sexta-feira, 28 de setembro de 2012

TEMPO DE ESPERANÇA


.      Os Ladrões da Alegria
Mark Twain era um humorista profissional, cujas palestras e escritos faziam rir as pessoas de qualquer parte do mundo, que esqueciam assim, por algum tempo, os seus problemas. Todavia, ele próprio se sentia destroçado na sua vida privada. Quando a sua querida filha, Jean, morreu de repente dum ataque epiléptico, Twain, que se encontrava muito doente e por isso impossibilitado de ir ao funeral, disse a um amigo: “Nunca tive realmente inveja de ninguém, a não ser dos mortos. Sempre invejo os mortos.”

Jesus Cristo foi um “homem de dores e experimentado nos trabalhos”. Contudo, possuía uma alegria profunda que ultrapassava tudo o que o mundo pudesse oferecer. Ao enfrentar a morte cruel no Calvário, Jesus disse aos Seus discípulos: “Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo.” (João 15:11).

Aqueles que confiam em Cristo têm o privilégio de experimentar “abundância de alegria” (Sal. 16:11). No entanto, poucos cristãos se aproveitam desse privilégio. Passam a vida sob uma nuvem de decepções, quando, afinal, podiam andar sob o resplendor da alegria. O que é que os terá privado da sua alegria?

A resposta a esta importante questão encontra-se numa carta escrito há séculos. Foi redigida pelo Apóstolo Paulo quando ele se encontrava prisioneiro em Roma, cerca do ano 62 A.D.; foi enviada aos seus companheiros cristãos da igreja de Filipos, uma igreja que Paulo havia fundado na sua segunda viagem missionária (Atos 16). Um dos seus membros, Epafrodito, fora enviado a Roma como portador duma oferta especial para o apóstolo e também para o ajudar naquele período difícil (Fil. 2:25-30); 4:10-20). A epístola de Paulo à igreja de Filipos é, até certo ponto, uma carta de agradecimento dum missionário. Mas de facto é muito mais do que isso. É um meio de Paulo partilhar o seu segredo a respeito da alegria cristã! O apóstolo menciona pelo menos dezanove vezes nestes quatro capítulos as palavra gozo, regozijo ou alegria!

O que há de invulgar quanto a esta carta é o seguinte: a situação de Paulo era de tal ordem que não  parecia haver razão para se regozijar. Ele era prisioneiro romano e os seu caso iria ser julgado dentro em pouco. Poderia ser absolvido ou decapitado! Em actos 28:30,31 vemos que Paulo estava sob prisão na própria casa que alugara, mas achava-se ligado por algemas a um soldado romano e não tinha permissão de pregar em público. Paulo desejara ir a Roma como pregador (Rom. 1:13-16). Em vez disso, chegou lá como prisioneiro. E, infelizmente, os crentes de Roma encontravam-se divididos. Alguns era a favor de Paulo, outros contra (Fil. 1:15-17). De facto, alguns dos cristãos ainda pretendiam agravar a situação do Apóstolo!

No entanto, apesar do perigo e desconforto em que se encontrava, Paulo transbordava de alegria. Qual era o segredo dessa alegria? O segredo encontrava-se numa outra palavra que aparece repetidas vezes na Epístola aos Filipenses: é a palavra mente.
Paulo usa esse termo dez vezes, e emprega também a palavra pensar cinco vezes. Juntando a estas palavras o número de vezes em que emprega lembrar, teremos um total de dezasseis referências à mente. Por outras palavras, o segredo da alegria cristã encontra-se no modo de pensar do crente – nas suas atitudes. Afinal de contas, a perspectiva determina o resultado. Como pensamos, assim somos (Prov. 23:7). A Epístola aos Filipenses é pois um livro de psicologia cristã, com bases sólidas na doutrina bíblica. Não se trata dum livro superficial de “auto-ajuda” que diz ao leitor como se deve convencer de que “tudo vai correr bem”. É um livro que mostra o tipo de mente que o crente deve ter para poder experimentar a alegria cristã num mundo cheio de problemas.

A melhor maneira de se conseguir um quadro exacto desta carta é descobrir primeiro os “ladrões” que nos roubam a alegria, e depois determinar os tipos de atitudes que devemos ter a fim de capturar e vencer esses “ladrões”.

Os Ladrões que nos Roubam a Alegria
1.      As circunstâncias.
Muitos de nós teremos de confessar que quando as coisas nos correm “a jeito” sentimo-nos muito mais felizes e somos mais tratáveis. “O meu pai deve ter tido hoje um dia bom no emprego.” – disse a pequenita Peggy à amiga que a viera visitar – “Ele não fez barulho com os pneus ao entrar aqui no parque”, não bateu a porta ao entrar em casa e deu mesmo um beijo à minha mãe!”

Já alguma vez nos detivemos a considerar quão pouco são as circunstâncias que estão realmente sob o nosso controlo? Não temos qualquer poder sobre as condições atmosféricas ou sobre o trânsito numa estrada, ou mesmo sobre o que outras pessoas dizem e fazem. A pessoa que faz depender a sua felicidade de circunstâncias ideais acaba por passar a maior parte do tempo num estado miserável! O poeta Byron escreveu: “Os homens são o passatempo das circunstâncias”. No entanto, aqui vemos o apóstolo Paulo na pior das circunstâncias a escrever uma carta repleta de alegria!

