quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

NASCIMENTO DE JESUS – NATAL

Lucas 2:1-7
No Natal, estamos propícios a amar mais, ter mais carinhos, ser mais solidários. É o que nos envolve, este Espírito Natalicio. Mas vejamos o mundo num foco mais nítido - isso ocorre somente nesta época do ano. O nascimento de Jesus Cristo tem o poder de causar essa transformação em nós. Época em que surgem milhares de voluntários, pessoas fazendo seus donativos, pessoas se abraçando, trocando calor humano com seus entes queridos. Eu vejo muita gente se engrandecer diante desse espírito, mas eu somente tenho a perguntar: - Por que?
ACESSE PPT
Porque razão estas coisas só ocorrem no mês de Dezembro? Será um mês sagrado? Será que é tão difícil sermos assim o ano inteiro? Todos os dias de nossas vidas, nós devemos amar uns aos outros, respeitar uns aos outros, sermos solidários. O mundo não funciona somente no Natal, as crianças não necessitam de carinho, apenas no Natal, os necessitados, não passam fome, não sentem frio apenas no Natal. Eu quero olhar o Mundo e poder ver isso todos os dias.
Naqueles dias ---Isto é, pouco tempo depois do nascimento de João Batista. Jesus nasceu 6 meses depois César Augusto imperador romano, decretou um recenseamento na Palestina, sob a orientação de Quirino, governador da Síria.
Os judeus deveriam ser recenseados na sua cidade de origem, o que provocou invulgar movimento nas estradas e nas cidades.
José, que morava com Maria em Nazaré, era natural de Belém. Tal como o pai de David (1ª Samuel 17:12) era efrateu. José viu-se, portanto, na contingência de uma viagem que demandava perto de cinco dias.
Não é apresentada a razão de Maria ter ido com José e isto porque a lei romana obrigava as mulheres a pagar uma taxa, mas não eram obrigadas a apresentar-se pessoalmente.
Ela teve tempo, josé na necessidade de receber o dinheiro de algum trabalho foi no limite do tempo.
Seguramente, ela conhecia a profecia de Miqueias 5:2. Consciente que o nascimento era dentro de dias, foi com José, fê-lo intecionalmente e o Espírito Santo poderá ter-lhe indicado que deveria ir a Belém. Certamente, que foi assim.
“Envolveu-o em panos” v. 7. Como é possível que uma mulher tão atenta e sensível ao espírito, não se tenha preparado convenientemente para agasalhar o seu bebé?
O termo grego para panos, pode traduzir-se por faixas. A maneira de vestir as crianças recém-nascidas era diferente dos dias de hoje.
O casal acomodou-se num estábulo, (todo o mundo parecia um estábulo) provavelmente na periferia. A tradição (pintores) fixou o local como uma gruta e inseriu um boi e um asno, não presentes no relato de Lucas, que é extremamente lacónico. ver Isaías 1:3.
Informa o evangelista, com absoluta economia de palavras, no versículo 7:
...e teve um filho primogénito, e o enfaixou e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Envolver a criança em faixas era um costume hebreu que tinha por objetivo não apenas aquecer a criança, mas também limitar os movimentos.
Acreditava-se que isso garantiria braços e pernas fortes e sem problemas.
Nesse ínterim, pastores que cuidavam dos seus rebanhos, nas cercanias de Belém, foram visitados por um anjo. Este os informou de que o emissário divino, aguardado com grande expectativa pelo povo judeu, chegara finalmente. Haveriam de encontrá-lo numa manjedoura, envolto em panos.
Os Evangelhos de Mateus e Lucas narram o nascimento e infância de Jesus. Junto da sua mãe Maria e do seu pai José, colocam figuras que nos representam na procura, na adoração e no anúncio do Menino Jesus.

Mateus refere magos, não judeus, vindos do Oriente, guiados pela estrela, que chegam a Jerusalém e perguntam pelo Rei recém-nascido.
Lucas apresenta pastores conduzidos per Anjos, como primeiras testemunhas do nascimento do nosso bendito Senhor e Salvador. (Lucas 2.8-20).

São magos ou pastores sem biografia, mas sedentos de verdade, que ao contrário de outros, se interessam pelo Menino e constituem, por assim dizer, uma "parábola ambulante " no procurar, encontrar, adorar, oferecer presentes e no regressar por outro caminho à sua terra, anunciando o nascimento do Senhor (Mat. 2.1-12).
O que motiva os magos, os desloca, move e conduz a Belém, é o desejo de ver, adorar e testemunhar d'Aquele que importa conhecer, amar e com Ele configurar a vida, para o anunciar sem medo, e sem constrangimentos, como Salvador, Fonte de Vida e de Esperança para nós e para o mundo.
Os magos são representantes do ser humano, sedento de verdade, de amor e de sentido para a sua existência, levado pelo desejo de ver e encontrar.
Os Evangelhos são síntese, de gestos e palavras de Jesus, para que, segundo João "creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome" (S. João 20.31), ou segundo Lucas "para que conheças a certeza das coisas de que estás instruído" (S. Lucas 1.4).
Nestes resumos, há lugar para parábolas, alegorias, linguagem figurada e histórias exemplares em ordem a acreditar em Jesus Cristo.
Os Evangelistas acreditavam, celebravam, viviam e testemunhavam a fé no Filho de Deus, encarnado, morto e ressuscitado, na comunidade que se reunia no dia do Senhor para celebrarem o memorial de Jesus ressuscitado.
Para os Evangelistas, o importante não são os magos nem os pastores, mas sim o Menino Jesus.
Temos aqui, em breves palavras, o nascimento de Jesus, comemorado festivamente em 25 de dezembro, data magna do Cristianismo, o acontecimento mais marcante da História. (Poderá ter sido entre Outubro e Fevereiro)
No Natal, que significa nascimento, há um clima de esperança e fraternidade nas comunidades cristãs.
Augusto César, por exemplo, nasceu no ano 63 a.C. (antes de Cristo), e morreu em 14 d.C. (depois de Cristo). Usa-se, também, no segundo caso, a abreviatura a.D. do latim anno Domini (no ano do Senhor).
Considerava-se o nascimento de Jesus o marco do renascimento espiritual da Humanidade, assim como o dia sucede a noite e a vida sucede a morte.
As dúvidas que envolvem o natalício do Senhor, longe de tirarem o brilho e a beleza do Evangelho, apenas demonstram que não nos devemos deter em detalhes dispensáveis.
Centralizemos a nossa atenção no que há de relevante: o seu nascimento, destacando o objetivo da sua missão.
Ele veio ensinar como construir o Reino Divino, a partir do alicerce fundamental – o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Em boa lógica, sob o ponto de vista humano, Jesus deveria ter nascido filho do imperador romano.
Assim desfrutaria do necessário poder para o desempenho da grandiosa missão, impondo sua mensagem aos homens. As legiões romanas seriam a garantia do cumprimento de suas determinações.
Nada disso aconteceu.
Jesus preferiu nascer numa das mais obscuras províncias do império, longe do poder, filho de humilde carpinteiro.
Situou-se tão longe de Roma, palco dos acontecimentos marcantes da época, que a História praticamente o ignorou.
Porque razão semelhante escolha?
Para entender isso, consideremos o fato fundamental que distingue Jesus dos líderes religiosos em geral:
Ele foi o único que, em todas as circunstâncias, exemplificou a sua mensagem.
Viveu os seus ensinamentos.
Contemplamos assombrados, na vida dos grandes líderes religiosos, fundadores de religiões, flagrantes contradições entre o que pregavam e a realidade de seu dia-a-dia.
Com Jesus foi diferente.
Ele foi tão grande como a Sua mensagem e a vivenciou-a inteiramente.
Ensinava que os homens são todos irmãos, filhos do mesmo Deus, pai de amor e misericórdia. Por isso não discriminava ninguém, nem recusava a convivência com a chamada gente de má vida, proclamando que os sãos não precisam de médico.
Ensinava que devemos fazer ao próximo o bem que gostaríamos nos fosse feito, e passou o seu ministério a atender os necessitados de todos os matizes, curando enfermos do corpo e da alma.
Ensinava que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, sempre, e jamais asilou ressentimentos ou mágoas, mesmo contra os piores adversários. Culminou por perdoar seus algozes na cruz.
Já no Jardim do Gétsemani longe de admoestar os discípulos, por tê-lo abandonado no momento extremo, simplesmente os saudou com o carinho de sempre – a paz esteja convosco, convocando-os depois à gloriosa disseminação dos seus princípios.
Empenhado em demonstrar, desde o primeiro momento, que o caminho para Deus passa pelo despojamento dos interesses humanos, das ambições, do compromisso com o poder e com a riqueza, preferiu nascer filho de um humilde carpinteiro, no seio de um povo sem expressão no contexto de Roma.
Exemplificava, assim, uma lição ainda não assimilada pela Humanidade:
O valor de um homem não pode ser medido pela origem, a profissão, o dinheiro, a posição social, o poder que acumula, mas pelo seu empenho em contribuir para a harmonia e o bem-estar da sociedade em que vive, seja ele o presidente da república ou o mais humilde trabalhador braçal.
Considerando que a sua mensagem se sintetiza no espírito de serviço em favor do bem comum, basta avaliar quantos do nosso tempo fazemos um tempo de servir.
Que neste Natal,
eu possa lembrar-me dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.
Que eu possa lembrar-me dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.
Que eu me lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.
Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.
Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.
Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.
Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.
Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.
Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A ORAÇÃO FAZ A DIFERENÇA

1. A oração, enfurece, provoca alarme e faz tremer a Satanás. Mateus 17:21 – “ Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum”.

“A oração enfurece Satanás porque ele sabe que sofrerá uma perda”. (Testimonies for the Church, T. I, p. 295).

“Ele detesta o nome de Jesus, nosso Advogado; e quando vamos fervorosamente a Ele pedindo ajuda, a hoste de Satanás se alarma”. (Ibidem, p. 296).

Satanás conhece muito bem o poder que podem ter os crentes quando dependem de Cristo para sua fortaleza. “Quando humildemente solicita ajuda do poderoso Conquistador, o mais débil crente na verdade, confiando firmemente em Cristo, pode repelir com êxito a Satanás e toda sua hoste.” (Testemunhos Seletos, Tomo I, p. 139?)

2. As maiores vitórias se obtém com a oração – Gênesis 32:26
“Disse este: Deixa-me ir, pois já rompeu o dia. Respondeu Jacó: Não te deixarei ir, se me não abençoares.”

“As maiores vitórias da igreja de Cristo, ou do cristão em particular, não são as que são ganhas pelo talento ou educação, pela riqueza ou favor dos homens. São as vitórias ganhas na sala de audiência de Deus, quando uma fé cheia de ardor e agonia lança mão do braço Todo-poderoso.” EGW, Patriarcas e Profetas, p. 203.

Talento - É bom deseja-lo, mas não é a prioridade diante de Deus.

Educação - Os estudantes universitários procuram os títulos como uma importância máxima. Mas, as melhores qualificações não são as que nos proporcionam as maiores vitórias.

Riqueza - Se a Igreja tivesse milhões de dólares de reserva, talvez isso
não aumentaria o número de pessoas convertidas a Cristo, a
menos que estivéssemos orando fervorosamente.

O favor dos Homens – Os políticos o buscam. Os executivos das empresas o
buscam. Alguns administradores da igreja dizem: “Se somente
pudéssemos te-lo!”

Tanto para Igreja como para o cristão individual, as vitórias reais se obtém na câmara secreta de audiência com Deus.

OS SEGREDOS DA VITÓRIA CONTRA O PECADO
1. Para evitar o pecado, necessitamos do que Paulo chama:
CONHECIMENTO – Filipenses 1:1
DISCERNIMENTO – COLÍRIO – Apocalipse 3:18
CAPACIDADE DE DIFERENCIAR entre o bem e o mal.

Filipenses 1:9-11 – “E também faço esta oração; que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as cousas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.”

2. A primeira promessa da Bíblia oferece o ÓDIO PELO PECADO. – Gênesis 3:15 – “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.

