quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
PRINCÍPIOS BÍBLICOS SOBRE FINANÇAS
- Falar sobre finanças parece ser pouco espiritual. Acontece, entretanto, que, na prática, não podemos ignorar de que lidamos com esse assunto todos os dias.
10. Reconheça que tudo vem d´Ele
13. Nunca fique devendo nada a ninguém
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
AS GLORIAS DA TRAGÉDIA DO CALVÁRIO
TEXTO: Lucas 23:33-49
INTRODUÇÃO:
Calvário: um lugar de tragédia ou de glórias? Por mais paradoxal que pareça, o Calvário reúne estas duas realidades. Em quase tudo, há um lado triste e outro alegre, conforme o ponto de observação. Um médico corta, e, enquanto o paciente geme e agoniza, ele se alegra com as glórias da ciência, com o maravilhoso resultado da sua sabedoria e pricipalmente porque sabe que como resultado de sua atuação como médico, uma vida poderá ser salva. Assim, se de um lado, no Calvário vemos o crime mais cruel, revestido da mais requintada perversidade humana, por outro, contemplamos, no auge do maior esplendor, as glórias da tragédia do Calvário. Um estudo de Lucas 23:33-49, nos permite identificar, quais foram os aspectos da glória do Salvador, que foram manifestas no Calvário.
A GLÓRIA DO SALVADOR
A pessoa de Cristo, o humilde nazareno, é o grande conquistador do coração dos homens e o eixo bendito em torno do qual hão de girar, através dos tempos, a ordem e a paz, o amor e o bem de que precisa o mundo para sua felicidade presente e porvir.
Na tragédia do Calvário, brilha no maior fulgor a glória do Salvador:
Nos fenómenos maravilhosos que ali se deram, a saber:
a.a) trevas sobre toda a terra da Judéia (Luc. 23:44)
a.b) terramoto que fez partirem-se as pedras e os túmulos se abrirem, de onde ressurgiram muitos corpos de santos que apareceram em Jerusalém, logo após a ressurreição do Senhor (Mat. 27:51-53)
a.c) o véu do templo se rasgou de alto a baixo (Luc. 23:45)
Nas palavras do centurião romano, o chefe dos executores: “Verdadeiramente este homem era justo”. (Luc. 23:47)
No choro das mulheres piedosas (Luc.23:48)
Na confissão do ladrão arrependido (Luc. 23:42). Na verdade, este foi um dos resultados imediatos, eficazes e gloriosos do sacrifício de Jesus Cristo, como oferenda a Deus.
No cumprimento integral das profecias que se relacionavam como o Seu sofrimento, a saber:
e.a) que Ele seria contado entre malfeitores (Isaías 53:12 e Luc. 23:33)
e.b) que Ele oraria pelos seus inimigos (Isaías 53:12 e Luc. 23:34)
e.c) que as Suas vestes seriam repartidas por sortes (Salmo 22:18 e Luc. 23:34)
e.d) que Ele seria escarnecido e insultado (VER O TEXTO e Luc. 23:35)
e.e) que lhe dariam vinagre para beber (Salmo 69:21 e Luc. 23:36)
e.f) que os Seus ossos não seriam quebrados (Salmo 34:20 e João 19:36)
e.g) que Ele seria sepultado com os ricos (Isaías 53:9 e Mat. 27:57-60)
Na maneira como se portou em toda a Sua via dolorosa, pois vemo-Lo:
f.a) sofrendo pacientemente, sem uma palavra de amargura comtra os Seus inimigos; ao contrário, rogando ao Pai que lhes perdoassem (Luc. 23:34). Nenhum pedido mais divino do que este subiu ao céu, desde que os homens vivem e pedem.
f.b) prometendo o Paraíso ao ladrão arrependido (Luc. 23:43). A salvação oferecida àquele que outrora fora ladrão foi presente, pessoal, perfeita e eterna. Enquanto morria, tinha poder para salvar!
f.c) glorificado no cumprimento da Sua obra, quando disse “Está consumado”. Cristo foi o único homem que morreu tendo cumprido a sua obra sobre a terra.