2.      As pessoas.
Um colega meu contou-me uma história. A filha (menina) sai do autocarro da Escola. Entra em casa com um ar desafiador e sobe as escadas que conduziam ao quarto e bateu com a porta. Estava constantemente a resmungar em voz baixa: “Pessoas – pessoas – pessoas – PESSOAS!” o pai foi à porta do quarto e bateu mansinho.
“Posso entrar?”
Ele respondeu: “Não!”
Tentou de novo, mas ela repetiu num tom ainda mais aborrecido: “NÃO!”
Perguntou-lhe: “Por que não posso entrar?”
A sua resposta foi: “Porque és uma pessoa!”
Todos nós temos perdido a nossa alegria por causa de pessoas: pelo que são, pelo que dizem e pelo que fazem. (Sem dúvida que também nós próprios temos contribuído para tornar qualquer outra pessoa infeliz. A coisa funciona nos dois sentidos).
A verdade é que nós temos de viver e trabalhar com pessoas; mas não nos podemos isolar e continuar a viver para glorificar a Cristo. Somos a luz do mundo e o sal da terra. Contudo, hã ocasiões em que a luz se ofusca e o sal se torna mais amargo por causa doutras pessoas. Haverá alguma maneira de ter alegria a despeito das pessoas?

3.      Coisas.
Um homem rico estava fazendo a mudança para a sua mansão, enquanto um seu vizinho quáquero, que acreditava na simplicidade da vida, observava atentamente os seus movimentos. Contou o número de cadeiras e de mesas e a grande quantidade de bric-à-brac que era transportada para dentro da cas. Por fim, disse para o dono da casa: “Vizinho, se precisar de alguma coisa, venha ter comigo e eu lhe mostrarei como pode passar sem ela!”
Abraão Lincoln seguia por uma rua abaixo com os dois filhos que choravam e brigavam.
“Que se passa com os rapazes?” – perguntou-lhe um amigo.
“A mesma coisa que acontece com toda a gente” – respondeu Lincoln. “Eu tenho três nozes e cada um deles quer duas!”
Coisas! Como elas podem ser ladrões! Todavia, Jesus disse: “A vida de qualquer não consiste na abundância do que possui” (Lucas 12:15). No Sermão da Montanha, Jesus alertou-nos contra o ajuntar tesouros na terra: não são seguros, não duram e nunca satisfazem. No entanto, a maior parte das pessoas hoje em dia pensa que a alegria vem das coisas que possuem. Na realidade, as coisas podem roubar-nos o único tipo de alegria que de facto permanece.

4.      Preocupação.
Este é o pior de todos os ladrões! Quantas pessoas têm perdido a paz e a satisfação por causa da preocupação. De facto, a preocupação tem mesmo consequências físicas, e embora os medicamentos possam afastar os sintomas, não podem remover a causa. A preocupação é algo interior. Pode-se comprar “sono” na farmácia, mas não se pode comprar “descanso”.
Se Paulo tivesse querido preocupar-se, teria muitas ocasiões para tal. Era um prisioneiro político que possivelmente iria ser executado. Os seus amigos em Roma encontravam-se divididos nas atitudes em relação ao seu caso. Ele não contava com qualquer influência importante (pessoas) a apoiá-lo, e nenhuma lei social o defendia. Não obstante todas estas dificuldades. Paulo não se preocupava! Pelo contrário, escreve uma carta transbordante de alegria e diz-nos como podemos deixar de preocupar-nos.

São estes, pois, os quatros ladrões que nos roubam a alegria: as circuntâncias, as pessoas, as coisas e a preocupação. Como é que iremos apanhar estes ladrões e impedi-los de roubar a alegria que temos por direito em Cristo? A resposta é esta: Temos de cultivar o tipo correcto de mente. Se a perspectiva determina o resultado, então a atitude mental que desenvolvemos em nós irã determinar a nossa alegria, ou a falta dela. Nos quatro capítulos de Filipenses, Paulo descreve as quatro  atitudes da mente que resultarão em alegria, apesar das circunstâncias, das pessoas e das coisas, e que livrarão de preocupações.

As Quatro Atitudes que Conservam a nossa Alegria.
1.      A Mente Integral – Filipenses 1
“O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos” (Tiago 1:8). Ou, aplicando o velho provérbio latino, “Quando o piloto não sabe para que porto seguir, nenhum vento sopra a favor.” A razão por que muitos cristãos se sentem perturbados pelas circunstâncias, é não cultivarem a “mente integral”. Paulo expressa esta atitude de devoção total a Cristo nestas palavras: “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho” (1:21).

No capítulo 1, Paula fala das suas circunstâncias difíceis e enfrenta-as honestamente. Contudo, essas circunstâncias não lhe roubam a alegria porque ele não vive para gozar as circunstâncias. Vive para servir a Jesus Cristo. E um homem com um propósito: “Uma coisa faço” (3:13). Ele não vê as circunstâncias em si mesmas, mas antes em relação a Jesus Cristo. Ele não é um prisioneiro de Roma; é sim “o prisioneiro de Jesus Cristo” Efésios 3:1).

As cadeias que usa são “as minhas prisões em Cristo” (Fil. 1:13). Não se considera perante um julgamento civil; está “posto para defesa do evangelho” (1:16). Paulo não olhava para Cristo através das circunstâncias; pelo contrário, encarava aas circunstâncias através de Cristo – e isso mudava tudo.

Quando o cristão possui uma mente integral, preocupa-se com a comunhão do evangelho (1:12-26), e com a fé do evangelho (1:27-30). Paulo regozijava-se nas suas circunstâncias penosas, porque elas o ajudavam a fortalecer a sua comunhão com outros cristãos, davam-lhe oportunidades de conduzir outros a Cristo e permitiam-lhe defender o evangelho perante os tribunais de Roma. Quando possuímos uma mente integral, as circunstâncias actuam a nosso favor e não contra nós.

