domingo, 15 de dezembro de 2013

VIVER NA DEPENDÊNCIA DE DEUS

1. Viver, não para o pecado, mas para Deus.
Vamos iniciar um novo ano, novos propósitos, novos sonhos, ou mesmo sonhos antigos que retornam. Tudo à espera de realização! Algumas pessoas encerram o ano com uma sensação de fracasso, outras, com alegria, mas igualmente ansiosos com o novo ano.
Quando o apóstolo Paulo, escreveu aos romanos, disse que nele estava o querer o bem, mas não o realizá-lo (cf. Rom 7.18b), ele vinha neste capítulo 7 numa reflexão sobre o efeito do pecado na vida humana, da incapacidade da religião e dos seus ritos, de vencer esta inclinação da natureza humana para o pecado. Paulo clama mesmo: “Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24). Seguindo a leitura no capítulo 8, Paulo encontra a solução, contrapondo a lei do pecado e da morte com a dimensão da nova ordem, que é a lei do Espírito e da vida, e esta comunhão do Espírito de Deus, que nos conduz à confiança no sacrifício de Cristo, aprendemos a crucificar em Cristo a nossa natureza pecaminosa, e, então, crescemos na vida com Deus.
Saber isso e crer nisso não é suficiente, porque a vitória sobre o pecado precisa de se realizar várias vezes, a cada dia, porque as tentações se acercam de nós a toda a hora. Temos no nosso corpo a marca do pecado, tentamos não confrontar, pois é incómodo reconhecer que somos pecadores, mexe com a nossa auto-estima. Nós até usamos termos mais suaves para pecado, chamamos de “tropeço”, só que, se não nos cuidarmos, tais tropeços podem lançar-nos no lago de fogo, e vejam que o diabo não faz acepção de pessoas, ele leva quem ele puder: homem, mulher, ministro de louvor, pastor, pastora. “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para devorar” (1Pe 5.8). “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” (Rm 3.23).
Quero, nesta reflexão, que vejamos a carta de 1ª de João sobre: “Como vencer o pecado e viver para Deus.” Pois entendo que os seus santos propósitos, os nossos sonhos, para 2014, não se realizarão se não aprendermos a vencer o pecado, e viver para o Senhor em novidade e santidade de vida. Se você levarmos isso a sério, o ano de 2014 será o ano de ver 1 Coríntios 2.9 realizar-se na nossa vida.

2. Vida na dependência de Deus: Importância.
Como vimos, só Jesus na obra do seu Espírito pode restaurar a nossa natureza caída, marcada pelo pecado.
Temos um ditado que diz: “A ocasião faz o ladrão.” Uma pesquisa nos EUA, a mais de 500 executivos consultados sobre se tivessem a oportunidade de desviar 10 milhões de dólares, com a certeza de não serem apanhados, ficariam ou não com o dinheiro. O resultado das respostas incógnitas foi que 78% disseram que pegariam o dinheiro. Um humorista disse: “Estes são honestos; os desonestos são os outros 22%, que mentiram.” Descontando todo o contexto, o fato é que Jesus mesmo advertiu: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mc 14.38).
É desta base que João vai desenvolver o conceito de que só a comunhão com a natureza divina, ou seja, o Espírito de Deus em nós, por sua graça, pode vencer a nossa inclinação ao pecado, controlar a nossa carne, conceder-nos a vida eterna, e a alegria dos que vencem o pecado dia a dia, caminham em santidade de vida e, então, podem enfim ver a profecia cumprir-se: “A vereda do justo é como a luz da aurora, que vai brilhando, brilhando até ser dia perfeito.” (Pv 4.18). Isso acontece na comunhão diária como Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Sim, comunhão é o que temos em comum. Isso é a vida, o nascimento natural, o pecado e a morte (cf. Rm 6.23), mas, na vida compartilhada com Deus, há o novo nascimento, a mente de Cristo, o sentimento de Cristo e o Espírito de Cristo, que nos levam à vitória e à alegria aqui e na eternidade. Afinal, como dizia Wesley: “Tenhamos todos um só objetivo de vida: salvar as nossas almas, e a dos nossos ouvintes.”

3. A pedagogia de João: Teses e Antíteses.
João vai apresentar uma sequência ou paralelismo literário cuja estrutura do texto é a seguinte: “Ora, a mensagem que, da parte d´Ele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva
nenhuma, nenhuma treva. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos, e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado. Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (1 João 1.5-10).