Estas palavras ditas a Lúcifer é também uma promessa para nós. “E porei inimizade”. Esta inimizade para com o pecado e que ajuda-nos a odiá-lo, é a graça de Cristo.

A tendência do coração humano é rogar a Deus por indulgência, em lugar de suplicar repúdio pelo pecado.

Marcos 8:34 u.p. diz – “... Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”.

Com a ajuda de Deus exercemos, a cada dia, exercemos a prática da negação própria. Por exemplo, omitir uma sobremesa, não comer entre as refeições, freiar uma palavra de crítica, deixar de ver televisão um dia ou uma semana. Ao orar por isto, siga o que o Espírito Santo te sugerir.

3. Lembre-se que o pecado aparecerá diante de você como muito
“ATRATIVO” e “DESEJÁVEL”. Mas quando este já for história, traz
consigo a DOR, e o REMORSO.

O pecado que pensamos cometer, atrai, fascina, seduz, engana. Mas uma
vez que foi levado à ação, os sentimentos são de amargura, pesar, tristeza arrependimento.

4. Qualquer pecado que não VENCEMOS, se converterá em nosso AMO
NOS ARRUINARÁ. Tiago 1:14, 15.

“Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá a luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”.


Por exemplo, se você estiver mais fascinado pelo sexo, pela violência, pela televisão, pelos CDs, vídeos ou de visitar lugares que sejam impróprios, e outras coisas que nos separam de Deus; então, em pouco tempo você se converterá em um escravo destas coisas. Não poderá livrar-se delas sem a intervenção direta de Deus.

1. Se você tiver um PECADO CONHECIDO, o maior perigo será POSTERGAR a decisão de erradica-lo com a ajuda de Deus. II Coríntios 6:2

“(Porque Ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação. Eis agora o tempo sobremodo oportuno, eis agora o dia da salvação).”

Cristo nos liberta do pecado com o maior prazer, e espera que permaneçamos nEle. Não nos obriga. Ele sempre respeita a nossa escolha, ou a nossa decisão.’

Estevão certamente se enquadrou no perfil daqueles a quem o autor aos Hebreus se refere: “dos quais o mundo não era digno” (Hb 11:38).
I. UMA VIDA ÍNTEGRA
No capítulo 6 de Atos temos o relato de como a comunidade cristã lidou com uma dificuldade que surgiu face ao crescimento do número de discípulos. Os apóstolos sugeriram à Igreja a escolha de 7 pessoas que pudessem se responsabilizar por aquela importante área. O verso 3 contém o perfil dos tais varões a serem indicados pela Igreja: de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria”.
Destaco por hora uma das qualidades: “boa reputação”. A Igreja continua carecendo de ter à frente pessoas de boa índole cristã, irrepreensíveis, de boa reputação. Exatamente como Daniel, no AT e Estevão, no NT. Pessoas que se coloquem como referenciais para dizerem como Paulo: Sede meus imitadores, como também eu de Cristo. (I Co 11:1).
A integridade de Estevão era tanta que o recurso usado pelos incrédulos judeus foi o de subornar falsas testemunhas contra ele: Então subornaram uns homens, para que dissessem: ouvimos-lhe proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus. (At 6:11).
II. UM HOMEM CHEIO DO PODER DO ESPÍRITO SANTO
Observe nos dois capítulos bíblicos que fazem menção a Estevão como o fato dele ser cheio do poder do Espírito Santo é realçado:
E elegeram Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo... (6:5);
E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo. (6:8);
E não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava... (6:10);
Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus. (7:55)
Uma vida cheia do Espírito é conseqüência de se viver integralmente para o Senhor (como visto no 1o. ponto). Estevão não cometia o erro que denunciou nos judeus para quem ele testemunhou no conselho: vós sempre resistis ao Espírito Santo (7:52).
Fé, poder, autoridade, milagres, prodígios, sinais, sabedoria... são qualidades que encontramos neste homem, tudo decorrência da ação do Espírito Santo em sua vida.
A Igreja precisa de pessoas que se submetam ao Espírito de Deus. O Espírito é o responsável por transformar tais vidas, como transformou Saul em I Samuel. A palavra que o profeta Samuel deu ao jovem benjamita, que não conseguira encontrar as jumentas perdidas de seu pai e por isso recorreu ao profeta foram: (I Sm 10) E o Espírito do Senhor se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e te mudarás em outro homem (v. 6). Sucedeu pois que, virando ele as costas para partir de Samuel, Deus lhe mudou o coração em outro: e todos aqueles sinais aconteceram naquele mesmo dia (v. 9). E aconteceu que, como todos os que dantes o conheciam viram que eis que com os profetas profetizava, então disse o povo, cada qual ao seu companheiro: Que é o que sucedeu ao filho de Quis? Está também Saul entre os profetas? (v. 11).
III. UM HOMEM CHEIO DE AMOR
O que o texto bíblico de Atos 7:59 e 60 relata me parece suficiente para dizer com certeza que Estevão tinha uma grande unção de amor. Sua última oração assemelha-se à que Jesus fez na cruz: E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu (60). (Lc 23:34 E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem...)
Este unção leva a pessoa a servir aos irmãos e a buscar os perdidos com o Evangelho. E isto Estevão fez muito bem.
No capítulo 8 temos a referência ao sepultamento do corpo de Estevão (que não morreu, mas “adormeceu”): E uns varões piedosos foram enterrar Estevão, e fizeram sobre ele grande pranto (v. 2). Ninguém é insubstituível na Igreja, afinal, Jesus é a pedra angular. Por outro lado, pessoas como Estevão fazem muita falta. Deixam muitas saudades.
Muitas lições podemos tirar do episódio do encontro de Jesus com Pedro, após a ressurreição, junto ao mar de Tiberíades, conforme João 21:15ss. Três vezes o Senhor inquiriu a Simão: amas-me? Após cada resposta dada por Pedro, o Senhor disse a mesma coisa: Apascenta as minhas ovelhas. A ausência deste amor tornaria qualquer ministração de Pedro junto ao rebanho inócua.
Que o Senhor encha esta Igreja de crentes como Estevão: vida íntegra, cheios do Espírito Santo e amor.

A MISSÃO DA IGREJA É MISSÕES


1º Pedro – 2: 9
Quando pensamos porque a igreja existe, logo nos vem ao pensamento a palavra de Pedro: "a fim de proclamardes as virtudes daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz" (1 Pe. 2.9). A primeira frase diz o propósito de Deus para nós. "Afim de" significa finalidade, objetivo, razão de existir. Alguém perguntaria "porque Deus nos salva e logo nos envia a testemunhar aos outros?" A Bíblia diz que Ele nos salvou para sermos uma nação santa, povo de propriedade exclusiva Dele, ou seja, ministros, embaixadores (representantes) do Reino de Deus e nos envia para alcançar os outros. Ele os ama e quer chamá-los também para o seu Reino. E nós - e não os anjos - temos o privilégio de sermos "mensageiros de Deus", representantes do Reino (nação) celestial. EXPRESSÃO DO AMOR DE DEUS
1) - Missões é expressão do amor de Deus. A essência de Deus é amor. O maior ato de amor é dar a sua vida pelo outro. O amor move os nossos corações pelos outros para ajudá-los, através de atos concretos e interesses genuínos, a compreender o amor de Deus.

AMOR
2) - A fé opera pelo amor (Gal 5.6). Essa afirmação das Escrituras explica o principio ativo (eficaz) de missões. Quando amamos de verdade algo misterioso é comunicado ao coração do outro e aí então acontece a conversão, vontade de servir, de imitar a fé do outro, de viver para Cristo. A fé meramente intelectual é fria, não gera vidas transformadas, apenas convence a mente. Não muda radicalmente o coração. A tendência é tornar-se morta. Ser reformado é bom, mas ser transformado é melhor, ser calvinista é correto, mas amar o próximo agrada mais a Deus.

RELACIONAMENTO AMOROSO
3) - Missões não é estratégia. É relacionamento amoroso. Muitos lêem livros sobre evangelismo, métodos e técnicas mas são pouco eficazes na evangelização. Outros nunca leram um só livro sobre o assunto mas são frutíferos porque os seus corações estão cheios de amor fraternal e prontos a suprir certas necessidades. O que está no coração transborda para o outro. Amor é o melhor método evangelístico. O amor é mais forte que o poder das trevas.

ESTILO DE VIDA
4) - Missões não é programa. E estilo de vida. Não estamos falando de missões porque recentemente tivemos um mês (agosto) dedicado a isso. Queremos viver missões. Para isso, precisamos pedir a Deus um coração e uma mente missionária para imitar o que Paulo viveu: "Porque sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos a fim de ganhar o maior número possível...fiz-me tudo para todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele". (1 Co. 9.19,22-23) É isso que Jesus espera de nós, viver para Ele.

GLÓRIA DE DEUS
5) - Missões é para manifestar a Glória de Deus. Não estamos buscando adeptos para a nossa religião. Não estamos querendo ser a maior e a mais importante igreja da cidade, nem estamos a procura de poder ou prestígio. Queremos obedecer a Palavra de Deus: "Portanto quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus, não vos torneis causa de tropeço nem para os judeus nem para os gentios, nem tampouco para a igreja de Deus" (1 Co. 10.31-32). Missões é a razão de existirmos, de vivermos em Cristo.

CONCLUSÃO
Quando amamos uns aos outros, isso transborda para o mundo perdido. Se amarmos os perdidos, eles "sentirão" o amor de Deus e virão a Cristo. Precisamos ter a doutrina correta e o coração sensível ao mundo perdido. Quem não está se esforçando para ganhar outros, está desobedecendo ao Senhor. Faça de seu trabalho, estudo, lazer, uma ponte evangelística. A alegria de Deus é receber um pecador que se arrepende. O inferno ferve. E o nome e a glória de Deus é manifestada. Para viver um estilo de vida missionária é preciso limpar o coração constantemente. Arrependa-se de seu coração frio, sua falta de interesse e vá aos pés do Salvador como Raquel. Vamos fazer missões, vamos amar o próximo, vamos frutificar. Quem não frutifica, não permanece na videira. "Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo que dá fruto, limpa, para que produza mais fruto ainda" (Jo. 15.2). Limpe o seu coração através da confissão. Deixe o pecado. O Senhor o fará frutífero. Ele é bom e sua misericórdia dura para sempre.

Nova Oportunidade

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados ao seu serviço.
Tinha ele um único filho, um único herdeiro, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos. O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
O pai tentava dizer-lhe que os seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam. Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.

Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres: "Para você nunca mais desprezar as palavras do seu pai".
Mais tarde chamou o filho, o levou até ao celeiro e disse:
" - Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro.

Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com os seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar de você.

E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.

"É por isso que eu construí esta forca, sim, ela é para você, e quero que você me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. "O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.

O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.

Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
* - Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.
Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos se dirigiu até lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:
* - Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou
fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço, e disse:
* - Ah , se eu tivesse uma nova chance...
Então pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se
facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caiam jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes; a forca estava cheia de
pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
* Essa é a sua nova chance, eu te Amo muito.Seu pai.
* E você , está buscando uma nova chance. Profetize sobre o seu caminho se este se tornou um "vale de ossos secos" (Ez 37:1,9) e clame ao Espírito do Senhor para que venha dos quatro ventos Seu sopro e confie, pois a
benção já é sua e onde havia morte haverá Vida , Vitória e Alegria em Nome de JESUS .
* Essa é a sua nova chance também , pois o Senhor te Ama muito , muito , muito.

Trazer à Memória

Êxodo – 7:15 - 21
- Este é o encontro de Moisés com Faraó no momento da primeira praga, e este encontro dá-se nas margens do RIO NILO. Diz o texto que naquela manhã que as águas de todo o EGITO foram transformadas em sangue.

