quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

SONDA-ME SENHOR

PRINCÍPIOS BÍBLICOS SOBRE FINANÇAS

- Falar sobre finanças parece ser pouco espiritual. Acontece, entretanto, que, na prática, não podemos ignorar de que lidamos com esse assunto todos os dias.

- Existem 1565 versículos que falam em dinheiro. Curiosamente, dos 107 versículos do sermão do monte 28 referem-se a dinheiro. Além disso, Jesus se referiu ao dinheiro (ou riqueza) em 13 parábolas. Isso mostra como a Bíblia trata desse assunto de forma expressiva.

- O Senhorio de Deus é absolutamente sobre todas as coisas, inclusive sobre as riquezas e os recursos. Ele tem todo o poder e autoridade sobre tudo e todos.

- O profeta Ageu escreveu que o Senhor dos Exércitos disse: "minha é a prata e meu é o ouro" (Ag 2.8).

- Desde os tempos de Moisés havia a compreensão que"é Ele que te dá força para adquirires riquezas..."(Dt 8.18)

- Vamos apontar alguns princípios bíblicos sobre finanças e citar referências seleccionadas para fundamentar esses princípios. Comentários adicionais tornam-se desnecessários.

- Abra o seu coração e deixe o Espírito de Deus revelar na sua vida a aplicação de cada princípio desses para não cair na insensatez.

Em relação a você mesmo

1. Viva do seu trabalho

- Ef 4.28: "Aquele que furtava, não furtes mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir o necessitado".

- Sl 128.2: "Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás e tudo te irá bem".

- 1 Ts 4.10-12: "Contudo, vos exortamos, irmãos, a progredirdes cada vez mais e a diligenciardes por viver tranquilamente, cuidar do que é vosso e trabalhar com as próprias mãos, como vos ordenamos, de modo que vos porteis com dignidade para com os de fora e de nada venhais a precisar".

2. Não viva à custa dos outros

- 2 Ts 3.7-8,10,12: "...pois vós mesmos estais cientes do modo por que vos convém imitar-nos, visto que nunca nos portamos desordenadamente entre vós, nem jamais comemos pão a custa de outrem; pelo contrário, em labor e fadiga, de noite e de dia, trabalhamos, a fim de não sermos pesados a nenhum de vós...Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma...A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão..."

3. Planeie os seus gastos - planear vem antes de gastar!

- Lc 14.28: "Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?"

4. Invista no que é necessário

- Is 55.2: "Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares".

5. Contente-se com o que tem

- 1 Tm 6.6-8: "De facto, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com o que vestir, estejamos contentes".

6. Não tenha apego ao dinheiro

- 1 Tm 6.9-10: "Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e alguns nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores".

7. Não seja servo do dinheiro

- Mt 6.24: "Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza".

Em relação à família

8. Cuide da sua família

- 1 Tm 5.8: "Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente".

9. Guarde para seus filhos

- 2 Co 12.14: "Eis que pela terceira vez, estou pronto a ir ter convosco e não vos serei pesado, pois não vou atrás de vossos bens, mas procuro a vós outros. Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos".

- Pv 13.22a: "O homem de bem deixa herança aos filhos de seus filhos".

Em relação a Deus

10. Reconheça que tudo vem d´Ele

- 1 Cr 29.14: "Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos".

11. Honre-o com os seus bens

- Pv 3.9-10: "Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda, e se encherão fartamente os teus celeiros e transbordarão de vinho os teus lagares".

12. Mantenha uma posição de fé e confiança

- Mt 6.25ss: "Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?... O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de tudo isso".

Em relação aos outros

13. Nunca fique devendo nada a ninguém

- Rm 13.7-8: "Pagai a todos o que lhes é devido: a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra. A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, excepto o amor".

-Pv 22.7b: "O que toma emprestado é servo do que empresta".

14. Seja fiel com os compromissos assumidos

- 1 Co 4.1-2: "Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel".

15. Pague os impostos e tributos devidamente

- Rm 13.6-7: "Por este motivo, também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo, constantemente, a este serviço. Pagai a todos o que lhe é devido; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem respeito, respeito; a quem honra, honra".

16. Seja fiel com a propriedade do outro

- Lc 16.12: "Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso?"

17. Muito cuidado ao ser fiador de alguém

- Pv 11.15: "Quem ficar como fiador de qualquer um acabará chorando. Será melhor não se comprometer".

18. Seja generoso em dar e repartir

- 1 Tm 6.18: "Mande que façam o bem, que sejam ricos em boas ações, que sejam generosos e estejam prontos para repartir com os outros aquilo que eles têm".

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

AS GLORIAS DA TRAGÉDIA DO CALVÁRIO

TEXTO: Lucas 23:33-49

INTRODUÇÃO:

Calvário: um lugar de tragédia ou de glórias? Por mais paradoxal que pareça, o Calvário reúne estas duas realidades. Em quase tudo, há um lado triste e outro alegre, conforme o ponto de observação. Um médico corta, e, enquanto o paciente geme e agoniza, ele se alegra com as glórias da ciência, com o maravilhoso resultado da sua sabedoria e pricipalmente porque sabe que como resultado de sua atuação como médico, uma vida poderá ser salva. Assim, se de um lado, no Calvário vemos o crime mais cruel, revestido da mais requintada perversidade humana, por outro, contemplamos, no auge do maior esplendor, as glórias da tragédia do Calvário. Um estudo de Lucas 23:33-49, nos permite identificar, quais foram os aspectos da glória do Salvador, que foram manifestas no Calvário.

A GLÓRIA DO SALVADOR

A pessoa de Cristo, o humilde nazareno, é o grande conquistador do coração dos homens e o eixo bendito em torno do qual hão de girar, através dos tempos, a ordem e a paz, o amor e o bem de que precisa o mundo para sua felicidade presente e porvir.

Na tragédia do Calvário, brilha no maior fulgor a glória do Salvador:

Nos fenómenos maravilhosos que ali se deram, a saber:

a.a) trevas sobre toda a terra da Judéia (Luc. 23:44)

a.b) terramoto que fez partirem-se as pedras e os túmulos se abrirem, de onde ressurgiram muitos corpos de santos que apareceram em Jerusalém, logo após a ressurreição do Senhor (Mat. 27:51-53)

a.c) o véu do templo se rasgou de alto a baixo (Luc. 23:45)

Nas palavras do centurião romano, o chefe dos executores: “Verdadeiramente este homem era justo”. (Luc. 23:47)

No choro das mulheres piedosas (Luc.23:48)

Na confissão do ladrão arrependido (Luc. 23:42). Na verdade, este foi um dos resultados imediatos, eficazes e gloriosos do sacrifício de Jesus Cristo, como oferenda a Deus.

No cumprimento integral das profecias que se relacionavam como o Seu sofrimento, a saber:

e.a) que Ele seria contado entre malfeitores (Isaías 53:12 e Luc. 23:33)

e.b) que Ele oraria pelos seus inimigos (Isaías 53:12 e Luc. 23:34)

e.c) que as Suas vestes seriam repartidas por sortes (Salmo 22:18 e Luc. 23:34)

e.d) que Ele seria escarnecido e insultado (VER O TEXTO e Luc. 23:35)

e.e) que lhe dariam vinagre para beber (Salmo 69:21 e Luc. 23:36)

e.f) que os Seus ossos não seriam quebrados (Salmo 34:20 e João 19:36)

e.g) que Ele seria sepultado com os ricos (Isaías 53:9 e Mat. 27:57-60)

Na maneira como se portou em toda a Sua via dolorosa, pois vemo-Lo:

f.a) sofrendo pacientemente, sem uma palavra de amargura comtra os Seus inimigos; ao contrário, rogando ao Pai que lhes perdoassem (Luc. 23:34). Nenhum pedido mais divino do que este subiu ao céu, desde que os homens vivem e pedem.

f.b) prometendo o Paraíso ao ladrão arrependido (Luc. 23:43). A salvação oferecida àquele que outrora fora ladrão foi presente, pessoal, perfeita e eterna. Enquanto morria, tinha poder para salvar!

f.c) glorificado no cumprimento da Sua obra, quando disse “Está consumado”. Cristo foi o único homem que morreu tendo cumprido a sua obra sobre a terra.

