sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SERMÃO FAMÍLIA

Genesis – 1:27
INTRODUÇÃO
Deus cria do nada pela acção do seu amor todas as coisas na sequência: no primeiro dia (Gn1.1-5) a luz; no dia seguinte (Gén 1.6.-8) fez a expansão (céu) separando as águas superiores e inferiores; no terceiro dia (Gén 1.9-13); fez aparecer a porção seca (terra), definiu os mares e na terra a vida vegetal começa a brotar; O estabelecimento dos astros celestes é o quarto dia (Gén 1.14-19); as águas e os ares são preenchidos com a vida pelos seres das águas e pelas aves, trazendo o quinto dia (Gén 1.20-23); o sexto dia é áureo Deus cria a família (Gén 1.27).
O Salmo 19:1, poeticamente canta a beleza da criação divina: "Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos."
A família faz parte do projecto maior de Deus, é um acto criativo que passa pelos toques das suas mãos, o Senhor Jesus participa na execução do projecto de Deus Pai, o Espírito Santo é Mantenedor da realidade criativa de Deus.
A família é o ponto máximo da criação de Deus, criada pelo toque precioso das suas mãos de Deus e é nesta formidável obra considerada uma obra: "que era muito bom" (Gén 1.31).

O TRAUMA DO PECADO
O ser humano, animais, e tudo o que Deus criou recebeu a qualidade de reprodução ou a multiplicação, portanto era um estado intermediário, entre o que éramos e o que deveríamos ser (I Tes. 4.13-18), mais "evoluídos" do que o nosso estado presente. O homem não evoluiu, mas regrediu. Vivemos hoje uma deformação espiritual, moral e física.
Na eternidade futura, os salvos em Cristo Jesus, na dimensão de corpos glorificados, estarão como era plano de Deus no principio tanto quantitativamente como qualitativamente, como os anjos: "Porquanto, quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas serão como os anjos que estão nos céus" (Marcos 12.25).
No jardim do Éden a família tinha a opção da árvore da vida (Gén 3.22) para viver ou escolher a árvore do conhecimento do bem e do mal, para a morte (Gén 2.17). A morte foi escolhida e retransmitida a todos: "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram" (Rom 5.12).
Concluímos que a humanidade, numa atitude familiar, foi amorosamente criada por Deus, num contacto pessoal, podendo escolher a vida ou a morte, e desastrosamente escolheu a morte. Fez opção pela decadência espiritual e material, optou pela inversão dos valores. Houve a necessidade da família ser submetida a prova de resistir ao conhecimento do bem e do mal, infelizmente foi vencida. A partir daí nunca mais poderia participar da árvore da vida, para não viver eternamente em pecado, Deus providencia um único recurso de salvação: O Senhor Jesus Cristo (Gén 3.15).
Com o pecado o mundo a todos os níveis foi afectado, a terra passou a ser maldita, o trabalho assumiu o peso da dor, a natureza passou a ser agressiva, sofrendo também a morte termodinâmica, com o desgaste crescente, a natalidade passou a ter a dimensão da dor, a ferocidade passou a ser a característica animal.
O homem com o pecado recebeu também este sentimento satânico, Caim mata Abel.
Este sentimento cruel torna-se realidade em consequência de uma associação com Satanás, a famílias distancia-se de Deus.
O caminho para a árvore da vida é necessário para termos vida com Deus, a paz de Deus, alegria de Deus, fraternidade genuína, famílias de origem Celestial. Mas Deus travou esse caminho, Gén 3.24 temos: "E havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida." O versículo não fala em caminhos, o caminho. Para voltarmos ao estado inicial de comunhão com Deus há apenas um caminho, claro que é o Senhor Jesus Cristo, e ele mesmo deixa a questão muito clara: "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João 14.6).

