sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Reações Negativas ao Sofrimento

Êxodo - 14 - 8 : 14
A reação ao sofrimento é, talvez, o fator mais determinante e marcante para distinguir o tipo e a característica da personalidade humana. Ou seja, a maneira como reagimos ao sofrimentos e problemas revela as características da snossa personalidade!
Enquanto algumas pessoas se deixam abater e chegam mesmo ao desespero, diante das dificuldades da vida, outras, enfrentam situações dificílimas e superam o problema e a dificuldade.
Por que isto acontece? .... Por que as pessoas reagem de forma diferenciada? Por que alguns fazem do problema um trampolim para a vitória, enquanto outros fazem dele um “escorrega” para a derrota?
Há fatores de ordem emocional, física, disciplinar e espiritual que atuam interagindo no interior do ser humano, levando-o ao equilíbrio ou ao descontrole diante dos fatos negativos que o acometem.
A palavra de Deus nos mostra exemplos de dois casos. Exemplos que podem servir de ensinamento e advertência para nós hoje. Portanto, vamos procurar retirar de reações negativas ao sofrimento, os ensinos que a Bíblia contém para cada um de nós.

Reação Negativa ao sofrimento – SENTA-SE E CHORAR.
Veja o caso do apóstolo PEDRO por exemplo. No Evangelho de Mateus 14:66-72, nós temos a história do discípulo mais dedicado e desprendido, que diante do sofrimento que o atingiu ao constatar que tinha traído o seu Mestre, vai retirar-se, e a sós, chorar copiosamente!
Aliás, no choro, propriamente, não há nenhum mal. Afinal de contas, as situações difíceis atingem o nosso equilíbrio emocional, levando-nos às lágrimas diante de problemas tristes ou trágicos
... isto é natural, e, de acordo com o grau de sensibilidade da pessoa, até benéfico do ponto de vista psicológico, segundo os entendidos, pois de alguma forma descarregamos emoções que, contidas, poderiam trazer consequências prejudiciais ao nosso organismo como um todo.
O NEGATIVO reside no fato de sentar-se apenas! .... que este sentar-se venha acompanhado do choro, ... sem problema algum. O que é extremamente negativo, é quando este “sentar-se e chorar” não conduz a qualquer outra reação a não ser lamentação e lamúria!
Que você chore, que você se constranja com os momentos difíceis que te abate, isto é muito natural...... mas o que não pode acontecer é ficarmos indefinidamente sentados, chorosos, lamentando e atraindo para nós a comiseração de terceiros. E felizmente, para a história do Cristianismo não foi isto que aconteceu com o apóstolo Pedro!!!

Reação Negativa ao sofrimento: fugir do problema.
Você se lembra do aconteceu com o profeta Jonas? - Em seu livro, principalmente nos primeiros versículos, nós temos a história de sua angústia diante do problema desafiante que o Senhor lhe lançou. - Sofrendo com o que lhe poderia acontecer ao pregar a uma cidade estranha a mensagem que Deus tinha para ela, JONAS embarca em um navio em direção contrária.
O restante da história todos nós sabemos. As consequências de sua fuga foram extremamente negativas para ele, até que o Senhor foi ao seu encontro, tirou-o do fundo do mar em que afundara, e lhe deu uma nova oportunidade.
Não podemos fugir do sofrimento, não podemos driblá-lo ou ocultá-lo em nosso viver! Não podemos fazer, como muitos sugerem, uma simulação de vida normal e alegre, quando no fundo o seu coração está em frangalhos por algo que o atormenta e acusa.
Enfrentar o problema de frente: Confessar o erro, se for este o problema. Enfrentar o tratamento médico, se for esta a receita. Fazer contato com nossos credores e programar o acerto de contas. Sentar e pedir perdão à quem ofendemos ou magoamos. Chorar a perda e a tristeza da partida do ente querido, guardá-lo na saudade, e seguir em frente, inclusive para honrar sua memória. Enfim, o que não pode acontecer com você é “embarcar em um navio para Tarsis”, quando o Senhor esta querendo você em Nínive!!!


Reação negativa ao sofrimento: esconder-se.
Às vezes as pessoas não fogem aos problemas como no caso de Jonas, mas procura esconder-se, camuflar-se. É mais ou menos como a figura do avestruz que, para não ver o perigo, enfia a cabeça na areia.
... os discípulos de Jesus fizeram isto! O Evangelho de Mateus 26:47-56 conta a história da prisão de Cristo e termina de forma triste e melancólica, informando que todos os seus discípulos desapareceram, esconderam-se na mata ao redor de Getsémani.
E além deste texto, O evangelista Lucas (23:49) nos informa que diante da crucificação de Cristo, “todos os conhecidos de Jesus, e as mulheres que o haviam seguido desde a Galileia, estavam de longe vendo estas coisas”. ... esconderam-se!
O cristão não pode esconder-se diante do sofrimento. Não pode olvidá-lo (esquece-lo) como se ele não existisse. - Como podemos nos esconder do sofrimento?...
...Se o motivo da tristeza é algum relacionamento rompido, simplesmente desaparecer diante da pessoa atingida ou que o atingiu. Se é algum desenlace negativo com o filho ou filha, pai ou mãe, irmão ou irmã, tornar-se indiferente diante deles. Se é o trauma da morte de algum ente querido, passar e querer a viver como se ele estivesse ainda presente, sem enfrentar as mudanças necessárias.
O estudiosos da psique humana afirmam que este comportamento pode ser gerador de traumas e mesmo reações extremadas no futuro, simplesmente porque procurou-se conviver com o problema sem solucioná-lo, tentando esconder-se ou escondê-lo, enquanto ele pode estar gerando um temporal maior no futuro.

Reação negativa ao sofrimento: falta de fé.
É impressionante o que lemos em Êxodo 14:8-14. O povo de Israel havia acabado de assistir coisas maravilhosas ocorrerem em seu favor, pela instrumentalidade de Moisés e a operação do Senhor.
Um cativeiro de 430 anos havia terminado. Faraó com todo o seu poder, havia sido derrotado. Os despojos retirados do povo egípcio como pagamento pelo trabalho escravo que os judeus prestaram. A prova de amor de Deus dirigindo o povo, já no início da jornada, estava patente na nuvem que guiava durante o dia e no fogo que iluminava a caminhada noturna.
....ainda assim, diante do primeiro sinal de perigo, do primeiro indicador de medo e pânico, este mesmo povo tão abençoado dá uma demonstração imensa de falta de fé e confiança no Senhor que o guardava. - Reclamam de Moisés, indagam o porque os tinha tirado do Egito. E ironicamente criticam Moisés dizendo:
“Seria melhor a gente ter morrido lá no Egito...”
Diante do primeiro sintoma de problema, a falta de fé e confiança nos aniquilaram e os abateram. O povo reage negativamente ao sofrimento pela sua incredulidade!
Na vida cristã não podemos enfrentar o sofrimento desta forma. Diante da dificuldade e da dúvida, nosso primeiro impulso há que ser o de confiar em Deus! Esperar suas promessas. Aguardar a providência DELE. Fazer a nossa parte, fazer o que nos compete, e orar para que ELE conduza todo o processo e a vitória seja alcançada. .... - Quando o povo clamou, o Senhor apenas disse a Moisés: “DIGA AO POVO DE ISRAEL QUE MARCHEM!”.

Reação negativa ao sofrimento: o desejo de morrer.
Um dos momentos mais marcantes da vitória de um profeta de Deus sobre o sofrimento foi o de ELIAS. O que aconteceu no Monte Carmelo (ou seja, a vitória sobre os 450 profetas de Baal), foi sem dúvida, uma das maiores comprovações do poder de Deus na vida de seu servo diante do sofrimento!
Entretanto ELIAS pagou um preço para conquistar sua vitória. Jezabel, a esposa pagã de Acabe, desejou a vingança e começou seu trabalho de perseguição a Elias. Bastou ela iniciar seu trabalho de vingança e Elias, o grande vitorioso de Carmelo saiu em fuga, abatido e vencido, desejando morrer. O livro de 1 Reis 19:1-7 registra a narrativa deste triste momento: “... Elias foi sentar-se debaixo de um zimbro, e pediu para sí a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor, toma agora a minha vida”.
O cristão não pode proceder assim. Diz o ditado que “enquanto há vida, há esperança”. Para o cristão o significado deste ditado é muito mais profundo, porque o cristão sabe que mesmo depois da morte, para nós há vida e esperança. A vida não termina com a morte, mas começa exactamente aí.
Sentar e aguardar a morte foi um deslize na vida do profeta que, diante de uma nova prova de sofrimento e angústia, esqueceu-se do poder do Senhor que esta por trás dele. - Tanto é que a Palavra de Deus nos diz que o SENHOR vai levar Elias até Horebe, vai falar com ele, e Elias vai sair dali revigorado e pronto para enfrentar novos desafios na vida.

Conclusão:
O que nos compete como cristãos é reagir com coragem e resistência ao sofrimento. Sabemos que isto não é fácil! Fica inclusive muito difícil e injusto julgar como os outros reagem às difíceis provas em suas vidas.
Cada um de nós, no fundo do seu coração e nos seus exames íntimos com o Senhor, sabe o quanto lhe custa enfrentar tais momentos...
No entanto, o que podemos afirmar pelo que a Bíblia nos ensina é que diante do sofrimento, não cabe apenas sentar e chorar, fugir ou esconder-se, perder a fé ou desejar a morte, mas sim, confiar em Deus e, redobrar o ânimo e seguir em frente.

A REBELIÃO CONTRA DEUS

A verdadeira natureza do espiritismo é a rebelião contra Deus. Isso é claramente visto na queda de Saul. Embora escolhido por Deus para ser rei, começou a rejeitar a orientação que o Senhor lhe tinha dado através do profeta Samuel. Quando ordenado a esperar pelo profeta, por sete dias (1 Samuel 10:8), tornou-se impaciente com o crescente número de filisteus que se reuniram para atacar Israel e com as deserções de suas próprias forças. Então, decidiu ele mesmo oferecer o holocausto, em vez de esperar por instruções (1 Samuel 13:11-14). Essa disposição para seguir sua própria vontade contrária aos mandamentos do Senhor, continuou quando Saul foi convidado a matar os ímpios amalequitas e não trazer prisioneiros ou gado como despojos de guerra (1 Samuel 15:1-3). A sentença sobre os amalequitas tinha sido adiada durante 400 anos para dar-lhes tempo para se arrependerem, mas sua idolatria degradante, seu desafio à Deus e o fato de que eles foram os primeiros a atacar Israel os tinha feito maduros para o julgamento [10] (Deuteronómio 25:19). Ao contrário do comando dado, Saul decidiu manter o melhor do gado, e desculpou-se dizendo que estava indo sacrificá-los ao Senhor. O Senhor estava descontente e o profeta Samuel repreendeu Saul dizendo:

“Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniquidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (1 Samuel 15:22-23).

Aqui vemos que a rebelião está ligada à feitiçaria, porque está efectivamente relacionada no se afastar de Deus e fazer a própria vontade. Isto é ilustrado na batalha final de Saul com os filisteus, quando em desespero, ele procurou a bruxa de Endor (1 Samuel 28:7). Este foi seu último ato de rebelião contra o Senhor, pelo qual ele perdeu a sua vida (1 Crónicas 10:13-14). Tivesse Saul verdadeiramente se arrependido, o Senhor o teria perdoado, mas ele foi além do conselho. Ele ficou obcecado em perseguir o homem escolhido por Deus para ser seu sucessor [11]. Ele se tornou paranóico, matando os sacerdotes do Senhor quando suspeitou que estivessem em aliança com Davi (1 Samuel 22:13-19). Em sua perseguição a David ele imprudentemente deixou o reino desprotegido e os filisteus o invadiram em grande número. Em desespero, Saul foi consultar a feiticeira de Endor e isso selou seu próprio destino, ele havia escolhido Satanás ao invés do Senhor.