Ellen G. White descreve a glória do Salvador na cruz nas belíssimas palavras “Em Sua humilhação, era Cristo glorificado. Aquele que, a todos os outros olhos, parecia vencido, era Vencedor...morrendo, dá testemunho em favor de sua divindade e da glória do Pai”.[1]
Vimos que o primeiro aspecto da glória do Salvador manifesta no Calvário, foi o próprio Salvador sendo morto por amor a cada um de nós.
A GLÓRIA DA MISSÃO DO SALVADOR
Jesus morreu como substituto do homem pecador. Morreu para salvar o homem que era incapaz de salvar-se.
Ele morreu para que tivéssemos vida, e a tivéssemos em abundância (João 10:10)
Morre o animal para nos dar a vida, para dele nos nutrimos. Morre na terra a sementeira para se rebentar em abundante colheita. Assim Cristo morreu para que vivêssemos. Este é o significado da glória da missão do Salvador manifesta no Calvário!
A vida que tem sua origem em Cristo, é uma vida transformada, vida que desfruta paz interior como resultado da obra realizada no Calvário.
Foi por isso que antes de ascender ao céu Ele disse: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize”. (João 14:27)
Ilustração: Dois pintores foram encarregados de pintar, num quadro a paz. Um deles representou-a por uma paisagem, em que deslizava um regato de águas cristalinas, e em algumas árvores floridas magníficos pássaros cantarolando...
O outro, representou-a por uma terra revolvendo-se, um vulcão em erupção, uma floresta incendiando, mas um pássaro cantando tranquilamente em um lugar seguro![2]
Assim, no Calvário nós contemplamos esse duplo quadro que, se de um lado nos causa horror e repulsão, de outro nos delicia a mente e nos eleva para as alturas, ao pensar na glória de Deus e na paz e bem-avenrturança que fruímos das glórias da tragédia do Calvário!
Já vimos dois importantes aspectos da glória do Salvador manifesta no Calvário. Vejamos, por fim, a terceira aspecto desta glória que ali foi manifesta, a saber:
A GLÓRIA DO AMOR DO SALVADOR
Na cruz, não encontramos um amor apenas de palavras, mas um amor eficaz, que produziu seus efeitos, amor que move, que satisfaz, amor sacrificial, amor de acção.
Amor que se revela nas palavras às desoladas filhas de Jerusalém: “Não choreis por mim, chorai antes por vós mesmas e por vossos filhos”. (Luc. 23:28)
Amor que se concretiza no brado de intercessão pelos seus inimigos: “Pai perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”. (Luc. 23:34)
Amor que se concretiza na garantia da posse do Paraíso ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Luc. 23:43)
A tragédia do Calvário proclamou simultaneamente, a falência moral do mundo e a imensidade do amor do Salvador.
Ilustração: Em 1798, a Revolução Francesa, aproximava-se do seu fim. Como resultado, milhares de cabeças rolaram na guilhotina. Não havia campo para a revolução do amor. Enquanto isso na Suíça, um educador estava disposto a provar que o amor é a única revolução capaz de mudar o mundo. Pestalozzi, imbuído de um profundo amor pelo próximo, assumiu a responsabilidade de educar 80 órfãos que haviam sido deixados na miséria e solidão quando as tropas francesas aniquilaram a aldeia onde viviam. As crianças estavam subnutridas, maltrapilhas e carentes de afecto. O grande pedagogo, convicto do poder do amor, foi lembrado anos mais tarde com uma homenagem que continha o seguinte epitáfio: “Tudo pelos outros, nada para si mesmo”.[3]
Houve alguém, mais do que o grande educador Pestalozzi, que merece ser homenageado para todo o sempre, pela glória do Seu amor manifesto no Calvário – Jesus Cristo.
Dele se pode dizer “Tudo pelos outros, nada para Si mesmo”.
CONCLUSÃO:
Sim queridos, as glórias da tragédia do Calvário: glória do Salvador que nele padece entre fenómenos maravilhosos e exteriorizações de uma conduta divina; a glória de sua missão como substituto do pecador e a glória do incomparável amor de Deus, vem atravessando os séculos e atraindo milhões para os pés da cruz.