DEUS CONVIDA FAMÍLIAS PARA DESAFIOS
Deus tem interferido na história humana usando famílias para o bem comum da humanidade, como os exemplos:

a) Para a administração ecologicamente sustentável, convidou a família Adão e Eva. Infelizmente falharam.
b) Noé com a família, a Bíblia diz "divinamente avisado das coisas que ainda não se viam temeu, e, para a salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi herdeiro da justiça que segundo a fé" (Hb 11.7). Noé com a família cumpriu a missão.
c) Abraão com Sara também sendo chamados por Deus para cumprirem a missão da vida e da bênção continuada para todas as gerações do povo de Deus, combateu o bom combate.
d) Deus também escolheu José e Maria para encarnar o Verbo, Jesus o Senhor dos senhores; e por intermédio dessa família beneficiar todo o género humano, o Verbo se fez carne entre os homens e hoje o Espírito Santo na formação da Igreja sela os que crêem em Jesus para o dia da redenção (Ef 1.13), mantém entre nós o ministério da consolação.
Deus sempre escolheu famílias para determinadas missões e todo o agregado familiar, pais e filhos são responsáveis em conjunto e individualmente pelo bom desempenho para os reais e nobres objectivos sejam alcançados. Dentro desta visão qual o desafio para a nossa família?
A Flor da Honestidade
Conta-se que por volta do ano 250 a.C., na China, um príncipe da região norte do país, estava para ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, ele deveria casar-se.
Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as jovens da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa festa especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que a sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar a casa e relatou o que ia acontecer, espantou-se ao saber que a filha pretendia ir à celebração, e indagou incrédula :
- Minha filha, o que farás lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas jovens da corte. Tira esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.
E a filha respondeu :
- Não, querida mãe, não sofro e não estou louca, eu sei que não tenho grandes hipóteses de ser escolhida, mas é a minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me dá felicidade.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, todas as mais belas meninas, com as mais belas roupas, belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio :
- Darei a cada uma, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida como minha esposa e futura imperatriz da China.
A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo, sejam costumes, amizades, relacionamentos etc...
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada tinha nascido. Dia após dia ela percebia cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses tinham passado e nem um pequeno broto tinha aparecido.
Consciente do seu esforço e dedicação ela disse à mãe que, independente das circunstâncias voltaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com o seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores. Ela estava admirada, nunca tinha presenciado tão bela cena.
Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.
As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reacções. Ninguém compreendeu porque é que ele escolheu justamente aquela que nada tinha cultivado.
Então, calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
A honestidade é como uma flor tecida em fios de luz, que ilumina quem a cultiva e espalha claridade ao redor
- Que esta nos sirva de lição e independente de tudo e todas as situações vergonhosas que nos rodeiam , possamos ser luz para aqueles que nos cercam .

- Aproveitem e leiam : Ef 5.9 ( pois o fruto da luz está ....) e Mt 5.16 (Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para ...)

Apelo:

Que a graça do nosso Senhor Jesus continue crescente em cada uma das nossas famílias.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

A visão do Oleiro

Jeremias – 18: 1-6
Deus ordenou que Jeremias fosse a casa do oleiro, viu o oleiro que fazia um vaso de barro. O vaso partiu-se na mãos do oleiro, foi consertado, porem diferente do vaso anterior. Esta parábola contem varias lições importantes sobre a obra de Deus na nossa vidas.

01- A matéria prima, O Barro, a argila, substancia empregue para fabrico de obras de olaria, oleiro; obtém-se na mistura de argila com água, que nos remete ao pó (O Homem Gén. 2:7, Gén 3:19, Sal. 103:14) misturado com a água (Ex 17:6, I Co. 10:4), o Espírito, o sopro da vida e o homem passou a alma vivente.
Imagem de Deus não física mas espiritual, associado ao espírito humano, pelo qual cada ser pode comunicar-se com Deus, e travar um relacionamento com seu Criador uma referencia ao espírito humano pode ser consciência, personalidade e vontade própria, aspectos de do carácter de Deus.
No principio o homem – o barro – o pó com água – a alma vivente – tinha total comunhão com seu Criador, que foi quebrada com o pecado, então O Oleiro (Isaías 64:8) pode, e deseja refazer a Sua obra, o vaso como preferir (Rom. 9:20,21 - Ef. 2:10) para que ela tenha novamente lugar de destaque que tinha antes.