Ellen G. White descreve a glória do Salvador na cruz nas belíssimas palavras “Em Sua humilhação, era Cristo glorificado. Aquele que, a todos os outros olhos, parecia vencido, era Vencedor...morrendo, dá testemunho em favor de sua divindade e da glória do Pai”.[1]

Vimos que o primeiro aspecto da glória do Salvador manifesta no Calvário, foi o próprio Salvador sendo morto por amor a cada um de nós.

A GLÓRIA DA MISSÃO DO SALVADOR

Jesus morreu como substituto do homem pecador. Morreu para salvar o homem que era incapaz de salvar-se.

Ele morreu para que tivéssemos vida, e a tivéssemos em abundância (João 10:10)

Morre o animal para nos dar a vida, para dele nos nutrimos. Morre na terra a sementeira para se rebentar em abundante colheita. Assim Cristo morreu para que vivêssemos. Este é o significado da glória da missão do Salvador manifesta no Calvário!

A vida que tem sua origem em Cristo, é uma vida transformada, vida que desfruta paz interior como resultado da obra realizada no Calvário.

Foi por isso que antes de ascender ao céu Ele disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize”. (João 14:27)

Ilustração: Dois pintores foram encarregados de pintar, num quadro a paz. Um deles representou-a por uma paisagem, em que deslizava um regato de águas cristalinas, e em algumas árvores floridas magníficos pássaros cantarolando...

O outro, representou-a por uma terra revolvendo-se, um vulcão em erupção, uma floresta incendiando, mas um pássaro cantando tranquilamente em um lugar seguro![2]

Assim, no Calvário nós contemplamos esse duplo quadro que, se de um lado nos causa horror e repulsão, de outro nos delicia a mente e nos eleva para as alturas, ao pensar na glória de Deus e na paz e bem-avenrturança que fruímos das glórias da tragédia do Calvário!

Já vimos dois importantes aspectos da glória do Salvador manifesta no Calvário. Vejamos, por fim, a terceira aspecto desta glória que ali foi manifesta, a saber:

A GLÓRIA DO AMOR DO SALVADOR

Na cruz, não encontramos um amor apenas de palavras, mas um amor eficaz, que produziu seus efeitos, amor que move, que satisfaz, amor sacrificial, amor de acção.

Amor que se revela nas palavras às desoladas filhas de Jerusalém: “Não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e por vossos filhos”. (Luc. 23:28)

Amor que se concretiza no brado de intercessão pelos seus inimigos: “Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. (Luc. 23:34)

Amor que se concretiza na garantia da posse do Paraíso ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Luc. 23:43)

A tragédia do Calvário proclamou simultaneamente, a falência moral do mundo e a imensidade do amor do Salvador.

Ilustração: Em 1798, a Revolução Francesa, aproximava-se do seu fim. Como resultado, milhares de cabeças rolaram na guilhotina. Não havia campo para a revolução do amor. Enquanto isso na Suíça, um educador estava disposto a provar que o amor é a única revolução capaz de mudar o mundo. Pestalozzi, imbuído de um profundo amor pelo próximo, assumiu a responsabilidade de educar 80 órfãos que haviam sido deixados na miséria e solidão quando as tropas francesas aniquilaram a aldeia onde viviam. As crianças estavam subnutridas, maltrapilhas e carentes de afecto. O grande pedagogo, convicto do poder do amor, foi lembrado anos mais tarde com uma homenagem que continha o seguinte epitáfio: “Tudo pelos outros, nada para si mesmo”.[3]

Houve alguém, mais do que o grande educador Pestalozzi, que merece ser homenageado para todo o sempre, pela glória do Seu amor manifesto no Calvário – Jesus Cristo.

Dele se pode dizer “Tudo pelos outros, nada para Si mesmo”.

CONCLUSÃO:

Sim queridos, as glórias da tragédia do Calvário: glória do Salvador que nele padece entre fenómenos maravilhosos e exteriorizações de uma conduta divina; a glória de sua missão como substituto do pecador e a glória do incomparável amor de Deus, vem atravessando os séculos e atraindo milhões para os pés da cruz.

APELO:

O que pensa você, querido amigo, quando contempla pela fé as glórias da tragédia do Calvário? Sente-se atraído pelo Salvador, pela Sua missão e pelo Seu amor? Queres voltar hoje para o seu lar, entregando a Sua vida a Cristo ou reafirmando o seu compromisso em segui-Lo?

AMIGOS INVISÍVEIS

TEXTO: Heb. 1:14

INTRODUÇÃO

Uma colportora havia alugado um carro e seu motorista para fazer suas entregas de livros numa região remota das Filipinas.

Chegou a noite na casa de um comprador que, furioso, não quis receber o livro. Puxou uma faca e quis matá-la. De repente a porta abriu e um jovem policial ordenou ao homem que guardasse a faca e ficasse com o livro.

No carro, o policial ficou na parte de trás, e disse: “onde está sua companheira? Não sabe que não deve trabalhar sozinha?” quando ela ia responder que olhou para trás, ele não estava mais lá.

Com grande emoção, a colportora compreendeu que Deus havia enviado Seu anjo para libertá-la da mão de quem podia tirar-lhe a vida.

I- QUEM SÃO ELES?

1- Poderosos

a) Heb.1:14 ...Espíritos ministradores...”

b) Profetas e Reis, pg. 186: anjos de voz gentil e toque suave.

c) O Grande Conflito, pg. 643: são menores que Cristo, mas mais poderosos que os Demônios.

2- Origem dos Anjos bons:

a) Jó 38:4-7- existiam antes da criação do mundo.

b) Salmos 8:5- criados maiores que os homens

3- Seres Reais:

a) Invisíveis, só vemos se Deus nos abrir os olhos- II Reis 6:16-17

b) O exemplo de Balaão- Nm.

II- CATEGORIA E ORDEM

1- Serafins- mais alta ordem. O nome quer dizer ardente, nobre. Possuem seis asas.

2- Querubins- “seguro”, “estacionário”, ficam ao redor do trono e fazem serviço celestial junto a Deus. II Reis 19:15.

3- Mensageiros- ordem mais numerosa, citada 278 vezes nas escrituras. Jesus citou 12 legiões, e cada legião tinha seis mil anjos.

III- ASPECTO DO MINISTÉRIO DOS ANJOS

1- A favor dos servos de Deus:

a) Pedro, na prisão. Atos 12:7

b) Um anjo matou 185.000 Assírios.

c) Tiraram Ló de Sodoma. Gn.19: 15-17

2- Aparecem freqüentemente

a) O Grande Conflito, pg. 636

b) Test. Seletos Vol. III pg. 33- em cultos

c) Test. Seletos Vol. I, pg. 588- em quartos de dormir.

3-Prometido a nós

a) Sal.91:11-14

b) Cada Pessoa tem um anjo da guarda.

CONCLUSÃO

João quis adorar o anjo que lhe deu toda a visão do futuro. No final, quando sairmos da sepultura, o primeiro que veremos será nosso anjo da guarda, e é natural que tenhamos o impulso de adorá-lo também. Mas ele nos levará para adorarmos Jesus.

No céu seremos como anjos. Mat.22:30.

APELO

Eu quero estar lá, e você?

Quero ver meu anjo e dizer-lhe muito obrigado por Ter me protegido tantas vezes.

Quanto aqui tem o desejo de se preparar para esse dia?

AMAR SEM MEDIDAS

TEXTO: “ Como o Pai me amou, também eu vos amei permanecei no meu amor ” ( S.J 15: 9)

INTRODUÇÃO: O amor de Deus é algo que transcende a qualquer coisa que o ser humano possa imaginar, Deus amou e ama incondicionalmente os seres humanos.

Este tipo de amor deve ser encarado como um passo de sacrifício de Jesus pôr seus filhos e devemos assim amo-lo por se grande sacrifício em se tornar humano e compreender as nossas fraquezas e ajudarmos a cada um de nos em nossos problemas.

