinha, enviou-me para que você volte a ver e seja cheio do Espírito Santo” - Actos  9. 15 a 17. (NVI)
“...instrumento escolhido...” “Um vaso escolhido, seleccionado. O genitivo de qualidade é muito comum no idioma hebraico, como também no grego “koiné” vernáculo. O Senhor Jesus escolheu a Saulo, antes deste ter escolhido ao Senhor Jesus. E o próprio Paulo, já apóstolo, sentia-se ser um vaso de barro indigno de encerrar tão grande tesouro (ver II Coríntios 4. 7). (NTI)
“...sofrer pelo meu nome...” A conversão de Paulo incluiu não somente uma ordem para pregar o evangelho, mas também uma chamada para sofrer por amor a Cristo. Paulo foi informado desde o início que ele sofreria muito pela causa de Cristo. No reino de Cristo, sofrer por amor a Ele é um sinal do mais alto favor de Deus (Mateus 5. 11, 12). A morte precisa actuar no crente para que a vida de Deus flua dele para os outros (Romanos 8. 17, 18, 36, 37; II Coríntios 4. 10-12). (BEP