2.      A Mente Submissa – Filipenses 2
Este capítulo foca a nossa atenção sobre as pessoas, e o versículo chave diz: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores (mais importantes) a si mesmos” (v.3). No capítulo 1, Paulo põe Cristo em primeiro lugar. Neste capítulo, põe os outros em segundo lugar. Isto significa que ele se coloca em último lugar! A razão porque as pessoas nos ofendem tanto encontra-se geralmente no facto de não estarmos no lugar certo. Se passamos a vida a pôr a nossa própria pessoa em primeiro plano e os outros fazem o mesmo em relação a si próprios, então é mais que certo que se irão travar conflitos horríveis em muitos pontos.

Certa vez, uma senhora entrou com o filhinho num elevador para ir ao consultório médico. No segundo andar, entrou um grupo de pessoas, entre as quais uma senhora bastante forte. Enquanto o elevador subia, o silêncio foi subitamente interrompido por um grito saído dos lábios da volumosa passageira. Ela voltou-se para a mãe da criança e disse: “O seu filho acaba de me morder!”

A senhora ficou horrorizada, mas o rapazito explicou à sua maneira: “Ela sentou-se na minha cara e eu mordi-lhe!”

O que se passou naquele elevador passa-se em toda a parte: pessoas e nações mordem-se mutuamente porque se sentem prejudicadas ou comprimidas.

Todavia, o cristão que possui uma mente submissa não fica à espera que os outros o sirvam; é ele que serve. Considera o bem dos outros como mais importante que os seus próprios planos e desejos.
No capítulo 2 encontramos quatro exemplos maravilhosos de uma mente submissa: Jesus Cristo (2:1-11, Paulo 2:12-18, Timóteo 2:19-24) e Epafrodito 2:25-30). Cada m destes exemplos prova este princípio: “Portanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado” (Lucas 14:11).

3.      A Mente Espiritual – Filipenses 3
Neste capítulo, Paulo usa onze vezes a palavra coisas. Salienta que muitas pessoas “só pensam nas coisas terrenas” (v. 19), mas que o cristão que possui uma mente espiritual esta interessado acima de tudo nas coisas celestiais. “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (v. 20). A pessoa com a mente espiritual olha para as coisas deste mundo sob o ponto de vista do céu – e que diferença isso faz!

Quando cinco missionários foram martirizados pelos Aucas no Equador, alguns jornais e revistas consideraram a tragédia como um grande desperdício de vidas. Embora o sucedido causasse profunda dor e sofrimento aos amigos e queridos, os acontecimentos posteriores provaram que as suas mortes não foram um “desperdício” nem para eles nem para o mundo. As palavras de Jim Eliot estavam certas: “Não é tolo nenhum aquele que dá o que não pode conservar, para ganhar aquilo que não pode perder.”
A ânsia por “coisas” rouba a alegria às pessoas, incluindo os cristãos. Queremos ter coisas e descobrimos então que são elas que tomam posse de nós. O único caminho para a vitória e para a alegria é ter uma mente espiritual e olhar para as coisas do ponto de vista de Deus. como Paulo, devemos ser contabilistas de valores autênticos (3:1-11), atletas com verdadeiro vigor (3:12-16) e estrangeiros com uma sisão correcta (3:17-21). “Eu conto…Eu prossigo…Eu espero” são os verbos que descrevem o homem com uma mente espiritual.

4.      A Mente Segura – Filipenses 4
A preocupação é de facto um pensamento errado (a mente) e um sentimento errado (o coração) a respeito das circunstâncias, das pessoas e das coisas. Desse modo, se temos uma mente integral, submissa e espiritual, não devemos afligir-nos com a preocupação. Tudo o que precisamos é de guardar o coração e a mente, de maneira que a preocupação não possa penetrar neles. Paulo descreve assim a mente segura: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” v.7. essa palavra guardará é um termo militar; significa “estar de guarda, colocar forças militares” (Paulo estava preso a um soldado, como certamente recordamos).
O capítulo 4 descreve os recursos espirituais que o crene tem em Cristo: a paz de Deus 4:1-9, o poder de Deus 4:10-13 e a provisão de Deus 4:14-23. Com recursos como estes por que haveríamos de nos preocupar? Temos a paz de Deus para nos guardar v. 7 e o Deus de paz para nos guiar v. 9. A paz de Deus entra em nós quando oramos correctamente vs.6,7, pensamos correctamente v. 8 e vivemos correctamente v. 9. É este o segredo de Deus para a vitória sobre toda a preocupação.

Que devemos fazer?
Esta visão geral de Filipenses deve convencer-nos de que é possível viver uma vida de alegria cristã, apesar das circunstâncias as pessoas e das coisas, e que não precisamos de nos preocupar quando a caminhada é difícil. Mas como poderemos pôr tudo isto em prática nas nossas vidas?