APELO:
O que pensa você, querido amigo, quando contempla pela fé as glórias da tragédia do Calvário? Sente-se atraído pelo Salvador, pela Sua missão e pelo Seu amor? Queres voltar hoje para o seu lar, entregando a Sua vida a Cristo ou reafirmando o seu compromisso em segui-Lo?
AMIGOS INVISÍVEIS
TEXTO: Heb. 1:14
INTRODUÇÃO
Uma colportora havia alugado um carro e seu motorista para fazer suas entregas de livros numa região remota das Filipinas.
Chegou a noite na casa de um comprador que, furioso, não quis receber o livro. Puxou uma faca e quis matá-la. De repente a porta abriu e um jovem policial ordenou ao homem que guardasse a faca e ficasse com o livro.
No carro, o policial ficou na parte de trás, e disse: “onde está sua companheira? Não sabe que não deve trabalhar sozinha?” quando ela ia responder que olhou para trás, ele não estava mais lá.
Com grande emoção, a colportora compreendeu que Deus havia enviado Seu anjo para libertá-la da mão de quem podia tirar-lhe a vida.
I- QUEM SÃO ELES?
1- Poderosos
a) Heb.1:14 ...Espíritos ministradores...”
b) Profetas e Reis, pg. 186: anjos de voz gentil e toque suave.
c) O Grande Conflito, pg. 643: são menores que Cristo, mas mais poderosos que os Demônios.
2- Origem dos Anjos bons:
a) Jó 38:4-7- existiam antes da criação do mundo.
b) Salmos 8:5- criados maiores que os homens
3- Seres Reais:
a) Invisíveis, só vemos se Deus nos abrir os olhos- II Reis 6:16-17
b) O exemplo de Balaão- Nm.
II- CATEGORIA E ORDEM
1- Serafins- mais alta ordem. O nome quer dizer ardente, nobre. Possuem seis asas.
2- Querubins- “seguro”, “estacionário”, ficam ao redor do trono e fazem serviço celestial junto a Deus. II Reis 19:15.
3- Mensageiros- ordem mais numerosa, citada 278 vezes nas escrituras. Jesus citou 12 legiões, e cada legião tinha seis mil anjos.
III- ASPECTO DO MINISTÉRIO DOS ANJOS
1- A favor dos servos de Deus:
a) Pedro, na prisão. Atos 12:7
b) Um anjo matou 185.000 Assírios.
c) Tiraram Ló de Sodoma. Gn.19: 15-17
2- Aparecem freqüentemente
a) O Grande Conflito, pg. 636
b) Test. Seletos Vol. III pg. 33- em cultos
c) Test. Seletos Vol. I, pg. 588- em quartos de dormir.
3-Prometido a nós
a) Sal.91:11-14
b) Cada Pessoa tem um anjo da guarda.
CONCLUSÃO
João quis adorar o anjo que lhe deu toda a visão do futuro. No final, quando sairmos da sepultura, o primeiro que veremos será nosso anjo da guarda, e é natural que tenhamos o impulso de adorá-lo também. Mas ele nos levará para adorarmos Jesus.
No céu seremos como anjos. Mat.22:30.
APELO
Eu quero estar lá, e você?
Quero ver meu anjo e dizer-lhe muito obrigado por Ter me protegido tantas vezes.
Quanto aqui tem o desejo de se preparar para esse dia?
AMAR SEM MEDIDAS
TEXTO: “ Como o Pai me amou, também eu vos amei permanecei no meu amor ” ( S.J 15: 9)
INTRODUÇÃO: O amor de Deus é algo que transcende a qualquer coisa que o ser humano possa imaginar, Deus amou e ama incondicionalmente os seres humanos.
Este tipo de amor deve ser encarado como um passo de sacrifício de Jesus pôr seus filhos e devemos assim amo-lo por se grande sacrifício em se tornar humano e compreender as nossas fraquezas e ajudarmos a cada um de nos em nossos problemas.
Permanecer no amor de Deus é algo que nos ajuda a entende-lo e obedece-lo nos fazendo crer em sua palavra e crescer no seu amor.
I – O PAI AMOU SEM MEDIDA
A- Deus amou. Porque Deus não dá amor ele é o próprio amor. Deu provas dando seu filho unigénito pela a humanidade.
B- Deus criou.
1.Proporcionou vida neste planeta
2. Nos formou sua imagem e semelhança.
C- Deus mantém.