Permanecer no amor de Deus é algo que nos ajuda a entende-lo e obedece-lo nos fazendo crer em sua palavra e crescer no seu amor.

I – O PAI AMOU SEM MEDIDA

A- Deus amou. Porque Deus não dá amor ele é o próprio amor. Deu provas dando seu filho unigénito pela a humanidade.

B- Deus criou.

1.Proporcionou vida neste planeta

2. Nos formou sua imagem e semelhança.

C- Deus mantém.

1.Através de sua misericórdia, que se renova todos os dias, ( La. 3:21 );

2.Através de seus desígnios, ( II Pe. 3:9 ).

II – O FILHO AMOU SEM MEDIDA.

A- Como o Pai é seu filho também é:

1. Jesus está em harmonia com os sentimentos do Pai, pois também é Deus, ( S.J 10:30 );

2. 2. O próprio filho deu sua vida pôr nós.

B- Jesus se tornou homem.

1. A vida estava em Jesus e ele se fez carne para nos salvar, ( S.J 1:14 );

2. Sofreu como homem, não se disfarçou de homem apenas, ( Is. 53: 3 ).

C- Existia um plano para a salvação.

1. Ao pecar, Deus morreria para salvar o homem, pois não tem prazer na morte deste, ( Jer. 33:11 );

2. O objetivo de Deus é estar sempre conosco.

III – DEVEMOS TAMBÉM AMAR SEM MEDIDAS.

A- Deus quer que permaneçam em seu amor.

1. Nos dará a recompensa de vida eterna, ( S.J 15:4 );

2. Desfrutaremos das bênçãos terrestres.

B- Ele nos proporcionará vida espiritual viva.

1. Para poder nos manter firmes até a sua volta;

2. Para assim darmos frutos ao senhor, na pregação do evangelho.

C- Herdaremos um novo céu e uma nova terra.

1. Venceremos o pecado através de sua graça redentora. Teremos uma nova cidade onde a morte não existirá, nem pranto nem dor de acordo com suas promessas.

Um jovem certa vez falava acerca de religião com um dos seus orientadores de sua escola.

Na ocasião ele mencionava que a religião não servia para nada, pois achava que atrapalhava a vida futura do ser humano.

Quando, porém, seu orientador falou sobre o grande amor de Deus em dar sua vida pôr nos numa cruz, unicamente para redimir todos do pecado para salvação eterna.

Fonte: Ricardo é o nome deste jovem, que hoje estudo no IAENE em regime de internato, conversa travada com o preceptor Geovani no mês de Março.

CONCLUSÃO

Analisando o amor de Deus em nos criar a sua imagem e semelhança percebe que um dos seus propósitos é restaurar esta imagem perdida pelo pecado.

Para tamanho sacrifício, Jesus se dispôs a fazer esta restauração dando seu precioso sangue pôr cada um de nos lá na cruz do calvário.

Poderíamos não aceitar este amor, ele nossa convida para fazermos o mínimo que estar firme em seu amor e assim poder distribuir o mesmo amor.

APELO

Quer você entregar-se hoje nos braços de Jesus, permanecendo firme em seu infinito amor, ficando disposto a lhe obedecer a todo o momento.

ARAUTOS DO REI

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

ABORDAGEM APOLOGÉTICA

I - APOLOGÉTICA: DEFINIÇÃO E OBJECTIVO

1. Definição
Etimologicamente, a palavra apologética (do grego apologèticos, apologia) significa justificação, defesa. Apologética é, pois, a justificação e defesa da fé cristã.
2. Objectivo
A apologética tem dois fins:
a. Justificação da fé cristã.. Considerando a religião no seu fundamento (isto é, no facto da revelação cristã, de que a Igreja fundada por Cristo e pelos Seus Apóstolos se diz a única depositária fiel), a apologética expõe os motivos de credibilidade, que provam a sua existência. Deve, portanto, resolver esse problema: havendo neste mundo tantas religiões, qual será a verdadeira? Ora, o apologista fiel sustenta que só a sua fé é a verdadeira, e que o é na realidade; deve, pois, provar essa asserção. Este primeiro trabalho constitui a apologética demonstrativa ou construtiva.
b. Defesa da fé cristã. A apologética não só apresenta os títulos que tornam a Igreja Cristão (a Vedadeira, Igreja Adventista do Sétimo Dia) credora da nossa adesão, mas também enfrenta os adversários, respondendo aos seus ataques. E como os ataques variam com as épocas segue-se que deve evoluir e renovar-se incessantemente, pondo de parte as objeções antiquadas e apresentando-se no campo escolhido pelos adversários, para os combates da hora presente. Sob este segundo aspecto, a apologética tem um caráter negativo, e chama-se apologética defensiva.
3. Corolário: Apologética e apologia
Não são termos sinónimos. "Apologética significa propriamente ciência da apologia, do mesmo modo que dogmática significa ciência do dogma.. A apologética é a defesa científica do Cristianismo pela exposição das razões em que se apoia. Uma apologia é a defesa a um ataque” (Hettinger, Théol. Fond. t. I.).
O objectivo da apologética é, portanto, mais geral. A apologia limita-se a defender um ponto da doutrina bíblico no campo do princiio, da moral ou da disciplina. Prova, por exemplo, que o mistério da Trindade. Trindade não é absurdo; que negar a Trindade é imoral ou contra a moral do cristianismo e portanto injusto; que o celibato cristão, como dom, não é digno de censura, enquanto que imposto é imoral. A apologia remonta às primeiras eras do Cristianismo; a ciência apologética aparece mais tarde, e está sempre em via de formação ou, pelo menos, de aperfeiçoamento.
II - FINALIDADE E IMPORTÂNCIA DA APOLOGÉTICA
4. Finalidade da Apologética
Do objectivo da Apologética deduz-se claramente o fim que se propõe.
a. Enquanto demonstrativa, dirige-se não só ao crente, mas também ao indiferente e ao ateu:
1. Ao crente para o arraigar nas suas convicções, mostrando-lhe os sólidos fundamentos da sua fé, iluminando-lhe a inteligência e fortificando-lhe a vontade;
2. Ao indiferente ao ateu: ao primeiro, para o convencer da importância da questão religiosa e da não-razão da indiferença acerca deste assunto; ao segundo, para o arrancar da incredulidade; a ambos, finalmente, para os levar à reflexão, ao estudo e à conversão. Quer se dirija aos crentes, quer se dirija aos incrédulos, a apologética tem sempre em vista levar as almas à certeza concreta da revelação. Ora, há muitas escolas filosóficas que negam ao homem a capacidade de atingir a verdade. Será, pois, conveniente, resolver o problema da certeza.
b. Enquanto defensiva, a apologética visa só os anticrentes e tem por fim refutar os seus preceitos e objeções. Dizemos anticrentes e não incrédulos, porque ordinariamente os incrédulos limitam-se a não crer, ao passo que os anticrentes têm uma religião especial - a religião da ciência, da humanidade, da democracia, da solidariedade, etc. - que dirigem contra a religião católica.
5. Importância
A importância da apologética deduz-se destes dois motivos:
a. É o preâmbulo da fé. Lembremo-nos, que a fé exige o concurso da inteligência, da vontade e da graça. Ora, a missão da Apologética é levar o homem até ao limiar da fé, torna-la possível, provando que é racional. As provas, que a apologia nos fornece acerca do facto da revelação, devem levar-nos a formar dois juízos: a revelação manifesta-se-nos com evidência objectiva e portanto é digna de crédito (credibile est), juízo de credibilidade; se é digna de crédito, há obrigação de crer (credendum est), juízo de credendidade. O primeiro é de ] ordem especulativa, dirige-se só à inteligência; o segundo vai mais longe, atinge a vontade: é um juízo prático. Se considerarmos os factos, a questão para nós não existe, está resolvida antes da discussão, porque, seja qual for a religião a que pertençamos, todos a recebemos do nosso meio e da nossa educação; veio-nos por intermédio dos nossos pais e dos nossos mestres. Muitos há que a aceitam sem discussão nenhuma, fundados somente na autoridade. Mas pode chegar um momento em que a dúvida assalte o espírito, e seja necessário armar a fé contra os ataques inimigos. Não recomendava já o Apóstolo Pedro aos primeiros cristãos que andassem preparados para dar razão de sua crença quando lha pedissem? (I Ped. 3, 15). Hoje, ainda mais do que então, devem os Adventistas conhecer os motivos da sua fé e saber explicá-los aos outros. É bom advertir que não se pode duvidar da fé, embora seja permitido sujeitá-la a exame. Aos que dizem que é preciso fazer primeiro tábua rasa da fé para chegar à verdade, responde Leibniz: “Quando se trata de dar a razão das coisas, a dúvida para nada serve... Que se faça um exame para passar a dúvida..., passe. Mas que, para examinar. Seja necessário começar por duvidar, é isso o que eu nego”.
b. A apologética é a condição necessária da Teologia. Com efeito, a exposição da doutrina da fé Adventista (Apocalipse 14:12; Romanos 10:17; “Eis o soberbo! A sua alma não é recta nele; mas o justo pela sua fé viverá” Hab.2:4) já supõe a fé, e só tem em vista os crentes. Donde se segue que apesar de terem pontos de contacto e de se ocuparem igualmente da revelação bíblica, diferem contudo no ponto de partida e no desenvolvimento. De facto, o apologista, só com o instrumento da razão, eleva-se das criaturas ao Criador, a um Deus revelador, e chega à constação que a Igreja é dirigida pelo Espírito Santo; ao passo que a Teologia segue a ordem inversa: partindo do ponto onde chega a apologética, isto é, da imutável Palavra de Deus não chega com a infalível certeza que ela é compreendida de forma Indutiva, ou seja, da Bíblia para a doutrina (Is. 28:10) e expõe os ensinamentos da fé.