1.      Certifiquemo-nos de que somos realmente cristãos. Paulo escreveu esta carta a “todos  os santos em Cristo Jesus” 1:1. Esta palavra santos significa simplesmente “separados”. Quando nos damos a Cristo, não pertencemos mais a este mundo: pertencemos-Lhe a Ele e fomos já separados para a Sua glória. Cada capítulo de Filipenses começa com as palavras “em Cristo” ou “no Senhor” 1:1; 2:1; 3:1; 4:1. Não podemos ter uma mente integral “para mim o viver é Cristo” – 1:21, uma mente submissa “cada um considere os outros sopriores a si mesmo” – 2:3, ou uma mente integral “mas a nossa cidade está nos céus” 3:20, ou uma mente segura “e a paz de Deus…guardará os vossos corações e sentimentos” 4:7, a não ser que pertençamos a Jesus Cristo. Como é que alguém se pode tornar um filho de Deus? Paulo respondeu a essa pergunta quando estava na prisão de Filipos: “crê nos Senhor Jesus Cristo e será salvo  (Actos 16:6-40) para tomar conhecimento de toda a história.
2.      Admitamos as nossas faltas. Se temos tido uma mente dobre, se temos sido orgulhosos, mundanos e dados a preocupações – então estamos a pecar! E quanto mais depressa confessarmos esse pecado a Deus, mais depressa a Sua alegria encherá as nossas vidas.
3.      Rendamos diariamente a nossa mente a Cristo. Peçamos-Lhe que nos dê uma mente integral, submissa, espiritual e segura. Quando descobrimos que estamos a perder a alegria durante o dia, façamos o inventário: “Terei eu uma mente dobre? Sou orgulhoso? Ando em busca de coisas? Estou preocupado?” Se nos acharmos culpados, confessemos o nosso pecado logo nesse momento e nesse local e peçamos a Deus que restaure a nossa mente ao que ela deve ser.
4.      Procuremos oportunidades para pôr a nossa mente em acção. Se de facto desejamos uma mente integral, podemos ter a certeza de que o Senhor proporcionará circunstâncias que nos permitam começar a aplica-la. “Eu disse ao Senhor desejava que Filipenses 1:21 se verificasse na minha vida – disse uma crente nova ao seu pastor - “e imagine só o que aconteceu. Fui parar a um hospital!”
O pastor perguntou: “Procurou então oportunidades para expandir o evangelho, como Paulo fez em Roma?”
A expressão da senhora toldou-se. “Não, creio que não. Passei a maior parte do tempo a lamentar-me.”
Descobriremos ao longo destes temas que Deus lhe irão dando regularmente “exames” para o ajudar a desenvolver as suas atitudes espirituais. O aprender e o viver andam juntos e Ele concederá a graça de que cada um necessita para qualquer situação. Quando aplicamos na prática o tipo correcto de atitude, descobriremos que jorra do nosso coração uma alegria profunda – alegria a despeito das circunstâncias, das pessoas e das coisas – alegria que vence a preocupação e nos enche da paz de Deus.
“Mas o fruto do Espírito é amor, gozo, paz” Gálatas 5:22. Deixe que a partir de agora este fruto cresça na sua vida.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A CRIANÇA E A RELIGIÃO

Você acha importante para a criança acreditar que existe Deus? Acha importante também que a criança tenha uma religião? Será que o futuro da criança é moldado pelo que ela começa a acreditar na infância?
Uma das necessidades básicas da criança é o relacionamento com os outros. Se ela tem tal necessidade satisfeita, provavelmente irá adquirindo uma confiança básica, e isto é o início do “crer”.
Então podemos dizer que na infância se forma a atitude de confiança ou desconfiança perante a vida.
Uma escritora muito famosa disse o seguinte: “As primeiras lições impressas na criança, raras vezes são esquecidas. . . As impressões feitas no coração, no princípio da vida, são vistas em anos posteriores. Podem estar sepultadas, mas raras vezes serão apagadas.” Orientação da Criança, págs. 193 e 194.
Nessas relações interpessoais da infância, os pais ou substitutos, exercem uma influência muito importante. Podemos dizer com certeza que o conceito ou a imagem que a criança tem de Deus, é em grande parte a imagem mental que ela tem de seus pais ou substitutos.
A criança tem a tendência de atribuir a Deus as mesmas características emocionais que percebe nos pais ou nas pessoas com as quais ela mantém um relacionamento significativo.
Isto é: se os pais transmitem carinho, segurança e amizade, a criança tenderá ver a Deus assim. Se, pelo contrário, os pais forem rudes, impacientes, agressivos, ela tenderá sentir que Deus é assim também, mesmo que ela, quando crescer, aprender que Deus é bom, amigo e fiel.
E o que é desagradável é que muitas vezes o que mais, marca ou impressiona os pequeninos são as características mais negativas do comportamento dos adultos, o que vai influenciar no conceito deles a respeito de Deus.
Existem três fatores básicos na formação da estrutura da personalidade de uma criança. Estes três fatores são: amor, disciplina e independência. Qual o tipo de amor que é bom? No contexto de que estamos descrevendo, seria aquele que expressa o seguinte: “Eu o amo meu filho, não pelo que você faz ou deixa de fazer, mas só porque você é você.”
E não é este o amor com o qual Deus nos ama? Em Romanos 5:8 nós lemos: “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.”
Deus não esperou para nos amar quando não tivéssemos pecado nenhum. Ele Não nos amou porque O amamos e pedimos o Seu amor. Pelo contrário Deus nos amou primeiro e enviou o Seu único Filho para nos livrar de toda maldade e perigo.