Outro exemplo de rebelião foi quando os filhos de Israel estavam na fronteira da Terra Prometida (Número 22:01, 25). Eles foram levados para um festival pagão pelos moabitas e medianitas que que ofereciam sacrifícios aos mortos “ (Salmo 106:28), os quais são na verdade seres demoníacos (1 Coríntios 10:20). O povo foi levado à imoralidade e idolatria, quando deveriam estar a prepara-se para entrar na Terra Prometida, orando e recitando as escrituras sagradas. Essa apostasia é um aviso para nós (Israel espiritual) hoje, (1 Coríntios 10:11, Romanos 9:6; 11:25) que também estamos nas fronteiras de nossa Terra Prometida – A Nova Terra (2 Pedro 3:13). Uma apostasia semelhante surgirá na tentativa de impedir o povo de Deus de tomar posse de sua herança. Mais uma vez, em uma repetição da história, que envolverá forças demoníacas e desobediência às leis de Deus.

O espiritismo pode parecer inofensivo, mas é de fato um afastamento do Senhor, por isso que é tão grave. As pessoas podem pensar que a cura pela fé é boa, ou que a consulta aos astros é um pouco de diversão, mas elas estão entrando em território inimigo e estão em perigo de serem ludibriadas. A melhor alternativa é voltar para o Senhor e andar de acordo com seus estatutos, os quais podem nos trazer a verdadeira felicidade:

“Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos” (Salmo 19:8).

A impaciência para se obter riquezas ou saber sobre o futuro, ou tentar encontrar a cura de uma doença através de um curandeiro pode surgir de uma falta de fé em Deus. Consultar forças espíritas é um erro terrível, o final é a separação de Deus. Esperar pacientemente no Senhor traz as bênçãos que realmente precisamos (Salmo 27:14, 37:7, 9, 34). O povo de Deus é aconselhado a esperar pacientemente pela vinda do Senhor (Tiago 5:8).

O rei Acaz é outro exemplo de alguém que se rebelou contra o Senhor quando aconselhado pelo profeta Jeremias a submeter-se ao jugo de Nabucodonosor como um castigo pelos pecados da nação (Jeremias 25:6-7). Os falsos profetas do rei profetizavam a mentira para ele e para o povo (Jeremias 27:9-10), dizendo-lhes o que eles queriam ouvir. Mas o resultado foi que os receios do rei vieram sobre ele, e a nação foi levada para a Babilónia. Se tivessem ouvido a Palavra do Senhor e se afastado dos seus falsos deuses, poderiam ter permanecido em sua própria terra. No final, as promessas dos espíritos não deram em nada. Somente as promessas de Deus são certas e dignas de confiança, ainda que tenhamos que esperar por elas (Isaías 55:11). O homem terreno quer a sua riqueza hoje, mas o homem espiritual aguarda a sua recompensa na vida futura. Muitas vezes, a razão de se voltar ao espiritismo é o desejo de ser rico nesta vida.

A cobiça está no coração da rebelião contra Deus. Simão, o Mago, pensou que poderia comprar o Espírito Santo com dinheiro (Atos 8:18); Balaão queria usar técnicas de adivinhação para ficar rico (Número 22:07) apesar de ter sido um profeta do Senhor! No final do tempo, a igreja é retratada como tendo-se tornado materialista e infiltrada com feitiçaria:

“…porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias” (Apocalipse 18:23).

Qualquer que busca se tornar rico neste mundo está à procura de problemas, e irá perfurar-se com muitas dores (1 Timóteo 6:10). Em última análise, o amor ao dinheiro leva as pessoas a rejeitarem a Deus (Mateus 6:24). Se esperarmos pacientemente, Deus nos dará riquezas além de nossa imaginação, no mundo por vir, a Nova Jerusalém é pavimentada com ouro e é um lugar de perfeita paz e felicidade, sem pecado, sofrimento, tristeza ou morte (Apocalipse 21:3 - 4). Deus quer que nós O amemos e aceitemos o sacrifício feito em nosso favor pelo Seu Filho (João 3:16, 1 João 4:10). O verdadeiro caminho para o céu, o caminho estreito, não oferece riquezas nesta vida, mas nos leva à cidade eterna (Hebreus 11:10). O caminho largo, o caminho para Endor, pode prometer riqueza e felicidade, mas termina em decepção e destruição (Mateus 7:13-14). Jesus está nos chamando, mostrando seu grande amor e sacrifício por nós que pagou o preço pelos nossos pecados (1 Coríntios 6:20, 1 Pedro 2:24). Ele quer que sejamos parte de seu reino, baseado não no egoísmo, mas no amor desinteressado pelos outros. Não acumular riqueza para nós mesmos, mas ministrar aos outros é a base do céu (Lucas 12:13-21).
Conta-se a história de alguém a quem estava sendo mostrada uma imagem do céu e do inferno. Em uma sala as pessoas estavam magras e com fome; todas elas tinham tigelas de sopa mas suas colheres eram demasiadamente longas para se alimentarem. Na outra sala as pessoas estavam bem alimentadas apesar de estarem na mesma situação, a diferença era que elas estavam alimentando umas às outras!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A CRIAÇÃO DO HOMEM

O relato bíblico é simples. Obedecendo à ordem criadora de Deus, “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há” Êxodo 20:11, apareceram instantaneamente. Seis dias, apenas, bastaram para que a Terra, “sem forma e vazia”, se transformasse num viçoso planeta pululante de espécies animais e vegetais perfeitamente desenvolvidas. O nosso planeta foi decorado com cores, formas e fragrâncias bem definidas, puras e agradáveis, combinadas com um gosto e uma exactidão de pormenores e de funcionamento inexcedíveis.

Depois Deus “descansou”, detendo-Se para assinalar o acontecimento, para apreciar aquilo que criara. A beleza e majestade daqueles seis dias seriam para sempre recordadas porque Ele Se deteve. Porque Deus criou um dia para descanso. Um dia que Deus criou e santificou.

A Bíblia diz assim: “No princípio, criou Deus os céus e a Terra.” A Terra estava envolta em água e escuridão. No primeiro dia, Deus separou a luz das trevas, chamando à luz “dia” e às trevas “noite”.

No segundo dia, Deus “fez separação entre as águas”, separando a atmosfera da água que cobria a Terra, para criar condições favoráveis à vida. No terceiro dia, reuniu as águas num lugar, para que houvesse o mar e a terra seca. Depois revestiu as costas, os montes e os vales. “A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie, e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie.” Génesis 1:12.

No quarto dia, Deus estabeleceu o Sol, a Lua e as estrelas “para sinais, para estações, para dias e anos”. O Sol deveria governar o dia; a Lua, a noite” Génesis 1:14-16.

Deus criou as aves e a fauna marinha no quinto dia. Criou-as “conforme a sua espécie” Génesis 1:21, o que indica que os seres que criou se reproduziriam segundo regras determinadas, de acordo com a natureza de cada espécie.

No sexto dia, Deus criou as formas superiores de vida animal. “Produza a terra alma vivente, conforme a sua espécie; gado e répteis, e bestas feras da terra, conforme a sua espécie” Génesis 1:24.

Finalmente, a coroar toda a Criação, Deus fez o homem “à Sua imagem. À imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” Génesis 1:27. Deus viu tudo o que tinha criado e “eis que era muito bom”.

A criação é um acto espontâneo diz o Salmista: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da Sua boca” Salmo 33:6. De que maneira actuou esta palavra criadora? Cada ordem foi portadora de uma energia criadora que transformou um planeta “sem forma e vazio” num paraíso. “Falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu” Salmo 33:9. Verdadeiramente, “os mundos foram criados pela palavra de Deus dirá São Paulo.

Os dias do relato bíblico da Criação significam períodos literais de vinte e quatro horas. Típica do modo como o povo de Deus do Antigo Testamento media o tempo, a expressão “a tarde e a manhã” (Génesis 1:5,8,13,23,31) específica dias individuais, que começavam à tarde, ou ao pôr-do-sol: “Sábado de descanso solene vos será, e afligireis as vossa almas. Aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” Levíticos 23:32. Não há justificação para se dizer que esta expressão signifique um dia literal em Levítico, por exemplo, e milhares ou milhões de anos em Génesis.

A palavra hebraica traduzida por dia em Génesis 1 é yom. Quando yom aparece acompanhado de um número definido, significa sempre um dia literal de vinte e quatro horas. Os Dez mandamentos dão-nos a maior prova de que o relato da Criação, em Génesis, envolve dias literais. No quarto mandamento, Deus diz: “Lemra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus: não farás nenhuma obra, …porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou.” Êxodo 20:8-11.

Deus recapitula, sucintamente, a história da criação. Cada dia (yom) foi preenchido com uma actividade criativa e, finalmente, o Sábado encerrou a semana da criação. O sábado, dia de 24 horas, portanto, comemora uma semana literal de criação. O quarto mandamento não teria sentido se cada dia se estendesse por eons.

Aqueles que citam II Pedro 3:8, “um dia para o Senhor é como mil anos”, procuram provar que os dias da criação não foram dias literais, passam por alto o facto de que o mesmo versículo termina com as palavras “e mil anos como um dia”. Os que lêem nos dias da criação milhares de anos, ou longos e indefinidos períodos de milhões e mesmo biliões de anos, põem em dúvida a veracidade da palavra de Deus – como a serpente tentou a Eva a fazer.

Compreende-se que algumas pessoas possam ficar confusas com os versículos que dizem que Deus criou “os céus e a Terra” (Génesis 1:1) e que fez o Sol, a Lua e as estrelas no quarto dia da semana da criação, há 6000 anos. Foram todos os corpos celestes trazidos à existência nessa altura?

A semana da criação não envolveu o Céu onde Deus habita desde a eternidade. Os “céus” de Génesis 1 e 2 são provavelmente uma referência aos planetas e estrelas mais próximos da Terra.

Com efeito, a Terra, em vez de ser a primeira criação de Cristo, foi, muito provavelmente, a última. A Bíblia descreve os filhos de Deus, possivelmente os Adões de todos os mundos não caídos, reunidos com Deus num local distante do Universo (Job 1:6-12). Até agora, as sondas espaciais não descobriram mais planetas habitados. Segundo parece, estarão situados na vastidão dos espaço, lá nas fronteiras sem limites, bem longe do alcance do nosso sistema solar poluído pelo pecado, protegidos contra o contágio do pecado.

Que espécie de Deus é o nosso Criador? Está uma Pessoa infinita, como Ele, interessada em nós, minúsculas partículas de vida num canto remoto do SEU Universo? Depois de ter criado a Terra, prosseguiu com maiores e melhores empreendimentos?

O relato bíblico da Criação começa com Deus e continua com os seres humanos. Sugere que, ao criar os céus e a Terra, Deus estava a preparar um ambiente perfeito para raça humana. A humanidade, macho e fêmea, foi a Sua obra-prima.