02- A Roda do Oleiro – O instrumento/máquina usado para confeccionar o vaso era de madeira ou de pedra, que consistia em dois disco, um inferior girado pelo pé do oleiro e o do superior, ligado ao inferior pelo mesmo eixo, o barro disposto no disco superior podia ser transformado em bacias, tigelas, potes, vasos redondos á medida que girava o disco.
02-1 Deus nosso Criador, O Oleiro tem nas suas mãos o barro, o homem e Deus quer transforma-lo fazer dele uma obra prima, mas o barro precisa passar por um processo, ser moldado, amassado, girar na roda e se depois desse processo terminar se o Oleiro não tiver contente com o resultado refaz tudo de novo assim é connosco, primeiro Ele nos resgata, nos escolhe (Não foi vos que me escolheste João 15:16), como o Oleiro. Ele tem o domínio sobre o barro, Ele começa a moldar-nos da forma que Ele quiser. Para que os seus propósitos sejam compridos nesse momento ele usa tanto as coisas boas, a) o disco superior, como as coisas más, b) o disco inferior, pois tudo está sobre o seu controlo está tudo ligado por um eixo, e começamos a ganhar a forma de uma obra de arte, mas o processo em si é doloroso, por que a forma do barro não é esta, ele não está acostumado.
02-2 Oleiro, começa a utilizar outras ferramentas, recursos para o ajudar, O Amor ( João 3:16 ), A Misericórdia ( Sal. 25:6 ), A Compaixão ( Sal. 116:5 )
02-3 O Oleiro usa também o óleo para não danificar a sua obra (O Óleo o símbolo do Espírito Santo – O Consolador João 14:16) e começa a operar a roda do Oleiro, que são o nosso viver diário, as provações, tribulações, as alegrias, as bênçãos, as vitorias, as derrotas, tudo o que nos molda e nos faz reconhecer a sua soberania, sejam nas coisas grandes ou pequenas, boas ou más, sabias ou loucas ( I Cor. 1: 27,29 )

03- O Forno – Uma construção, usada para fazer cozer pães, cozer as peças de olaria ( barro), os oleiros levavam ao forno os potes de barro para dar-lhes consistência, esse processo partia os potes defeituosos, fracos, mas os que resistiam eram marcados com a mesma palavra grega que o Apostolo Pedro utiliza em I Ped. 1:7, descobrimos de que somos feitos quando a nossa fé e provada, se permanecemos fieis a meio as provações ( I Pe 1:6 ) isso purificará , fortalecerá , aperfeiçoará a nossa fé e resultará em louvor , gloria e honra na vinda do Senhor Jesus.

04- O vaso – Após sair do forno o vaso está pronto para ser usado (Ensina-me a fazer a tua vontade, pois és o meu Deus Sal. 143:10) o vaso em si não passa de um objecto se o oleiro não tiver um uso para ele de nada serve, assim somo nos não basta sermos escolhidos, moldados transformados, provados pelo fogo, resistirmos, as não descobrimos o nosso uso nas mãos de Deus, á sua vontade, não a nossa vontade, o seu querer, não o nosso querer, para a nossa vida, o vaso por si só não pode fazer nada.
História do chinês que ia buscar água com dois potes, um tinha uma fissura/racha, o outro era perfeito. Um dia o triste pote rachado, lamenta-se, “acaba comigo, não te valho grande coisa, deixo sair a água”. O oleiro animou-o “vais reparar como se encontra a berma do caminho do teu lado e verás que há muitas flores, é assim que te quero.”
O importante é que nos adequemos à vontade do Senhor e não que Ele se adeqúe às nossas. É neste processo que vamos na intimidade com Ele descobrindo o Seu plano e a Sua vontade para a nossa vida. É importante sabermos encaixar-nos nos Seus planos e não encaixar Deus nos nossos, mesmo que sejam para Ele. Somos vasos coloquemo-nos nas mãos do Oleiro.