1.Através de sua misericórdia, que se renova todos os dias, ( La. 3:21 );
2.Através de seus desígnios, ( II Pe. 3:9 ).
II – O FILHO AMOU SEM MEDIDA.
A- Como o Pai é seu filho também é:
1. Jesus está em harmonia com os sentimentos do Pai, pois também é Deus, ( S.J 10:30 );
2. 2. O próprio filho deu sua vida pôr nós.
B- Jesus se tornou homem.
1. A vida estava em Jesus e ele se fez carne para nos salvar, ( S.J 1:14 );
2. Sofreu como homem, não se disfarçou de homem apenas, ( Is. 53: 3 ).
C- Existia um plano para a salvação.
1. Ao pecar, Deus morreria para salvar o homem, pois não tem prazer na morte deste, ( Jer. 33:11 );
2. O objetivo de Deus é estar sempre conosco.
III – DEVEMOS TAMBÉM AMAR SEM MEDIDAS.
A- Deus quer que permaneçam em seu amor.
1. Nos dará a recompensa de vida eterna, ( S.J 15:4 );
2. Desfrutaremos das bênçãos terrestres.
B- Ele nos proporcionará vida espiritual viva.
1. Para poder nos manter firmes até a sua volta;
2. Para assim darmos frutos ao senhor, na pregação do evangelho.
C- Herdaremos um novo céu e uma nova terra.
1. Venceremos o pecado através de sua graça redentora. Teremos uma nova cidade onde a morte não existirá, nem pranto nem dor de acordo com suas promessas.
Um jovem certa vez falava acerca de religião com um dos seus orientadores de sua escola.
Na ocasião ele mencionava que a religião não servia para nada, pois achava que atrapalhava a vida futura do ser humano.
Quando, porém, seu orientador falou sobre o grande amor de Deus em dar sua vida pôr nos numa cruz, unicamente para redimir todos do pecado para salvação eterna.
Fonte: Ricardo é o nome deste jovem, que hoje estudo no IAENE em regime de internato, conversa travada com o preceptor Geovani no mês de Março.
CONCLUSÃO
Analisando o amor de Deus em nos criar a sua imagem e semelhança percebe que um dos seus propósitos é restaurar esta imagem perdida pelo pecado.
Para tamanho sacrifício, Jesus se dispôs a fazer esta restauração dando seu precioso sangue pôr cada um de nos lá na cruz do calvário.
Poderíamos não aceitar este amor, ele nossa convida para fazermos o mínimo que estar firme em seu amor e assim poder distribuir o mesmo amor.
APELO
Quer você entregar-se hoje nos braços de Jesus, permanecendo firme em seu infinito amor, ficando disposto a lhe obedecer a todo o momento.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
ABORDAGEM APOLOGÉTICA
Etimologicamente, a palavra apologética (do grego apologèticos, apologia) significa justificação, defesa. Apologética é, pois, a justificação e defesa da fé cristã.
2. Objectivo
A apologética tem dois fins:
a. Justificação da fé cristã.. Considerando a religião no seu fundamento (isto é, no facto da revelação cristã, de que a Igreja fundada por Cristo e pelos Seus Apóstolos se diz a única depositária fiel), a apologética expõe os motivos de credibilidade, que provam a sua existência. Deve, portanto, resolver esse problema: havendo neste mundo tantas religiões, qual será a verdadeira? Ora, o apologista fiel sustenta que só a sua fé é a verdadeira, e que o é na realidade; deve, pois, provar essa asserção. Este primeiro trabalho constitui a apologética demonstrativa ou construtiva.
b. Defesa da fé cristã. A apologética não só apresenta os títulos que tornam a Igreja Cristão (a Vedadeira, Igreja Adventista do Sétimo Dia) credora da nossa adesão, mas também enfrenta os adversários, respondendo aos seus ataques. E como os ataques variam com as épocas segue-se que deve evoluir e renovar-se incessantemente, pondo de parte as objeções antiquadas e apresentando-se no campo escolhido pelos adversários, para os combates da hora presente. Sob este segundo aspecto, a apologética tem um caráter negativo, e chama-se apologética defensiva.