1ª tese: v. 5 – Deus é luz.
1ª anti-tese: v. 6 – Se dissermos … e andarmos nas trevas.

2ª tese: v. 7 – Se, porém, andarmos na luz.
2ª antítese: v. 8 – Se dissermos … não temos pecado …

3ª tese: v. 9 – Se confessarmos os nossos pecados.
3ª antítese: v. 8 – Se dissermos … não temos cometido pecado.

Por isso, apresentarei, sequencialmente, as teses, sempre contrapondo-se a uma antítese; mas, antes, deixem-me partilhar algo sobre a Igreja a quem João se dirigia.
Aceitando o que a tradição da Igreja, desde o II século, afirma que esta carta também foi escrita por João, o apóstolo, autor do Evangelho (até porque há toda uma semelhança linguística, literária e teológica), teríamos a Ásia Menor como palco das comunidades cristãs a quem se destinava a carta. Estas estavam a ser invadidas por várias heresias; uma delas de origem gnóstica, negava a encarnação (Ver a afirmação que João faz em 1 João 4. 1-3, e neste contexto, se pode entender quando no prólogo o autor afirma: “O que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida.” – 1 João 1.1b). Neste contexto de combate à introdução de heresias diversas é que o apóstolo escreve a sua carta às igrejas da Ásia Menor.

3.1. 1ª Tese – “Deus é luz, e não há n´Ele treva nenhuma, nenhuma treva.” (1 João 1.5b)
Esta é uma constatação a que o autor, João, o apóstolo, chega, a partir da intimidade, comunhão estreita com Deus, do qual ele adquire um conhecer de Deus, uma verdadeira e incontestável teologia (já que o significado de teologia é o conhecimento de Deus); são as suas palavras: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida.” (1 João 1.1). Eles conheceram, desde a encarnação, na vinda ao mundo do verbo Jesus. O que ouviram, o que viram, o que tocaram, contemplaram sobre Jesus, o Verbo da vida, deu-lhes um real conhecimento de Deus. Trata-se, sim, de um conhecimento de Deus, profundo e intenso, construído com tempo, comunhão e intimidade com o Senhor.
Assim, a tese foi experimentada por João e muitos discípulos/as, e, dessa experiência teológica, a síntese primeira é: Deus é luz! Aqui é necessário aproveitar um detalhe linguístico, qual seja, o fato do uso de uma dupla negativa , as expressões ouk e oudemia = não e nenhum; no português, a repetição da partícula negativa faz com que uma comumente anule a outra; no grego, é o contrário: uma intensifica a outra; desse modo, pode-se traduzir como fiz no início. O propósito é deixar claro que chegar junto de Deus é deixar-se trespassar totalmente por sua luz, e nenhuma treva pode subsistir.
Temos na nossa teologia os conceitos da onipotência, onisciência e onipresença, que significa que nosso Deus é o Todo-Poderoso: pode tudo, sabe tudo e está em todo lugar. Só que raramente nós transportamos estes conceitos para o lado prático da nossa vida diária, especialmente o fato de Ele saber tudo; é demasiadamente incómodo este tipo de intimidade. Mas a verdade é n´Ele não há trevas, Ele é totalmente luz. Noutras palavras, Ele é Santo. Nós temos lidado com isso com muita banalidade e sem temor de Deus. Isaías 57.15 diz: “Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos.”
Deus é soberano, habita nas alturas, mas não é distante, pois habita também com o contrito e abatido de espírito.
Sempre que nos aproximamos de Deus, temos que nos despir de algo. Tem que ser contrito, sem sandália, sem túnicas, realmente perdidos, é necessário despir-se de arrogância, auto-suficiência, para ganhar as virtudes de Deus. Quando Isaías disse ser homem de lábios impuros, sentia o quão distante da santidade de Deus ele e o seu povo estava. (cf. Is 6.1-8). Nós não temos maiores intervenções de Deus, porque não nos sentimos suficientemente perdidos.
Temos estado tão conscientes do amor de Deus (e este amor é realmente verdadeiro) que, muitas vezes, temos neutralizado o correspondente temor diante da Sua presença de luz, juízo e verdade. Não é possível tratar correta e adequadamente com o pecado, enquanto não houver uma profunda consciência da distância entre o homem pecador e Deus na sua transcendência e santidade. É somente isso que nos permite compreender e avaliar a proporção da graça e da misericórdia, e clamar e habilitar-nos a receber mais graça e misericórdia.