A narrativa revela que Deus fez planos cuidadosos e Se interessou pelo bem-estar dos seres que criou. Plantou um jardim especial para lhes servir de lar e deu-lhes a responsabilidade de o cultivar. Criou seres humanos para que pudessem manter uma relação com Ele. Esta relação não deveria ser forçada, mas natural. Criou-os com liberdade de escolha e com a capacidade de O amar e servir. Porém o ser humano inexplicavelmente não quer esta relação e tem-se colocado na linha de descendência dos animais, de encontrar os seus ascendentes algures longe da intervenção de Deus.

No dia 17 de Julho de 1959, Mary dirigiu-se para o campo arqueológico de Frida Leakey Korongo, em Olduvai Gorge, no Nordeste da Tanzânia, determinada, como sempre, a descobrir vestígios de hominídeos. Louis ficara no acampamento a recuperar de uma gripe, e ela estava acompanhada de Jenny e Sam dois dos 5 dálmatas (ver foto National Geographic. Julho 2001) que a seguiam para todo o lado. A presença dos cães transmitia-lhe uma sensação de segurança perante a proximidade geográfica das feras que povoavam a planície do Serengeti.

O casal iniciara há mais de duas décadas as escavações em Olduvai Gorge, um desfiladeiro que parecia “um gigantesco bolo com camadas entremeadas”, segundo a descrição de Louis Leakey, que não tinha encontrado ainda qualquer vestígio dos antepassados do homem. Era aí, nesse território, onde estavam depositados sedimentos com 2 milhões de anos, que os Leakey tinham concentrado a esperança de descobrir o “nosso homem”, como chamava ao fóssil do hominídeo que ambicionavam encontrar.

No dia 17 de Julho de 1959, Mary Leakey caminhava pelo campo arqueológico quando o seu olhar foi atraído pelo que “parecia ser o crânio de um hominídeo saliente da terra, mas os ossos davam a impressão de ser desmesuradamente grossos, muito grossos de facto”. Observando atentamente, verificou que dois dentes permaneciam intactos no maxilar superior e que todos os ossos estavam no sítio.

Acabava de descobrir um fóssil do “homem da África Oriental”, uma espécie de hominídeo que viveu ali há 1,75 milhões de anos. Os Leakey baptizaram-no com o controverso nome de Zinjanthropus boisei mais tarde rebaptizado com o nome de Australopithecus Boisei, em homenagem a Charles Boise, o seu benfeitor.
(imagens deles sentados com os ossos, mão com um pequeno osso)

Assim foi descoberto o passado do homem num crânio de um velho macaco, lá no fundo da África.

Thomas Huxley foi um evolucionista famoso. E defendia as teorias de Darwin com tanto entusiasmo que Darwin lhe chamava o seu Cão de Guarda. Lemos as suas palavras:

“Olhando o panorama assombroso do passado, não acho nenhum registo do princípio da vida, e assim não tenho meios para formar conclusões sobre as condições sob as quais a primeira forma de vida apareceu.” Thomas Huxley – Discourses, Biological and Geolical, pp. 256,257.
E continua a dizer que crê na evolução, mas diz:
“Não tenho o direito de dizer que a minha opinião está baseada em factos mas sim num acto de fé.”

George Simpson, no seu livro History of Life diz:

“Não podemos refutar a teoria de que o Universo foi criado há um segundo atrás, junto com todas as lembranças do passado, ou que foi criado 4004 anos antes de Cristo com a aparência de biliões de anos. Mas isso não faz sentido, e precisamos pensar que neste Universo somos racionais.”

A Bíblia afirma claramente e mostra que Deus deixou pegadas na Terra que são incontestáveis, por serem tão evidentes. A Bíblia não ensina que o homem foi criado na forma de um embrião, ou como um bebé. Adão foi criado como um ser adulto, com aparência de pelo menos 20 anos de idade. Se um cientista o examinasse um segundo depois da sua criação, diria que ele teria 20 anos. Mas isso não era verdade. O Homem teria somente um segundo, alguns minutos de idade.

As árvores não foram criadas de sementes, mas como árvores completamente desenvolvidas. Se contasse os seus anéis o cientista diria que teriam anos de vida, mesmo no dia em que foram criadas.

As rochas foram criadas com aparência de muita idade. Minutos depois da criação o cientista daria milhões de anos às jovens rochas.

“Mas e os fósseis?” Pergunta alguém! Meu amigo quanto mais profundamente cavamos, mais simples se tornam os organismos. E tu respondes: “É isso que prova a evolução!”

Há uma coisa que os evolucionistas ignoram, é que se o animal cujo fóssil foi encontrado, tivesse tido uma morte natural, não se tornaria fóssil. Seria destruído por outros animais, ou por uma bactéria qualquer. Somente quando enterrado por alguma catástrofe, como um dilúvio, seriam eles preservados. E o que aconteceria num dilúvio tal qual a Bíblia descreve?

Os animais mais fortes e complexos procuraram terra mais alta, e os mais simples seriam destruídos muito antes. Portanto os arqueólogos achariam os mais simples numa profundidade maior, como é lógico.

Dos meus 18 aos 21 anos, tive uma paixão era ler tudo que se relacionasse com a evolução. Uma das coisas que mais me fascinou, foram descobertas na região de Chambérry em França. Paleontologistas fizeram cortes em rochas e encontram que se podia ver no corte da rocha, a olho nu, camadas entremeadas de rocha diferente uma da outra. E encontraram também nas respectivas rochas diferentes tipos de fósseis, os fósseis de animais mais simples estavam nas camadas mais profundas, os mais complexos e desenvolvidos estavam nas camadas sucessivas e superiores. Desta forma eles puderam facilmente datar, as diferentes camadas rochosas, e afirmavam que a mais profunda tinha 150 milhões de amos até à camada superior com 4 a 5 mil anos.

Entretanto, iniciaram o corte de uma outra rocha, muito perto na mesma zona de Chamberry. E fizeram uma descoberta surpreendente encontraram um fóssil na posição vertical, e este era nem mais nem menos que uma árvore. Só que ela atravessava todas as camadas. Os cientistas pararam os trabalhos. Foi uma revista de divulgação que dava esta informação ou seja a revista científica não falava desta descoberta. Soube que esta árvore-fóssil tinha sido removida e levada para o Museu de História Natural em Londres. Muitos anos mais tarde, tive a oportunidade de passar vários fins-de-semana nesta cidade e de visitar muitos dos seus maravilhosos museus. Depois de ter visitado e o Museus de História Natural, não encontrei o fóssil que mais queria ver. Perguntei a um guia, a resposta foi espantosa:
- Está no jardim. Fui procurar no jardim e de facto está lá, cortada ao meio e colocada em dois lugares diferentes. Sem nenhuma referência à sua história, em todo o caso eu não vi nada. Fiquei chocado e desiludido!

É fácil criticar, destruir a fé dos cristãos, mas verifica-se que por detrás da argumentação há um vazio e às vezes a intenções menos correctas! As pessoas que fazem a destruição não trazem algo melhor a não ser o seu desejo de auto-promoção, de fama e uma sede desmesurada de reconhecimento.

Um ateu fazia um inflamado discurso numa praça pública: “Não creio em Deus nem nos anjos, não creio no céu nem no inferno. Não creio na Bíblia. Estudei o suficiente para fazer estas afirmações. Alguém tem coragem para me desafiar?

Uma senhora idosa, lentamente aproximou-se e disse: “Posso fazer uma pergunta, uma só?”

O quê a velhota está a desafiar-me? Riu-se. Está bem, faça a sua pergunta, disse ele em tom de escárnio.

- Há muitos anos atrás o meu marido morreu, deixou uma família numerosa para alimentar. Parecia impossível poder sustentar os meus filhinhos. Pensei em suicidar-me, quando ouvi um programa religioso na rádio. Comecei a estudar a Bíblia e recebi uma nova esperança. Consegui um trabalho e criei os meus queridos filhos. Agora todos eles são crescidos e têm a sua própria família. Eu sou velha, mas sou feliz. Não tenho medo da morte...Bem, o que lhe quis dizer foi o que a minha religião que se baseia exclusivamente na Bíblia fez por mim. O senhor quer explicar a estas pessoas o que o seu ateísmo tem feito por si? Se o senhor destruir a minha fé, o que me dará para a substituir?

O ateu ficou vermelho como um pimento velho e desapareceu entre as pessoas. Não havia resposta. Queridos amigos, alguém destruiu a vossa fé? Precisam de força, de poder, de alegria, de viver a paz! Coloque a sua vida nas mãos de um Salvador que vos ama e Ele vos dará a paz, a segurança, a salvação e a esperança da vida eterna!

Na verdade lemos na Bíblia que o amor motiva tudo o que Deus faz: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” I João 4:8. As pessoas são tentadas a ignorar a doutrina da Criação. “Que interessa?” dizem, “quem criou a Terra? O que precisamos é saber como chegar ao Céu” No entanto, a doutrina de uma Criação divina constitui o fundamento indispensável da teologia cristã bíblica. De facto, o conhecimento de como Deus criou “os céus e a Terra” pode ajudar-nos, por fim, a encontrar o caminho para os novos céus e a nova Terra de que fala São João, o escritor do Apocalipse. Quais são, então, algumas das implicações da doutrina da criação?

O facto de Deus ser o Criador distingue-O de todos os outros deuses: “Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e formou a terra, e a tudo o que produz, que dá a respiração ao povo que nela está, e vida aos que andam nela. Eu, o Senhor, te chamei em rectidão; eu te tomarei pela mão. Eu te guardarei, e te darei por aliança do povo e para luz dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas. Eu sou o Senhor; este é o meu nome! A minha glória a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. Vede, as primeiras coisas se cumpriram, e novas coisas Eu vos anuncio; antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.” Isaías 42:6-9

Devemos adorar o Deus que nos fez e não os deuses que fizemos. Por virtude da Sua qualidade de Criador, Ele merece a nossa total lealdade. Qualquer relação que interfira com esta lealdade é idolatria e está sujeita ao juízo divino. Deste modo, a fidelidade ao Criador é uma questão de vida ou morte. O nosso culto a Deus baseia-se no facto de Ele ser o nosso Criador e de nós sermos as Suas criaturas. A importância de compreender a nossa origem leva-nos a amar e adorar o autor da nossa vida e fé. Adorar Aquele “que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.

Deus estabeleceu o Sábado do sétimo dia para que pudéssemos recordar-nos semanalmente de que fomos criados por Ele. O Sábado foi um dom da graça, que fala, não daquilo que fizemos, mas daquilo que Deus fez. Ele abençoou e santificou especialmente este dia para que nunca nos esquecêssemos de que, além do trabalho, a vida deve incluir comunhão com o Criador, repouso, e a celebração das obras maravilhosas da Criação de Deus: “Havendo Deus acabado no sétimo dia a obra que fizera, descansou nesse dia de toda a obra que tinha feito. E abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou, porque nele descansou de toda a obra de criação que fizera” Génesis 2:2-3

Para salientar a importância do Sábado, o Criador colocou a ordem de observar este memorial sagrado do Seu poder criador, no centro da lei moral, como sinal e símbolo eterno da Criação (conseguir as tábuas da Lei Êxodo 20:8-11): “Santificai os meus Sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus.” Ezequiel 20:20

A narrativa da Criação revela que nada apareceu por um acaso da evolução, mas tudo foi criado com um propósito. A raça humana foi destinada a ter uma relação eterna com o próprio Criador. Quando compreendemos que fomos criador por uma razão, a vida adquire significado e valor. A penosa sensação de vazio e insatisfação que tantos exprimem desvanece-se, substituída pelo amor de Deus.