Tiago 4: 15

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

TESTEMUNHO; cartas vivas

Estando já manifestos como carta de Cristo, produzida pelo nosso ministério, escrita não com tinta, mas pelo Espírito do Deus vivente. II Cor. 3:3.
Nos dias em que Paulo escreveu essas palavras, as cartas eram geralmente escritas sobre papiros, um material feito de um junco que crescia ao longo das margens do rio Nilo. Nossa palavra "papel" é derivada de papiro. Já vi muitas dessas cartas nos grandes museus do mundo; talvez você as tenha visto também.
O tipo do manuscrito indica que a maioria dessas cartas era escrita não pelo remetente da mensagem, mas por um escriba cuja função era justamente escrever cartas. Os escribas eram uma necessidade naquela época, porque poucas pessoas sabiam ler ou escrever. Algumas dessas epístolas são cartas comerciais; outras tratam de assuntos de vida ou morte; outras, ainda, são cartas de amor.
Quando comecei a trabalhar como aspirante ao ministério em Santa Rosa, na Califórnia, deram-me uma escrivaninha e uma velha cadeira que tinham pertencido a um antigo pastor. Davam evidências de terem sido guardadas por longo tempo e de não terem sido limpas por muitos anos.
Logo depois que a escrivaninha passou às minhas mãos, comecei a limpá-la. Puxei todas as gavetas para fora e fiquei surpreso com o que encontrei. Algumas cartas haviam caído por trás de uma das gavetas. Estavam amassadas, amareladas e traziam o carimbo do correio que confirmava sua "antiguidade".
Não tenho o hábito de ler a correspondência de outras pessoas, mas fiz uma exceção naquela vez, porque não conhecia nem o remetente nem o destinatário das cartas. Mas devo confessar que o conteúdo delas me inspirou o desejo de conhecer aquelas pessoas. Que vislumbres me deram sobre o caráter dos correspondentes!
No verso para nossa meditação, o apóstolo Paulo diz que os cristãos de Corinto eram cartas escritas por Cristo e entregues ao mundo. Nós também somos epístolas conhecidas e lidas "por todos os homens". Verso 2. Quão importante, então, é que a mensagem transmitida por nosso viver seja coerente com o que professamos.
Olhos Para os Cegos
Em todas as minhas ações eu procurava ser justo; fiz da justiça a minha roupa de todo dia. Eu servi de vista para os cegos e de perna para os aleijados. Jó 29:14 e 15 (A Bíblia Viva).
Nos dias de Jó, servir de olhos para o cego e pés para o aleijado significava conduzir o cego pela mão e transportar o aleijado de um lugar para outro. Hoje, naturalmente, podemos por vezes realizar esses atos de misericórdia através dos transplantes de órgãos.
Stacy Geotze, de Orlando, Flórida, relatou como um transplante de córnea alterou a sua vida de forma dramática.
Cinco anos antes, uma enfermidade nos olhos havia privado Stacy da visão. Estudante universitária com um futuro brilhante, o seu mundo havia mergulhado nas trevas. Até àquele momento, não lhe havia passado pela mente a idéia de fazer doação dos olhos, mas agora, se fosse para ela ver novamente, tudo dependeria de receber um transplante de córnea de alguma pessoa.
Exatamente quando tudo parecia perdido, uma família que sofrera a dor da perda de um ser querido, ofereceu o órgão e tocou a vida de Stacy. "Hoje", escreveu Stacy, "trabalho no Banco de Olhos da Flórida, em Orlando. Ajudo a levar a outras pessoas como eu o dom de enxergar." E continua:
"Embora eu jamais tenha a oportunidade de conhecer o doador ou a família que tornou possível este milagre, todas as manhãs quando desperto e vejo o sol nascendo, sorrio e penso neles. ... Muitos outros, entretanto, nunca poderão contemplar um lindo pôr-do-sol ou ver um arco-íris sem a generosidade de um doador de órgão."
Vários anos atrás, quando renovei minha carteira de motorista, apresentaram-me um formulário perguntando se eu doaria meus órgãos para o benefício de alguém. Assinei, concordando. Não me sinto obrigado a insistir para que outras pessoas façam a mesma coisa, mas acho que essa é uma oportunidade maravilhosa de ajudar o próximo.
Existe ainda outra maneira de interpretar nosso verso. Por causa do pecado, as pessoas nascem espiritualmente cegas e nós, que temos visão espiritual, temos o privilégio de oferecer-lhes esperança. Se essa oportunidade lhe aparecer hoje, leve a uma alma o gozo da iluminação espiritual, através de seu testemunho.
Testemunho Fiel