3.2. 1ª Antítese – “Se dissermos que mantemos comunhão com Ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade.”
A antítese se anuncia por opor-se substancialmente à tese. Se Deus é luz, como pode alguém estar em comunhão, intimidade, com Ele, e andar em trevas? Não! Pode estar longe de Deus, está no oposto a Deus, está em trevas, e, onde há trevas, a luz de Deus não chega ali. Há, sim, mentira e engano. Esta pessoa errou o alvo, desejava alcançar, estar com Deus, mas o pecado a desviou do objetivo. O curioso é que no grego a palavra amartia (pecado) significa literalmente errar o alvo. Por isso, pecado é trevas, porque leva para longe de Deus, que é luz. E o pecado é trevas, porque todo o pecador procura incessantemente manter oculto o seu pecado.
Hoje, reconhecemos que precisamos de um reavivamento. O tipo de reavivamento é que se discute, nunca a necessidade deste despertar e fervor espiritual. Mas a glória de Deus não virá enquanto um grande número de crentes seguirem sendo mais servos do pecado do que servos de Deus. Correto? Parecem evangélicos, mas é como tenho dito: foram afetados pelo Evangelho, muita música, muita emoção, muito sofrimento, e as igrejas tornaram-se um óptimo abrigo, refúgio religioso, o que em si, para um povo sofrido, não seria um mal, isto se estes, além de afetados, sensibilizados, fossem de fato transformados pelo Evangelho, deixassem de viver para o pecado, para viver para Deus. Trocassem as trevas pela luz. Deixassem a antítese pela tese. Então teria ocorrido o novo nascimento, resultado do arrependimento dos pecados cometidos, assim em novidade de vida passassem a vencer o velho homem, surgindo esta nova criatura, como ensina o apóstolo Paulo (cf. 2 Co 5.17).

3.3. 2ª Tese – “Se, porém, andarmos na luz, como Ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo o pecado.” (1 Jo 1.7).
A segunda tese de João é sequencial à primeira, e condicional, porque supõe o livre arbítrio. Deus é luz, e a decisão de andarmos com Ele na luz é nossa. É uma escolha não andar no pecado, nas trevas, andar em justiça, andar com Deus na luz.
Desta tese, decorrem três evidentes consequências. A primeira é que andar na luz nos une uns aos outros; não tememos acercar-nos, nos expor à intimidade com os irmãos; nem eles, nem nós temos algo a ocultar; há liberdade, confiança e uma experiência comum de redenção, isso gera comunhão. A segunda coisa é que na comunhão uns com os outros alcançamos a comunhão com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo, conforme ensina João: “O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com o seu Filho, Jesus Cristo.” (1 João 1.3). E a terceira consequência desta tese dos que andam na luz é: “O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo pecado.” (1 João 1.7b). Somos pecadores restaurados pelo lavar regenerador do sangue do Cordeiro – Jesus.

3.4. 2ª Antítese – “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós.” (1 João 1.8).
Aqui está uma perspectiva errada da tese Deus é luz, e da tese se andarmos na luz. Pois, ao olharmos para Deus e vermos que Ele é luz, não nos resta senão andarmos com Ele na luz. E, sabendo isso, dissermos arrogantemente que não temos pecado nenhum, estamos com uma perspectiva errada, e, desse modo, indiretamente, anulando a tese. Como diz João, estamos a enganar-nos a nós mesmos, pois estamos, então, pensando que não precisamos de mudança, pois, afinal não pecamos. Assim, enganados também estamos a desviar-nos do caminho. Na nossa arrogância, estamos a pensar de nós mesmos além do que convém. Os que pensam assim quase sempre são os que se sentem espiritualmente fortes, a ponto de se sentirem acima dos outros pecadores; são pessoas com carismas, que se ensoberbeceram com as grandezas das revelações/conhecimentos (vejam 2 Cor. 12.7). Ouçam o conselho de Crawford Loritz : “Quando Deus nos dá vitórias espirituais, precisamos tomar muito cuidado com uma coisa: reconhecer que ainda estamos a caminho, que estamos do lado de cá do céu. Alguns de nós nos tornamos convencidos e orgulhosos da posição espiritual que alcançamos. Ficamos muito condescendentes com aquelas pessoas que caíram em pecado e passamos a ideia de que nós jamais faríamos tal coisa. O orgulho e a arrogância nos dominam. Precisamos tomar muito cuidado sobre o que afirmamos que nunca faríamos. Descobri que a chave para a minha vitória é compreender que a qualquer momento eu sou capaz de fazer a coisa mais desprezível do mundo. Preciso de Deus a todo momento! Se você pode olhar para a afirmação de que “Deus é luz…” e depois declarar que você não seria capaz de pecar em alguma área, estamos, certamente, a enganar-nos a nós próprios.”