domingo, 6 de setembro de 2009

A NECESSIDADE DE TOMAR POSSE DAS BÊNÇÕAS

Introdução

Não vou fazer exactamente um sermão hoje... vou contar-vos algo que o Senhor me tem ensinado ultimamente.Acham que há coisas que na qualidade de crentes, temos que “comprar” do Senhor?Apocalipse 3.18O texto diz que temos que comprar ouro refinado no fogo, roupas brancas e colírio (estas palavras estão todas com conceito espiritual).“Ouro refinado no fogo”, é a verdadeira riqueza (da-nos abundância na terra e tesouros no céu).
No mundo físico, quem é rico tem muito poder (não é?): a pessoa pode comprar tudo o que este mundo oferece, pode fazer muita coisa que um pobre não pode.
No mundo espiritual, a riqueza também significa poder (mas uma riqueza e poder diferente (João Baptista profetizou que Jesus baptizaria com o Espírito Santo e com fogo; Jesus disse que esse baptismo era um baptismo de poder)É isso: o poder espiritual é algo que temos que comprar – mas nessa compra, o que nos cabe é apenas receber, porque o pagamento já foi feito, na cruz! O texto também menciona “roupas brancas”. Isto refere-se à purificação do nosso velho homem (ou homem natural).
As nossas vestes espirituais precisam ser purificadas, tornadas alvas (isto é conseguido através do processo da cura da alma. Cura interior! O “colírio”, finalmente, é o antídoto ao engano com que fomos enganados, no passado, por Satanás, que trouxe trevas à nossa visão. Avastin o medicamento que na operação do Hospital de Sta Maria provocou a cegueira a pessoas que queriam ver.
Esse colírio purificará os nossos olhos de todo choro. A Palavra diz que isto precisa ser “comprado”; que precisamos TOMAR POSSE ou APROPRIAR-NOS delas... vamos ver o que isto significa, mas antes:SAIBA QUE A OBRA DE JESUS NA CRUZ FOI COMPLETAJesus realizou na cruz uma obra completa. Ele mesmo clamou: “Está consumado!” João 19:30
E na cruz, Jesus conquistou, para nós, bênçãos tais como:
- A vida eterna;- Ele levou sobre si as nossas dores e enfermidades (a Bíblia diz: “...por suas chagas, fostes sarados”, 1Pe 2.24).Ele nos trouxe a cura interior, uma vez que pela obra da cruz Ele sofreu o castigo que nos traz a paz e sarou, assim, nossas feridas de alma – Isaías diz: “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”, Is 53.5.
Todas são nossas de facto! Espiritualmente falando, já estamos abençoados com todas elas!
Mas para desfrutar de cada uma, eu e os meus irmãos, temos que nos apropriar delas.
Se ainda não nos apropriámos/tomamos posse da salvação oferecida por Jesus nunca seremos salvos, não fomos, não somos, não seremos!
(a Bíblia diz que para sermos salvos, temos que declarar, com a nossa boca, que Jesus é o nosso Senhor, Rom. 10.9, 10).
* Confessares – homologeo – Este mesmo verbo traduz-se por professar e como um substantivo, “profissão/professam” (Tito 1:16; Heb. 3:1)Para sermos curados das enfermidades, passa-se da mesma forma: é necessário apropriarmo-nos, assumir de forma coerente que estamos doentes e necessitamos do medicamento que cura.
* Declarar ou professar que Jesus é o Senhor. Os Judeus atribuíam o senhorio unicamente ao Pai. (1 Cor. 12:3; Fil. 2:11). Os gentios adoravam o Imperador como senhor; mas os cristãos reconheciam a Cristo como “o Senhor… o segundo homem é do céu” 1ª Cor. 15:47.
A confissão do senhorio de Cristo implica a disposição para aceitar ser conduzidos por Ele, obedecer aos Seus mandamentos (João 14:21; 1João 2:3-4).
É nesta disposição que temos consciência que a obra de Jesus na Cruz foi completa. E é esta disposição que nos leva a nos apropriarmos das bênçãos por Ele conquistadas e que coloca à nossa disposição: Ef 1.13: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”.Quero fazer duas perguntas. A primeira é: Que tipo de bênçãos Jesus conquistou para nós? ...e a segunda é: Onde estão as bênçãos que Jesus conquistou na cruz?
Vejamos a primeira: Que tipo de bênçãos Jesus conquistou para nós: são as BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS, e não bênçãos físicas.Ah! Mas Jesus não conquistou para nós a saúde, levando sobre si as nossas enfermidades?A saúde do corpo, do físico, é uma das bênçãos espirituais que Jesus conquistou para nós; mas ela ainda não se tornou uma bênção física permanente. O nosso corpo ainda não é incorruptível. Sê-lo-á na ressurreição.
Seremos segundo a estatura de Cristo: Efésios 4:13 física, mental, carácter, seremos segundo a genética original, sem o efeito do pecado. Ver Isaias 65:20
E a segunda pergunta: Onde estão as bênçãos que Jesus conquistou na cruz?Já estão na minha vida aqui neste mundo, uma vez que sou crente? ...o que Ef 1.13 nos diz? ...onde é que estão as bênçãos com as quais nós já fomos abençoados?
O versículo diz isto: “...nos lugares celestiais em Cristo”. Irmão: As bênçãos que Jesus conquistou na cruz para nós, elas não estão na esfera do mundo físico; elas ainda estão na esfera espiritual, “nos lugares celestiais”, diz a Bíblia.
Para que eu receba (no mundo físico, em minha vida aqui neste mundo) qualquer uma das bênçãos que Jesus já conquistou para mim na cruz, eu tenho que TIRÁ-LAS da esfera espiritual (dos lugares celestiais) e TRAZÊ-LAS para o mundo físico em que eu vivo!
Tenho que transformar BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS em BÊNÇÃOS FÍSICAS, por assim dizer. E como é que eu faço isso? ...abrindo a minha boca (eu tenho que declarar que aquela bênção eu a quero receber, em nome de Jesus). Por outras palavras: através da oração. (é isso que é APROPRIAÇÃO)!
Vamos ilustrar isso com palavras do nosso mundo físico para entender o que acontece no mundo espiritual:O cheque espiritual. Quando nos convertemos, digamos que foi creditado no céu, dez milhões de bênçãos reais espirituais (e nós recebemos um talão de cheques espirituais, sendo que cada cheque chama-se ORAÇÃO).
Se não usar o cheque, não conseguirá sacar um centavo de bênção espiritual (compreenderam ...cada oração é um cheque)!Mas um cheque tem que ser preenchido correctamente:
Primeiro, você tem que preencher com clareza (por cifra e por extenso) o seu valor – isso significa que no cheque espiritual você tem que, na oração, dizer de forma clara qual é a bênção que você quer (não dizer: “Senhor simplesmente, abençoa-me”).Se você preenche um cheque deixando de especificar o valor, o banco aceita? ...não.
Depois, você tem que preencher o favorecido – na sua oração você também tem que dizer ao Senhor para quem é essa bênção que você está pedindo.
Depois disso, você tem assinar o cheque. “Assinar” numa oração significa TER FÉ (quando você assina um cheque, você está a declarar para ao banco: Pode pagar, pode ter fé que o cheque é meu mesmo – se não assinar um cheque, ele volta). Da mesma maneira: se você orar sem fé, não pense que a sua oração vai ser atendida. (Tg 1.6 diz: "peçam com fé e não duvidem de modo nenhum, pois quem duvida é como as ondas do mar, que o vento leva de um lado para o outro. Quem é assim não pense que vai receber alguma coisa do Senhor").
Finalmente, no cheque você tem que pôr a data.Na esfera espiritual isso significa que é naquele momento em que ora, em que você está orando, que o elemento TEMPO está sendo inserido na sua bênção, isto é, a bênção está saindo das regiões celestiais e entrando no mundo físico!Percebe por que precisamos fazer ORAÇÃO? ...as bênçãos que Jesus conquistou para nós não vêm automaticamente para nós (se viesse, não haveria necessidade de orar)! ...mas a Bíblia diz para orarmos sem cessar!
Com isso, quero concluir com uma observação muito importante, pois é básica para sermos abençoados em todas as áreas da nossa vida – a observação é a seguinte:Todas as bênçãos espiritualmente já nos foram dadas; mas cada uma delas precisa ser apropriada, num determinado momento da nossa vida.
O modo de você apropriar, de você TOMAR POSSE da bênção de Deus é fazendo oração, é emitindo cheques espirituais.Você tem emitido muitos desses cheques?Ouça: o nosso saldo celestial nunca diminui. Os talões de cheques espirituais nunca chegam ao fim – não é preciso economizar “bênçãos espirituais”; elas são intermináveis! Aleluia?
Mas se você não emitir um cheque, se não orar, as bênçãos de Deus para você ficarão lá para o dia seguinte... se no dia seguinte você também não orar, não sacar do reino do espírito nenhum bênção, elas continuarão lá...Porém, quando Jesus vier e for para a eternidade, vai olhar para os depósitos do céu e vai ver a quantidade interminável das bênçãos que poderia ter recebido e não recebeu...A partir de hoje: Não economize nas suas bênçãos. Tome posse delas!