Porque terás de ser sua testemunha diante de todos os homens, das coisas que tens visto e ouvido. Atos 22:15.
O Dr. Wilbur Chapman, renomado evangelista de outros tempos, relata que, enquanto estudava para o ministério num colégio cristão, por quase dois anos morou no mesmo quarto com um rapaz que não professava o cristianismo. Tragicamente, durante aquele tempo todo, Chapman não conversou nenhuma vez com seu amigo acerca de coisas espirituais.
Ao final daquele período, tendo concluído o curso, Chapman foi despedir-se de seu companheiro de quarto. Podemos imaginar sua surpresa quando o rapaz lhe perguntou:
- Por que você nunca me convidou a tornar-me cristão?
Envergonhado, Chapman tentou justificar sua omissão dizendo que não queria impor a religião sobre alguém que não estava interessado.
- Você não sabe - disse o amigo - mas eu o escolhi como colega de quarto porque sabia que você era cristão e esperava que você me falasse acerca do que significa seguir a Cristo. Eu hesitava puxar a conversa, mas garanto que teria ficado muito feliz no dia em que você tocasse no assunto.
Chapman tentou conduzir seu amigo a Cristo nos poucos minutos que lhe restavam. Acontecimentos posteriores, entretanto, indicaram que ele não foi bem-sucedido. Disse ele: "Minha falha em testemunhar àquele amigo no tempo oportuno é um dos maiores remorsos de minha vida."
Cristo conta com os Seus seguidores no sentido de testemunharem perante aqueles que lhes são mais próximos a respeito da salvação da alma. Esse testemunho é parte da grande comissão de pregar o evangelho (ver S. Mar. 16:15). Aqueles que deixam de cumprir essa injunção podem salvar-se, mas sofrerão perdas (ver I Cor. 3:12-15).
Muito melhor será que você e eu testemunhemos fielmente a outros, para finalmente ouvirmos o Mestre dizer: "Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei: entra no gozo do teu senhor." S. Mat. 25:21.
Você Tem Medo de Testemunhar?
Não temas diante deles; porque Eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor. Jer. 1:8.
Jeremias era "oclófobo". Tinha medo de enfrentar multidões. Assim, não é surpreendente saber que ele não queria ser profeta. Ser profeta significava testemunhar perante as pessoas. Ele alegou que era muito jovem ainda e que sofria de oclofobia.
Minha mãe me contou certa vez acerca do pior caso de medo do público que ela presenciou. Um dos requisitos de uma matéria de oratória que ela teve no colégio era apresentar uma palestra diante da classe. Quando chegou a vez de um rapaz, ele encaminhou-se todo empertigado à plataforma, aparentemente cheio de confiança própria, mas de repente entrou em pânico. Não conseguiu pronunciar uma única palavra. Ficou pálido como um cadáver e fugiu da sala de aula em total humilhação. Todos se sentiram embaraçados por ele. Então alguém gracejou: "Se o Roberto tivesse subido como desceu, ele provavelmente teria descido como subiu." Esse comentário quebrou a tensão.
Davi Livingstone, o famoso missionário-explorador na África, é lembrado pela sua coragem diante do perigo. Mas você sabia que, quando jovem, ele sofria de oclofobia (medo de multidões)?
Certa ocasião, depois de ter concordado em pregar numa pequenina igreja de sua terra natal, a Escócia, ele foi tomado por um pânico tão grande que abandonou a cidade. Quando os seus amigos deram falta dele, começaram a procurá-lo. Finalmente o encontraram, mas ele se recusou a voltar. Então um deles fez com que Livingstone se lembrasse da promessa de Jesus: "De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei." Heb. 13:5. Tomando para si essas palavras de confiança, Livingstone retornou e falou com um poder tão convincente, que vários dos ouvintes se converteram.
É você como Jeremias? Já deixou passar uma oportunidade de testemunhar por Cristo por causa da oclofobia? Anime-se! Aqui estão algumas coisas que você pode fazer para vencer o medo do público: (1) Prepare-se cuidadosamente; (2) alongue e relaxe os músculos várias vezes antes de enfrentar o auditório; e (3) respire profundamente algumas vezes, antes de falar.
Mas há outras duas coisas que você pode fazer e que são ainda mais importantes: (1) Envolva-se tanto no testemunho que chegue a esquecer-se de si mesmo; (2) lembre-se de que Deus promete nunca deixá-lo ou abandoná-lo. Quando você comparecer perante o público com esse estado de espírito, assim como Jeremias você não temerá "diante deles".