- O local deste encontro com Faraó, o rio Nilo, era muito significativo para Moisés: Podemos imaginar que ele olha para aquele rio e começa a trazer à sua memória a sua própria história: - “Há oitenta anos atrás eu era um bebezinho e minha mãe na esperança de me salvar me colocou dentro de um cesto de junco e eu fui salvo pela filha de Faraó que tinha o costume de se banhar nesta praia fluvial...”

- Aliás MOISÉS gostava de recordar fatos históricos. Basta ler o livro de Deuteronômio 1:1-6 quando ele dirige o primeiro discurso ao povo no final do êxodo e pouco antes da ocupação da terra de Canaã. O texto diz assim: (ler 1:1-6...)?

- ... e então ele começa a trazer à memória daquele povo os episódios da sua história, amarrando o passado com o presente e preparando os ouvintes para o futuro glorioso que DEUS haveria de dar.

- E agora MOISÉS está diante do Rio Nilo e a sua memória é acionada e o filme da sua vida começa a se desenrolar: Talvez ele tenha se lembrado da mãe hebréia, da mãe egípcia (ou seja a mãe natural e a mãe adotiva): de Joquebede (tia de seu pai) e da princesa (filha de Faraó)...

- Talvez tenha se lembrado daquele caudal enorme de cultura palaciana que recebeu por fazer parte da elite que governava o país mais progressista e poderoso da época

- Talvez tenha se lembrado de suas lutas íntimas antes de ter a coragem de abdicar as glórias do EGITO e os prazeres transitórios do pecado, para perfilar com os seus irmãos oprimidos...

- Talvez, naquela manhã, diante do RIO NILO ele traz a memória aquela estranha arte de ver o invisível e de contemplar à distancia o galardão que DEUS costumava distribuir com os que vivem pela fé. - É porisso que Hebreus 11:27 nos diz: “...e foi porque confiava em Deus que Moisés saiu da terra do Egito e não teve medo da ira do rei. Assim ele prosseguiu o seu caminho, parecia que ele podia ver DEUS bem alí do seu lado”
- Talvez ele tenha se lembrado da sua impetuosidade não domesticada que o fizera matar o egípicio que estava espancando um de seus parentes distantes...

- Talvez tenha se lembrado da incompreensão dos hebreus..... se lembrado dos quarenta anos passados não na metrópole, mas na terra de Mídia, onde se casara, onde se tornara pai de dois meninos e onde trabalhara como pecuarista....

- Talvez tenha se lembrado do estranho fenômeno da sarça que se queimava e não se consumia e daquele tremendo e decisivo encontro com DEUS no monte Horebe, quando a vocação esquecida voltara à tona de modo irreversível...

- Eu creio irmãos que todas essas lembranças se elucidavam por que Moisés estava ali à margem do Rio Nilo e agora, à espera de Faraó, oitenta anos depois de ter sido descoberto pela princesa. - E acredito que o seu coração se encheu de gratidão e de determinação!

- Nós temos muitas razões para agradecer a Deus pelo ano 2000! Foram tantas as bênçãos do Pai que tentar descreve-las seria como explicar como é ser Feliz! .... e felicidade a gente não explica, a gente sente e acaba transmitindo aos outros.

- Assim também são as bênçãos de Deus. Porisso o Salmista se expressa assim no capítulo 126:1 “Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião ficamos como quem sonha”...

- Podemos dizer que no início deste ano, quando as probabilidades apontavam que este seria um ano muito difícil, de estagnação do trabalho, de mera manutenção do que já vínhamos fazendo, o SENHOR nos deu um ano de grandes bênçãos, realizando o impossível e tornando sonhos em realidade.

- Com certeza você também tem muito que agradecer ao Senhor nesta hora. Moisés teve muitas lutas e dificuldades, mas quando ele coloca tudo isso na balança, naquele momento em que ele olha os oitenta anos que se passara, ... ele verifica que tinha muito que agradecer ao SENHOR....

- Eu convido você, neste momento ímpar da nossa história: quando vamos inaugurar um novo ano, um novo século, um novo milênio ... a trazer à sua memória aquilo que te dá esperança e saber que você pertence a um DEUS DE AMOR, e que você pode confiar NELE, descansar NELE, esperar NELE ... e declarar que o DEUS a quem você serve nunca falhou e nunca falhará!!!

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O Filho Pródigo na casa do Pai

Texto: Lc 15.11-32
Introdução: Na maioria dos cultos, quando falamos deste texto pensamos no filho que gastou toda a sua herança, tudo o que pai lhe tinha dado. Mas nesta parábola tem três personagens principais: o filho mais novo – o que se foi - o pai e o filho mais velho - que ficou. Faremos uma comparação entre o que se foi e o que ficou.

1) Onde estava o filho que ficou? Onde o pai queria que ele estivesse?
Ele estava no campo, junto dos servos.
Ele identificava-se com os servos.
Por que razão ele não estava junto do pai naquele momento?
Será que o pai o obrigassse a estar no campo junto aos servos? Será que ele se importou em perguntar ao pai qual era a sua vontade; afinal era filho e não servo.
Quando o filho mais moço voltou e pediu ao pai que o tratasse como um dos servos, não foi isto que ele fez, e sim, chamou os servos para lhe darem a melhor roupa, colocarem um anel no dedo e colocarem sandálias nos pés. Ou seja, o pai sabia diferenciar muito bem um filho de um servo.



2) A primeira atitude diante do pai com o retorno do irmão:
(v.28 e v. 29) Ele indignou-se. Por quê?
Porque ele achava que o pai deveria tratá-lo melhor; achava que o pai deveria enchê-lo de presentes da fazenda, porque não entendia que tudo que tinha na fazenda também era seu. Ele não se sentia filho, sentia-se servo, logo, não se achava no direito de desfrutar daquilo que já tinha por direito legal, por ser filho. Ele condenava a atitude do pai, que além de perdoar ao seu irmão, deu uma festa. No seu conceito, aquele sujeito que havia feito tudo errado, não era merecedor, ele sim, pois sempre fazia tudo para agradar, no entanto nunca havia recebido sequer um cabrito, como ele disse.
Diga: “Pai! Eu não quero ser tão egoísta e sem misericórdia, ao ponto de não saber perdoar e ainda condenar ao Senhor pela Sua infinita misericórdia com meu irmão. Ajuda-me a deixar de ser servo, e me tornar filho. Amém”

3) A Sua insatisfação:
Ele estava na casa do Pai, porém sentia necessidade de se alegrar com os amigos (v.29). Isto demonstra quanta insatisfação tinha no coração. Na verdade ele sentia-se obrigado a servir o pai, talvez ele não tenha feito o mesmo que o seu irmão por uma questão de moralismo, mas ele estava tão insatisfeito, ou até mais. Isto demonstra que ele não tinha uma aliança com seu pai, o que ele tinha era medo de ser julgado pelos outros como ele julgava o seu irmão.

Conclusão: Tudo que o Pai tem é nosso por direito legal, mas para conseguirmos desfrutar das Suas bênçãos, precisamos ser filhos de verdade.
O filho mais moço entendia isso, o mais velho não.
É assim que o Senhor faz conosco, Ele não nos manipula ao ponto de querer a nossa obediência com fardo e jugo, fazendo somente aquilo que Ele nos ordena como imposição, mas Ele quer que tenhamos liberdade de conversar com Ele, perguntar para Ele como acharia melhor que fizéssemos.
Ele quer que preparemos um banquete junto com Ele por estarmos alegres e não para nos alegrarmos.
Aplicação:
Será que nós não estamos a agir da mesma maneira que este filho?
Será que este filho conseguia ter intimidade com o pai?
Será que ele tinha coragem de encostar a cabeça no peito do pai e contar-lhe todas as suas dificuldades e medos?
Será que na verdade ele não tinha uma ponta de inveja do irmão, porque ele fazia aquilo que ele tinha vontade e não tinha coragem?
Digamos ao Senhor como nos sentimos.
Digamos que queremos ter uma aliança verdadeira com Ele.
Digamos que não queremos estar em casa como servos, mas como um filho de verdade.
Digamos O não queremos serví-Lo com culpa e com jugo, porque decidimos ser filhos e filhas e servi-Lo como Pai por amor

A Visão do Oleiro

Jeremias – 18: 1-6
A Pedra Rejeitada
Conta-se que quando o rei Salomão dicidiu a construir o Templo, começou a preparar o material necessário. Cada coisa foi sendo colocada em determinado lugar para o início da construção. O material chegava já pronto para a obra. Pedras trabalhadas, tudo em boa ordem.
Eis então que dentre as pedras chegou uma bem diferente, de formato estranho. Os construtores experimentaram arranjar um lugar para ela e não o conseguiram. Desanimados, abandonaram-na num canto.
A construção durou sete anos. A pedra desprezada ficou coberta de pó e, por fim, a relva, cresceu, quase a escondeu. Quando a obra estava no fim, os construtores viram-se em grande dificuldade. Faltava a pedra que encerraria a cabeça do ângulo. Alguém em boa hora se lembrou da pedra rejeitada.
Elevada às alturas, foi perfeitamente adaptada ao seu lugar certo.
"A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina. Foi o Senhor que fez isto, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos"
(SI 118.22,23).

Deus ordenou que Jeremias fosse a casa do oleiro, viu o oleiro que fazia um vaso de barro. O vaso partiu-se na mãos do oleiro, foi consertado, porem diferente do vaso anterior. Esta parábola contem varias lições importantes sobre a obra de Deus nas nossa vidas.

1.A matéria prima, O barro, a argila, substancia empregue para fabrico de obras de olaria, oleiro; obtém-se na mistura de argila com água, que nos remete ao pó (O Homem Gén. 2:7, Gén 3:19, Sal. 103:14) misturado com a água (Ex 17:6, I Co. 10:4), o Espírito, o sopro da vida e o homem passou a alma vivente.

Imagem de Deus não física mas espiritual, associado ao espírito humano, pelo qual cada ser pode comunicar-se com Deus, e travar um relacionamento com o seu Criador uma referencia ao espírito humano pode ser consciência, personalidade e vontade própria, aspectos do carácter de Deus.
No principio o homem – o barro – o pó com água – a alma vivente – tinha total comunhão com o seu Criador, que foi quebrada com o pecado, então O Oleiro (Isaías 64:8) pode, e deseja refazer a Sua obra, o vaso como preferir (Rom. 9:20,21 - Ef. 2:10) para que ela tenha novamente o lugar de destaque que tinha antes.

2- A Roda do Oleiro – O instrumento/máquina usado para confeccionar o vaso era de madeira ou de pedra, que consistia em dois disco, um inferior girado pelo pé do oleiro e o do superior, ligado ao inferior pelo mesmo eixo, o barro disposto no disco superior podia ser transformado em bacias, tigelas, potes, vasos redondos á medida que girava o disco.

2-1 Deus nosso Criador, O Oleiro tem nas suas mãos o barro - o homem - Deus quer transforma-lo fazer dele uma obra prima, mas o barro precisa passar por um processo, ser moldado, amassado, girar na roda e se depois desse processo terminar se o Oleiro não tiver contente com o resultado refaz tudo de novo assim é connosco, primeiro Ele nos resgata, nos escolhe (Não foistes vós que me escolheste João 15:16), como o Oleiro. Ele tem o domínio sobre o barro, Ele começa a moldar-nos da forma que Ele quiser.

Para que os seus propósitos sejam compridos nesse momento ele usa tanto as coisas boas, a) o disco superior, como as coisas más, b) o disco inferior, pois tudo está sobre o seu controlo está tudo ligado por um eixo, e começamos a ganhar a forma de uma obra de arte, mas o processo em si é doloroso, por que a forma do barro não é esta, ele não está acostumado.