Que grandioso amor!!! O amor divino é incondicional. Quer dizer: Deus nos ama em todo momento, em qualquer circunstância, sejamos ateus, católicos, evangélicos, estejamos na igreja ou fora dela, estejamos pecando ou não! Deus nos ama, porque Ele é amor.
É muito importante a manifestação de afeto e carinho dos pais pelos filhos. Os filhos precisam ouvir palavras de amor da boca dos pais. É preciso demonstrar amor por meio de palavras.
Quando a criança errar, censure o ato errado, não a pessoa dela. Não há contradição entre dar umas palmadinhas na criança por causa de seu mau comportamento e depois abraçá-la e dizer o quanto gosta dela e que boa criança ela é.
Também é importante elogiar a criança pelo que ela é, e não que pelo que faz. É como fazermos elogio quando o filho traz o boletim da escola com boas notas, ou quando faz algo correto, isto é certo.
Esses, porém não deveriam ser os principais momentos de elogiar as crianças. Elas precisam também ser afagadas e elogiadas quando não estão fazendo nada especial.
A disciplina é importante porque vivemos numa sociedade organizada e é melhor aprendermos a nos organizar com quem nos ama do que no futuro com pessoas que não terão o mesmo afeto que nossos pais têm conosco.
É importante lembrar que disciplina não é castigo. Castigo relaciona-se mais com retribuir o mal praticado. Disciplina significa uma ação dirigida para se obter uma finalidade. A criança é disciplina porque queremos ajuda-la a tornar-se melhor.
Eis algumas regrinhas simples sobre disciplina:
1. 1. Estabeleça autoridade: as crianças precisam aprender que seus pais merecem confiança e que devem ser obedecidos.
2. 2. Seja coerente: evite que o pai dê uma ordem e a mãe outra. Também é bom que os pais fiquem firmes em relação às pessoas bem intencionadas, que podem estragar a disciplina das crianças. Essas pessoas podem ser avós, tios, irmãos mais velhos, empregadas e outros.
3. 3. Censure o ato, não a criança. Há uma diferença muito grande em dizer: “Você é mal, porque bateu no seu amiguinho” e “Não está certo bater no seu amiguinho e não vou deixar você fazer isso.”
Enalteça os aspectos positivos da religião e da Pessoa de Deus, não que Deus tenha aspectos negativos. Nós é que podemos transmitir pela nossa conduta tais características negativas que as crianças acharão que Deus também possui.
Evite colocar a Jesus como ficando zangado ou triste porque a criança não come, não quer ir à igreja ou então porque não fez direito o dever de casa. Isso não pode ser dito porque não é verdade. Jesus não fica zangado e também não chora porque a criança deixa de fazer isto ou aquilo. Fale de um Deus carinhoso, amoroso, preocupado com o nosso bem estar, nossa educação, não de um Deus zangado ou chorão.
Precisamos pensar muito mesmo no fato de que nós, somos “deus”, para os nossos filhos. O que eles estão pensando e sentindo que Deus é, está ligado ao que somos para eles como pessoas.
Importa então que melhoremos nossa relação para com eles a fim de que se animem a procurar a Deus e permanecer com Ele, porque Ele é amigo fiel, amorável e bom.
Se nos tornamos mais amigos de nossos filhos, se eles podem sentir mais confiança em nós, se nos procuram como um amigo ou uma amiga, se damos espaço para isso, estamos representando bem a Deus para eles, fazendo nossa parte em sua educação religiosa.

Que a comunhão diária com Cristo resplandeça diariamente em nós para sermos um exemplo cristão para os nossos filhos.