3. Corolário: Apologética e apologia
Não são termos sinónimos. "Apologética significa propriamente ciência da apologia, do mesmo modo que dogmática significa ciência do dogma.. A apologética é a defesa científica do Cristianismo pela exposição das razões em que se apoia. Uma apologia é a defesa a um ataque” (Hettinger, Théol. Fond. t. I.).
O objectivo da apologética é, portanto, mais geral. A apologia limita-se a defender um ponto da doutrina bíblico no campo do princiio, da moral ou da disciplina. Prova, por exemplo, que o mistério da Trindade. Trindade não é absurdo; que negar a Trindade é imoral ou contra a moral do cristianismo e portanto injusto; que o celibato cristão, como dom, não é digno de censura, enquanto que imposto é imoral. A apologia remonta às primeiras eras do Cristianismo; a ciência apologética aparece mais tarde, e está sempre em via de formação ou, pelo menos, de aperfeiçoamento.
II - FINALIDADE E IMPORTÂNCIA DA APOLOGÉTICA
4. Finalidade da Apologética
Do objectivo da Apologética deduz-se claramente o fim que se propõe.
a. Enquanto demonstrativa, dirige-se não só ao crente, mas também ao indiferente e ao ateu:
1. Ao crente para o arraigar nas suas convicções, mostrando-lhe os sólidos fundamentos da sua fé, iluminando-lhe a inteligência e fortificando-lhe a vontade;
2. Ao indiferente ao ateu: ao primeiro, para o convencer da importância da questão religiosa e da não-razão da indiferença acerca deste assunto; ao segundo, para o arrancar da incredulidade; a ambos, finalmente, para os levar à reflexão, ao estudo e à conversão. Quer se dirija aos crentes, quer se dirija aos incrédulos, a apologética tem sempre em vista levar as almas à certeza concreta da revelação. Ora, há muitas escolas filosóficas que negam ao homem a capacidade de atingir a verdade. Será, pois, conveniente, resolver o problema da certeza.
b. Enquanto defensiva, a apologética visa só os anticrentes e tem por fim refutar os seus preceitos e objeções. Dizemos anticrentes e não incrédulos, porque ordinariamente os incrédulos limitam-se a não crer, ao passo que os anticrentes têm uma religião especial - a religião da ciência, da humanidade, da democracia, da solidariedade, etc. - que dirigem contra a religião católica.
5. Importância
A importância da apologética deduz-se destes dois motivos:
a. É o preâmbulo da fé. Lembremo-nos, que a fé exige o concurso da inteligência, da vontade e da graça. Ora, a missão da Apologética é levar o homem até ao limiar da fé, torna-la possível, provando que é racional. As provas, que a apologia nos fornece acerca do facto da revelação, devem levar-nos a formar dois juízos: a revelação manifesta-se-nos com evidência objectiva e portanto é digna de crédito (credibile est), juízo de credibilidade; se é digna de crédito, há obrigação de crer (credendum est), juízo de credendidade. O primeiro é de ] ordem especulativa, dirige-se só à inteligência; o segundo vai mais longe, atinge a vontade: é um juízo prático. Se considerarmos os factos, a questão para nós não existe, está resolvida antes da discussão, porque, seja qual for a religião a que pertençamos, todos a recebemos do nosso meio e da nossa educação; veio-nos por intermédio dos nossos pais e dos nossos mestres. Muitos há que a aceitam sem discussão nenhuma, fundados somente na autoridade. Mas pode chegar um momento em que a dúvida assalte o espírito, e seja necessário armar a fé contra os ataques inimigos. Não recomendava já o Apóstolo Pedro aos primeiros cristãos que andassem preparados para dar razão de sua crença quando lha pedissem? (I Ped. 3, 15). Hoje, ainda mais do que então, devem os Adventistas conhecer os motivos da sua fé e saber explicá-los aos outros. É bom advertir que não se pode duvidar da fé, embora seja permitido sujeitá-la a exame. Aos que dizem que é preciso fazer primeiro tábua rasa da fé para chegar à verdade, responde Leibniz: “Quando se trata de dar a razão das coisas, a dúvida para nada serve... Que se faça um exame para passar a dúvida..., passe. Mas que, para examinar. Seja necessário começar por duvidar, é isso o que eu nego”.