2-2 Oleiro, começa a utilizar outras ferramentas, recursos para o ajudar, O Amor ( João 3:16 ), A Misericórdia ( Sal. 25:6 ), A Compaixão ( Sal. 116:5 )
2-3 O Oleiro usa também o óleo para não danificar a sua obra (O Óleo o símbolo do Espírito Santo – O Consolador João 14:16) e começa a operar a roda do Oleiro, que são o nosso viver diário, as provações, tribulações, as alegrias, as bênçãos, as vitorias, as derrotas, tudo o que nos molda e nos faz reconhecer a sua soberania, sejam nas coisas grandes ou pequenas, boas ou más, sabias ou loucas ( I Cor. 1: 27,29 )

3- O Forno – Uma construção, usada para cozer pão - coze as peças de olaria - ( barro), os oleiros levavam ao forno os potes de barro para dar-lhes consistência, esse processo partia os potes defeituosos, fracos, mas os que resistiam eram marcados com a mesma palavra grega que o Apostolo Pedro utiliza em I Ped. 1:7, descobrimos de que somos feitos quando a nossa fé é provada, se permanecemos fiéis num ambiente de provações ( I Pe 1:6 ) isso purificará , fortalecerá , aperfeiçoará a nossa fé e resultará em louvor , glória e honra na vinda do Senhor Jesus.

4- O vaso – Após sair do forno o vaso está pronto para ser usado (Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus Sal. 143:10) o vaso em si não passa de um objecto se o oleiro não tiver um uso para ele de nada serve, assim somo nos não basta sermos escolhidos, moldados transformados, provados pelo fogo, resistirmos, as não descobrimos o nosso uso nas mãos de Deus, á sua vontade, não a nossa vontade, o seu querer, não o nosso querer, para a nossa vida, o vaso por si só não pode fazer nada.

História do chinês que ia buscar água com dois potes, um tinha uma fissura/racha, o outro era perfeito. Um dia o triste pote rachado, lamenta-se, “acaba comigo, não te valho grande coisa, deixo sair a água”. O oleiro animou-o “vais reparar como se encontra a berma do caminho do teu lado e verás que há muitas flores, é assim que te quero.”

O importante é que nos adequemos à vontade do Senhor e não que Ele se adeqúe às nossas. É neste processo que vamos na intimidade com Ele descobrindo o Seu plano e a Sua vontade para a nossa vida. É importante sabermos encaixar-nos nos Seus planos e não encaixar Deus nos nossos, mesmo que sejam para Ele. Somos vasos coloquemo-nos nas mãos do Oleiro.

Tiago 4: 15

CRISTO É O SENHOR DA MINHA VIDA

I. INTRODUÇÃO: Filipenses 2:11
A. SENHOR, é um termo muito importante, usado como um adjetivo que tem muitos significados. Segundo o Dicionário da Real Academia (es¬pa¬nhol) esta palavra exprime:
1. Cortesia ou respeito.
2. Título que se dá a uma pessoa que fez o bem em favor de outro.
3. Posição honorária, de grande autoridade, distinção e hierarquia.
4. Refere-se a uma pessoa que manda, com muita autoridade. Aquele que tem domínio. Ele é Patrão.
5. É um termo dado no campo militar que expressa o reconhecimento de ter ganho na batalha, mantendo-se na campanha ou terreno onde aconteceu ou estava o inimigo. O ter vencido numa disputa o peleja.
6. É o reconhecimento que damos a Deus como o GRANDE SENHOR por ser Criador, Redentor e Mantenedor.

B. A terminologia SENHOR nas Sagradas Escrituras, é um título de respeito e posição, aplicados geralmente a Deus e é usado mais de 450 vezes.
1. No Antigo Testamento
a) Em Hebreu: Âdôn = Senhor, Amo - Gén. 24:9; Êxodo 21:4.
Usado, geralmente na forma de Adônây = Senhor.
Este termo também é traduzido como YHWH, nome divino cuja forma abreviada é YÂH.
b) Quanto Âdôn e Adônây aparecem juntos, é traduzido como Senhor y Deus - Gén. 15:2.
2. No Novo Testamento:
a) Em Grego: Kúros = proprietário ou dono - Amo. Este vocábulo é usado para designar a Deus e a Cristo. (João 20:28; Atos 10:36; Romanos 6:23; 8:39; I Cor. 15:31).

II. CRISTO FOI SENHOR ANTES, CRISTO É SENHOR AGORA, CRISTO CONTINUARÁ SENDO SENHOR DEPOIS.
A. POR QUE CRISTO FOI SENHOR ANTES?
POR QUE CRISTO É ETERNO (Col. 1:17 - João 1:1-4).
1. Quando penetramos na eternidade passada, Ele já “era antes de todas as coisas”. Ele já existia antes da criação de todas as coisas.
2. O “PRINCÍPIO” de João 1:12 é anterior ao “PRINCÍPIO” de Génesis 1:1. “No princípio era o Verbo”. Ele estava no princípio com Deus. Cristo, então precede ao princípio ou todos os inicios.
3. Cristo é eterno. Ele disse de si mesmo:
a) “Antes que Abraão nascesse, eu sou”. (João 8:58)
b) “Antes que os montes nascessem, ou que formasses a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Salmo 90:2).
Cristo é eterno na união com o Pai. (João 1:2).
Cristo é o Princípio e o Fim. (Apoc. 22:13).
4. “Pois nele foram criadas todas as coisas” - Col. 1:16.
a) A Cristo foi Lhe confiado todas as prerrogativas e toda a au¬to¬ri¬da¬de no céu e na terra.
b) Cristo é o Centro, a fonte, a esfera ou Aquele que originou a cria¬ção. (João 1:3).
c) Cristo criou todo o Universo.
“... as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, se-jam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam Po¬tes-ta¬des, tudo foi criado por Ele e para Ele.”
c.1 Criou as coisas materiais e não-materiais.
c.2 Os Poderes Espirituais, os anjos e outros seres.
c.3 Os outros mundos habitados e o Planeta Terra.
d) Cristo é a Meta e a origem de toda a criação.
Cristo é a esfera dentro da qual tudo existe. CRISTO É O SE¬NHOR...”

B. CRISTO É SENHOR, AGORA!
1. “... e todas as coisas subsistem por Ele” por isso é Senhor - Col. 1:17.
a) Tudo tem sua consistência em Cristo. Ele mantém e sustenta, em cada momento, Sua grande e pequena criação.
a.1 Ele tem o poder o qual mantém com precisão: a matemática, os imensos astros do universo em suas respectivas órbitas.
a.2 Ele tem o poder que sustenta as partículas do átomo em suas órbitas predeterminadas. Tudo existe pelo Poder de Cristo.
a.3 Ele mantém a vida do homem e deste planeta.
2. João 3:16. Por Seu amor nos criou novamente para a nossa própria salvação, e Se fez Senhor nosso, agora.
a) Rom. 5:8. Por Seu grande amor Cristo pagou o preço dos nossos pecados com a morte. Porque nos ama e deu a Sua vida con¬si¬de¬ran-do-nos Seus amigos. (João 15:3).

A bondade de Deus incide nos homens no arrependimento. É a luz do sol do Seu amor que enternece os corações endurecidos, res¬ga¬ta os perdidos e converte os pecadores em santos.

3. II Coríntios 5:17: “E assim, se alguém está em Cristo, é nova cria¬tu¬ra: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.”
a) A transformação de um pecador perdido numa nova criatura, requer a mesma energia produzida originalmente na vida (João 3:3, 5; Rom. 6:5, 6; Efésios 2:10; Col. 3: 9-10). Este é um ato sobrenatural, completamente alheio à experiência humana normal.
b) Este ato de nova criação não se realiza por:
b.1 Ter alguma virtude moral.
b.2 Ter um desejo ou resolução de fazer o que é correto.
b.3 Ter um consentimento mental positivo.
b.4 Abandono de opiniões ou sentimento por outros.
b.5 Sentir temor por haver cometido pecados, é o resultado da presença de um poder sobrenatural dentro da pessoa, pro¬vo¬ca-do pelo Espírito Santo e Cristo, que dá como resultado a morte ao pecado e receber um novo nascimento. Assim re¬nas¬cemos à semelhança de Cristo. Somos comprados por Ele e dotados como filhos e filhas de Deus.

4. I Coríntios 6:20: Somos comprados por Cristo.
O homem convertido é, certamente um “escravo” voluntário de Jesus Cristo. (Rom. 1:1; 6:18) Só vive para contentar ao seu Mestre.
a) Deus designa à raça humana um valor muito alto pelo preço in¬finito que pagou pela redenção (S. Mat. 10:45).
b) Este fato revela a importância do ser humano.
c) O pecador redimido, comprado por um valor infinito, está obri¬ga¬do moralmente a viver só para Deus. Portanto, pertencemos só a Deus. Ele é o nosso Senhor, Agora!

C. CRISTO, CONTINUARÁ SENDO SENHOR, DEPOIS.
Uma das definições da Palavra do Senhor no campo militar é: Vencer uma batalha, uma disputa ou contenda para recuperar o domínio e a au¬to¬ri¬da¬de. No sentido espiritual houve uma contenda, uma batalha cósmica onde a jus¬¬tiça e o amor de Deus foram postos em julgamento por Lúcifer e Satanás con¬tra Cristo, contra a divindade. A este denominamos o Conflito dos Sé¬cu¬los.

Cristo necessita ser vindicado. Sua justiça e Seu amor precisam ser vin¬di¬ca¬dos. Esta vitória teve como cenário o planeta Terra e nela houve um lugar es¬pe¬cífico onde Cristo ganhou a batalha. Este é o Calvário, na cruz, o pecado, a injustiça, a mentira, a morte foram derrotados. Em seu lugar Cristo deu a vi¬da eterna aos que n´Ele crêem, e mostrou ao universo, o verdadeiro caráter e jus¬tiça de Deus. A Bíblia expressa esta vindicação nos seguintes termos:

1. Daniel 7:13, 14: Nos céus e na terra foi-Lhe dado autoridade e domínio, e também SENHORIO.
“... e dirigiu-se ao Ancião de dias e o fizeram chegar até Ele.”
“Foi-lhe dado domínio e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eter¬no, que não passará, e o seu reino jamais será des¬truí¬do.”
a) Ele (Cristo) dirigiu-se ao Ancião de dias. Este ato não representa a segunda vinda de Cristo a esta terra. Aqui, apresenta a entrada de Cristo perante Deus Pai por duas coisas:
a.1 Expor perante o Pai Sua obra em favor dos homens. Para sal¬vá-los completou com Sua morte e ressurreição.
a.2 Para receber o senhorio que sempre teve, isto é, assim Ele seria vindicado perante o Universo.
b) No céu, ao final de Seu Ministério Sacerdotal, Cristo recebe o rei¬no de seu Pai e depois voltará à terra para buscar os santos.
2. Apoc. 15:3, 4: 16:7: A vindicação de Cristo pelos Redimidos no Cân¬ti¬co de Moisés e no Cântico do Cordeiro.

“Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Po¬de¬ro-so! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações!”

“... todas as nações e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.”

a) Cristo fez obras verdadeiramente maravilhosas. Na criação, na Redenção, na crise final salvando Seu povo.
b) Apoc. 15:3 - O Cântico de Moisés.
Cristo é o SENHOR TODO-PODEROSO. É o título em mérito à Sua Onipotência, à Sua vitória sobre o pecado, sobre o poder agres¬¬sivo do pecado. É o cântico da liberação da tirania do pe¬ca¬do. “É o cântico de Moisés.”
c) Apoc. 15:3 - O Cântico do Cordeiro.
A libertação dos Santos foi feita por Cristo, o Cordeiro de Deus. Por isso, o Senhor, digno de receber a adoração e de ser exaltado no Canto da Libertação.
c.1 O Cordeiro os vencerá - Apoc. 17:14.
“Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o SENHOR DOS SENHORES e o REI DOS REIS...”
A vitória de Cristo não provém da Sua força física. (como a de um leão), mas de tal excelência moral (como a de um Cordeiro), porque sobre todas as demais coisas Ele é de¬cla¬ra¬do digno. O sacrifício vicário de Sua vida sem pecado, simbolizado pelo sacrifício de um Cordeiro Imaculado.