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O MISTÉRIO DA MORTE

JOB 14:14
• Esta pergunta chega até nós desde o início da História da Humanidade.
• Cada dia, por todos os lados, se vê a vida do homem em sofrimento e terminar na morte.
• Não faz distinção de pessoas: ricos e pobres, jovens e idosos, cultos e incultos, príncipes e plebeus. Todos morrem.
1- A mais importante pergunta: “morrendo o homem tornará a viver?”
• Todos sabemos o que a vida nos proporciona, e a morte? O que nos espera? Será que podemos ter esperança ou não há esperança nenhuma?
• Só a Bíblia é a fonte que nos pode dar resposta. Só ela é fonte autorizada!
GÉNESIS 2:7
• Podemos pensar no Criador a trabalhar, a formar o homem do pó da terra; e a soprar nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente.
• Não lhe foi dada uma alma vivente, mas tornou-se uma alma vivente; um ser total, uma pessoa vivente.
• Criado o homem Deus dirige-se a essa “alma vivente” e orienta quanto à maneira de ser fiel (Génesis 2:15-17).
• Foi estabelecido por Deus que a desobediência levaria à morte, voltaria a ser pó.
2- A resposta à desobediência: Eclesiastes 12:7 “E o pó volta à terra, como era, e o espírito volta a Deus, que o deu.”
* Esta morte é uma inconsciência total: Eclesiastes 9:5,6,10.
• Salmo 146:4.
• A alma vivente morre. Desliga-se do mundo, como no sono.
• Quem pode despertar? O homem!
• Jesus disse: “Lázaro dorme, mas vou despertá-lo” João 11:11
• Verso 14: diz claramente que Lázaro morreu.
3- Bendita Esperança: Jesus virá!
• João 14:1-3
• 1ª Tessal. 4:16-17.
• Esta é uma esperança bendita! Para aqueles que faleceram, na morte não haverá sensação do passar do tempo na sepultura.
• Deus não comete enganos. Deus ama oferecer realidades. Hoje, Jesus diz a cada um como disse há muito tempo junto ao túmulo de Lázaro: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que esteja morto, viverá.” João 11:25.

SERMÃO PARA ANO NOVO: O ANO DA VITÓRIA.