Paciência, O Trabalho Perfeito de Deus

Nesta fase do processo ascendente – a santificação – é essencial lembrar que esta é totalmente obra da fé. Só na medida em que fazemos a nossa parte – reconhecendo os obstáculos e os factores contrários e tomando consciência de que não os podemos remover por nós mesmos – é que pomos em acção o poder da vontade e escolhemos libertar-nos desses escolhos. Só então Deus poderá realizar a Sua obra nós. Ele nunca força a vontade, mas espera que a usemos para Lhe darmos permissão para os remover. Acabámos de descobrir que, se esse trabalho for feito, terá que ser Deus a fazê-lo. Lembre-se, nós não temos “sabedoria ou a força para vencer” (AA, pág. 532) o mal. Isso deve estar bem claro na mente ao enfrentarmos cada fase.
Pedro diz: “...acrescentando... à temperança a piedade...” II Pedro 1:6 “O mais precioso fruto da santificação é a graça da mansidão.” (MCH, pág. 253.) Uma vista de olhos em qualquer dicionário da Língua Portuguesa rapidamente nos convencerá da estreita ligação existente entre paciência e mansidão.
Sem dúvida alguma, Deus conseguiu desenvolver este traço do Seu carácter em Moisés, de forma mais perfeita do que em qualquer outro ser humano. No entanto, mesmo no seu caso, uma falha, embora perdoada, impediu que Deus concretizasse os Seus planos para a vida de Moisés aqui nesta terra. Vemos aqui uma mistura perfeita da justiça e da misericórdia de Deus. “A genuína santificação...não é outra coisa senão uma morte diária do eu e uma conformidade diária para com a vontade de Deus.” (Idem, pág. 248.)
Este princípio da santificação atinge directamente a raiz desta fase da paciência, uma vez que o orgulho constitui o maior obstáculo. Já ouvimos falar do impetuoso Pedro – o homem que falava e agia sempre antes de pensar.
“O mesmo mal que levou Pedro à queda e excluiu da comunhão com Deus o fariseu, torna-se hoje a ruína de milhares. Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para o espírito humano como o orgulho e a presunção. De todos os pecados é o que menos esperança incute, e o mais irremediável.” (PJ, pág. 154.)
O orgulho e a auto-suficiência trabalham na mente humana de forma oposta à humildade e entrega pessoal. Por isso, sempre que tentamos controlar-nos e falhamos, tentamos com mais energia na vez seguinte. Todo o esforço humano dispendido para se ser paciente nunca produzirá o fruto da paciência. Uma motivação suficientemente forte pode produzir uma aparência de paciência – os vendedores muitas vezes fazem isso. Os clientes podem ser completamente enganados, porque a imagem pública é, muitas vezes, bastante diferente do que somos em casa.
O nosso problema parece ser que o orgulho segue o método da variedade. Ele pode parecer ser humilde, disciplinado, calmo e até mesmo paciente.
“Alguns de nós somos de temperamento nervoso, e somos naturalmente quase como um relâmpago para pensar e agir; mas não permitamos a alguém pensar que não podemos aprender a paciência. A paciência é uma planta que fará rápido crescimento se cuidadosamente cultivada.” (MCH, pág. 97.)
O cultivo é um processo que remove tudo o que prejudica o crescimento desejado da planta. O processo de remoção não é problema para a maioria de nós. O problema é que não estamos dispostos a admitir o que necessita ser removido do nosso carácter, e não estamos dispostos a entregar essas coisas a Deus, para que Ele as elimine. Para que a paciência cresça rapidamente, tem de haver um sincero exame de consciência e disponibilidade para enfrentar os verdadeiros factos.
“Era no ponto em que mais forte se julgava que Pedro era fraco; e enquanto não discernisse a sua fraqueza, não poderia compreender quanto necessitava de confiar em Cristo.” (DTN, pág. 382.)
A paciência pode revestir-se de outras roupagens que devemos examinar.
“Muitos há que, quando reprovados, julgam ser dignos de elogio se recebem a repreensão sem se tornarem impacientes; mas quão poucos recebem a reprovação com coração grato, e abençoam aqueles que os procuram salvar de seguirem por um mau caminho!” (PP, pág. 667.)
É evidente que a paciência toca áreas em que pouco temos pensado. Ela requer mais do que refrear-se de retaliar. A paciência procura olhar para cada pessoa ou situação na melhor perspectiva possível.
Leia Hebreus 11 para ter uma visão da nuvem de testemunhas desde Abel a Samuel e de um exército de homens e mulheres desconhecidos que, por meio de Cristo, venceram Satanás e as suas hostes de anjos malignos. Depois, veja o seu próprio quadro no capítulo 12, onde Paulo diz: “...deixemos todo o embaraço...” – ou seja, todos os obstáculos. Arranque todas as ervas daninhas e lavre o solo duro. Em seguida, ele fala do “...pecado que tão de perto nos rodeia…” Hebreus 12:1. Aqui são mencionados os hábitos da velha natureza, que ainda temos, e que Satanás usa tão frequentemente.
“O egoísmo e o orgulho tomarão posição contra tudo que os aponte como pecado. Não podemos, de nós mesmos, vencer os maus desejos e hábitos que lutam pela predominância. Não nos é possível dominar o poderoso inimigo que nos mantém em escravidão. Unicamente Deus nos pode dar a vitória… Ele não pode, todavia, operar em nós contra o nosso consentimento e cooperação.” (MDC, pág. 142.)
Depois de fazermos tudo isto, podemos então “...correr, com paciência, a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador da fé...” Hebreus 12:1, 2.
Tiago era um dos filhos do trovão. Juntamente com João, seu irmão, ele teria feito descer fogo do céu para destruir aqueles que não aceitaram prontamente Jesus e os discípulos na cidade de Samaria. Mas Jesus conseguiu mudar tudo isso, de modo que Tiago experimentou a obra perfeita da paciência e deixou-nos este conselho: “Tenha, porém, a paciência a sua obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, sem faltar em coisa alguma.” Tiago 1:4.
Sem Paragem
A lição de que “a verdadeira grandeza consiste na verdadeira bondade” nunca foi fácil de entender. (PR, pág. 521.) Mesmo o orgulhoso rei Nabucodonosor teve de aprender da pior maneira. É natural, ao tentarmos fazer o que é correcto, pensarmos que já atingimos o estado de santidade sugerido por Deus...