O fiel povo de Deus que sofreu durante tanto tempo nas mãos do inimigo será libertado quando o “Senhor dos Se¬nho¬res” estender Seu braço poderoso e sair para defender a cau¬sa dos Seus, quando cair a sétima praga sobre a terra.

d) Todos proclamam: “... verdadeiros e justos são os teus juízos.” (Apoc.¬ 16:7). A justiça exige o castigo dos que desafiaram a Cristo, a Sua luz, a Sua Palavra a todo céu. Deus cumpre o que pro¬¬meteu. A retribuição aos maus os alcançará e assim Ele ven-cerá e será verdadeiramente o SENHOR DOS SENHORES!

III. CONCLUSÃO
A Isto foi o Senhor antes da criação de todas as coisas no universo. Antes da criação de toda vida visível e invisível.
B. Cristo foi o Senhor de toda criação. Por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas.
C. Cristo é o Senhor nosso, porque nos redimiu e nos comprou com Seu sangue precioso.
D. Cristo voltou a nos criar. Fez-nos novas criaturas. Voltou a dar-nos Seu fôlego de vida espiritual. Por isso n´Ele temos a vida eterna.
E. Finalmente quando o Conflito dos Séculos chegue ao seu final, Ele continuará sendo nosso Senhor, porque será reivindicado como Senhor dos Senhores e Rei dos Reis, por:

1. Os anjos fiéis e infiéis.
2. Satanás
3. Todos os seres vivos fiéis do céu
4. Todos os redimidos
5. Todos os ímpios que ao ressuscitar depois do milênio reconheceram que Cristo é justo e verdadeiro.

F. Como David reconhecemos o Senhorio de Cristo nas Suas Palavras em I Crónicas 29:10-13.
G. Aceitemos o Senhorio completo de Cristo nas nossas vidas, hoje. Deixemos que Ele seja o Senhor da nossa vida.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O AMOR NÃO PODE DEIXAR DE EXISTIR

I Coríntios 13:8

INTRODUÇÃO
Paulo enumerou e definiu o lugar dos dons do Espírito Santo na Igreja (Capítulo 12). Mostra que a possessão de todos estes dons e de outros poderes adicionais não faz de ninguém um cristão, amenos que possua o Dom supremo do AMOR.
Este maravilhoso poema do capítulo 13, em prosa, tem sido chamado o maior, o mais intenso e o mais profundo que Paulo escreveu.

Nele se apresenta:
• A natureza do amor.
• O valor do amor.
• Duração eterna, em comparação com os dons transitórios.

O AMOR É UM DOM DO ESPÍRITO!

Este Dom é o de maior valor a qualquer virtude descrita.
I AS MELHORES VIRTUDES E DONS NÃO SUBSTITUEM O AMOR
A Línguas Humanas – É o poder de expressão que possuem os oradores, os excelentes e bem dotados.
B Línguas Angélicas – A elevada linguagem dos anjos.
Sim amor – ÁGAPE, no sentido mais sublime, se descreve assim:
• O amor que reconhece o valor na pessoa amada.
• O amor que se baseia em um princípio e não na emoção.
• Amor que provém do respeito pelas admiráveis qualidades que o amado tem.
• Este é o amor que existe entre o Pai e Jesus.
• É o amor redentor da Divindade e em uma humanidade perdida. São João 15:1.
• O amor é a qualidade especial que se demonstra no trato com os demais, os cristãos. São João 13:34-35.
• É o amor que se pratica para demonstrar a relação do crente com Deus.
• O amor não é um sentimento enfermo e emocional que tem seu centro no eu e nos desejos egoístas.
• O amor enfoca o interesse e a preocupação em outros e produz uma conduta correta.

O amor que é humano é semelhante ao METAL.
METAL QUE RETINE – Faz muito ruído e dá a impressão de ser algo de muita importância. É o som monótono como o toque de um címbalo.
C Dom de Profecia - Falar como um mensageiro inspirado por Deus.
D Mistérios – É a capacidade de entender as maravilhas da vida, descobrindo os segredos da natureza.
E Ciência – É o Dom do conhecimento, agudo e profundo.
F Fé – Uma classe de fé que capacita o homem para fazer proezas excepcionais para Deus. Sem amor, não tem valor.
G Reparte-se todos meus bens – Isto eqüivale a distribuição de todos meus bens dado aos pobres, mas feito sem amor, é igual a um ato de hipocrisia.
H Para Ser Queimado – O martírio que tem o propósito da glorificação próprio não tem nenhum mérito. O sacrifício maior não vale nada sem amor, não tem esperança de vida eterna.

Todas estas virtudes são admiráveis e
importantes, porém ineficazes sem o amor.

“A mente que não se entregou a Cristo, e não é movida pelo Seu Espírito, está sob o domínio de Satanás, que realiza nela como lhe apraz.” (5 T, p. 515).

Aquele que não tem um conhecimento pessoal do amor de Deus, estará perdido. Os esforços para realizar o bem a outros serão estéreis.

II O QUE É E O QUE NÃO É O AMOR
AS EXCELENTES CARACTERÍSTICAS SUPERIORES DO AMOR – I Coríntios 13:4-7
Os que realmente se amam.

A O QUE É O AMOR – I Coríntios 13:4
1. É sofrido:
a) A paciência e longaminidade em um mundo onde prevalecem a impaciência e a intolerância, é um precioso atributo.
b) O amor é magnânimo com as faltas, fracassos e debilidades de outros. Reconhece que todos os seres humanos são falíveis.
c) A paciência é o oposto à precipitação, às expressões e os pensamentos passionais e à irritabilidade.
d) Sofrido – É o estado mental que capacita o homem para ser paciente, tranqüilo, quando é provocado, oprimido, calmo e perseguido. Este é um dos frutos do Espírito. (Efésios 4:2).

2. É benigno, significa:
a) Ser gentil, manifestar bondade, ser considerado, suave.
b) Descreve a natureza bondosa dos que são movidos pelo Espírito de deus. Sempre procura, palavras, ações e uma simpatia compreensiva e sensibilidade ante as lutas e dificuldades de outros.
c) Em todas as circunstâncias da vida, boa ou má, triste ou alegre, o amor é suave e gentil.
d) O amor é o oposto do ódio, o qual manifesta com severidade, ira, aspereza, dureza e vingança.
e) O amor por outro lado é bondoso, faz o bem, é gentil e cortês, não fere seus sentimentos, o ajuda a ser feliz.

B O QUÊ O AMOR NÃO É – I CORÍNTIOS 13:4-6.
1. Não tem inveja.
a) Isto é manifestar sentimentos maus e desagradáveis para outros, porque tem alguma vantagem sobre alguns. Sentimentos que produzem lutas e divisões.
b) Inveja e os ciúmes, de todos os defeitos humanos, um dos mais cruéis e desprezíveis (Provérbios 27:4) – Lúcifer foi vencido pela inveja, Agora ele procura implantá-lo no lar, na igreja e no governo. Somente o amor pode expulsar os ciúmes.
2. Não é jactancioso – “Ser vanglorioso” – “Jactar-se”.
a) O amor não apregoa seus próprios louvores.
. é humilde
. não trata de ensoberbecer-se.
Aquele em cujo coração se encontra o verdadeiro amor, recorda a vida e a morte de Jesus, e instantaneamente rechaça cada pensamento que o leve a justificação própria.
b) O amor verdadeiro reconhece que tudo vem de Deus, e não encontra lugar para a vã jactância, porque a possessão de tudo vem de Deus.
3. Não se inflama – “inchar-se”, “orgulhar-se”.
a) O amor não inflama a pessoa de vaidade.
b) O amor não produz engrandecimento próprio. Aqueles que são muito capazes, que tem conhecimento superior, cria neles um estado subjetivo de orgulho.
c) O amor não se compraz na auto estima que promove a vanglória.
d) O verdadeiro amor não busca louvores de outros por qualquer coisa que se tenha alcançado.
4. Não faz nada indevido (Verso 5)
a) Significa:
• atuar indecorosamente
• comportar-se de forma desonrosa, estar desnudo.
b) O amor nunca é descortês, rude, tosco, nunca se conduz de tal maneira que possa ferir a sensibilidade alheia. Cristo sempre procedia com cortesia e correção para com todos.” (OE, 127). Não responderá o amor aos impulsos do coração natural de devolver a rudeza e a aspereza com descortesia.
c) O amor procura promover a felicidade alheia. Isto induz a evitar tudo o que causaria uma ofensa ou impediria o verdadeiro gozo.
d) O amor impede todo fanatismo e posição extremista em sua conduta, que o leve a explosões emotivos e desenfreados que desonrem a Deus.
e) O amor está sob o domínio da razão, portanto não pode ser uma emoção ou sentimento.
5. Não busca o Eu
a) Significa: “egoísmo puro”; “a busca egoísta de vantagem”, “a influência ou o louvor”. Esta é a característica do amor humano, mas difícil de entender para o coração não santificado.
b) A natureza egoísta do ser humano inverteu a ordem divina, induzindo a concentrar seus afetos e interesses em si mesmos (Jeremias 17:9). O ser humano se interessa em primeiro lugar em si mesmo e com freqüência esse interesse predomina sobre todos os demais.
c) O verdadeiro amor que nasce de Cristo, coloca o eu em último lugar e a outros primeiro (Mateus 5:43-46).Aquele que está dominado pelo amor desinteressado de Deus, esquece-se do eu e está completamente dominado pelo desejo de fazer a vontade de Deus. Por isso ele pode dar sua vida em favor de outros.
d) O amor cristão, não tem em conta as exigências do coração natural de dedicar-se a si mesmo. Está disposto a sacrificar sua comodidade, seu tempo, sua tranqüilidade, seus recursos, seus dons em favor de outros.
6. Não se irrita
a) Nada pode perturbar a mansidão do perfeito amor. Aquele que se entregou ao Senhor e está morto para o pecado, nada pode irritá-lo ou desgostá-lo. Simplesmente entrega tudo nas mãos de Deus. Um dos efeitos mais visíveis da conversão é a mudança de caráter que antes era irritável, cheia de ressentimentos e fácil de irar-se.
7. Não guarda rancor
a) Não toma em conta o mal “que lhe tenham feito”, não guarda, não rechaça, ou carrega o mal por conta de outro.
b) Este é outro belo atributo cristão do amor.
c) Aquele que está dominado por este amor, não é severo, não está disposto a encontrar faltas em outros ou atribuir-lhes motivos equivocados.
8. Não se alegra com a injustiça (Verso 6)
a) Não se compraz em nenhuma sorte de injustiça, mesmo ao se tratar de amigos ou inimigos. A injustiça que é pecado, é completamente estranha à natureza divina do amor.
b) O amor não se regozija com os defeitos de outros, nem se alegra porque tenha descoberto que são culpáveis de algum mal. Não se compraz na malignidade ao escutar a notícia de que alguém tenha equivocado. Este é capaz de ajudar ao que não o ama (Provérbio 10:12), quando está em dificuldades (Provérbios 11:13). Os que não estão santificados pela verdade são os que se comprazem no mal proceder de outros. (romanos 1:32).

9. Fica feliz com a verdade (Por contraste).
. significa: virtude, justiça, bondade.
. O amor não se compraz nas faltas, senão nas virtudes de outros.
. O amor se interessa no progresso da verdade, se compraz na liberação do homem dos grilhões do pecado, porque isto o coloca em contato com a verdade.


III ATÉ QUE EXTREMOS PODE CHEGAR O AMOR CRISTÃO – I CORÍNTIOS 13:7, 8.

A O amor tudo sofre
1. Significa: “cobrir”, “proteger”, “resistir”, “suportar”, “tudo perdoa”, “tudo perdoa”, “tudo dissimula!.
2. O amor oculta e faz silêncio das coisas, como as faltas de outros, que o egoísmo ou o coração natural o poderão expor alegremente.
3. Este amor não sente desejos de examinar as debilidades alheias, ou de permitir que sejam inspecionados por alguma outra pessoa.

B O amor tudo crê
1. Interpreta a conduta alheia da melhor maneira possível, dando bons motivos a outros. Isto não significa ser crédulo, crendo em coisas absurdas, sem discriminar entre o certo e o errado.
2. Não crê em qualquer coisa ou prejuízo deles a menos que haja mais evidências irrefutáveis.
3. O amor em relação com Deus, não tem dúvidas acerca da Palavra de Deus. Tudo aceita e obedece com gratidão.