O Criador da vida continua a envolver-Se na formação da vida humana, o que torna a vida sagrada. David louva o envolvimento de Deus no seu nascimento: “Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio de minha mãe; …os meus ossos não Te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os Teus olhos me viram a substância ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os meus dias” Salmo 139:13-16.

Deus continua a amar-te e a preocupar-se contigo. Quatro mil anos depois da Criação, um centurião disse a Cristo: “Diz somente uma palavra, e o meu criado sarará. Mateus 8:8. Tal como havia feito na Criação, Jesus falou e o servo foi curado. Durante todo o ministério de Jesus, a mesma energia criadora que deu vida ao corpo de Adão ressuscitou os mortos e deu uma nova vida aos aflitos que Lhe pediram ajuda.

Nem este mundo nem o universo funcionam por algum poder que lhes seja inerente. O Deus que os criou é quem os conserva e mantém. É Ele “que cobre o céu de nuvens”, “prepara a chuva para a terra”, e “faz produzir ervas sobre os montes. Somos dependentes de Deus para o funcionamento de cada célula do nosso corpo. Cada respiração, cada pulsação, cada pestanejo fala do cuidado de um Criador carinhoso: “N´Ele vivemos, e nos movemos, e existimos” Actos 17:28.

O poder criador de Deus está envolvido, não apenas na Criação mas, também, na redenção e na restauração. Deus recria os corações: “Somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras” Efésios 2:10, outro texto diz: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é” II Coríntios 5:17. Deus, que lançou as inúmeras galáxias através do cosmos, utiliza o mesmo poder para tornar o pecador mais degradado num ser à Sua própria imagem.

Este poder redentor e restaurador não se limita a mudar vidas humanas. O mesmo poder que originalmente criou os céus e a Terra recri-los-á após o juízo final; fará com eles uma nova e magnífica criação, novos céus e nova Terra.

Em Jesus Cristo, estão reunidas a criação e a salvação. Ele criou um universo majestoso e um mundo perfeito. Tanto as diferenças como as semelhanças entre a criação e a salvação têm significado.

Na criação, Cristo ordenou e a Sua ordem foi obedecida instantaneamente. A criação não se processou à custa de longos períodos de metamorfose, mas pelo poder da Sua palavra. Criou tudo em seis dias. Mas, porque terão sido necessários seis dias? Não poderia ter falado apenas uma vez, fazendo aparecer tudo no mesmo instante?

Talvez Se tenha deleitado no desenvolvimento do nosso planeta durante aqueles seis dias. Ou talvez esse “prolongar” do tempo tenha mais a ver com o valor que Ele atribuiu a cada coisa criada, ou com o Seu desejo de mostrar a semana de sete dias como um modelo para o ciclo de actividade e descanso que destinava para o homem.

Mas, para que a salvação apareça, Cristo não Se limita simplesmente a falar. O processo de salvar as pessoas prolonga-se por milénios. Envolve o velho e o novo concerto, os trinta e três anos e meio de Cristo na Terra e os Seus perto de 2000 anos de subsequente intercessão celeste. Eis um longo intervalo de tempo, segundo a cronologia das Escrituras, cerca de 6000 anos desde a criação e os seres humanos ainda não retornaram ao jardim do Éden.

No éden, Cristo proferiu a Palavra criadora. Em Belém, “o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós” João 1:14. o Criador tornou-Se parte da criação. Condescendência total! Embora ninguém tenha assistido à criação do mundo por Cristo, muito foram testemunhas do poder que deu vista aos cegos, fala aos mudos, cura aos leprosos e vida aos mortos.

Cristo veio como segundo Adão, um novo princípio para a raça humana. Deu ao homem a árvore da vida no Éden; o homem crucifiou-O num tronco de árvore, no Calvário. No paraíso, o homem ergueu-se à imagem de Deus; no Calvário, o Homem pendeu, desfalecido, à imagem de um criminoso. Na sexta-feira da criação, como na sexta-feira da crucifixão, as palavras: “Está consumado” descrevem uma obra criadora completa.

Cristo realizou a primeira como Deus, a segunda como Homem; uma em poder divino, a outra em sofrimento humano; a primeira por um tempo determinado, a segunda para a eternidade; a primeira sujeita à queda, a segunda vitoriosa sobre Satanás. Foram as mãos perfeitas e divinas de Cristo que pela primeira vez deram a vida ao homem; e são as mãos de Cristo, trespassadas e manchadas de sangue, que hão-de dar ao homem a vida eterna. Porque o homem não é apenas criado; pode também ser recriado. Ambas as criações são igualmente obra de Cristo, nenhuma delas vem do interior do homem, por um desenvolvimento natural.

Criados à imagem de Deus, somos chamados a dar-Lhe glória. Porque somos a obra-prima da Sua criação, Deus convida cada um de nós a ter comunhão com Ele, procurando diariamente o poder regenerador de Cristo, a fim de que, para glória de Deus, estejamos aptos a reflectir mais completamente a Sua imagem.

Fechando as Arestas

Neemias - 2 - 11 : 17
Introdução:
Após conseguir a autorização do rei para a reconstrução da cidade Neemias partiu. Que tipo de homem seria preciso para executar tal tarefa? Que tipo de confiança teria que ter um homem para executar tal tarefa? Qual teria que ser a atitude de um homem que seria usado para erguer um povo da sua vergonha?
As vezes ao lermos certos trechos e histórias da Bíblia esquecemos de observar o preço que o personagem principal teve que pagar por sua participação na história, no caso de Neemias, ele trocou luxo e segurança por ruínas e perigo, também trocou honra e tranquilidade por ridículo e trabalho. E lemos que em 52 dias ele concluiu a obra.
Será que ele era um tipo de super-homem? claro que não!, era um homem de carácter, um homem de uma integridade admirável.
O crente é alguém chamado para ser esse tipo de pessoa, somos chamados para sermos novas criaturas, somos chamados para executarmos grandes obras, mas para isso temos que ter o coração de Neemias, certamente que Neemias tinha uma confiança em Deus de forma a compreender que o poder vinha do Senhor, certamente que Neemias tinha um caráter tão bem firmado no Senhor e isso fez com que ele se fortalecesse em meio às dificuldades, em meio às pressões do mundo à sua volta, certamente que Neemias tinha um coração pronto para obedecer ao Senhor e aos seus mandamentos.
Sentença Transitiva: Veremos a obra que esse homem e seus companheiros realizaram pela graça de Deus, e que nós precisamos hoje realizar:

1. A RECONSTRUÇÃO DOS MUROS (Neemias 2:11-17)

a. Pelo pecado os muros de Jerusalém haviam caído, seus moradores haviam sido levados ao cativeiro, de volta a sua terra por aproximadamente 100 anos pouco haviam feito, apenas uma reforma insignificante no Templo, a cidade estava aberta seus muros estavam caídos suas portas estavam queimadas a cidade estava em vergonha pois seus inimigos estavam de posse da cidade, os moabitas, os amonitas, os asdoditas, os árabes, e ainda os mistos samaritanos estes impediam que as obras, as reformas, as mudanças fossem feitas, eles estavam dentro da cidade santa, com sua idolatria seus costumes o nome de Deus não era glorificado através daquele povo.
b. Podemos até imaginar ou questionar, que com tanta coisa para se fazer por que Neemias foi se preocupar justamente com muros?
c. Como vivemos e moramos em cidades modernas não avaliamos a importância dos muros na época de Neemias, (a prioridade dos nossos governos hoje são construir viadutos, pontes, túneis pois nosso problema é o trânsito), mas na época bíblica a coisa mais importante para um governador era fortalecer sua cidade, era reforçar os muros ao redor de toda sua extensão, pois a primeira coisa que os inimigos iriam tentar fazer era derrubar os muros, e Davi ora no Salmo 51:18 “Edifica os muros de Jerusalém”.
d. Uma cidade murada possuía distinção, e era capaz de defender-se dos inimigos, os muros eram sinal de separação e segurança, os muros demarcavam os limites, e Neemias disse: (v.17), “edifiquemos os muros e deixemos de ser o opróbrio (vergonha).”
e. A cidade que deveria ser o testemunho para as nações perdeu esse privilégio por ter seus muros rachados.

2. APLICAÇÃO
a. A igreja de Jesus foi colocada no mundo para servir de testemunho, disse Jesus: “sereis minhas testemunhas até os confins da terra” (Atos 1:8), Jesus também disse: “vós sois o sal da terra e a luz do mundo” (Mateus 5:13).
b. Assim sendo a igreja precisa estar rodeada de um muro, um forte, alto e largo muro, o muro da separação do mundo, o muro da separação dos costumes do mundo, o muro da separação do espírito do mundo, o muro do não conformismo com o mundo, o muro que demarca os limites.
c. E por não entender o que significa separação a tendência atual é a de derrubar os muros e tornar a separação entre a igreja e o mudo apenas nominal, e quando a igreja no intuito de alcançar o mundo, se torna igual a ele, ela perde seu impacto sobre o mundo, (Jerusalém assolada já não era testemunho para o mundo), e o mais triste de tudo é que nós mesmos estamos cooperando com o inimigo “demolindo nossos próprios muros” , e dessa forma estamos perdendo nossa característica e destruindo nossas defesas.
d. Em (Provérbios 22:28) temos uma exortação e um mandamento “Não removas os marcos que puseram teus pais”.
e. Separação do mundo não quer dizer isolamento em (João 17:15)
i. Jesus diz: “não peço que os tires do mundo, e sim, que os guardes do mal”, separação é contato sem contaminação.
ii. Jesus teve contato com leprosos e não se contaminou com lepra, em (Hebreus 7:26) nós lemos que Jesus foi “santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores”.
iii. Contudo em (Lucas 7:34) lemos que Jesus foi “amigo dos publicanos e pecadores”.
f. Quando os muros da separação vão abaixo e os princípios do mundo entram perdemos os marcos de Deus
i. O casamento se torna leviano, uma simples busca de interesses, sexo, prazeres pessoais, entramos em jugo desigual, casamentos são desfeitos da mesma forma como começaram, entra a solução do mundo (o divórcio) e os crentes passam a adotá-lo.
ii. O dia do Senhor passa a ser ignorado, a pregação se torna leve, suave para que o povo não se ofenda, o pecado deixa de ser encarado como uma afronta a Deus, o povo passa a rejeitar os padrões divinos, os jovens passam a fazer de seus corpos atrativos sexuais sem muro, abertos a todo tipo de vulgaridade, o padrão de decência passa a ser substituído pela moda. Certo escritor disse: “jamais derrube uma cerca sem saber por que ela foi construída”.
g. O crente tem que estar protegido pelo muro da santidade Paulo diz (Efésios 6:11) e aqui ele descreve os nossos inimigos principados, potestades, dominadores deste século, forças espirituais, nada mudou os inimigos estão ao nosso redor temos que estar seguros, protegidos dos inimigos.
h. Talvez nas nossas vidas pessoais os nossos muros estejam rachados, e por essas rachaduras já se infiltraram coisas que desagradam a Deus. O que vamos fazer então? Cruzar os braços, conformar-nos, habituarmo-nos, ser a vergonha do evangelho? Ou vamos reerguer e reedificar os muros?
i. Neemias declara ao povo a vontade de Deus, e apela a eles dizendo: (v.17) “reedifiquemos os muros de Jerusalém” os muros não precisavam ser construídos novamente já estavam só era preciso reforçá-los, quando um crente cai em pecado a primeira coisa que Satanás faz é colocar dúvidas sobre sua salvação você não tem um muro, nunca teve nunca foi um salvo e com essa estratégia ele consegue deixar muitos jogados no chão, sem ânimo de recomeçar o povo de Jerusalém estava assim, mas quando Neemias declara a vontade de Deus imediatamente o povo disse: (v.18), “levantemos e edifiquemos”.