PORQUE RAZÃO A SALVAÇÃO DE DEUS NOS É NECESSÁRIA?

Todos São Pecadores - “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” Romanos 5:12
Todos São Desgraçados - “Por isso o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeita à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto os que estão na carne não podem agradar a Deus” Romanos 8:7,8
Todos São Perdidos - “Como está escrito: Não há justo, nem sequer um, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há sequer um” Romanos 3:10,11,12
A SALVAÇÃO É PROVIDENCIADA PARA TODOS
Pelo Amor do Pai - “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3:16
Pela Morte do Filho - “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos
ímpios, Dificilmente alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para connosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” Romanos 5:6-8
Pela Pregação do Evangelho - “Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por intermédio deste; e por meio dele todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés”
Actos 13:38,39.
TODOS OS QUE CRÊEM ESTÃO SEGUROS ETERNAMENTE
Todos os Que Crêem Estão Seguros Eternamente
- O Senhor Jesus disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente; e ninguém as arrebatará da minha mão” João 10:27,28 Todos os Que Crêem Se Tornam Filhos de Deus
- “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de facto, somos filhos de Deus. Por essa razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados; agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos, que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes
a ele, porque havemos de vê-lo como ele é” I João 3:1,2
A Salvação é Só Pela Fé -“Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” Romanos 4:5 “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” Efésios 2:8,9
Todos os Que Crêem Precisam Confessar a Cristo
- “A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” Romanos 10:8,9
Todos os Que Crêem Precisam Mostrá-lo Pelas Suas Obras - “Fiel é a palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação, confiantemente, para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras. Estas coisas são excelentes e
proveitosas aos homens” (Tito 3).

A IGREJA FIEL

Introdução
Todos temos experimentado como crentes e como Igreja o cumprimento de todas as promessas que Deus nos faz na Sua Palavra. Por esse motivo, a primeira mensagem de uma série, com base nas cartas enviadas às igrejas da Ásia, tem como texto básico a exortação de Jesus à igreja de Esmirna: "Sê fiel até à morte" (Ap 2.10). há um apelo feito à igreja de Esmirna, feito a todas as igrejas e também à última igreja: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas". Na carta à igreja de Esmirna, registada em Apocalipse 2.8-11, o Espírito Santo ensina-nos preciosas lições sobre a FIDELIDADE.
1ª - A FIDELIDADE EXIGIDA.
Jesus, o Senhor da Igreja, exorta: "Sê fiel até à morte..." (2.10). A fidelidade faz parte do carácter do cristão como filho de Deus: "Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo" (1 Tim. 2.13). Portanto, crente infiel é contradição de termos. O infiel não é crente.Fidelidade apesar das circunstâncias. A fidelidade cristã não nos isenta de dificuldades. Pelo contrário: "Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (João 15.19; 16.33).
Em Esmirna havia muitos judeus que eram ricos, influentes e hostis aos cristãos. O sofrimento vinha de dentro; os judeus e os cristãos tinham a mesma raiz na aliança feita com Abraão (Gál. 3.29 “E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”). Jesus ensina que a igreja deve ser fiel: Eles não foram! (Apoc. 2.9) Nas tribulações. Jesus sabe que a tribulação é como um peso que oprime os cristãos. A igreja é fiel nas tribulações porque a "tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Rom. 5.3-5). As tribulações leva os crentes à maturidade. Na pobreza. O Senhor conhece também a pobreza dos seus filhos (2.9). A palavra traduzida por pobre (ptojia) significava pobreza extrema, a falta de coisas essenciais à vida. Os judeus viam a prosperidade como bênção e a pobreza como maldição. A Bíblia, no entanto, diz que os pobres são bem-aventurados (Luc. 6.20). São participantes das riquezas de Cristo (2 Cor. 8.9). Prisão (2.10). Os povos de Ermirna perseguiam os cristãos instigados pelos judeus, que pertenciam à sinagoga de Satanás (João 8.39, 41, 44). Muitos sofreram o martírio por serem fiéis.Jesus encoraja os cristãos para que permaneçam fieis: "Não temas as coisas que tens de sofrer" (2.10). O tempo da provação seria curto. O tempo da nossa peregrinação é breve comparado com a eternidade. Por isso, somos confortados pelas Escrituras (2 Pedro 3:8).
2ª A FIDELIDADE É POSSÍVEL EM CRISTO Fidelidade a Roma.A cidade de Esmirna era conhecida no mundo antigo pela sua fidelidade a Roma. Por isso, era favorecida pelo poder imperial. Os cristãos eram perseguidos porque recusavam-se a participar do culto ao imperador. As religiões tinham liberdade desde que demonstrassem a sua fidelidade ao império, participando desse culto.Fidelidade a Jesus Os cristãos recusavam fazer a confissão "César é Senhor" porque, para eles, só Jesus era "o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver" (2.8). Confessavam a divindade de Jesus, porque em Isaías 44.6 e 48.12, a afirmação "Eu sou o primeiro e eu sou o último" é feita pelo Senhor (Javé) referindo-se a ele mesmo. Mas Jesus também morreu por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Ele é Todo-Poderoso e compassivo.Fidelidade pela graça de Jesusa) Ele é Deus e soberano sobre os reis da terra. Sejam quais forem os nossos sofrimentos, seremos finalmente vitoriosos em Cristo;
b) Ele encarnou para morrer em nosso lugar. Por isso, ele sofreu tudo o que o ser humano pode sofrer e se compadece das nossas necessidades (Heb. 4.15-16);
c) Cristo venceu a morte pela ressurreição e esse poder da ressurreição já opera em nós e faz tudo além do que pedimos ou pensamos (Efésios 3.20). Pela graça de Jesus podemos permanecer fiéis em qualquer situação.
3ª - A FIDELIDADE É RECOMPENSADA POR JESUS.A recompensa da vida eterna. As palavras do Senhor são claras: "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (2.10). Para sermos aprovados como cidadãos do Reino de Deus, precisamos ser provados pelo Rei. Por isso, Tiago escreveu: "Feliz é aquele que nas aflições permanece fiel! Porque, depois de sair provado dessas aflições, receberá como prémio a vida que Deus promete aos que o amam" (Tiago 1.12).
A recompensa do galardão Paulo fala da coroa da justiça reservada aos que cumprem cabalmente o seu ministério e que amam a vinda do Senhor (2 Tm 4.7-8). O uso adequado dos talentos nos dá acesso ao grande banquete com o Senhor (Mat. 25.21).
Conclusão: Cristo ressuscitado e glorioso faz-nos grandes ofertas e uma grande exigência! Mas ele vem morar, pelo Espírito Santo, nos nossos corações, para nos fortalecer interiormente para que sejamos fiéis em qualquer circunstância e herdeiros da vida eterna! Ele chama-nos à fidelidade e nos capacita a sermos fiéis.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A 5ª PALESTRA: A TRIBUNA CHAMADA CRUZ