C O amor tudo espera
1. Não importa quão obscuras sejam as aparências e quantos motivos haja para colocar em dúvida a sinceridade de outros, o amor continua esperando que tudo termine bem, e mantém esta posição até que desapareça toda possibilidade de que assim seja. Esta fé no próximo, inspirada pelo amor, motiva o indivíduo a ser um defensor da causa alheia, na oposição.
2. O amor se baseia na confiança. Está disposto a fazer frente ao ridículo, a luta e ao desprezo em defesa de outros.

D O amor tudo suporta
1. Suporta serenamente as dificuldades, provas, injúrias, e todos os ataques que promove o adversário de Deus, através de outros.
2. Demonstra infinita paciência.
3. Está preparado para considerar a conduta desfavorável de outros com paciência compreensiva e com simpatia inspirada por Deus. (Mateus 22:37-40).

CONCLUSÃO

A O amor nunca deixa de existir

1. “Cair do seu lugar”, “minguar”, “perecer”, “não acaba nunca”.
2. O amor genuíno não cai como uma folha ou como uma flor.
3. O amor cristão permanece inalterável, imanando sua fragrância de fé, esperança e segurança ao seu redor, tanto nos momentos de alegria e tristeza.
4. Assim deve ser, pois o amor é o mesmo fundamento da lei de Deus, é eterna.
5. Cultivemos este fruto do Espírito.
6. Poderemos estar seguros de que este tipo de amor não fará nenhuma vicissitude na vida ao qual não seja capaz de fazer frente ao amor.
7. Poder depender sempre do amor “ágape”, o que vem de Deus para resolver os problemas que atingem nossos lares. AMÉM.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

HERÓIS DA FÉ


Videos, Gifs e Flash animados Gratis para seu Orkut - GifsRecados.com.br

Trazer à Memória

Êxodo-7.15:21
- Este é o encontro de Moisés com Faraó no momento da primeira praga, e este encontro se dá-se nas margens do RIO NILO. Diz o texto que naquela manhã que as águas de todo o EGITO foram transformadas em sangue.
- O local deste encontro com Faraó, o rio Nilo, era muito significativo para Moisés: Podemos imaginar que ele olha para aquele rio e começa a trazer à sua memória a sua própria história: – “Há oitenta anos atrás eu era um bebé e a minha mãe na esperança de me salvar colocou-me dentro de um cesto de junco e eu fui salvo pela filha de Faraó que tinha o costume de se banhar nesta praia fluvial…”

- Aliás MOISÉS gostava de recordar factos históricos. Basta ler o livro de Deuteronómio 1:1-6 quando ele dirige o primeiro discurso ao povo no final do êxodo e pouco antes da ocupação da terra de Canaã. O texto diz assim: (ler 1:1-6…)?

- … e então ele começa a trazer à memória daquele povo os episódios da sua história, amarrando o passado com o presente e preparando os ouvintes para o futuro glorioso que DEUS haveria de dar.

- E agora MOISÉS está diante do Rio Nilo e a sua memória é accionada como um filme da sua vida começa a desenrolar-se: Talvez se tenha lembrado da mãe hebréia, da mãe egípcia (ou seja a mãe natural e a mãe adoptiva): de Joquebede (tia de seu pai) e da princesa (filha de Faraó)…

- Talvez se tenha lembrado daquele caudal enorme da cultura palaciana que recebeu por fazer parte da elite que governava o país mais progressista e poderoso da época

- Talvez se tenha lembrado das suas lutas íntimas antes de ter a coragem de abdicar das glórias do EGITO e os prazeres transitórios do pecado, para colocar-se ao lado dos seus irmãos oprimidos…

- Talvez, naquela manhã, diante do RIO NILO ele trouxesse à memória aquela estranha arte de ver o invisível e de contemplar à distancia o galardão que DEUS costumava distribuir com os que vivem pela fé.
– É por isso que Hebreus 11:27 diz: “…e foi porque confiava em Deus que Moisés saiu da terra do Egito e não teve medo da ira do rei. Assim ele prosseguiu o seu caminho, parecia que ele podia ver DEUS bem alí do seu lado”

- Talvez ele se tenha lembrado da sua impetuosidade não domesticada que o fizera matar o egípicio que espancava um dos seus parentes distantes…

- Talvez se tenha lembrado da incompreensão dos hebreus….. lembrado dos quarenta anos passados não na metrópole, mas na terra de Mídiã, onde se casara, onde se tornara pai de dois meninos e onde trabalhara como pastoricia….

- Talvez se tenha lembrado do estranho fenómeno da sarça que se queimava e não se consumia e daquele tremendo e decisivo encontro com DEUS no monte Horebe, quando a vocação esquecida voltara à tona de modo irreversível…

- Eu creio irmãos que todas essas lembranças se elucidavam por que Moisés estava ali à margem do Rio Nilo e agora, à espera de Faraó, oitenta anos depois de ter sido descoberto pela princesa. – E acredito que o seu coração encheu-se de gratidão e de determinação!

- Nós temos muitas razões para agradecer a Deus pelo ano 2011! Foram tantas as bênçãos do Pai que tentar descreve-las seria como explicar como é ser Feliz! …. e felicidade a gente não explica, a gente sente e acaba por transmitir aos outros.

- Assim também são as bênçãos de Deus. Por isso o Salmista se expressa assim no capítulo 126:1 “Quando o Senhor restaurou a sorte de Sião ficamos como quem sonha”…

- Podemos dizer que no início deste ano, quando as probabilidades apontavam que este seria um ano muito difícil, de estagnação do trabalho, de mera manutenção do que já vínhamos fazendo, o SENHOR nos deu um ano de grandes bênçãos, realizando o impossível e tornando sonhos em realidade.

- Com certeza você também tem muito que agradecer ao Senhor nesta hora. Moisés teve muitas lutas e dificuldades, mas quando ele coloca tudo isso na balança, naquele momento em que ele olha os oitenta anos que se passaram, … ele verifica que tinha muito que agradecer ao SENHOR….

- Eu convido a cada um, neste momento ímpar da vossa história: … a trazerem à memória aquilo que vos dá esperança e saber que pertencem a um DEUS DE AMOR, e que podemos confiar NELE, descansar NELE, esperar NELE … e declarar que o DEUS a quem servimos nunca falhou e nunca falhará!!!
“Deus tem na Terra uma igreja que está erguendo a lei pisada a pés, e apresentando aos homens o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. ...
“No mundo só existe uma igreja que presentemente se acha na brecha, tapando o muro e restaurando os lugares assolados. ...
... Deus tem um povo distinto, uma igreja na Terra, inferior a nenhuma outra, mas a todas superior nas suas facilidades para ensinar a verdade, para vindicar a Lei de Deus. ... Meu irmão, se estais ensinando que a Igreja Adventista do Sétimo Dia é Babilónia, estais errado.” Testemunhos Para Ministros, págs. 50, 58 e 59.
“O Senhor nos tornou os depositários de Sua lei; Ele confiou-nos a sagrada e eterna verdade, que deve ser transmitida a outros em fiéis advertências, repreensões e encorajamento. “ Testimonies, vol. 5, pág. 381.
“Os adventistas do sétimo dia foram escolhidos por Deus como um povo peculiar, separado do mundo. Com a grande talhadeira da verdade Ele os cortou da pedreira do mundo, e os ligou a Si. Tornou-os representantes Seus, e os chamou para serem embaixadores Seus na derradeira obra de salvação. O maior tesouro da verdade já confiado a mortais, as mais solenes e terríveis advertências que Deus já enviou aos homens, foram confiadas a este povo, a fim de serem transmitidas ao mundo.” Testemunhos Seletos, vol. 3, pág. 140.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

CHAMADOS PARA DAR FRUTOS

João 15:1-5
As videiras crescem em toda a palestina. Todo o ano, os agricultores podam os ramos para que as arvores produzam frutos de alta qualidade. O ramo que não dá fruto é considerado inútil, e as videiras improdutivas são radicalmente cortadas. Os galhos cortados são destruídos, pois não servem para nada. O AT representa Israel como a videira de Deus. Por isso, ela se tornou um símbolo da nação de Israel. Jesus afirmou que ele era a videira “Verdadeira”, usando a planta e seus ramos como uma analogia para mostrar que o crente deve permanecer (viver) nele. Os ramos não têm nenhuma fonte de vida em si mesmos, mas recebem a vida da videira.Sem ela não pode produzir fruto e não prestam para nada.
Se eu quero frutificar, não posso ter parceria com o pecado
Tratar o pecado às vezes não é muito fácil, às vezes traz tristezas, dores; mas precisa ser encarado de frente, com seriedade.
a) Se houver pecado não haverá vitória
Por causa de Acã, da tribo de Judá que pegou uma capa feita na babilônia, 2 kg e quatrocentos gramas de prata e uma barra de ouro de seiscentos gramas e uma cunha de ouro (Josue 7: 21).
O povo de Deus foi derrotado em Ai, por causa do pecado oculto de Acã.
Obs.Deus já havia falado que toda a prata,todo o ouro e todos os utensílios de bronze e de ferro são sagrados e pertencem ao Senhor.(Js 6:19)
Josué Clama a Deus e o pecado oculto é descoberto
Nada fica oculto aos olhos de Deus
Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?Se subir ao céu, tu aí estas; se fizer no Seol a minha cama, eis que ali estás também (Salmos 139:7-8).
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor. (Romanos 6:23)
Não podemos vacilar. Devemos sempre estar atentos, 24 horas por dia.
b) Se você esta arrependido do que fez peça perdão a Deus.
Como:
• Confessar
O que confessa e deixa alcança misericórdia (Provérbios 28:13)
Se confessarmos os nosso pecados ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. (1°João 1:9)
Perdoarei a sua maldade e nunca mais me lembrarei dos seus pecados. (Jeremias 21:34)
Se eu quero frutificar, eu tenho que ter comunhão
A Unidade é fortalecida quando nos perdoamos
Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. (Efésios 4:32)
Vamos expulsar a inveja do nosso meio
Porque, onde há inveja e espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra perversa. (Tiago 3:16)
Procurando guardar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz. (Efésios 4:3)
Eu tenho que produzir fruto para a santificação
Mas agora libertados do pecado,e feitos servos de Deus,tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna. (Romanos 6:22)
Quem não frutifica não permanece na igreja
“Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo que dá fruto, limpa, para que produza mais fruto ainda” (João. 15.2).
Pra frutificar tem que ter uma vida de oração, e leitura da palavra.
Conclusão:
Limpe o seu coração através da confissão. Deixe o pecado. O Senhor o fará frutífero. Ele é bom e sua misericórdia dura para sempre.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

VIVER COM PROPÓSITO

- ISAÍAS 26:1-4

1. Dr. Hugh Moorhead, professor de filosofia da Universidade de Illinois, EUA, perguntou a 250 renomados filósofos, cientistas e intelectuais do mundo: “qual o significado da vida”?.
Respostas: alguns deram bons palpites, outros inventaram um propósito para não passar em branco, outros honestamente disseram que não tinham a menor ideia e vários pediram ao professor que, caso ele descobrisse a resposta, que lhes.

2. ISAÍAS Profeta urbano e ligado à corte; ministério - exercido entre 740 e 700 a.C; tempo - de agitação política (por causa do domínio assírio) e de agitação espiritual (por causa do domínio do pecado); mensagem - de confrontação e de encorajamento.