3. CONCLUSÃO
a. Com os muros erguidos o inimigo fica do lado de fora (v.20).
b. A sua missão e o meu desafio é que nos disponhamos junto ao Seu coração para ser um Neemias nas vidas que o Senhor colocar em suas mãos.

JESUS, AQUELE QUE PERDOA

A Bíblia narra uma história maravilhosa. Uma história que mostra, que mesmo em meio a tanto sofrimento, causado pelas feridas da cruz, Jesus perdoou e salvou um pecador prestes a morrer.
O relato se encontra no Evangelho de Lucas, e a narrativa é impressionante. No capítulo 23, nos versos 39 a 43, o médico amado nos diz: “E um dos malfeitores blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós também.
Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez.
E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo hoje, estarás comigo no Paraíso.”
Imagine agora a cena:
Depois de sofrer o escárnio, as chibatadas, de lhe colocarem um coroa de espinhos, que fez o sangue de sua face escorrer, o meigo Jesus foi colocado num madeiro
A cruz de Jesus foi colocada entre outras duas. Lá está Jesus suspenso pelos braços. Sofre, estendido à espera de uma morte que Ele não merece.
Ao seu lado estão suspensos dois ladrões, pendendo entre a vida e morte. Oscilam, até que um, por fim, é atingido pela fé e diz: “Senhor lembra-te de mim quando entrares no teu reino”.
Foram as últimas palavras gentis ditas a Jesus antes de Sua morte, pronunciadas, não por um líder religioso, nem pelo discípulo que Ele amava, nem mesmo pela Sua mãe que estava a seus pés, mas por um simples e moribundo ladrão.
Com as palavras: “Em verdade te digo hoje, estarás comigo no paraíso”, aquele ladrão passou dos braços da cruz para os braços acolhedores do Salvador.
Nada sabemos acerca desse criminoso. Não sabemos o quanto roubou ou quantas vezes teria roubado. Não conhecemos as pessoas lesadas, nem tampouco os motivos que o levaram a roubar.
Sabemos apenas que era um ladrão. . . filho obstinado cuja mãe teria o coração partido, e cujo pai, há muito já teria perdido as esperanças nele depositadas.
Mas sabemos ainda outra coisa. De acordo com o relato de Mateus, sabemos que ele se juntara à multidão quando caçoavam de Jesus. (Mateus 27:44)
Mas, o que o fez mudar tanto. . . a ponto de ter um ato de heroísmo ao enfrentar a todos por Jesus e com humildade submeter-se a Ele?
Em meio às agressões e insultos lançados contra Jesus, esse ladrão ouviu Jesus apelar para uma côrte superior à de César. O apelo não era por justiça, mas por misericórdia.
E misericórdia não para consigo mesmo, mas para com aqueles que o acusavam. As agressões eram agudas e implacáveis, mas Jesus não as devolvia. Ele as confinava em seu coração. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34
Aquele assaltante que ouvia tudo isto, virou sua cabeça para enxergar melhor e viu aquele homem de cujos lábios saíam palavras tão ternas.
Quando seus olhos encontraram os do Salvador, por um momento tudo parou. Naqueles olhos não viu ódio, nem desprezo, nem julgamento. Viu apenas uma coisa. . . perdão.
Então ele soube. Ele estava face à face com um Deus agonizante. Aquele ladrão não sabia muito sobre teologia. Sabia apenas três coisas: aquele Jesus era um rei, o seu reino não era deste mundo, e tal rei tinha o poder de levar até o mais indigno para o seu reino. Era tudo que sabia e nada mais. Mas, isto era o suficiente.
E de um momento para outro, aquele coração foi transformado pelo poder de Cristo, o crucificado. É inacreditável quando penso sobre isso.
Em meio aos insultos humilhantes da multidão, e apesar das dores cruciantes ali sofridas, Jesus ainda está a serviço do Pai.
Mesmo quando os olhos já estavam esmorecidos pelo horizonte febril da morte, ele falava a um ladrão comum sobre as riquezas celestiais não comuns.
Foi o olhar perdoador de Cristo, que transformou o coração de um ladrão, que aos olhos do povo estava perdido.
Quando o olhar de Cristo penetra no coração, é impossível resistir a tão maravilhoso chamado.
Talvez hoje eu esteja falando para alguém que necessite de perdão, que precisa de sentir paz. Não deixe para amanhã. Abra o seu coração para Cristo. Deixe que Ele o envolva com os seus braços de amor.
Cristo está esperando de braços abertos. Como Ele o fez para um ladrão que estava perdido.
Ele continua de braços abertos para você.
Jesus quer lhe dar o perdão. Ele quer lhe dar a salvação. Aceite o convite, vá correndo para os seus braços, pensando no que Ele fez por você.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Igreja que Deus quer

Atos 20.7-12
Introdução: Nos tempos atuais existe uma variedade quase infinita de igrejas. Isto é óptimo porque existem vários tipos de pessoas e grupos sociais que precisam ser alcançados pela “multiforme Graça de Deus” (I Pedro 4.10). Contudo, isso pode ser perigoso ou confuso, pois, como vou saber qual igreja que está correta? Para isso sabemos que a Bíblia é a regra de fé e prática de uma Igreja verdadeira.
No tempo do apóstolo Paulo, ele também enfrentou desafios para identificar/confirmar a Igreja de acordo com a vontade de Deus. Paulo escrevia e viajava pelas comunidades cristãs ensinando a Palavra de Deus para que não “estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho” (Gálatas 1.6).
Ao visitar a Igreja em Troas, Paulo serviu como pastor naquela comunidade que parecia ser uma Igreja verdadeira que Paulo afirmava ser uma Porta que Deus lhe tinha aberto (II Coríntios 2.12). Troas também parecia ser um lugar de passagem (Atos 16.11 e 20.5), tornou-se um local estratégico para as demais viagens missionárias. Talvez Paulo tivesse ali uma casa ou local de pousada onde deixava roupas e livros (II Timóteo 4.13).
Nesta viagem a Troas aconteceu algo muito marcante que foi a ressurreição do jovem Êutico. Este milagre mostra que aquela Igreja era uma comunidade onde Deus tinha liberdade para agir.
Como é a Igreja que Deus quer?
Vamos refletir na sequência de acontecimentos que tiveram lugar nesta Igreja de Troas e aprender como é a Igreja que Deus quer:

1- Deus quer uma Igreja que O Adore verdadeiramente: v.7a “No primeiro dia da semana, (domingo, Mat. 28:1) estando nós reunidos com o fim de partir o pão”
A Igreja em Trôas reuniu-se no primeiro dia da semana, não era um costume, mas aproveitando a passagem de Paulo que estava a ser perseguido. Sem estarem preocupados com o relógio.

Aqueles irmãos estavam ali com um propósito único que era a adoração.
Deus quer uma Igreja que o adore, pois “vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (João 4.23,24). Então quando nos reunimos na igreja, o principal objectivo é adorar. Adore ao Senhor com todo o seu coração.

Não podemos ir à igreja somente por costume ou para cumprir um ritual religioso. Também não devemos frequentar a Igreja como se fosse um clube social. O culto é a hora e lugar de adoração.

Muitas comunidades são tão ativistas que quase não há tempo para estar em adoração íntima com o Senhor da Igreja. Deus não quer festas, passeios, retiros, encontros e outras atividades que tanto procuramos. O que Deus quer é adoração. Tudo na igreja é válido se feito para adorar a Deus (Colossenses 3.23).
Esqueçamos tudo e reservemos este tempo para adorar a Deus!

2- Deus quer uma Igreja onde a pregação é prioridade: v.7b “Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite”
a Igreja em Trôas gostava de ouvir pregação. Paulo demorou a pregação deste dia para aproveitar mais o tempo junto com os irmãos. Mesmo assim a comunidade estava atenta à mensagem.

Muitos saem na hora da mensagem. Outros conversam durante o período do culto e não conseguem prestar atenção.

Quando a Igreja tem a pregação como o centro do culto, tudo o mais, principalmente a adoração musical e a oração tornam-se mais profundos e verdadeiros. Quem não gosta de pregação é incrédulo, pois “a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Romanos 10.17).

Irmãos gostam de ouvir pregações?
Aprenda a ouvir a mensagem da Palavra de Deus.
3- Deus quer uma Igreja que seja luz no mundo: v.8 “Havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos reunidos”

O local onde a Igreja de Trôas estava reunida era embelezado pela presença de muitas pessoas e talvez tenham vindo das suas casas trazendo as suas candeias, por isso havia tantas lâmpadas no local. Provavelmente, cada crente sabia que precisava de levar a sua lamparina como uma contribuição para iluminar o culto de maneira que ficasse tão bonito, marcando a memória do escritor do texto e de todos que por ali passassem.

Jesus disse que a Igreja é “a luz do mundo” (Mateus 5.14) e que cada cristão deve manter a sua luz acesa para iluminar “para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo” (Filipenses 2.15). Essa luz é a vida de cada membro da Igreja, seu testemunho de vida e espiritualidade.

De nada adianta construir templos faraónicos se não houver neles a luz espiritual que somente Jesus pode dar.

A igreja pode ser grande, rica e muito organizada, mas se cada membro não trouxer a sua luz, ou seja, o seu testemunho de vida lá fora e dentro da igreja ser uma verdadeira lâmpada para fortalecer o grande farol que é a Igreja do Senhor.
Temos trazido a nossa lâmpada à Igreja ou a nossa luz está apagada?
Dê testemunho de vida e seja um cristão fervoroso!

4- Deus quer uma Igreja viva e acordada, não em cima do muro: v.9 “Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar e foi levantado morto”

Mesmo uma Igreja verdadeira é formada por pessoas imperfeitas. A Igreja em Trôas estava cheia naquela noite e talvez por isso um jovem chamado Êutico se tenha sentado na janela do salão que estava no terceiro andar. Como Paulo estava demorava a pregação, Êutico deu-lhe a sonolência e por isso caiu da janela do terceiro andar ao chão sendo encontrado morto. O culto parou. Muitos devem ter ficados apavorados e chorado pensando que a reunião tinha sido muito longa e por isso terminado de forma trágica.

Quantos irmãos já adormeceram na janela? De quem terá sido a culpa? Caíram e aparentemente estão mortos fora na rua. Não tempos poder para o ressuscitar! Ninguém terá evitado a queda?
Quando você vir um irmão dormindo espiritualmente e em cima do muro, não o deixe quieto. Faça sua parte pelo menos o mantendo acordado e dê-lhe mão para que saia de cima do muro.
Você está acordado ou ainda está em cima do muro?
Acorde! Levante! Saia de cima do muro!
5- Deus quer uma Igreja que abraça os ‘mortos’ com amor: v.9 “Descendo, porém, Paulo inclinou-se sobre ele e, abraçando-o, disse: Não vos perturbeis, que a vida nele está”
A reacção de Paulo para com Êutico não foi de reprovação à sua indolência. Paulo desceu as escadas e ao ver o jovem morto no chão, abaixou até ele, o abraçou com amor e falou palavras de fé para os irmãos. Por causa deste amor e deste abraço caloroso o jovem ressuscitou.