Texto: Filipenses 3:13,14
“…Mas uma cousa faço: esquecendo-me das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.”
1. INTRODUÇÃO
Pensando hoje sobre a rapidez com que o ano passou, lembrei-me de uma poesia de Olavo Bilac, sobre o tempo. Ela diz:
Sou o tempo que passa, que passa, sem princípio, sem fim, sem medida!
Vou levando as vaidades da vida!
A correr, de segundo em segundo, Vou formando os minutos que correm…
Formo as horas que passam no mundo, Formo os anos que passam e morrem.
Ninguém pode evitar os meus danos…
Trabalhe porque a vida é pequena, E não há para o tempo demoras!
Não gaste os minutos sem pena! Faça caso das horas!
(O tempo, De Olavo Bilac)
A chegada do Ano Novo traz-nos, muitas expectativas e esperanças de um tempo futuro melhor. As pessoas cumprimentam-se e desejam um feliz e PRÓSPERO ANO NOVO…Todos querem ter um ano melhor!
Acho que Ano Novo, é ocasião oportuna para que a gente possa falar de mudanças em várias áreas de nossas vidas.
2. TEMA
Para termos um Ano melhor precisamos esquecer as coisas que ficam para trás e avançar adiante em direção a alvos claros.
ENTÃO, QUAL DEVEM SER OS POSICIONAMENTOS DO CRENTE PARA QUE O ANO NOVO SEJA O ANO DA VITÓRIA:
“Quantas vezes se repete em nós a experiência dos discípulos Quando as tempestades das tentações se levantam, e fuzilam os terríveis relâmpagos, e as ondas se avolumam por sobre nossa cabeça, sozinhos combatemos contra a tormenta, esquecendo-nos de que existe Alguém que nos pode valer. Confiamos em nossa própria força até que nos foge a esperança, e vemo-nos prestes a perecer. Lembramo-nos então de Jesus, e se O invocarmos para nos salvar, não o faremos em vão. Embora nos reprove magoado a incredulidade e a confiança em nós mesmos, nunca deixa de nos conceder o auxílio de que necessitamos. Seja em terra ou no mar, se, temos no coração o Salvador, nada há a temer. A fé viva no Redentor serena o mar da vida, e Ele nos guardará do perigo pela maneira que sabe ser a melhor.” Desejado de Todas as Nações, p. 336
2.1 Não fique pensado apenas no passado
Veja o que diz a Palavra do Senhor:
“…mas, uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam…” – v.13
Acredito que Paulo não está a mandar que nos esqueçamos das coisas boas que aconteceram este ano, nas nossas vidas. O apóstolo Paulo não está a dizer que nos esqueçamos do aniversário da esposa, dos momentos especiais do seu casamento, dos momentos felizes que tivemos com a família e os amigos. Alias, há muitas coisas que guardamos nas nossas memórias: o primeiro dia do trabalho, o primeiro dia na faculdade, os dias da lua de mel, os momentos em que começamos a namorar, os amigos das infância, os familiares queridos que já partiram.
Mas, Paulo diz que devemos esquecer algumas coisas. ACREDITO QUE PAULO ESTÁ A DIZER QUE DEVEMOS ESQUECER TUDO O QUE NOS AFASTA DE DEUS. Irmão, acreditem que há lembranças que podem afastar-nos de Deus.
ILUSTRAÇÃO I: Há alguns anos – na Alemanha - conheci um irmão que deixou uma vida de imoral e de mundanismo e baptizou-se. Os primeiros tempos na Igreja foram muito bons para ele. Pouco a pouco, os irmãos começaram-se afastar dele. Evitavam-no. E ele deixou de vir à Igreja. Estava num Seminário e a esposa aproveitou estar um pastor estrangeiro, para me apresentar o marido. Ela queria que ele voltasse à Igreja. Ele contou que não sentia o carinho na Igreja e tinha-se afastado porque sentia que os irmãos se afastavam dele. Ele não sabia a razão. A esposa fez uma confissão surpreendente. Ela não acreditava na real conversão do marido e tinha contado a alguns irmãos da igreja quem tinha sido o marido e como vivia amargurada, as lembranças de infidelidades passadas. Quase arruinavam a vida cristã do marido e dela. Sem perceber… MUITAS VEZES, PRECISAMOS PEDIR A DEUS FORÇAS PARA ESQUECER LEMBRANÇAS QUE PRODUZEM DECEPÇÃO, RESSENTIMENTO, OU AMARGURA.