3. ENCORAJAMENTO: Isaías aponta para um DIA DE VITÓRIA

a) Dia de celebração (v. 1a - “naquele dia se entoará este cântico na terra de Judá”)

b) Dia de reafirmação (v. 1b – “temos uma cidade forte, Deus lhe põe a salvação por muros.....”)

c) Dia de comunhão (v. 2 – “abri as portas....”)
Nb.:
* Sentido primeiro – restauração de Jerusalém com o fim da dominação assíria.
* Sentido pleno – estabelecimento da Nova Jerusalém para todos os salvos pelo Messias de Israel - Ap 21:10-11 (“ a santa cidade, Jerusalém,... tem a glória de Deus”); Hb 12:22
4. PROPOSTA DO ESTUDO:
a) Como chegar hoje a esta experiência presente de restauração existencial e no futuro de restauração salvadora plena? Isaías diz que “é preciso ter um propósito de vida “ (v. 4)
a) “Propósito
= “formar, moldar, imprimir diretrizes”
b) “O homem sem propósito é como um barco sem leme” (Thomas Carlyle)

UMA VIDA COM PROPÓSITO (v. 4)
I – UMA VIDA CENTRADA EXCLUSIVAMENTE EM DEUS (v. 4 “Tú, Senhor,...”)

* “A menos que se admita a existência de Deus, a questão que se refere ao propósito para a vida não tem sentido” (Bertrand Russel – ateu)

Is 44:1-6
1. PORQUE DEUS É O NOSSO CRIADOR (Is 44:1-2)
Só quem nos criou pode definir eficientemente o propósito para a nossa existência...
2. PORQUE DEUS É O NOSSO MANTENEDOR (Is 44:3-4)
Só quem nos mantém pode criar as condições para que vivamos com propósito....
3. PORQUE DEUS É O NOSSO SENHOR (Is 44:5-6)
Viver com propósito significa viver como servo de Deus
Nb.: propósito não é aquilo decidiMOS fazer da NOSSA vida e depois só amos a Deus, mas é aquilo que Deus decidiu fazer de nossa vida e nos!

II – UMA VIDA COM QUALIDADE DIFERENCIADA
(v. 4 “conservarás em perfeita paz...”)

1. PAZ PERFEITA NÃO É:
a) Ausência de sofrimento
– I Pd 5:10
b) Ausência de conflito – Gl 2:11 (Paulo resistiu a Pedro “face a face pq se tornara repreensível”)

2. PAZ PERFEITA É:
a) Paz da singularidade
(“Pessoa certa...”)
Você é o único “você” que Deus criou. A probabilidade de que exista alguém igual, no presente, passado ou futuro é infinitesimal, algo como 10 elevado à potência 3.000.... Deus -nos e quebrou o molde... Ninguém pode duplicar a sua vida... Não existe uma caixa com “cópia de segurança” na oficina de Deus.. Você é o cometa Halley de Deus: só temos uma oportunidade de vê-lo brilhar! (Max Lucado).
b) Paz da utilidade (“... nos lugares certos...”)
Diante da ordem dada pelo presidente John Kennedy para plantar um carvalho no gramado da Casa Branca, o jardineiro protestou dizendo que a árvore não cresceria em menos de dez anos. “Então aí está uma razão para você plantá-la logo: plante hoje mesmo”, disse Kennedy. Você é único, mas precisa ser útil sem medo da grandeza do propósito que Deus lhe determina. Moisés só tinha um cajado, Davi só um estilingue, Sansão só uma queixada, Raabe só uma corda, Maria só um pouco de ungüento, Arão só uma vara, Dorcas só uma agulha, MAS TODOS FORAM USADOS POR DEUS POR QUE TIVERAM O PROPÓSITO DE SEREM ÚTEIS! A paz perfeita é a paz da utilidade!
c) Paz da verticalidade (...” pelas razões certas”)
Michelangelo foi um grande escultor. Com pouco mais 30 anos, quando já tinha produzido obras primas como Pietá e David, recebeu do papa Julio II a tarefa de esculpir algumas figuras no teto de uma capela do vaticano. Apesar de relutante no início, por não ser a pintura a sua paixão, acabou por aceitar o desafio. Quatro anos mais tarde, depois de ter pintado 400 figuras e 9 cenários e ter perdido a saúde de tanto trabalhar, Michelangelo acabou por fazer uma obra que redirecionou o estilo da pintura europeia e mundial. A um observador do trabalho que lhe perguntou porque dera tanta atenção nos detalhes dos cantos da capela se ninguém nunca os veria, ele respondeu de maneira firme: “Deus verá”. Para viver com propósito não basta ser único, ser útil, é preciso fazer tudo para a glória de Deus = paz da verticalidade.
Ef 6:7 “Sirvam de boa vontade, como ao Senhor e não para homens”

III – UMA VIDA QUE PAGA O PREÇO DA CONSTÂNCIA
(“aquele cujo propósito é firme”)
1. PROPÓSITO FIRME É O QUE RESISTE AO TEMPO (Is 25:1 – “ó Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei a ti e louvarei o teu nome, porque tens feito maravilhas e tens executado os teus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros”)

Pr. Ernesto Ferreira, é um grande exemplo de alguém que decidiu viver com propósito: missionário serviu e serve ao Senhor desde a juventude, disse recentemente no seu aniversário de 95 anos: “O Senhor levará a bom termo o que me concerne” (Sl 138:8); a doutrina da providência ensina aos cristãos que eles nunca estão presos à sorte cega, à casualidade ou ao destino. Tudo o que lhes acontece é divinamente permitido e cada acontecimento chega como um novo convite a confiar, a obedecer e regozijar-se, sabendo que todas as coisas ocorrem para o seu bem espiritual e eterno” (Rom 8:28). Viver com propósito não é um projeto para um ano ou uma década, mas para toda a vida!

2. PROPÓSITO FIRME É O QUE PERMANECE NO FOCO
Quando David se apresentou a Saul para lutar contra Golias, viu que Golias tinha mais de 2.70m de altura, um capacete de bronze, uma couraça de escamas de 56 quilos, caneleiras de bronze, uma lança com uma ponta de 7 quilos (I Sm 17:4-7), Saul mais do que depressa quis dar ao pequenino David uma armadura e um capacete de bronze. Contudo ele rejeitou, escolheu as pedras e derrotou o gigante com uma funda, ensinando-nos que nem tudo o que serve para os outros serve para nós. Se um rei lhe der uma armadura não significa que deve usá-la: só porque alguém nos deu um conselho, um emprego, uma promoção, não significa que tenhamos que aceitar. Viver com propósito não é fazer muitas coisas, mas fazer exatamente aquilo que Deus estabeleceu como foco central das nossa vidas...

CONCLUSÃO:
...viver com propósito é viver em Cristo (Is 9:6-7)
1. É viver na melhor fonte de vida: o Senhor Jesus Cristo (Jo 4:6-15)
2. É desfrutar da melhor paz de vida: a paz perfeita de Jesus Cristo (Col 3:15)
3. É permanecer até ao fim na prática da melhor vontade da vida: a vontade de Jesus Cristo Jo 13:17 4.

Propósitos que partilharemos daqui até novembro:
a) Adoração: você foi planejado para agradar a Deus
b) Comunhão: você foi formado para fazer parte da família de Deus
c) Discipulado: você foi criado para conhecer e ensinar todo o desígnio de Deus
d) Serviço: você foi moldado para demonstrar o amor de Deus
e) Evangelização: você foi criado para partilhar a salvação de Deus

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

É DE PEQUENINO QUE SE EDUCA O PEQUENINO

Provérbios – 22- 6
(Reflexão sobre a formação cristã das crianças)
1. “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho não se desviará dele”. (Pr 22. 6)
Quem sabe ao ler o título deste estudo você pensou: “Que mau gosto, este ditado cheira violência”. Não é esta a nossa intenção, o que desejamos é sublinhar a responsabilidade da família e da Igreja na formação das crianças. Pois esta responsabilidade ainda que sabida, não acontece na prática, na medida que deveria ocorrer.
Na verdade, quem tem a responsabilidade de formar o caráter e os valores das crianças são os diversos veículos da mídia, mais especialmente a televisão, e em alguns casos, os jogos eletrónicos e uso indiscriminado do computador.
Vamos provar isto de maneira prática. Por exemplo: Como se comemora o aniversário das vossas crianças, os 2 ou 3 anos, não são “Meninas super poderosas”, ou “a turma da Mónica”, ou mesmo o “Homem aranha”? Aniversários temáticos com temas bíblicos são raridade entre nós. Por favor, se eu estiver enganado corrijam-me. O facto é que não temos o controlo dos valores dos nossos filhos, é verdade que aprendem as nossas canções, as histórias bíblicas. Mas vamos meditar quanto tempo elas têm contato com o ensino verdadeiramente cristão. Na igreja são no máximo 2 horas, isto calculando que eles estejam na escola sabatina e no culto. Sonhemos que em todas as nossas famílias haja devocional familiar ou tempo específico com as crianças para o ensino cristão na Palavra de mais 2 horas semanais. Qual o resultado? Teremos então 4 horas semanais de tempo para formação cristã, para ensinar a criança no caminho que ela deve andar. Seria isto suficiente? A resposta todos sabemos, é não, especialmente porque o tempo que ela tem debaixo de outras influências é massivamente maior. Vejamos isto.
Segundo projeções sobre o assunto as crianças, passa em média diária 4 horas na escola, 1h30min em recreação com os colegas na rua, ou em lugares reservados a isto. No caso da classe média, passam aproximadamente 2 horas diante da televisão ou de jogos eletrónicos. O certo é que as crianças, hoje, recebem mais influência dos programas de televisão, dos jogos eletrónicos, dos colegas da escola do que dos pais ou da Igreja.
Em geral somos permissivos, entregamos a formação de nossas crianças a terceiros, os quais na sua maioria não têm temor de Deus. A cultura televisiva está sexualizando os relacionamentos infantis, e nós assistimos a isto sem esboçarmos maior reação. Precisamos urgentemente fazer algo.
Consideramos o processo do crescimento e formação cristã, para aliviarmos o quanto o temos implementado com nossas crianças, seja na Igreja ou na família.
2. Crescimento cristão: Cristo em vós, o verdadeiro alvo.
Formar a identidade de Cristo Jesus em cada ser humano é o alvo de desenvolvimento cristão. Ser como nosso salvador Jesus Cristo, passa ser a motivação da caminhada cristã, e isto precisa ser despertado em nós desde cedo, se conseguirmos criar esta motivação, e este alvo claro em nossas crianças, então estaremos formando uma geração capaz de mudar este mundo.
Este processo de crescimento supõe etapas permanentes com elementos básicos da vida humana visto numa dimensão bíblica cristã:
a) Alimentação.
Nossa vida carece de nutrição como um recém nascido, nossa natureza carece de Deus. A linguagem de Salmo 42.1-2 nos ajuda a ver isto: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?”. O apóstolo Pedro ilustra isto literalmente dizendo: “desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação”.(Pe 2.2) Esta alimentação no conhecimento da Bíblia, inclui a oração. Posso recordar o salmo 23 de cor desde quando era muito criança, era a oração que minha mãe fazia a beira da minha cama. Como necessitam de alimento para o corpo crescer e desenvolver, as crianças também necessitam de alimento espiritual. Apreender porções da Palavra e oração são valores decisivos para que haja o desenvolvimento cristão, e se comece a cultivar o interesse pelos elementos da fé cristã.
b) Amor, carinho e acolhimento cristão.
A criança precisa ser amada, ser acolhida, sentir-se parte de uma família. A maturidade emocional tem a ver, com relações de acolhimento amoroso e relacionamentos maduros desde o nascimento. Por isso, é decisivo que nossas crianças aprendam o caminho do amor de Deus, aprendam que: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.”(Jo 3.16) e “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. (Rm 5.8) São textos que revelam a natureza de Deus, sim Deus é amor (1Jo 4.8), e isto precisa ser desenvolvido em cada criança, nada de jogos de guerra, nada de morte aos inimigos, mas de amar os inimigos, amar a todos sem restrição. O amor como ensinou Paulo, desenvolve em nós várias outras virtudes: “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.”(Fl 1.9-11) Isto ajudará construir a relações comunitárias amorosas e sadias, uma nova comunidade.
c) Descanso e crescimento.
Assim como uma criança carece de alimentação e de amor e vida em comunhão, ela precisa também de descanso, repouso, de uma base de repouso e confiança.
Desde as épocas mais primitivas, o ser humano precisou de um lugar de refúgio e descanso. Nossas crianças precisam ter isto claro em algum momento da sua vida, ou seja, assim como os braços dos pais lhes servem de refúgio desde o nascimento, nossa fé em Deus é o nosso refúgio por toda a nossa vida, isto nos está assegurado na Palavra: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve”. (Mt 11.28-30) e “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações”(Sl 46.1) . “Somente em Deus, ó minha alma, espera silenciosa; dele vem a minha salvação”. (Sl 62.1)
Para ter esse refúgio a criança precisa ter um momento claro em que já podendo entender o Evangelho, seja levada com clareza a fazer sua decisão por Cristo “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.”(Rm 10.17) Alguns pais não tem nenhuma timidez em catequizar seus filhos para fazerem deles torcedor do Flamengo, Vasco ou outro clube qualquer, nem sempre vemos este zelo no sentido de levar a criança a uma decisão de aceitar a Cristo como Salvador pessoal, e de segui-lo como Senhor e Mestre. Esta é a mais importante decisão que um pai, mãe, avô ou avó pode levar a uma criança a tomar na sua vida, isto em nossa doutrina se chama Novo Nascimento. A idade? Você me pergunta, eu respondo: Não sei. Nossas crianças estão tão precoces que suponho que muitas delas com cerca de 8 anos, já estão em condições de tomar esta decisão pessoal, reconheço que isto pode variar bastante. Ideal é que, antes dos doze anos, seja ajudada a tomar esta decisão pessoal. Sendo preparada então, para a confirmação na Igreja.
d) Exercício e crescimento cristão.
Todo o crescimento supõe exercício, músculos se desenvolvem com exercício. A fé também se desenvolve com exercício, prática, experiência com Deus. Pois no campo da fé, o exercício é toda ação que fazemos em obediência a Palavra de Deus, e na dependência do Espírito Santo, visando a expansão do Reino de Deus. Aqui entram diversas áreas da caminhada cristã.
d.1) Dependência de Deus: (Jo 6. 68-69)
d.2) Aprender de Jesus: (Mt 11.29)
d.3) Permanecer em Jesus: (Jo 15.5)
d.4) Obedecer a Jesus: (Jo 14.21)
d.5) Testemunhar de Jesus: (At 1.8)
Concluo dizendo, que há um potencial evangelizador nas nossas crianças, não há limites para elas, com a sua inocência e espontaneidade, vão distribuindo folhetos e falam de Cristo com muito mais ousadia que a maioria dos adultos. Eu aprendi a importância de evangelizar. Quando era jovem. Eu e os demais jovens fazíamos com grande alegria este trabalho da entrega de folhetos e revistas. Quantas igrejas tem surgido em resultado de trabalho de crianças e jovens? Como esquecerei tantos testemunhos na Roménia e em outros lugares de jovens e de crianças que foram fundadores de igrejas. Afinal, delas é o Reino de Deus!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Andando na presença do Pai em todo o tempo