“A razão por que muitos nesta época não fazem maiores progressos na vida religiosa é interpretarem a vontade divina como sendo apenas o que eles gostariam de fazer. Presumem estar em conformidade com a vontade de Deus, quando na verdade estão seguindo os seus próprios desejos. Esses não têm conflito com o eu. Há outros que por algum tempo são bem sucedidos na luta contra seus desejos egoístas por prazeres e comodidades. São sinceros e fervorosos, mas cansam-se do contínuo esforço, do morrer cada dia, da incessante labuta. A indolência parece convidativa, repulsiva a morte do eu; fecham os olhos sonolentos e caem sob a tentação em vez de resistir-lhe.” (AA, pág. 565.)
No parágrafo anterior são descritos dois grupos de pessoas. O primeiro, poderíamos classificá-lo como crentes permissivos. Estes são os que nunca, ou raramente, entram em conflito com o eu. Para estes, parece mais fácil apagar a santificação do dom divino da justificação pela fé, do que seguir o convite do Mestre: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.” Mateus 16:24.
O outro grupo é o dos crentes do terreno pedregoso, que acabam por desistir porque a sua fé não está completamente segura em Cristo. Não conheceram a alegria de renunciar ao eu e de deixar que Cristo carregue o fardo. Nunca descobriram que o Seu jugo é suave e o Seu fardo leve.
A santificação, como processo, vai cada vez mais fundo na nossa vida e requer uma entrega total em cada passo. Obviamente que não é fácil para um coração orgulhoso fazer isto. (CNJ, pág. 33, 34.)
“João e Judas representam aqueles que professam ser seguidores de Cristo. …Ambos possuíam sérios defeitos de carácter; e ambos tiveram acesso à divina graça que transforma o carácter... Um, morrendo diariamente para o eu e vencendo o pecado, era santificado pela verdade; o outro, resistindo ao poder transformador da graça e condescendendo com desejos egoístas, era levado para a escravidão de Satanás.” (AA, 558, 559.)
Sendo que a vida é uma constante tomada de decisões, segue-se, logicamente, que é nesta área que deve começar a morte diária para o eu. Tal como Jesus, o nosso verdadeiro Exemplo, devemos responder prontamente em todas as decisões “não se faça a minha vontade, mas a Tua...” Isto deve ser mais do que uma verbalização de pensamentos. Exige disponibilidade – sob a direcção de Deus – para modificar, abandonar ou executar qualquer plano ou desejo, não importa quão acariciado seja. Requer conhecimento da, e sensibilidade à, vontade de Deus, tal como é revelada na Inspiração; também temos de estar sintonizados com a ténue voz da consciência e avaliar cuidadosamente a Sua orientação providencial. (MJ, pág. 156.)
Seguindo este processo, a graça de Deus “atrairá a nossa mente para o Céu, e habituá-la-á a meditar em coisas puras e santas.” (Test., vol. 2, pág. 478, 479.) Ser semelhante a Deus não é fazer o que Cristo fez, mas sim viver da maneira que Cristo viveu. Precisamos de entender claramente o conselho dado por Paulo em Colossenses 3:3, 4 para vivermos uma vida de santidade: “Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.”
A que glória se referia Paulo? “Aos quais Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, esperança da glória.” Colossenses 1:27.
Que privilégio podermos ser usados por Deus para revelar o Seu carácter a um mundo incrédulo. “Jesus não revelou qualidades, nem exerceu poderes que os homens não possam possuir mediante a fé n’Ele. A Sua perfeita humanidade é a que todos os Seus seguidores podem possuir, se forem sujeitos a Deus como Ele o foi.” (DTN, pág. 664.)
Isto é a verdadeira santidade, não o tentar ser bom ou fazer coisas boas, mas o morrer diariamente para o eu – tendo plena confiança em Deus. “Dá-me, filho meu, o teu coração, e os teus olhos observem os meus caminhos.” Provérbios 23:26. Ficaríamos maravilhados com a acção de Deus na nossa vida, se parássemos de tentar e começássemos a morrer – sendo submissos a Deus como Jesus foi.
Há, no entanto, um factor que atrapalha realmente, ao tentarmos dar este passo – o compromisso. Esta é uma das mais eficientes armas usadas por Satanás para impedir que o cristão faça os progressos espirituais que Deus deseja que ele faça. A vida de Jesus nunca, em momento algum, mostrou qualquer tipo de compromisso com o mal. Ele estava inteiramente dedicado a fazer a vontade do Seu Pai. As Suas palavras, “...deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu...” Salmo 40:8, representam a única atitude correcta, aceitável à Sua vista. Obediência relutante não é obediência.
“Quando, por contrariarem a inclinação humana, os reclamos de Deus são considerados um fardo, podemos saber que a vida não é uma vida cristã. A verdadeira obediência é a expressão de um princípio interior. Origina-se no amor à justiça, no amor à lei de Deus. A essência de toda a justiça é lealdade ao nosso Redentor.” (PJ, pág. 97.)
Os discípulos primitivos, os reformadores e o povo de Deus de todas as épocas, enfrentaram a tentação de Satanás para comprometerem a sua lealdade a Deus. Muitas vezes, é naquilo que pensamos ser o nosso ponto forte que Satanás descobre a nossa fraqueza.
Analisemos de novo a experiência de Pedro, sob um outro aspecto.
“Era no ponto em que mais forte se julgava que Pedro era fraco; e enquanto não discernisse a sua fraqueza, não poderia compreender o quanto necessitava de confiar em Cristo. Houvesse ele aprendido a lição que Jesus lhe buscou ensinar naquele incidente no lago, e não teria fracassado quando a grande prova lhe sobreveio.” (DTN, pág. 382, itálico acrescentado.)
Agora podemos entender melhor as palavras de Cristo a Paulo em 2 Coríntios 12:9: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza...” E Paulo responde, no versículo seguinte: “...porque quando estou fraco, então sou forte.” Versículo 10. Vemos que o único caminho para a santidade é através da morte diária para o eu. Não, aqui não há lugar para paragens. Este degrau da escada apenas abre os nossos olhos para a maravilhosa paisagem que está à nossa frente, quando a presença de Cristo em nós se tornar a chave prática para alcançarmos a semelhança com Deus.
Sugestões práticas
Em pequenos grupos, analisem os pontos seguintes:
1) O que é a paciência?
2) Porque é que é importante no carácter cristão?
3) Qual a relação entre paciência e orgulho?
4) Qual a relação entre paciência e mansidão?
5) Como se obtém a paciência e para que serve?
6) Podemos ser cristãos apenas quando nos convém?
7) Há alguma coisa que possa parar o nascimento do cristão?
8) Já analisou os seus pontos fortes? Até que ponto são fortes?