INTRODUÇÃO:Vamos meditar na 5ª Palavra de Jesus na Cruz. As palavras proferidas são para nós de grande esperança!
Ler: Lucas 23: 34, 43; João 19: 26 e 27; Mateus 27:46; João19:28; Lucas 23:46 e João 19:30.
DESENVOLVIMENTO: Aqui estão sete declarações memoráveis e solenes.Foi o maior discurso de despedida da história do mundo.
Foi proferido por Jesus no púlpito da cruz, na capela doGólgota, na sexta-feira antes da Páscoa e trinta e três anos após o Seu nascimento.
Apesar das Escrituras Sagradas cobrirem milhares de anos e registarem as palavras de centenas de homens e mulheres em vida, pouquíssimas palavras de pessoas à beira da morte foram registadas na íntegra, como no caso de Jesus.
Nenhum ouvido captou os sussurros de um homem à beira da morte como fizeram os escritores dos Evangelhos, ao pegarem do Calvário “as sete cordas da sinfonia da redenção.”Durante o Seu ministério pessoal, Jesus teve vários púlpitos – o topo de uma montanha, um telhado, um banco, um poço., um barco. Mas, Ele nunca tinha tido um púlpito como a cruz. Nunca houve ali um pregador como o Senhor, nunca houve uma congregação como aquela reunida no lugar da caveira, e nunca houve um sermão como as últimas palavras de Jesus.
As últimas palavras de Jesus são de Esperança. Mas porque razão são as últimas palavras de Cristo na cruz tão importantes?

1. O número sete tem todo um significado especial, tanto na literatura bíblica como na universal. Cícero já dizia: “Em tudo quanto existe o número sete prevalece.” Por exemplo: sete são os dias da semana, sete são as maravilhas do mundo antigo, sete são as cores do arco-íris, sete são as notas musicais, sete são as colinas de Roma e sete foram as palavras de Cristo na cruz. Na Bíblia encontramos mais de oitocentas referências ao número sete. Por exemplo: seteigrejas do Apocalipse, sete selos, sete trombetas, etc.
O número sete indica plenitude, perfeição. E nas sete palavras encontramos uma mensagem perfeita, plena. Uma mensagem que nos fala de um Salvador, que na hora da morte tinha o Seu coração cheio de amor, amor que transbordou em palavras de esperança. As Suas feridas não foram tratadas para que as nossas fossem. As Suas aflições foram imensas para que as nossas fossem curadas.

2. Quando uma pessoa está para morrer todos querem ouvir o que ela tem para dizer. Se as palavras finais de um ente querido são recolhidas e citadas pelos familiares como uma recordação preciosa, muito mais significativas são as que Cristo pronunciou sobre a cruz. Ele não falou aleatoriamente, ou apenas por falar. Em cada expressão há um fundamento, há um significado. Foram poucas as Suas falas no longo silêncio daquele dia em que Ele pendeu no madeiro. As absorventes e aniquiladoras agonias da cruz não turvaram a ordem e a harmonia que Lhe assinalaram a vida. As sete últimas frases de Cristo podem ser comparadas às sete janelas por onde contemplamos a nobreza do Seu carácter. Elas são tão importantes que os quatro evangelistas citaram, pelo menos, uma delas.

3. O registo da história humana revela que muitos daqueles que foram sentenciados à pena de morte, tiveram 6 Palavras de Esperança – As últimas palavras de Jesus a oportunidade de expressar as suas últimas palavras antes da morte. Alguns alegaram até ao final a sua inocência. Outros extravasaram a sua ira e indignação contra aqueles que os executaram. Poucos reconheceram a merecida punição numa atitude de arrependimento. No entanto, as palavras de Jesus Cristo nos momentos de Sua agonia naquela cruz, revelam o carácter santo e o propósito amoroso do Filho de Deus para connosco. As Suas palavras não foram de amargura, de covardia, de frustração ou de maldição. Numa situação tão adversa, Jesus falou para os que ali estavam, naquele dia, as mesmas palavras que fala para nós, hoje:

a) Palavras de Perdão: “Pai, perdoa-lhes...” Aqui vemos o maravilhoso amor de Jesus, mesmo sofrendo injustamente devido às acusações dos judeus e as violências dos romanos, Ele pedia ao Pai que os perdoasse.

b) Palavras de Certeza: “Estarás comigo no Paraíso”.Não importa onde estamos, não importa quão pecadores somos, se nos arrependermos e confessarmos os nossos pecados e aceitarmos a salvação de Jesus, não somente teremos paz neste mundo, bem como a certeza de vida eterna no Paraíso Celestial.

c) Palavras de Provisão: “Mulher eis aí o teu filho...eis aí a tua mãe.” As relações humanas são ternas. E, quando Jesus viu a Sua mãe Maria ao pé da cruz, tomou providências em favor dela. Deu instruções para que João cuidasse dela. Isso revela o cuidado de Cristo para aqueles que são Seus, aqueles que O seguem pela fé na Sua palavra. Estas mesmas palavras de provisão são extensivas a nós, pois somos da Família de Deus. Ele é nosso Pai e, Jesus, nossoirmão mais velho e como o próprio Jesus disse: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a praticam.” Luc. 8:21.

d) Palavras de Sofrimento: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Morte é separação e morte eterna. As últimas palavras de Jesus reflectem o sofrimento não só de algum tempo que o Filho estará separado do Pai, mas reflectem como fosse estar separado para sempre. A agonias da segunda morte foram sofridas por Jesus quando recebeu a carga completa dos nossos pecados, “fazendo-se pecado por nós”. Graças a Deus que Jesus venceu a segunda morte para que você e eu jamais a experimentemos. Jesus proferiu palavras de sofrimento para que nunca, jamais você e eu soframos os horrores da segunda morte. Isso só depende de si e demim. Só depende de O aceitarmos como nosso substituto.Quer aceitar?
e) Palavras de Exaustão: “Tenho sede”. Não era uma reclamação, nem um pedido, apenas uma simples afirmação de um fato. Uma lição óbvia de que Ele era de carne e osso.Tinha fome e sede como nós e é por isso que Ele se compadecede nós. “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se de nossas fraquezas...Acheguemo-nos, pois,confiantemente junto ao trono da Graça, afim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”(Heb. 4 :15 e 16). Graças a Deus que temos um Sumo-sacerdote que pode compadecer-se de nós. Por que não chegarmos hoje ao trono da Graça, confiantemente, em busca de perdão, transformação e salvação?