Atos - 20 : 17 -27
De Mileto mandou a Éfeso chamar os anciãos da igreja. E, tendo eles chegado, disse-lhes: Vós bem sabeis de que modo me tenho portado entre vós sempre, desde o primeiro dia em que entrei na Ásia, servindo ao Senhor com toda a humildade, e com lágrimas e provações que pelas ciladas dos judeus me sobrevieram; como não me esquivei de vos anunciar coisa alguma que útil seja, ensinando-vos publicamente e de casa em casa, testificando, tanto a judeus como a gregos, o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus. Agora, eis que eu, constrangido no meu espírito, vou a Jerusalém, não sabendo o que ali acontecerá, senão o que o Espírito Santo me testifica, de cidade em cidade, dizendo que me esperam prisões e tribulações, mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. E eis agora, sei que nenhum de vós, por entre os quais passei pregando o reino de Deus, jamais tornará a ver o meu rosto. Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos. Porque não me esquivei de vos anunciar todo o conselho de Deus (Atos 20.17-27).

Quando olhamos para a vida e história do apóstolo Paulo, percebemos um homem que se conduzia de maneira séria e honesta diante de Deus e dos homens. Quando ele fala a igreja de Éfeso, fala com autoridade dizendo que teve uma conduta verdadeira em todo o tempo. Em todo o tempo ele serviu ao Senhor com algumas posturas:

1. Com humildade: Paulo abriu mão de todo conforto, de toda a sua intelectualidade por causa do Evangelho da graça de Deus. Ele deixou tudo e considerou o privilégio de ter estudado aos pés do grande sábio Gamaliel como insignificante comparado com o Evangelho. Ele passou a viver de maneira simples e não como cidadão romano ou fariseu. Ele cultivou a humildade no coração.

2. Com lágrimas: como Paulo sofreu por causa do Evangelho de Jesus de Nazaré. De perseguidor passou a ser perseguido e na sua primeira pregação quiseram matá-lo. Então ele desceu a noite para Damasco escondido num cesto (cap. 9.25). Em Antioquia ele prega e é apedrejado até o ponto de pensarem que ele está morto (cap. 14.19).

3. Como provações e ciladas: Em Filipos juntamente com Silas é preso e os dois são açoitados com varas (cap.16.22 e 23). Em Jerusalém é preso e enfrenta o Sinédrio e depois é enviado como preso para a Itália (cap. 27.1). No processo de ida e vinda, alguns judeus intentam matar Paulo para eliminar o problema. Ele sofreu muito por causa do Evangelho de Cristo.

4. Com o testemunho em seu coração sobre a fé e o arrependimento em Cristo Jesus: Paulo não perdia as oportunidades de falar da bênção do Evangelho. Entrava numa casa e pregava, na praia pregava, na Sinagoga pregava, no Areópago para pagãos, ele pregava. Num encontro social, ele pregava. Na prisão em cadeias pregava a Palavra. Em nenhum momento da sua vida ele deixou de pregar o Evangelho da graça.

5. Com desprezo pelo terreno: Paulo diz que em nada tinha a sua vida por preciosa. Ele havia abandonado todos os prazeres da terra por amor a causa de Cristo. Foi por isso, que ele teve a tranqüilidade de dizer para o rei Agripa que se Deus permitisse por pouco ou por muito ele e outros fossem como ele era diante de Deus (cap. 26. 29).

6. Com alegria na missão de pregar o Evangelho da graça: o desejo de Paulo na carreira cristã era pregar o Evangelho. Ele afirma esta realidade no vers. 24. Ele sonhava e respirava o Evangelho. A motivação dele era o Evangelho e ponto final. Ele disse que não estava pronto só para ser preso por causa de Jesus, mas a dar a sua vida por amor ao Evangelho de Cristo (cap. 21.13).

7. Com consciência tranqüila da missão cumprida: ele disse que estava livre de qualquer coisa. E que nunca deixou de anunciar todo o conselho de Deus para os cristãos de Éfeso (cap. 20.27). Ele pregou com integridade sempre. Quando era impossibilitado ele dava um jeito das pessoas irem até a sua prisão para poder pregar a Palavra de Deus para as pessoas. Ele não perdia tempo e estava consciente da missão realizada na presença de Deus Pai.
A pergunta que fica na nossa cabeça é: vivemos este Evangelho que este homem carrega em sua conduta? Temos anunciado o Evangelho com integridade e consciência pura? Sofremos por causa da cruz? Temos humildade no coração? Temos deixado o terreno por causa do Reino? Temos um testemunho que faz as pessoas olharem para a cruz de Jesus de Nazaré?
Que a graça do Pai seja sobre a nossa vida para que cheguemos pelo menos aos és deste santo homem do Evangelho de Cristo.

JESUS, AQUELE QUE PERDOA

A Bíblia narra uma história maravilhosa. Uma história que mostra, que mesmo em meio a tanto sofrimento, causado pelas feridas da cruz, Jesus perdoou e salvou um pecador prestes a morrer.
O relato se encontra no Evangelho de Lucas, e a narrativa é impressionante. No capítulo 23, nos versos 39 a 43, o médico amado nos diz: “E um dos malfeitores blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós também.

Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.

E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo hoje, estarás comigo no Paraíso.”

Imagine agora a cena:
Depois de sofrer o escárnio, as chibatadas, de lhe colocarem um coroa de espinhos, que fez o sangue de sua face escorrer, o meigo Jesus foi colocado num madeiro

A cruz de Jesus foi colocada entre outras duas. Lá está Jesus suspenso pelos braços. Sofre, estendido à espera de uma morte que Ele não merece.

Ao seu lado estão suspensos dois ladrões, pendendo entre a vida e morte. Oscilam, até que um, por fim, é atingido pela fé e diz: “Senhor lembra-te de mim quando entrares no teu reino”.

Foram as últimas palavras gentis ditas a Jesus antes de Sua morte, pronunciadas, não por um líder religioso, nem pelo discípulo que Ele amava, nem mesmo pela Sua mãe que estava a seus pés, mas por um simples e moribundo ladrão.

Com as palavras: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”, aquele ladrão passou dos braços da cruz para os braços acolhedores do Salvador.

Nada sabemos acerca desse criminoso. Não sabemos o quanto roubou ou quantas vezes teria roubado. Não conhecemos as pessoas lesadas, nem tampouco os motivos que o levaram a roubar.

Sabemos apenas que era um ladrão. . . filho obstinado cuja mãe teria o coração partido, e cujo pai, há muito já teria perdido as esperanças nele depositadas.

Mas sabemos ainda outra coisa. De acordo com o relato de Mateus, sabemos que ele se juntara à multidão quando caçoavam de Jesus. (Mateus 27:44)

Mas, o que o fez mudar tanto. . . a ponto de ter um ato de heroísmo ao enfrentar a todos por Jesus e com humildade submeter-se a Ele?

Em meio às agressões e insultos lançados contra Jesus, esse ladrão ouviu Jesus apelar para uma corte superior à de César. O apelo não era por justiça, mas por misericórdia.

E misericórdia não para consigo mesmo, mas para com aqueles que o acusavam. As agressões eram agudas e implacáveis, mas Jesus não as devolvia. Ele as confinava em seu coração. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34

Aquele assaltante que ouvia tudo isto, virou sua cabeça para enxergar melhor e viu aquele homem de cujos lábios saíam palavras tão ternas.

Quando seus olhos encontraram os do Salvador, por um momento tudo parou. Naqueles olhos não viu ódio, nem desprezo, nem julgamento. Viu apenas uma coisa. . . perdão.

Então ele soube. Ele estava face à face com um Deus agonizante. Aquele ladrão não sabia muito sobre teologia. Sabia apenas três coisas: aquele Jesus era um rei, o seu reino não era deste mundo, e tal rei tinha o poder de levar até o mais indigno para o seu reino. Era tudo que sabia e nada mais. Mas, isto era o suficiente.

E de um momento para outro, aquele coração foi transformado pelo poder de Cristo, o crucificado. É inacreditável quando penso sobre isso.

Em meio aos insultos humilhantes da multidão, e apesar das dores cruciantes ali sofridas, Jesus ainda está a serviço do Pai.

Mesmo quando os olhos já estavam esmorecidos pelo horizonte febril da morte, ele falava a um ladrão comum sobre as riquezas celestiais não comuns.

Foi o olhar perdoador de Cristo, que transformou o coração de um ladrão, que aos olhos do povo estava perdido.

Quando o olhar de Cristo penetra no coração, é impossível resistir a tão maravilhoso chamado.

Talvez hoje eu esteja falando para alguém que necessite de perdão, que precisa de sentir paz. Não deixe para amanhã. Abra o seu coração para Cristo. Deixe que Ele o envolva com os seus braços de amor.

Cristo está esperando de braços abertos. Como Ele o fez para um ladrão que estava perdido.

Ele continua de braços abertos para você.

Jesus quer lhe dar o perdão. Ele quer lhe dar a salvação. Aceite o convite, vá correndo para os seus braços, pensando no que Ele fez por você.