sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Benefícios da ressurreição de Cristo

Salmos - 16
Introdução

- O apóstolo Paulo fez esta indagação em 1 Cor 15. 12-19 dizendo que se Cristo não ressuscitou é vã a nossa pregação e nossa fé, ainda permanecemos no pecado e somos os mais infelizes dos seres humanos.
- Não teríamos motivos para estarmos aqui, este culto não faria sentido, o Natal não seria celebrado, a cruz seria esquecida, o sofrimento de Cristo seria em vão, o nome Jesus seria apenas de mais um personagem da história.
- Mas o túmulo está vazio Mt. 28.1-10; Mc. 16. 1-8; Lc. 24. 1-12 e Jo 20.1-10.
- Vejamos no Salmo 16 quais os benefícios da ressurreição de Cristo para nós, através da ressurreição Jesus nos dá:

1)A Sua linda herança
- Os versos 5 e 6 falam da nossa herança dada por Deus através de Jesus
- Algo que vamos receber, que é nosso direito, está garantido. No verso 6 vemos que não é qualquer herança. É uma herança mui linda.
- Colossenses 3:24 "cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais servindo".
- Se você não tem direito a nenhuma herança nesta vida, se nenhum parente seu não tem nada para deixar para você, não se entristeça. Hoje você pode se alegrar porque você é herdeiro de uma linda herança, que está reservada para mim e para você, e esta herança não se consumirá, não acabará, é eterna.
- 1 Pedro 1:4 "para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros".
- Romanos 8:17 "Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados".
- Porque Cristo ressuscitou, temos uma linda herança.

2) A Sua presença à direita
- Em primeiro lugar Jesus nos dá sua linda herança. Mas Jesus também nos dá sua presença à nossa direita.
- O apóstolo Pedro em Atos 2. 22-32 nos ajuda a entendermos esta expressão.
- Temos a presença de Cristo todos os dias, em todos os momentos podemos contar com ele.
- Referir-se à direita é lugar de honra, de protecção, preparado para a batalha.
- É uma posição que nos dá segurança, por isso podemos ler a expressão "jamais serei abalado".
- Salmos 55:22 Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado.
- Salmos 62:6 Só ele é a minha rocha, e a minha salvação, e o meu alto refúgio; não serei jamais abalado.
- Deus tem nos dado a certeza de que podemos confiar na sua protecção, pois aquele que nos guarda, à nossa direita está vivo. Cristo ressuscitou, e desfrutamos de sua protecção e presença constante.

3) A Sua garantia da vida eterna
- Em primeiro lugar Jesus nos dá a sua linda herança. Jesus também nos dá a sua presença à nossa direita.
- Mas temos também sua garantia de vida eterna. O que o verdadeiro crente tem no seu futuro é a garantia da vida eterna, da felicidade perpétua na presença de Deus (Shedd).
- Os vs. 9 a 11 devem ser compreendidos à luz da ressurreição de Cristo. Verso 10 Santo com letra maiúscula, fala de Jesus. Rm 1.4 "e foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor".
- Em Cristo se cumpre estes versículos: At. 13.32-37 (Paulo).
- Paulo escrevendo aos Romanos no capítulo 6 de 1 a 14 faz uma aplicação da ressurreição de Cristo com a novidade de vida oferecida para nós, livres do pecado.
- Temos uma vida abundante agora, livre do poder do pecado, e uma vida na presença de Deus eternamente livres da presença do pecado, não havendo mais morte. Vs. Sl. 16.11 - plenitude de alegria e delícias perpetuamente.

Conclusão
- Em primeiro lugar Jesus nos dá a sua linda herança. Jesus também nos dá a sua presença à nossa direita. Mas temos também a sua garantia de vida eterna.
- O nascimento de Jesus fala da sua humilhação tornarnando-se homem, "esvaziando-se". - Mas a ressurreição de Jesus gerada pelo poder do Espírito Santo fala da manifestação de todo o poder de Deus envolvido nesta obra.

"Porque Ele vive posso crer no amanhã, porque Ele vive temor não há, Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida está nas mãos de meu Jesus que vivo está"

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sete fundamentos para um casamento feliz e bem sucedido


Génesis – 2:18 – 24
“Disse mais o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só: far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idónea. Havendo pois o senhor Deus formado da terra todos os animais do campo, e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem deste a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, as aves dos céus, e a todos os animais selváticos; para o homem todavia não se achava uma auxiliadora que lhe se já idónea. Então o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu: Tomou uma das suas costelas, e fechou o lugar com carne. E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem transformo-a numa mulher e lhe trouxe. E disse o homem: esta afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne, chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne. Ora, um e outro o homem e a mulher estavam nus e não se envergonhavam.”

Afirmação: O casamento é uma instituição que foi Criada e elaborada por Deus.