f) Palavras de Vitória: “Está consumado!” Esta foi a declaração de vitória do Senhor Jesus ao mundo, aos homens, ao diabo, aos anjos e ao Seu Pai Celestial. Ele tinha pago, consumado a Sua obra redentora. O preço de nossa dívida estava totalmente pago. O nosso preço já foi pago, a vitória de Cristo é a certeza da nossa vitória sobre o mundo com todas as seduções sobre a carne, com todas as suas inclinações e sobre Satanás com todas as suas tentações. Com Cristo seremos vitoriosos sobre essa terrível confederação do mal: o mundo, a carne e o diabo.

g) Palavras de Entrega: “Nas Tuas mãos entrego o meu espírito.” A morte não venceu Jesus, pelo contrário, Ele ofereceu voluntariamente a Sua vida. A morte não foi 8 Palavras de Esperança - As últimas palavras de Jesus ao encontro de Jesus, Ele foi ao encontro dela. Ao referir-se à Sua vida e morte, disse: “Ninguém a tira de Mim, euespontaneamente a dou.” Jesus viveu uma vida de entrega ao Pai, e na hora de Sua morte, a Sua disposição não poderia ser outra, a não ser entregar-Se. Semelhantemente você e eu precisamos ter uma vida de entrega a Deus para que ao passarmos pela morte possamos descansar e dormir seguros em Seus braços de amor.

4. E o último motivo pelo qual é importante meditar, estudar as últimas palavras de Cristo na cruz, está na citação que Ellen G. White faz, no DTN, pág 72 : “Far-nos-ia bem passar diariamente uma hora a reflectir sobre a vida de Jesus. Devemos tomá-la ponto por ponto , e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança será mais constante, nosso amor vivificado e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito.Se queremos ser salvos, afinal, teremos de aprender aos pés da cruz a lição de arrependimento e humilhação.”

CONCLUSÃO:

Diante do que acabamos de ouvir, queremos deixar com você um convite: a partir de amanhã estudaremos as sete últimas frases de Cristo na cruz. São sete declarações do Seu amor por nós. Amanhã, estudaremos a primeira que é uma declaração de perdão. Perdão é algo que necessitamos dia a dia. Quantos de vocês, pela graça de Deus, querem levantar a mão dizendo que estarão aqui para mais umencontro com Jesus? Amém!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

6ª PALESTRA: PALAVRA DE VITÓRIA

INTRODUÇÃO:

Hoje, vamos estudar a sexta palavra de Cristo na cruz.Foram palavras de vitória. Isto significa que há esperançapara você e para mim, porque Cristo venceu para que vocêe eu pudéssemos vencer, também. Então vamos lê-las em João 19: 28 a 30.
DESENVOLVIMENTO: A primeira palavra foi dirigida ao Pai, em prol detodos; a segunda palavra foi para uma pessoa; a terceira foi para duas pessoas: A Sua mãe e o Seu discípulo João; a quarta foi para o Pai; a quinta para Ele mesmo, a sexta palavra foi dirigida ao Pai, mas é para todos. “Está consumado”.
Somente Jesus pôde dizer essas palavras de forma absolutamente verdadeira. Ele morreu com a certeza de que Sua missão tinha sido eterna e perfeitamente cumprida, morreu sem um único arrependimento. Não precisou de mais tempo para pregar mais um sermão, curar mais um paralítico ou multiplicar mais um pedaço de pão. Ele tinha apenas trinta e três anos, mas havia cumprido a Sua responsabilidade ao pé da letra.
Embora Ele tivesse encerrado de forma traumática os Seus dias na Terra, morreria com a satisfação de saber que opropósito de Sua vida fora cumprido com sucesso. É quase uma prestação de contas. O último e definitivo balanço.
Nessas palavras podemos encontrar a certeza da nossa salvação, a convicção de que os nossos débitos para com o Pai foram pagos por outra pessoa. Esta frase “Está consumado” é apenas uma palavraem grega: Tetelestai. Ela vem do verbo Teleo, que significa “terminar, completar, realizar.” Significa a conclusãobem sucedida de um procedimento. Você pode usar esta palavra após pagar as suas contas ou completar uma corrida.
O servo que terminava a sua tarefa, usava esta palavra para comunicar ao Mestre. Significa que terminou o que veio fazer, e ainda o fez de maneira perfeita. Assim,Tetelestai era a palavra usada por agricultores. Quando um bezerro nascia tão perfeito que parecia não ter nenhum defeito, o fazendeiro gritava: “Tetelestai! Tetelestai!” Era a palavra usada por um artista depois de dar os toques finais na tela ou no busto de mármore, o pintor ou escultor afastava-se uns passos e admirava a sua obra. Senão achasse nada que exigisse correção ou a melhorar, dizia orgulhosamente: ”Tetelestai”.
Jesus usou esta palavra “Tetelestai”. O que Ele tinha feito estava acabado e perfeito. Aos pés da cruz, os homens diziam: “A vida de Jesus foi um fracasso”, mas Jesus dizia: “foi um sucesso”! De acordo com Mateus e Marcos (Mat 27:50 e Mar17:37), Jesus pronunciou esta palavra em voz alta. Quis que todo mundo ouvisse aquela palavra especial que ecoaria por vales e montes, aldeias e cidades durante vinte séculos. Ele não disse: “É o fim”, porque isto significaria que teria sido morto e derrotado. Não, não era o Seu fim, mas o início de um novo capítulo na Sua existência eterna. Ao gritar “Está consumado”, Jesus deu o maior brado de vitória em toda a história da humanidade.
Mas, vamos juntos analisar um pouco mais a fundo, o significado desta expressão: “Está consumado”. Jesus veio à Terra com um propósito. Qual foi o propósito de Jesus deixar a Glória celeste, tomar a forma humana, nascer comouma criança e viver sendo tentado em tudo, para finalmente morrer numa cruz? Para entendermos isto, temos que voltar ao Jardimdo Éden. Após criar o mundo, na sexta-feira Deus criou o homem. E naquele dia, ao pôr-do-Sol, diz a Bíblia, Deus contemplou a Sua obra de criação e exclamou: “Está tudo muito bom”. Está completado, consumado, e tudo é perfeito.
Tudo está no seu lugar. Um mundo perfeito e harmonioso, e o ser humano para desfrutar da felicidade nesse ambiente era sem defeito. Depois de contemplar a Sua maravilhosa criação, Deus descansou no Sábado, separando para o homem um dia especial de comunhão entre a criatura e o Criador.
Mas então, o inimigo de Deus, como se fosse uma criança malcriada, diante de um quadro recém acabado e com tinta fresca, vem e coloca a mão, e estraga o quadro da Criação. Num mundo onde havia perfeição, ele colocou dor, morte e traição. O quadro maravilhoso da criação ficou totalmente arruinado. Apareceram, então, lágrimas, solidão, tristeza, morte, traição e desconfiança.
O mundo ficou arruinado. Deus, porém, não podia aceitar que as coisas ficassem dessa maneira. Ele não podia permitir que o ser humano, que Ele criou com amor para ser feliz vivesse num mundo assim. Não, Deus não podia permitir isso e, nos Seus planos eternos, já estava providenciada a obra maravilhosa da Redenção.
Então Jesus veio a este mundo para restaurar o que oinimigo tinha degradado. Veio para recriar, para salvar, para devolver a esperança. Mas para isso era preciso pagar o preço da culpa humana, porque se o homem pecou, tinha que morrer. Não havia outro caminho. Mas o ser humano não queria morrer. Como solucionar o problema? Alguém tinha que morrer. Só que Deus não pode morrer porque é Deus. Então, Ele teve que Se fazer homem para poder morrer. Nenhuma criatura, incluindo os anjos, poderia morrer para salvar o homem. Somente Deus feito homem.
Assim o pecado seria pago. A dívida humana seria paga e o homem poderia receber a salvação de graça. Por isso, Deus teve que Se fazer homem e morrer na pessoa de Jesus. Éramos nós que merecíamos que nos cuspissem no rosto. Éramos nós que merecíamos uma coroa de espinhos na cabeça. Éramos nós que merecíamos as chicotadas nas costas até sangrar. Éramos nós que merecíamos morrer pregados na cruz. Fomos nós que fizemos as coisas erradas. Em Jesus, ninguém encontrou pecado. Ele nunca fez nada errado. Ele não tinha por que morrer. Mas já que não queríamos morrer, alguém teria que morrer em nosso lugar.
Ele morreu e com Sua morte terminou a obra de Salvação, sofreu tudo o que podia sofrer, ensinou tudo o que podia ensinar e, agora, também numa sexta-feira, à tarde, Deus, na pessoa de Jesus, pregado na cruz do Calvário olha para o quadro restaurado, salvo, reintegrado, refeito. Agora o homem não está condenado só a viver num mundo de infelicidade; agora ele tem uma saída. Jesus, lá na cruz, vê a obra da redenção terminada e exclama: “Está tudo muito bom. Está completo. Está consumado!” Então morre.
No Sábado descansa na tumba, mostrando-nos que ainda resta um dia de repouso depois do Calvário.
Amigo, tudo o que Jesus precisava fazer para nos salvar está feito. Não precisamos fazer mais nada. O ser humano, porém, por algum motivo não aceita que é um degraçado. Se alguém lhe der de presente um carro, 0K, você vai olhar para a pessoa e vai pensar: “Quanto é que ele me vai pedir a seguir?" Porque neste mundo ninguém entrega nada de graça.Vivemos num mundo que temos de pagar por tudo. Se vamos a uma loja comprar um fato e vemos que ele custa apenas oitenta euros, não compramos e começamos a pensar: “Não pode ser. Se é tão barato é porque não presta”. Por que agimos dessa forma? Porque vivemos num mundo onde as coisas que valem, custam muito. Estamos acostumados a pagar e quanto mais caro pagamos, temos a impressão de que adquirimos o que é melhor. Por isso, é difícil acreditar que se vivemos mal a vida toda, se andamos no pecado e caímos em miséria, de repente, podemos ser salvos, de graça, sem pagar nada, sem dar um centavo. É inacreditável!
Um evangelista estava a recolher a sua tenda depoisde uma campanha evangelística quando alguém chegou e fez a seguinte pergunta: “Pastor, o que devo fazer para ser salvo?” O pastor continuou a embrulhar a sua tenda e disse: “Ah, meu amigo, você chegou tarde demais”. O homem ficou zangado e reclamou: “O senhor não acha que está a ser muito orgulhos ao dizer que cheguei tarde? O senhor acha que era na sua tenda que eu encontraria salvação? Eram as suas palavras donas da salvação?” E o pastor respondeu: “Você não entendeu, amigo. Se quiser fazer algo para salvar-se, chegou dois mil anos atrasado, porque tudo o que era necessário fazer para salvar-se, já foi feito na cruz do Calvário. Você só tem que aceitar. Não há nada que possa fazer.”Quer dizer que o homem não tem nenhuma responsabilidade quanto à salvação? Tem sim e sabe qual é? Tem que dizer “Sim”, tem que abrir o coração, aceitar, porque Jesus não pode fazer nada por você, se você não quiser. De que serve a penicilina se a pessoa que está a morrer com uma infecção não aceita o remédio? Está tudo providenciado. Alguém pagou o preço para descobrir a penicilina. Aí está o remédio pronto. Mas não vale nada se o doente não reconhece que está doente e não aceita o remédio!
Amigo, a salvação da raça humana está foi providenciada na cruz do Calvário. Está tudo feito, tudo pago, consumado. Mas isto não vale nada se você não aceitar, se não reconhecer que precisa e não correr para os braços de Jesus.
Imagine que deve quinze mil Euros. Não sabe o que fazer, não sabe a quem recorrer, nem para onde ir. Segunda-feira você tem de pagar quinze mil Euros ao Banco. De repente, chega um amigo com a prova de que a sua dívida está paga. Está aqui, os seus quinze mil Euros estão pagos. O que precisa fazer para não dever mais ao banco? Simplesmente aceitar. Mas se você não aceitar, ninguém pode fazer nada por você.
Quando Jesus morreu, crucificado com os braços abertos, queria dizer: “Filho, estou aqui de braços abertos e espero por ti. Vem a Mim enquanto podes. Não importa se já falhaste uma, ou mil vezes. Nunca penses que para ti não há mais esperança. Eu venci na cruz para oferecer-te a vitória também. Para te dizer que ainda há esperança para ti.”Amigo, tu e eu merecemos morrer, mas um dia, Jesus subiu à montanha do Calvário. Era difícil. Era tão difícil que na véspera, no Getsémani, Jesus disse: “Pai, tenho medo de morrer. Se puderes, passa de Mim este cálice”. Mas o Pai disse: “Filho, alguém tem de morrer para salvar o ser humano”. E Jesus, olhando para ti, disse: Está bem, eu amo-o. Não importa o que eu tenha que sofrer, se é para o salvar eu sofro.” Ele sofreu em nosso lugar. Pregaram os Seus pés e as Suas mãos. Colocaram uma coroa de espinhos na Sua fronte, cuspiram no Seu rosto, bateram n´Ele. Zombaram, escarneceram ,enxubalharam - No e em silêncio Ele suportou tudo. Então tu não tens o direito de dizer que estás perdido, que teu caso é sem esperança. Lá na cruz Ele exclamou: “Está feito.
Está consumado! ”Sim, Ele tomou a nossa falência e cobriu-nos com a Sua liquidez. Ele não Se limitou a dar uma entrada, e esperar que lhe pagassemos as prestações, “... agora, porém, ao se cumprirem os tempos, se manifestou uma vez por todas, para aniquilar, pelo sacrifício de si mesmo, o pecado.” Heb 9:26.
Na antiguidade, quando o preço da compra era acertado e não ficava nenhum valor em aberto, escrevia-se TETELESTAI no comprovante de venda, isto é, QUITADO. Sim, Jesus pagou o saldo de nossa pecado até o último centimo. Isto significa que quando aceito a Jesus, os meus pecados estão em Jesus, e não em mim. Sim, existe pecado dentro de mim, porque ainda tenho a natureza pecaminosa, mas não estão sobre mim, porque recebi vestes novas, as vestes da Justiça de Cristo. Em Jesus tenho ficha limpa no Céu. As virtudes de Jesus foram creditadas na minha conta, com êxito.
Se tentarmos acrescentar algo à obra de Jesus, como rituais, penitências ou peregrinações, na verdade estamos a rebaixar o preço que Ele pagou, estamos a dizer: "O que Ele fez não foi suficiente. Deus não quer o nosso mérito e sim a nossa disposição em aceitar o pagamento feito por Cristo em nosso favor.

CONCLUSÃO:
Amigo/a, se ainda não recebeu Jesus como seu Salvador pessoal, recomendo que o faça neste instante. Aquestão que tem diante de si não é a grandeza do seu pecado, mas o valor do sacrifício oferecido por Jesus.“Está consumado.”
Ele completou a Sua obra, porque nós não a podíamos realizar, ao aceitar podemos receber força para viver uma vida em Jesus. Sim, obras faremos, não mais nós, mas Cristo em nós!
“A expiação por um mundo perdido devia ser plena, abrangente, completa.”DTN pág. 566, e foi por meio deste brado que os portões do Céu se escancaram para quem quiser entrar. Seria porventura inútil tudo isso que Jesus fez por nós? Não é este o momento para também dizermos “Está consumado?” Isto é, “dou por definitivamente consumada a minha entrega a Jesus, devolvendo, entregando-Lhe o que por direito já é Seu: o meu coração”.