Para termos vitória sobre as nossas lembranças más devemos orar assim: “Senhor Deus, ajuda-me a esquecer as lembranças que desmoronam paz e a minha comunhão com o Senhor.”
ILUSTRAÇÃO II: Quatro dias após o enterro de Lázaro, Jesus chega a Betânia (Jo. 11). Ao ver Jesus, Marta aflita e angustiada diz: “Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido”. Os sofrimentos de Marta fizeram com que ela esquecesse algo importante: DEUS SEMPRE ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS MOMENTOS DA NOSSA EXISTÊNCIA, INCLUSIVE NAQUELES MAIS DIFÍCEIS.
Amados, muitos pensam do mesmo modo que Marta. Acreditam que nos momentos difíceis do ano que passaram, Jesus não esteve presente. Mas, reparem o que diz a palavra:
Génesis 28:15 diz: “Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores, e te farei voltar a esta terra, porque te não desampararei, até cumprir eu aquilo que te hei referido.”
Isaías 43:2 diz: “Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando, pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti.”
Mateus 28:20: “…e certamente estarei convosco até a consumação dos séculos”.
Portanto irmão, busquemos libertar-nos das lembranças que possam afastar-nos de Deus, e creiamos que Deus esta(va) presente em todos os momentos do ano que passou e do ano que já iniciou!
2.2 É para frente que se anda
“… e avançando para as coisas que estão diante de mim….” v.13
É hora de avançar irmãos. Às vezes, quando termina uma reunião importante fico pensar: ah, se eu tivesse feito isso de outra forma talvez ficasse melhor”. Quantas vezes nós ficamos arrependidos com coisas que dissemos ou fizemos e como gostaríamos nestas horas de ter o poder de modificar o passado. Ah, se existisse uma máquina do tempo!!!!
Compreenda irmão, que O TEMPO É COMO UMA ESTRADA DE SENTIDO ÚNICO. Não podemos entrar em sentido contrário, porque ela só tem um sentido. O tempo não volta!
É por causa da inflexibilidade do tempo que devemos seguir o conselho de Paulo: “avançando para as coisas que estão diante de mim”. Mas afinal que coisas são estas que estão diante de nós?
Na Bíblia, Deus estava sempre a colocar coisas valiosas diante de seus servos.
Para o rei David Deus promete em 2 Samuel 7:16:”…tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti….”. Deus esta colocando diante de David a possibilidade de ter a sua casa restaurada.
Em Hb. 12:1,2 o texto diz: “corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para Jesus, autor e consumador da nossa fé…..”. Deus tem colocado Jesus diante de si. Caminhe nesta vida, sempre a olhar para Cristo, que está a sua frente. Deus tem colocado diante de você uma família, uma Igreja, irmãos, amigos e a Palavra. Tudo isso é benção de Deus!!!
No ano que entra, avancemos com mais comunhão com os irmãos, com mais oração e com mais compromisso com a Igreja. Cortemos os laços que nos prendem ao passado e avancemos irmãos, porque adiante, Deus tem vitória para nós!!!
2.3 Seja determinado, e tenha alvos nítidos
“…prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus…” v.14
Tenha alvos claros para este ano que entra. Ore a Deus, e peça que o Senhor o ilumine dando-lhe a direcção sobre estes alvos. Paulo tinha alvos claros: “Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar.” I Cor. 9:26.
Quem tem alvos de Deus deve ter tem também disciplina para alcança-los. Veja o que diz o V27: “Subjugo o meu corpo, e o reduzo a escravidão….”. Para ser vencedor, o atleta precisa treinar diligentemente, e até mesmo se submeter a certos sacrifícios.
Temos que ter meta, propósito, disciplina e objetivo na vida! Na corrida da vida, é importante saber antecipadamente aonde desejamos chegar, e lutar para alcançar o alvo estabelecido… Para que o seu ano novo seja o “Ano da Vitória”, definamos os nossos alvos, e iniciemos agora a caminhada!
ENTREGA O TEU 2010 AO SENHOR CONFIA NELE E O MAIS ELE FARÁ!!!