sábado, 8 de setembro de 2012

Sermão para Celebrar Casamento

Depois de casada, a esposa conservou em segredo uma caixa, e pediu ao esposo para nunca a abrir.

Um dia, depois da esposa sair para ir a um shopping, ele não suportando a curiosidade, abriu a caixa, e encontrou, para seu espanto, 3 ovos e 2 mil Euros.

Contou à esposa o que tinha feito e perguntou o porquê daqueles ovos.

Ela disse que cada vez que ele a entristecia, ela colocava um ovo na caixa.

Feliz da vida, ele exclama: "Mas eu sou um óptimo esposo, somente 3 erros em 1 ano de casado!"

E o dinheiro?

Ela respondeu: "cada vez que completa uma dúzia, vendo os ovos e guardo o dinheiro!".

Hoje vocês estão a entrar para uma instituição sagrada, mas por causa do pecado, com muitas dificuldades e desafios.

Vocês deverão aprender a sem desistir a melhorar com os erros um do outro.

Hoje gostaria de oferecer o princípio básico sobre como ter um casamento feliz.
O matrimónio foi concebido por Deus com três propósitos:

1. Realizar a felicidade do homem e da mulher e proporcionar companheirismo e ajuda mútua. “Não é bom que o homem esteja só, far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idónea”. Gén.2.18.

2. Aumento da humanidade. “Deus os abençoou e disse: Frutificai e multiplicai-vos”. Gén 1.28.

3. O Terceiro motivo que levou Deus a instituir o casamento foi para impedir a Fornicação, a impureza ou a Prostituição. “Mas por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido”.1 Co.7.2

O que é necessário para um casamento dar certo?

1. Maturidade. Idade madura. Prudência. Muitos casamentos são destruídos por falta de prudência e maturidade. Contenção nas palavras.

2. Renuncias: para que um casamento dê certo é preciso renúncias. Mas geralmente os cônjuges exigem um do outro o máximo e dão o mínimo em troca.

Para que um casamento dê certo, Alexandra e Bruno, cada um deverá cumprir com determinados deveres. Vamos ver quais são estes deveres para o marido e para a mulher.

Deveres do Marido
1. O marido deve amar a sua esposa, isto é bíblico. “ Maridos amem as vossas mulheres…” Ef. 5.25.
(1) É através da atenção que damos a uma pessoa, que demonstramos o valor que ela possui.

2. Respeite os sonhos e as limitações de sua esposa
(1) Conheço muitas mulheres que abriram mão de seus sonhos para investir no marido.

3. Valoriza a companhia da tua esposa
(1) Separa momentos especiais.
2. O marido deve ser o provedor do lar. Apesar de na sociedade actual, onde a mulher tem muito mais liberdade, inclusive relacionado ao trabalho. É bom entender que a obrigação de sustentar o lar está sob a responsabilidade do marido.

3. O marido deve respeitar a esposa, afinal quando Deus fez a mulher Ele não a formou da cabeça do homem para que ela não exercesse domínio sobre ele, nem a fez de seus pés, para que não fosse pisada por ele, mas de seu lado para ser igual a ele, e de perto do seu coração para ser amada por ele.

Deveres da esposa.
1. Reconhece a sua autoridade
(1) A melhor maneira de honrar a seu marido, é permitindo que ele assuma o lugar que Deus lhe designou: o cabeça da esposa. Mas isso jamais o torna superior.

2. Aceita as diferenças
(1) Não te esforces em mudar o teu marido ou controlar a vida dele ou estar sempre a dizer o que é certo e o que é errado.
(2) Quando passamos muito tempo a pensar em como gostaríamos que o nosso cônjuge fosse, perdemos uma grande oportunidade de apreciar como ele é na realidade.

3. Sê uma auxiliadora
(1) Conforme o livro de Génesis, Deus criou Eva para ser uma auxiliadora idónea
1. Dever amar o teu marido

Dever cumprir o mandamento bíblico que diz:” E cada esposa deve respeitar a seu marido”. Ef.5.33b.


O perdão: a mulher que foi ter com o pastor com um punhado de areia molhada: “isto sãos os meus pecados”…o monte e a onda.

VOTO MATRIMONIAL

1. Noivo:

Diante de Deus e na presença destas testemunhas, aceitas a Alexandra, como tua legítima esposa, para juntos viverem conforme as ordens de Deus no santo estado do matrimónio? É teu compromisso amar, confortar, honrar e proteger, na doença e na saúde, na prosperidade e na adversidade; e, renunciando a todas as outras conservar-te somente para ela, enquanto ambos viverem?

2. Noiva:

Diante de Deus e na presença destas testemunhas, aceitas o Bruno, como teu legítimo marido, para juntos viverem conforme as ordens de Deus no santo estado do matrimónio? Prometes amar, confortar, honrar e proteger, na doença e na saúde, na prosperidade e na adversidade; e, renunciando a todas os outros conservar-te somente para ele, enquanto ambos viverem?”

Havendo ambos feitos perante Deus e diante destas testemunhas mutuas promessas de afecto e de fidelidade, eu como ministro do evangelho e pela autoridade que a igreja adventista me confere em harmonia com a cerimónia civil já realizada, eu vos declaro marido e mulher. O que Deus uniu, ninguém tem o direito de separar.

ORAÇÃO - (BÊNÇÃO)

1. Ênfase da oração:
• Para que a união seja uma bênção para os cônjuges, para a família, para a igreja e todos que entrarem em contato com eles.
• Que o homem seja um esposo amoroso.
• Que a mulher seja a esposa virtuosa.
• Que o lar seja um local onde os anjos vivam constantemente.
• Que Deus esteja em primeiro lugar em todas as decisões.
• Pedir que Deus abençoe todos os casais presentes.

MUSICA

ALIANÇAS

BEIJO

ASSINATURAS

SAÍDA DOS NOIVOS.