Certa vez ouvi alguém dizer que ‘a Igreja é o único exército que abandona seus feridos’. Fico triste com isso. Realmente há muitos novos convertidos morrendo sem um abraço em nossas igrejas. Um abraço pode curar! O amor é a base do poder porque a “fé age pelo amor” (Gálatas 5.6). Foi o amor que Jesus sentia por Lázaro que o fez ressuscitá-lo e este mesmo amor impulsionava os apóstolos para curar vidas.

Em momento algum Paulo disse ‘ele morreu’ e sim que “a vida nele está”. Precisamos fazer como Paulo e não anunciar a desgraça do irmão contando seus defeitos e fraquezas, mas declarar que a vida de Jesus esteja em sua vida e se levante para continuar adorando a Deus.

A Igreja precisa abraçar os seus mortos. Existem vidas saindo das igrejas sem receber uma palavra, uma visita ou telefonema de um irmão para saber como está. Precisamos fazer como Paulo e parar tudo para descer, nos abaixar se for preciso e abraçar aqueles que estão caídos.

Você tem procurado as pessoas que estão fracas em sua Igreja?
Ame aos irmãos da Igreja, principalmente os que estão caindo!

6- Deus quer uma Igreja que não perde a comunhão: v.9 “Subindo de novo, partiu o pão, e comeu, e ainda lhes falou largamente até ao romper da alva. E, assim, partiu”
O culto que teria acabado tragicamente foi prolongado até o amanhecer. Nada impediu que a Ceia do Senhor fosse ministrada àquela igreja. Paulo também empolgou e continuou sua pregação e depois do culto continuou sua viagem.

A Ceia do Senhor é algo muito sério. Uma ordenança de Jesus para sua Igreja (Mateus 26.26-28). Ninguém pode perder a Ceia por motivos banais (I Coríntios 11.27-32). Do mesmo modo não podemos perder a comunhão com os irmãos, para isso precisamos aprender a perdoar a cada dia mais (Mateus 18.15-18).

7- Deus quer uma Igreja Feliz: v.9 “Então conduziram vivo o rapaz e sentiram-se grandemente confortados”

O ambiente daquela igreja nunca foi tão leve e alegre. O Espírito Santo que ressuscitou o jovem também reavivou todos irmãos. As luzes permaneceram acesas. Todos cearam com reverência e temor. Provavelmente até os vizinhos distantes ouviram o louvor daquela noite. Tudo isso porque “a igreja, na verdade, tinha paz por toda a Judeia, Galileia e Samaria, edificando-se e caminhando no temor do Senhor, e, no conforto do Espírito Santo, crescia em número” (Atos 9.31).

Quando a igreja serve ao Senhor com alegria (Salmos 100.1,2) Deus opera maravilhas no meio de seu povo. Durante o culto, pessoas que estão doentes espiritual e emocionalmente são curadas através do louvor, pregação oração, um abraço ou um sorriso de um irmão ao ser recebido na porta da Igreja.

Muitos irmãos cobram um do outro, exigindo uma santidade céptica e moralista (Colossenses 2.20-23). Isso faz do ambiente da Igreja um lugar pesado e sisudo. O pecador não se sente bem num lugar assim. Por isso, a Igreja deve promover um clima de acolhimento e paz para receber pessoas que serão ressuscitadas para Deus. Como Igreja, precisamos parar de olhar o defeito do irmão (Mateus 7.3) e aprender a “fazei tudo sem murmuração nem contendas” (Filipenses 2.14) e “e possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens” (Romanos 12.18).

Deus quer que a sua igreja local seja uma Igreja Verdadeira!
CONCLUSÃO:
A Igreja é você! Não adianta ver o que falta nos outros e sim o que você pode fazer para que sua comunidade seja uma Igreja Verdadeira. Se você for um crente de verdade a sua Igreja também poderá ser uma Igreja da maneira que Deus quer.

-Adore a Deus de todo o seu coração, vá para o culto somente para celebrar o Senhor;
-Dê Prioridade a palavra de Deus na sua vida e em todas as reuniões da igreja;
-Tenha testemunho de vida não deixando a sua lâmpada apagar;
-Fique vivo, acordado e nunca em cima do muro;
-Abrace a todos com amor;
-Não permita que nada impeça a sua comunhão com Deus e com os irmãos;
-Vá para a Igreja com alegria no seu coração.
Seja um cristão verdadeiro e ajude sua Igreja a ser como Deus quer!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Pequeno Conto Chinês

Conta-se que, por volta do ano 250a.C., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava ás vésperas de ser coroado imperador, mas, de acordo com a lei, deveria casar-se antes. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma competição entre as jovens da corte ou quem quer que se achasse digna da sua resposta.
No dia seguinte, o príncipe anunciou que faria uma celebração especial e receberia todas as pretendentes para lançar o desafio.
Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que a sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe.
Ao chegar a casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber ao ouvir que a filha pretendia apresentar e respondeu incrédula:
_ Minha filha, o que terás de fazer? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tira esta ideia insensata da cabeça. Sei que o deves estar a sofrer, mas não tornes o sofrimento em loucura.
E a filha respondeu:
_ Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é a minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe. Só isto já me tornará muito feliz.
À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam de fato, todas as mais belas moças, com as mais determinadas intenções. Então, inicialmente, o príncipe anunciou as regras da competição:
_ Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida esposa e futura imperatriz da China.
O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura de sua semente, pois sabia que, se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado.
Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada tinha nascido. Dia após dia, ela via cada vez mais longe o seu sonho, mas cada vez mais profundo o seu amor. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação, a moça comunicou à mãe que, independente das circunstâncias, retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada, além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.
Na hora marcada estava lá, com o seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.
Finalmente chega o momento esperado, e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu por que ele tinha escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então calmamente o príncipe esclareceu:
- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade, pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.
"Uma tentativa frustrada pode ser o início da uma caminhada de sucesso e alegria".

SERMÃO - CASAMENTO

Intr.: 1. Ler I Cor. 13:4-8, 13... 2. Diletíssimos nubentes, após haverdes satisfeito as formalidades legais que regem o estado matrimonial em nossa sociedade, fazeis bem em comparecerdes diante de Deus em busca de Sua aprovação e bênção para a vida conjugal que agora se inicia. 3. Esquecei, por um momento só, os excitamentos desta ocasião festiva e, em profundo e humilde recolhimento e confiante tranqüilidade, permiti que o Espírito Divino vos transforme o coração em incensário sagrado. 4. Incensário no qual as chamas do amor de Deus e do amor a Deus estejam sempre a arder com brilho fulgurante, iluminando a vereda que propusestes palmilhar juntos. 5. Que o vosso coração seja sempre um altar sagrado do qual se ergam aos céus as nuvens voláteis do aroma de uma vida inteiramente dedicada a Deus e à Sua igreja na terra. 6. Queimai, neste altar, o incenso de vossa perene gratidão pelo dom da vida, pela juventude exuberante e feliz que desfrutais, pelos sonhos que agora se concretizam, e acima de tudo, pelo dom inefável da salvação em Cristo. 7. Sim, dai graças a Deus pela instituição do sagrado matrimônio. 8. Instituição esta que, em sublime arrebatamento, deve transportar-vos ao primeiro e único lar perfeito e absolutamente feliz - o lar edênico. 9. E fazer-vos lembrar que é o desígnio divino restaurar aquela felicidade em cada lar cristão. 10. Com certeza cumprirá Ele Sua aspiração em vosso próprio lar, se tão somente permitirdes que Cristo seja sempre o "Alfa" e "Ômega" de vossa vida conjugal. I. Diletíssimos noivos, o matrimónio é um diálogo. A. Um diálogo entre duas criaturas racionais, inteligentes, livres, entre as quais deve haver igualdade absoluta. 1. Igualdade de condições, de liberdade de escolha, de liberdade de expressão, e igual oportunidade para o desenvolvimento e crescimento das virtudes e potencialidades morais, intelectuais e espirituais de ambos os cônjuges. 2. Sim, o casamento é um diálogo que, com muita freqüência, termina cedo demais, lamentavelmente! a. E cujas conseqüências para os cônjuges, para a instituição da família, para a sociedade e para a nação são desastrosas e irreparáveis. 3. Em se tratando de cristãos, como sois, a quebra deste diálogo, por ser a negação do plano original de Deus para o homem, traz danos incalculáveis. 4. No propósito original de Deus, o diálogo, a comunhão entre os cônjuges devia continuar por toda a eternidade. 5. Com a queda do homem, Deus ordenou que o diálogo que agora inaugurais deve perdurar enquanto ambos vida tiverdes. B. Lemos no relato sagrado que Deus, após haver criado a Adão como a coroa das obras de suas mãos, viu que não era bom que o homem estivesse só; e disse: 1. "... far-lhe-ei uma adjutora (companheira)... e da costela que o Senhor tomou do homem, formou uma mulher e trouxe-a a Adão" Gên. 2:18, 22. 2. E disse Adão: a. "... esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne... Portanto deixará o varão o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" Gên 2:23-24. 3. Aparentemente, há neste relato um paradoxo curioso e intrigante. a. Deus viu que não era bom que o homem estivesse só, por isto fez-lhe uma adjutora. 4. Entretanto, se o autor do Gênesis segue certa ordem cronológica ao relatar os acontecimentos, já no sexto dia da semana da criação Deus declarou que tudo era muito bom. a. Adão já estava criado, mas Eva não existia ainda. b. Como podia Deus declarar que tudo era muito bom, mesmo sem Eva? c. Paraíso sem Eva? d. Que paradoxo! e. Não sabia Deus que Adão sem Eva estaria incompleto? f. E que sua vida seria solitária, infeliz, mesmo no Éden? g. Não sabia Deus que a criação sem Eva estaria incompleta? h. Teria sido a criação de uma companheira para Adão o resultado de um segundo pensamento de Deus? i. Como pode Deus declarar que "tudo era muito bom" quando a Adão faltava uma companheira? 5. Deus mesmo viu que não era bom que o homem estivesse só. a. Sem Eva, estaria o homem realmente só no Éden? b. Não visitavam os anjos celestiais com freqüência o Paraíso, e não entretinham conversações com Adão? c. E o Senhor Jesus, e o próprio Pai não eram hóspedes freqüentes do Éden? 6. O grande fato é que Adão sentia-se solitário, pois não havia possibilidade de diálogo de igual para igual entre Adão e os visitantes celestiais... a. Assim, Adão, enquanto lhe faltasse Eva, continuaria sua vida na solidão mesmo em meio à luxuriante beleza do Éden. 7. O onisciente Deus sabia de tudo isto! a. Por conseguinte, cremos que a criação de Eva era também parte do propósito original de Deus. 8. Mas, Deus, na Sua infinita sabedoria e amor, permitiu que Adão experimentasse por algum tempo a vida em solidão, e que ele mesmo viesse sentir a necessidade de uma companheira; isto capacitá-lo-ia a apreciar com mais intensidade o dom de Deus. C. Sim, a mulher é um dom de Deus! 1. A mulher é uma preciosa dádiva da bondade e do amor de Deus pelo homem. 2. Deus criou a mulher, instituiu o matrimônio, inaugurou o diálogo, transformou o Éden num Paraíso, pôs fim à solidão, completou a felicidade do homem. 3. E o lar deve ser ainda hoje o pequeno paraíso do homem. II. Mas aquele primeiro diálogo livre, espontâneo, aberto e franco, linhas de comunicação desimpedidas, durou pouco. A. Tristemente, muito pouco! 1. Lemos no relato sagrado acerca da primeira ruga, a primeira queixa, a primeira censura, a primeira acusação proferida pelo homem: a. "Senhor, a mulher que me deste por companheira... ela me deu da árvore, e comi." 2. Interrompeu-se o diálogo... a. Conseqüências desastrosas! 3. Quantos diálogos interrompidos, quebrados há no mundo! a. Diálogo, queremos deixar bem claro. b. Pois monólogo há em abundância, incontáveis. 4. Mas o matrimônio não deve ser um monólogo no qual um dos cônjuges fala e o outro ouve, um ordena e o outro obedece, um decide e o outro partilha das conseqüências da decisão. 5. Não! a. Matrimônio é comunhão, é participação, é um diálogo enfim de igual para igual. B. Mas o que teria motivado a quebra daquele diálogo idílico entre Adão e Eva? 1. Adão pecou, escondeu-se, fugiu, separou-se de Deus, e o resultado inevitável foi Adão e Eva alienados, separados um do outro também. 2. As linhas de comunicação verbal e de comunhão entre o homem e a mulher foram interrompidas porque as linhas de comunicação e comunhão do homem com Deus estavam cortadas. a. O pecado do homem separou-o de Deus. 3. Sim, o homem separou-se de Deus, e o resultado não podia ser outro. a. Diálogo interrompido! 4. Adão e Eva atiraram a primeira pedra da discórdia, da desavença, da incompreensão no grande oceano da vida, e aquela primeira onda que se formou espraiou-se até aos confins da terra e atingiu a humanidade. III. Mas graças a Deus, o diálogo não permaneceria quebrado. A. Alguém devia tomar a iniciativa para restaurar as linhas de comunicação. 1. Quem, Adão? a. Eva? b. O ofensor? c. O ofendido? 2. Ouçamos o relato bíblico: a. "E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?" 3. Que quadro extraordinário! a. O ofendido em busca do ofensor. b. O ofendido Deus tomou a iniciativa. c. Que prova de amor! d. Que lição sublime! 4. Deus, a parte ofendida, descendo do Céu para restaurar as linhas de comunicação que haviam sido cortadas pelo homem, e restabelecer o diálogo. 5. Diálogo sim, primeiramente entre o homem e seu Criador e, como resultado lógico, entre Adão e Eva, entre marido e mulher. 6. Graças a esta provisão dos Céus é que vós vos achais neste momento festivo perante o altar divino em busca de uma bênção especial. B. O diálogo que hoje iniciais será, sem dúvida, ameaçado freqüentemente. 1. Não alimenteis a ilusão de que tudo serão rosas e confetes, risos, sons, luzes, cores e perfumes... 2. Mas por entre espinhos, choro, ais, trevas e vendavais, o diálogo deve, com o auxílio divino, continuar enquanto ambos vida tiverdes. 3. E com a bênção divina, e a presença de Cristo no vosso coração, o diálogo continuará para a alegria de todos os que vos queremos bem, para a vossa própria felicidade, e para a honra e glória de Deus. Conclusão: 1. Há uma lição que desejamos que fique indelevelmente gravada em vosso coração, e que deve nortear vossa vida conjugal: 2. O diálogo livre, espontâneo, positivo, enobrecedor entre marido e mulher, é o resultado direto do diálogo e da comunhão livre e santificadora entre o marido, a mulher, e o seu Deus. 3. (Ao noivo)________________, faça uso legítimo de sua privilegiada condição de cabeça do lar. 4. Lembre-se de que, segundo o relato bíblico, a mulher foi o último ser criado por Deus, e também o mais terno e sublime. 5. Se o homem é a cabeça, a mulher é a sua coroa - uma coroa para o esposo que é a coroa visível da criação de Deus. 6. Portanto, ampare, proteja, e acima de tudo ame aquela que é a sua coroa e glória. 7. (À noiva)______________, seja sempre a glória e coroa de seu esposo. 8. Use legitimamente de sua exaltada posição de honra, sendo sujeita a seu marido, respeitando-o, e reverenciando-o no temor do Senhor. 9. (Aos noivos)__________e__________: Que a providência divina vos una com os indissolúveis laços do verdadeiro amor, e que desfruteis as alegrias de um lar verdadeiramente feliz!