07 fundamentos para se ter um casamento feliz e bem sucedido:

1- Co-igualdade: A mulher foi feita de uma costela tirada ao lado de Adão; não de sua cabeça para governar sobre ele, nem de seu pé para ser pisada por ele; mas de seu lado, para ser igual a ele, debaixo de seu braço para ser protegida, e perto de seu coração para ser amada.

2- Fidelidade – O Mundo não acredita mais na fidelidade. Todavia, um casamento alicerçado neste princípio tem muito mais possibilidades de subsistir diante das pressões do dia a dia. A fidelidade é uma atitude “sine Qua non” para que se tenha um casamento feliz e bem sucedido.

3- Verdade – A verdade deve sempre prevalecer independente do conflito em questão. Aonde existe verdade existe confiança, e aonde existe confiança não existe possibilidade de incoerências e “achismos”.
“A Verdade é sempre forte, não importa quão fraca pareça, e a falsidade é sempre fraca, não importa o quão forte pareça.”( Phillips Brooks)

4- Amor: - I Co. 13: 4-7. “ O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

5- Aliança – O que faz o casamento uma instituição duradoura, não são os bens que possuímos, as boas relações que desenvolvemos, ou o amor que temos um pelo outro. O que sustenta o matrimónio é a aliança que fazemos um com outro diante de Deus, familiares e amigos.

6- Compreensão e determinação: Existem 2 factores que comummente agem de forma implacável e persistente sobre o casamento nos dias de hoje:

* A incompreensão entre os cônjuges. Duas pessoas que se amam têm que desenvolver a habilidade de compreender uma à outra. Isto é, desenvolver uma atitude compreensiva e madura para com as fraquezas do seu cônjuge, não intencionando mudá-lo(a) com críticas ou insinuações maldosas. O casamento é um ajustamento Contínuo.

* Falta de determinação de manter o casamento. O casamento mantém-se não só pelo amor, mas sobretudo pela aliança feita pelo casal diante Deus.

7- Ter Jesus como âncora e socorro. Com certeza os conflitos virão, e ainda que nós desenvolvamos todos os princípios citados, sem Jesus, estamos fadados ao fracasso.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A BATALHA ESTÁ A SER TRAVADA

1º Coríntios – 11: 1
Aqui estamos com temor e tremor diante de Deus e da sua Palavra para mais uma etapa desta jornada da vida centrada em Cristo. Vamos ler mais uma vez o nosso texto áureo: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gálatas 2.20 NVI).

Todos nós de alguma maneira ou nalgum período da nossa vida seguimos algum exemplo ou tomamos alguém como modelo seja na vida, na profissão, no lar, etc. O fato é que precisamos de modelos e que nem sempre eles são os melhores exemplos. Só Jesus pode ser se o nosso modelo confiável e seguro. Por isso estaremos pensando nesta implicação da vida centrada em Cristo que sugere que vivamos Como Cristo o Nosso Modelo.

I – O homem que deseja viver como Cristo é aquele que escolheu ser um cristão.

“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo”(1 Coríntios 11.1 NVI).

Neste verso um desafio nós é proposto: “Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cristo”. Precisamos compreender o que significa ser imitador de Cristo. Toda vez que pensamos na palavra imitação vem logo à nossa mente coisas como: falsificação ou qualidade inferior. A palavra grega para imitadores é a mesma que dá origem a expressão “mímica”. E neste contexto significa que devemos ter uma conduta semelhante à de Jesus em relação ao amor a Deus.

1) A nossa decisão de crer e seguir a Jesus foi uma resposta positiva ao amor de Deus. nós Adventistas não fomos obrigados a assumir este compromisso. Por isso a iniciativa de amar partiu de Deus. A iniciativa de seguir ou responder a Deus foi nossa. O modelo que nos é apresentado é Jesus Cristo.

2) A nossa decisão de crer e seguir a Jesus foi uma atitude livre e responsável. Este binómio, liberdade e responsabilidade, é um dos grandes presentes que o Criador nos deu. Saber usar a liberdade com responsabilidade é um direito e dever que devemos praticar.

3) A nossa decisão de crer e seguir a Jesus exige um compromisso com o libertador. A solução para evitarmos o desânimo e a desistência nessa jornada da vida centrada em Cristo é renovarmos periodicamente o compromisso com o Libertador. O apóstolo Paulo estava comprometido com Jesus e apresenta aos irmãos em Corinto um desafio. Está tu comprometido com Cristo?

II – O homem que deseja viver como Cristo é aquele que por ser imitador de Cristo está sujeito a padecer sofrimentos.

“De facto, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor, pois, apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo”(1 Tessalonicenses 1.6 NVI).

Neste versículo o apostolo Paulo fala-nos das implicações sérias que resultam do compromisso de viver uma vida semelhante à de Jesus. Todos os seus servos podem ser alvo de perseguições, incompreensões ou desafiados como foram os amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abedo-nego: Daniel 3:15-17 (sátrapas, governadores de províncias ou grandes regiões)

1) Os sofrimentos resultantes da vida comprometida com Cristo não são mais do que o ódio que o Satanás tem pelo Senhor. Se as pessoas não pouparam esforços para ofender e magoar a Jesus durante a sua vida e ministério é natural que ainda hoje desencadeiem tal ódio contra nós que o seguimos.