3.5 – 3ª Tese – “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça” (I João 1. 9).
Esta terceira tese é um crescendo no processo da vitória sobre o pecado. Pois, além de decidirmos andar na luz, decidimos expor-nos à luz, para que esta denuncie pelo Espírito. Para isso, a presente tese, que nos atribui uma responsabilidade diária, qual seja, a confissão diária dos nossos pecados. Não devemos fechar os olhos, sem antes pedir: “Sonda-me, ó Deus… vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139. 23-24). Com isso, estamos a convidar Deus que é luz, a tornar claro o nosso interior. A resposta será que tomaremos consciência do nosso pecado, e não nos restará senão confessarmos os nossos pecados. Na confissão, vem a resposta correta, o arrependimento, o qual é metanoia (mudança de mente), é ver a nós mesmo, e a vida com os olhos de Deus; é ter uma sensibilidade ao pecado; é sentir-se em desconforto com o pecado; é ansiar por um lugar em silêncio, para abrir o coração em confissão.
Neste momento da confissão, nos humilhamos, tornamos o nosso “coração abatido e quebrantado”; ali recebemos a visita do Deus que habita junto ao de “coração quebrantado e abatido” (Is 57.15). Sim, ali nós experimentamos a presença do Senhor.” Ali, Ele demonstra a sua fidelidade para com os que abandonam o pecado e confessam, e sua justiça se expressa em nos: “perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” (1 João 1. 9)

3.6 – 3ª Antítese – “Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós.” (1 João 1.10).
Parece que podia ter terminado lá atrás; afinal, o verso 9, da confissão, deveria pôr fim a toda argumentação contrária. Na outra antítese, havia uma perspectiva errada, qual seja, uma visão optimista da nossa natureza humana: “não temos pecado nenhum.” Era a declaração numa perspectiva errada, exatamente o oposto de Isaías, quando disse: “… sou homem de lábios impuro…” Diante da luz e da santidade de Deus, Isaías constatou ser um pecador.
No caso da visão insistente de parte da comunidade de João, o apóstolo continua por  mostrar o erro que alguns seguem, ao dizerem, agora não mais: “… não temos pecado”; mas, sim: “… não temos cometido pecado.” Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemos Deus mentiroso, e a sua palavra não está em nós, é a conclusão de João.
Cometer pecado é o substantivo de verbalizar na forma do perfeito grego, o emartete kamen. João não diz que temos a tendência de pecar, ou o potencial para isso; ele, através do termo, diz que nós pecamos, e com mais frequência do que queremos admitir. Somos peritos em eufemismos, que é substituir palavras diretas por outras mais suaves. Removemos os elementos mais desagradáveis do pecado, e dizemos que foi uma fraqueza, um tropeço. Precisamos ser claros e confrontar o pecado. De contrário, não há cura, nem transformação.

4- Conclusão – No caminho da vitória sobre o pecado
Reconheçamos que o pecado é uma realidade na nossa vida. Todos temos de lutar seriamente nas mesmas áreas da nossa vida, até vencer, pelo Espírito, certos hábitos pecaminosos que se instalaram na nossa vida. Anote estas práticas que o próprio Espírito mostra a cada um pelo testemunho interno.
Não aceite a derrota nesta luta, continue a lutar contra isso, confesse, confie na graça de Deus em Cristo, e na sua fidelidade. A graça aponta que Deus nos amou antes que tivéssemos consciência disso, João tinha claro que a luta contra o pecado era constante, tanto é que ele começa o capítulo 2, dizendo: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; a ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro.” (1João 2. 1-2). O propósito é que andemos na luz e não pequemos; porém, se pecarmos, temos um advogado junto ao Pai.

Na verdade, precisamos da intimidade com o Pai, a qual nos dará novos padrões de vida e comportamento, pois nos abrirá os olhos para a sua Palavra, e nos dará força, sim, poder do seu Espírito. A confissão diária é o grande ponto, andar na luz de Deus e a sua Palavra é o processo diário de comunhão com o Pai e o Filho (1 João 1.3). Assim, andaremos em direção à luz, e cada vez mais longe das trevas. E, assim, nossos sonhos, e propósitos vão se tornando realidade, porque a graça e poder de Deus vão operando em nós, muito mais do que tudo que pedimos ou pensamos. 

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