Uma análise das características dos grandes pregadores e os seus sermões

1. Os grandes pregadores em qualquer época levam muito a sério a chamada de Deus para pregar a Boa Nova. Reconhecem que são porta-vozes de Deus e devem-Lhe lealdade e obediência. (I Cor 9:6 e Jr 20:9)
2. Entendem que a pregação é a actividade mais importante do seu ministério. A preparação e pregação dos sermões são a prioridade nas suas vidas.
3. Eles são evangelistas fervorosos e têm fé que Deus vai usá-los na conversão de pessoas sem Cristo.
4. São íntegros e autênticos, e a pregação não é somente o que fazem, mas antes é o que são. Têm a confiança do povo, de que são "homens de Deus".
5. Eles continuam a crescer e a ter experiências novas com Deus.
6. Os grandes pregadores são caracterizados pela sua fé, entusiasmo e gozo em Cristo.
7. Eles identificam-se com o povo, amam o povo e nos seus sermões procuram satisfazer as necessidades do povo.
8. O estudo dos grandes pregadores demonstra como eles gostam de pregar, e como aproveitam todas as oportunidades possíveis para anunciar a Palavra.
9. São estudantes da Palavra de Deus, com o desejo insaciável de ler e juntar informações e ideias sobre os textos escolhidos para os seus sermões. Eles têm a certeza de que a Bíblia é a Palavra de Deus.
10. Os grandes pregadores de todas as épocas pregam com ideias lógicas e simples.
11. Usam a imaginação, a criatividade e o humor. Estão sempre à procura de ideias e ilustrações para sermões.
12. Suas mensagens não são teóricas e abstratas, somente com fatos e detalhes do texto bíblico. Pregam mensagens práticas, aplicáveis à vida dos ouvintes. Envolvem o povo em suas mensagens, com aplicações objetivas, práticas, pessoais e dinâmicas.
12. Utilizam a suas própria personalidade e desenvolvem os seus próprios métodos de proferir sermões. Não imitam os outros, mas deixam uma marca distinta no ministério do púlpito.
13. Interessam-se na técnica da comunicação, no uso da voz, na gesticulação e em toda a arte da comunicação com o corpo.
14. Dão muita ênfase à boa música nos cultos.
16. A maioria dos grandes pregadores em todas as épocas são escritores. Blackwood ensina que se quiser pregar bem, você deve desenvolver a arte da palavra escrita, aprendendo a colocar as ideias no papel. A arte de escrever envolve disciplina, precisão de ideias, aumento do poder descritivo, capacidade de auto-crítica, atenção a detalhes da gramática, concordância, etc. Mas os sermões escritos não devem ser lidos.

O CHAMADO A SER PASTOR

Ter a perspectiva de que Deus tem uma Igreja, e ela tem um ministério designado por Ele é fator essencial para que o pastor veja seu trabalho como um grande privilégio
Sou feliz porque sou pastor.” Essa afirmação me impressionou profundamente. Recebi esse testemunho, dado por um pastor que carregava a experiência de 15 anos de trabalho, como uma inspiração para um jovem aspirante. Foi particularmente importante para mim, pois estava assistindo a meu primeiro concílio pastoral, iniciando meu trabalho como pastor de igreja. A palavra que mais captou minha atenção foi “feliz”. O que leva um pastor a declarar que tem esse sentimento dentro de si, no exercício do ministério?
Séculos atrás, um outro pastor expressou sua felicidade em servir a Deus através de um cântico no qual encontramos pelo menos três características gerais que fazem parte da experiência dos obreiros felizes: “Bem-aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de Ti, para que assista nos Teus átrios; ficaremos satisfeitos com a bondade de Tua casa – o Teu santo templo” (Sal. 65:4).
Escolha divina
É sempre um desafio escolher uma profissão. É, sem dúvida, uma das decisões mais importantes da vida. Uma escolha errada pode ser a diferença entre a dedicação e a frustração; satisfação e aborrecimento. Lembro-me de que quando ainda estava no seminário, ouvi comentários a respeito de um pastor que, ao chegar à jubilação, teria dito: “Agora, sim, vou fazer o que realmente gosto – ser comerciante.” Seguramente não foi plenamente feliz durante os seus anos de trabalho.

O salmista, entretanto, declara “bem-aventurado aquele a quem” Deus escolhe. O reconhecimento desse chamado divino é fundamental para a felicidade do pastor. Ter consciência de que “a maior obra, o mais nobre esforço em que se possam homens empenhar”1 é a própria essência do trabalho pastoral; ter a perspectiva de que “Deus tem uma Igreja, e ela tem um ministério designado por Ele”2 é fator essencial para que o obreiro veja seu trabalho como um grande privilégio.

O apóstolo Paulo, embaixador de Cristo nos dias do Novo Testamento, assim testemunhou a respeito do seu chamado: “Sou grato para com Aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério” (I Tim. 1:12).
Outrossim é necessário aliar o reconhecimento à vivência do chamado. Trabalhar procurando a excelência que Cristo espera, não esquecendo que Aquele que escolheu também capacita. Menosprezar esse ponto é colocar a convicção do chamado divino apenas num plano abstrato. Certa feita, um ministro ordenado falou a um seminarista: “Jogue duro nos primeiros quatro anos. Depois de ordenado, você pode relaxar; já está estabilizado.” Confesso que fiquei atônito.

Porém, os escolhidos fiéis, “mediante a cooperação com Cristo, tornam-se perfeitos nEle, e, em sua fraqueza humana, são habilitados a praticar as obras da Onipotência”.3

O pastor feliz reconhece e vive à altura da nobreza do chamado pessoal de Deus.
Companheiro indispensável
“Bem-aventurado aquele a quem... aproximas de Ti...” Essas palavras revelam a bendita realidade de que trabalhar no ministério pastoral significa oportunidade para nutrir uma ligação íntima com Jesus.

Lamentavelmente, parece ser mais fácil esquecer o Senhor da Obra, com o decorrer dos anos. Parece que, com o passar do tempo, para muitos, a tentação da independência se torna mais forte. Mas isso se torna um fator de infelicidade, pois “a tarefa mais frustrante no mundo é tentar dar a outros o que você mesmo não possui”.4 Algumas consequências dessa atitude são sermões vazios, insipidez doutrinária, distúrbios nas relações familiares e eclesiásticas.

Como escreveu certa vez um ilustre pastor adventista, “sem Cristo nós estamos espiritualmente mortos. É nosso andar diário com Ele que nos dá poder espiritual, salvação e vida eterna afinal. Se temos o Filho, temos a vida”.5

O bem-estar do pastor está na dependência do nível de sua comunhão com Cristo no aspecto pessoal, familiar e profissional. Entender que ser ministro significa um convite diário à intimidade com o Céu é sentir o privilégio de ser pastor de um grupo selecionado pelo próprio Cristo.
A bondade da casa de Deus
Satisfação é “contentamento, prazer que resulta da realização do que se espera, do que se deseja”.6 Segundo o pastor e rei Davi, ele ficaria satisfeito com as coisas boas da casa de Deus e contente com as bênçãos do santo templo (BLH).

Muitos vivem uma verdadeira crise ministerial. Demonstram insatisfação salarial, descontentamento gerencial, fazem queixas relacionadas a decisões administrativas, alimentam preferências egoístas quanto ao local ou função do trabalho. Esse comportamento é combustível que torna a chama da infelicidade cada vez maior.