2) Os sofrimentos resultantes na vida do cristão são também da nossa negligência em estar com Cristo e dos muitos compromissos assumidos com uma sociedade que não tem Deus como Senhor. Ou seja, seja:
“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1 Coríntios 11.1 NVI). A tal palavra “mímica” não se aplica a imitar Cristo, mas outra coisa/outros comportamentos.

3) Os sofrimentos resultantes da vida comprometida com Cristo são medalhas e prémios que colhemos pela fidelidade ao Mestre. Ou frustrações que resultam da nossa falsa imitação. É isto para desanimar? Não!

“aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou”(1 João 2.6 NVI).

A imitação de Cristo envolve ter um comportamento como o dEle. O nosso alvo de vida precisa enquadrar-se e reorientar-se a partir do encontro com Cristo. João foi alguém que andou como Jesus andou. Vivemos nós assim?

1) A nossa imitação de Cristo exige um conhecimento profundo da sua vida. Os discípulos tiveram uma oportunidade fantástica de conviver durante 3 anos ao lado de Jesus. Nós temos uma grande oportunidade de conhecê-lo através da leitura e estudo profundo da Bíblia. Através deste estudo profundo conheceremos mais e melhor a vida de Jesus o Mestre. Vida centrada em Cristo é vida de conhecimento a respeito de Jesus.

“Os reinos da Terra regem-se pela supremacia do poder físico; mas do reino de Cristo são banidas as arma da carne (argumentos, força, poder), cada instrumento de coerção. Este reino deve erguer e enobrecer a humanidade. A igreja de Deus é o recinto de vida santa, plena de variados dons e dotada com o Espírito Santo. Os membros devem encontrar a sua felicidade na felicidade daqueles a quem ajudam e abençoam.” Actos dos Apóstolos, p. 13

2) A nossa imitação de Cristo envolve um compromisso profundo com os seus propósitos. Os discípulos tiveram uma oportunidade fantástica de dar continuidade à obra de Jesus. Nós também temos uma grande oportunidade de viver segundo os propósitos de Jesus. Ao nos envolvermos intensamente com os alvos de Jesus afirmamos o nosso compromisso com Cristo. Vida centrada em Cristo é vida com propósitos!

3) A nossa imitação de Cristo envolve uma obediência profunda à Sua vontade. Os discípulos tiveram uma oportunidade fantástica de obedecer ao Mestre. É claro que nem sempre eles agiram assim e isso soa como um desafio já que obedecer é melhor do que sacrificar. A vida centrada em Cristo é vida de obediência sem reserva ao Senhor.

Apelo: “Despertemos! A batalha está a ser travada. A verdade e o erro estão a aproximar-se do conflito final. Marchemos sob a bandeira, manchada de sangue, do Príncipe Emanuel, e combatamos o bom combate da fé, e alcancemos as honras eternas; pois a verdade triunfará, e podemos ser mais que vencedores por Aquele que nos amou. As preciosas horas de graça estão a terminar. Façamos a obra segura, para a vida eterna, a fim de que glorifiquemos o nosso Pai celestial, e sejamos o instrumento de salvação de almas pelas quais Cristo morreu.” Review and Herald, 13 de março de 1888.

Nas Ilhas dos Açores, foram encontradas moedas cartaginesas de algumas centenas de anos antes de Cristo. Essas moedas apoiam a crença de que marinheiros fenícios descobriram aquelas ilhas muito antes de terem sido encontradas por Portugal, Gonçalo Velho Cabral em 1431.
No século XII da era cristã, geógrafos árabes mencionaram a existência de nove ilhas no Oceano Ocidental, ou Atlântico. Esse conhecimento, entretanto, perdeu-se aparentemente durante a Idade Média. Portugal, assim, localizado na costa ocidental da península mais ocidental da Europa, manteve por centenas de anos o seu lema Nec Plus Ultra, "Nada Mais Além".Naquele tempo, muitos criam que, se alguém saísse navegando para além do horizonte, acabaria caindo pela extremidade da Terra. Mas à medida que pescadores e outros se aventuravam cada vez mais longe no Atlântico, iam percebendo que seus temores não tinham fundamento. Então, quando ousados navegadores como Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Cabral e outros descobriram mais terras além do horizonte, Portugal mudou o seu lema para Plus Ultra, "Mais Além".
Para muitas pessoas, não existe nada além do mar da vida, esta existência presente. Seu lema é, na essência, Nec Plus Ultra ou, como disse Robert Ingersoll, bem conhecido ateu americano: "A vida é um estreito vale entre os frios e estéreis picos de duas eternidades."