Que bênçãos e demonstração de bondade a casa de Deus oferece? O apoio dado pela Igreja a seus ministros, sem dúvida, é uma evidência do cuidado e da bondade divina. O Senhor providenciou tudo o que é necessário para o sustento dos Seus pastores. O ganho material, no entanto, não pode ser a base para a felicidade do pastor. Paulo reconheceu o cuidado dispensado pelos filipenses às suas necessidades temporais, mas deixou claro que sabia contentar-se “em toda e qualquer situação” (Fil. 4:10-12).
A bondade de Deus, que torna o ministro feliz, tem que ver com uma série de fatores. Vai desde as bênçãos da comunhão até às alegrias do serviço ao próximo. Nem sempre o trabalho do pastor é reconhecido por todas as pessoas às quais servimos; porém, Deus Se importa em demonstrar a bondade da Sua casa, às vezes, através dos nossos semelhantes.
Assim, podemos resumir o perfil de um pastor que se sente feliz e realizado: Ele reconhece e vive o chamado divino em sua existência. Reconhece e desfruta o privilégio de trabalhar em íntima comunhão com o Senhor da Obra. Reconhece a bondade divina no trabalho que faz, e vive satisfeito com o que o Senhor lhe dá.

Que nosso testemunho seja o descrito nestas palavras: “Sou feliz, pois sou pastor.”

Referências:
1 Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, pág. 15.
2 ___________, Testemunhos para Ministros, pág. 52.
3 ___________, Obreiros Evangélicos, pág. 112.
4 Guia Para Ministros, pág. 18.
5 Moisés S. Nigri, Andando com Deus Todos os Dias (Meditações Matinais, 1993), pág. 156.

QUEM É O CULPADO?

Os cientistas procuram arduamente descobrir causas genéticas para o alcoolismo, o homossexualismo, a promiscuidade, a violência e outros comportamentos anormais, e até mesmo para a própria morte. Não seria um alívio descobrir que nós não somos apenas as vítimas? É humano culpar alguém ou alguma coisa pelos nossos erros.

Se a culpa for dos genes, os cientistas oferecem a possibilidade de modificá-los, eliminando as tendências indesejáveis por meio da engenharia genética. O sucesso obtido recentemente com o chamado “mapa genético” ou genona humano tem dado novo ímpeto a tais aspirações.

Todavia, tal possibilidade baseia-se na premissa de que a nossa herança genética é, de facto, o vilão responsável por todos os nossos pecados e erros. Será que os detectives cientistas encontraram evidências suficientes para culpar os nossos genes? É óbvio que a resposta afectará profundamente o modo de encararmos tanto a nós mesmos como o futuro.

1- O início de tudo.
A maioria das pessoas conhece, ou pelo menos ouviu falar, do relato sobre o pecado do primeiro casal humano, Adão e Eva, no jardim do Éden. Será que foram criados com algum defeito intrínseco nos genes? Sabem, hoje os cientistas admitem que a criação é tão válida como qualquer outra teoria, ou até mais válida, viram-se por isso, para os genes.

A Bíblia transcreve o pensamento de Deus em relação à obra há pouco terminada: “muito boa” Génesis 1:31; Deuteronómio 32:4. Esta afirmação manifesta o sentimento de Deus em relação ao Seu trabalho, por isso o Senhor abençoou Adão e Eva e ordenou-lhes que “enchessem a terra” com pessoas como eles, deviam também cuidar de toda a criação, isto é Deus confiava neles: Génesis 1:28.

Ainda em referência ao primeiro casal humano, a Bíblia diz: “Deus criou o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” Génesis 1:27. isto não significa que os seres humanos foram feitos para se parecerem fisicamente com Deus, porque “Deus é Espírito” João 4:24. Mas, significa que o ser humano foi dotado com qualidades divinas e com o sentido moral, uma consciência. (Romanos 2:14-15) Tinham também livre-arbítrio, sendo por isso capazes de avaliar um assunto e decidir a acção a tomar.

No entanto, os nossos primeiros pais não foram deixados sem orientação. Antes, foram advertidos das consequências da transgressão: Génesis 2:17. de modo que a evidência indica que, quando Adão se viu confrontado com uma decisão moral, ele escolheu fazer o que na ocasião lhe pareceu vantajoso ou conveniente.

Acompanhou a sua esposa na transgressão, em vez de considerar o relacionamento que tinha com o seu Criador ou os efeitos da sua acção a longo prazo. Mais tarde, também tentou atribuir a culpa a Deus, dizendo que a esposa, provida pelo Senhor, o tinha desencaminhado: Génesis 3:6,21; I Timóteo 2:14.

A reacção de Deus ao pecado de Adão e Eva é reveladora. Ele não tentou corrigir alguma “falha no projecto” nos genes deles. Antes, fez o que lhes dissera sobre as consequências das suas acções, por fim resultando na morte deles: Génesis 3:17-19. Esta história sobre os primórdios da humanidade lança muita luz sobre a natureza do comportamento humano.

2- A evidência contra a biologia.
Os cientistas trabalham há muito tempo na tarefa monumental de encontrar na genética as causas e as curas para a patologia e o comportamento humanos. Seis equipas de pesquisadores trabalharam durante dez anos, para isolar o gene relacionado com a doença de Huntington, embora os pesquisadores não tenham ideia de como o gene causa a doença. No entanto, noticiando estas noticia a Revista Scientific American citou o biólogo de Harvard, Evan Balaban, que disse que seria: “infinitamente mais difícil descobrir os genes de transtornos de comportamento”.

De facto, a pesquisa para conseguir relacionar genes específicos com o comportamento humano não tem sido bem-sucedida. Por exemplo, um relatório na revista Psychology Today, sobre o esforço de se encontrarem causas genéticas para a depressão, declara: “Os dados epidemiológicos referentes às principais doenças mentais tornam claro que elas não podem ser atribuídas apenas a causas genéticas.” O relatório cita um exemplo: “O índice de depressão entre os americanos com 75 anos, nascidos antes de 1905, era de 1 por cento. Entre os americanos nascidos meio século mais tarde, 6 por cento já estão deprimidos aos 24 anos de idade!” Assim, o relatório conclui que somente factores externos ou sociais podem causar tais mudanças dramáticas em tão pouco tempo.

O que nos dizem estes e numerosos outros estudos? Embora os genes possam desempenhar um papel na formação da nossa personalidade, é evidente que há outras influências. Um grande factor é o nosso ambiente, que passou por mudanças radicais nos tempos modernos.

Um psicólogo escreveu um livro “Boys Will Be Boys” (Rapazes serão rapazes” ou “Rapazes são assim mesmo” no essencial ele chega à conclusão que é extremamente difícil que crianças desenvolvam sólidos princípios de moral quando “crescem passando dezenas de milhares de horas a ver programas de TV e filmes, em que pessoas são assaltadas, baleadas, esfaqueadas, esquartejadas e desmembradas, quando crianças crescem a ouvir musica que glorifica o engano, o suicídio, as drogas, as bebidas alcoólicas e a intolerância”.
É evidente que Satanás, “o governante deste mundo”, moldou o ambiente para satisfazer os desejos mais sórdidos do homem. E quem pode negar a forte influência que tal ambiente exerce sobre todos nós? João 12:31; Efésios 6:12; Apocalipse 12:8,12

3- A raiz das dificuldades da humanidade.
Conforme já vimos, os problemas da humanidade começaram quando o primeiro casal humano pecou. Com que resultado? Embora as gerações descendentes de Adão não sejam responsáveis pelo pecado que ele cometeu, ainda assim todas recebem o pecado, a imperfeição e a morte como herança.

A Bíblia coloca as coisas desta maneira: “É por isso que, assim como por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos pecaram.” Romanos 5:12

A imperfeição do homem deixa-o em grande desvantagem. Mas isso não o isenta de toda a responsabilidade moral. A Bíblia mostra que os que têm fé na provisão de vida feita por Deus em Jesus, e harmonizam a sua vida com as normas de Deus terão a aprovação do Senhor. Ele na Sua benevolência, fez uma provisão misericordiosa para remir a humanidade, para resgatar o que Adão perdeu.

Esta provisão é o sacrifício resgatador do Seu Filho perfeito, Jesus Cristo, Ele disse: “Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o Seu Filho unigénito, a fim de que todo aquele que nEle exercer fé não seja destruído, mas tenha a vida eterna” João 3:16; I Coríntios 15:21-22.

O apóstolo Paulo exprime o seu profundo apreço por esta provisão de Deus. Exclamou: “Homem miserável que eu sou! Quem me resgatará do corpo que é submetido a esta morte? Graças a Deus, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor!” Romanos 7:24-24.

Assim como no primeiro século, actualmente, muitos que levavam uma vida muito ruim ou cuja situação parecia desesperadora obtiveram conhecimento exacto da verdade bíblica, fizeram as mudanças necessárias e receberam as bênçãos de Deus. As mudanças que tiveram de fazer não foram fáceis, e muitos ainda lutam contra a tendências prejudiciais. Mas, com a ajuda de Deus, podem manter a integridade e ter alegria em servi-Lo. (Filipenses 4:13) Consideremos apenas um exemplo de alguém que fez mudanças para agradar a Deus.

Experiência:
Uma casal separou-se, um dos filhos foi internado num colégio interno. O jovem começou a envolver-se em práticas homossexuais, apesar disso o jovem não se considerava homossexual.
Na tropa juntou-se a um grupo de homossexuais, começou a fumar, beber e a envolver-se na droga. Agora, já dizia “sou assim, não posso fazer nada para alterar esta situação”.
Um dia entrou numa congregação cristã e ouviu falar de Deus e a nova Terra. Começou a estudar a Bíblia e a ver como as pessoas eram felizes. Os casais iam com os seus filhinhos à igreja e tinham paz.
Foi uma grande luta – confessava – mas começou a aplicar o que aprendia da Bíblia à sua própria vida, abandonou todas as práticas impuras. Foi baptizado. Começou a ter verdadeiros amigos e sente a verdadeira alegria de ser filho de Deus.

IV – Somos responsáveis.
Tentar lançar toda a culpa da má conduta sobre os genes, não resulta. Em vez de ajudar a resolver os problemas, diz a revista Psychology Today: “pode ensinar-nos um conformismo que é a raiz de muitos dos nossos problemas. Em vez de reduzir o ritmo desses problemas, contribui seguramente para o aumento destes.”

É verdade que temos de lidar com poderosas influências negativas, inclusive com as nossas próprias tendências pecaminosas e os esforços de Satanás, de nos desviar de obedecer a deus: I Pedro 5:8. é também verdade que os nosso genes podem influenciar-nos de um modo ou de outro. Mas, certamente não estamos sem ajuda. Os verdadeiros cristãos têm aliados fortes, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo e os anjos ao redor.

Porém, esta ajuda projecta-se especialmente através de dois meios visíveis: a Palavra de Deus e os membros dedicados da igreja – I Timóteo 6:11-12; I João 2:1.
Antes da nação de Israel entrar na Terra Prometida, Moisés levou o povo a pensar na responsabilidade pessoal para com Deus, dizendo: “Pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; deves de escolher a vida para ficar vivo, tu e a tua descendência, amando ao Senhor, teu Deus, escutando a Sua voz e apegando-te a Ele.” Deuteronómio 30:19-20.
Do mesmo modo hoje, cada pessoa responsável tem a obrigação de decidir se vai servir a Deus e cumprir os requisitos do Senhor ou não. A escolha é? Gálatas 6:7-8.