b. A apologética é a condição necessária da Teologia. Com efeito, a exposição da doutrina da fé Adventista (Apocalipse 14:12; Romanos 10:17; “Eis o soberbo! A sua alma não é recta nele; mas o justo pela sua fé viverá” Hab.2:4) já supõe a fé, e só tem em vista os crentes. Donde se segue que apesar de terem pontos de contacto e de se ocuparem igualmente da revelação bíblica, diferem contudo no ponto de partida e no desenvolvimento. De facto, o apologista, só com o instrumento da razão, eleva-se das criaturas ao Criador, a um Deus revelador, e chega à constação que a Igreja é dirigida pelo Espírito Santo; ao passo que a Teologia segue a ordem inversa: partindo do ponto onde chega a apologética, isto é, da imutável Palavra de Deus não chega com a infalível certeza que ela é compreendida de forma Indutiva, ou seja, da Bíblia para a doutrina (Is. 28:10) e expõe os ensinamentos da fé.
domingo, 6 de setembro de 2009
A NECESSIDADE DE TOMAR POSSE DAS BÊNÇÕAS
- A vida eterna;- Ele levou sobre si as nossas dores e enfermidades (a Bíblia diz: “...por suas chagas, fostes sarados”, 1Pe 2.24).Ele nos trouxe a cura interior, uma vez que pela obra da cruz Ele sofreu o castigo que nos traz a paz e sarou, assim, nossas feridas de alma – Isaías diz: “O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”, Is 53.5.
(a Bíblia diz que para sermos salvos, temos que declarar, com a nossa boca, que Jesus é o nosso Senhor, Rom. 10.9, 10).
* Declarar ou professar que Jesus é o Senhor. Os Judeus atribuíam o senhorio unicamente ao Pai. (1 Cor. 12:3; Fil. 2:11). Os gentios adoravam o Imperador como senhor; mas os cristãos reconheciam a Cristo como “o Senhor… o segundo homem é do céu” 1ª Cor. 15:47.
A confissão do senhorio de Cristo implica a disposição para aceitar ser conduzidos por Ele, obedecer aos Seus mandamentos (João 14:21; 1João 2:3-4).
É nesta disposição que temos consciência que a obra de Jesus na Cruz foi completa. E é esta disposição que nos leva a nos apropriarmos das bênçãos por Ele conquistadas e que coloca à nossa disposição: Ef 1.13: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”.Quero fazer duas perguntas. A primeira é: Que tipo de bênçãos Jesus conquistou para nós? ...e a segunda é: Onde estão as bênçãos que Jesus conquistou na cruz?
Seremos segundo a estatura de Cristo: Efésios 4:13 física, mental, carácter, seremos segundo a genética original, sem o efeito do pecado. Ver Isaias 65:20
PORQUE RAZÃO A SALVAÇÃO DE DEUS NOS É NECESSÁRIA?
Todos São Desgraçados - “Por isso o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeita à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto os que estão na carne não podem agradar a Deus” Romanos 8:7,8
Todos São Perdidos - “Como está escrito: Não há justo, nem sequer um, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há sequer um” Romanos 3:10,11,12
A SALVAÇÃO É PROVIDENCIADA PARA TODOS
Pelo Amor do Pai - “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3:16
Pela Morte do Filho - “Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos
ímpios, Dificilmente alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para connosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” Romanos 5:6-8
Pela Pregação do Evangelho - “Tomai, pois, irmãos, conhecimento de que se vos anuncia remissão de pecados por intermédio deste; e por meio dele todo o que crê é justificado de todas as coisas das quais vós não pudestes ser justificados pela lei de Moisés”
Actos 13:38,39.
TODOS OS QUE CRÊEM ESTÃO SEGUROS ETERNAMENTE
Todos os Que Crêem Estão Seguros Eternamente
- O Senhor Jesus disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, eternamente; e ninguém as arrebatará da minha mão” João 10:27,28 Todos os Que Crêem Se Tornam Filhos de Deus
- “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, ao ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de facto, somos filhos de Deus. Por essa razão o mundo não nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo. Amados; agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser. Sabemos, que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes
a ele, porque havemos de vê-lo como ele é” I João 3:1,2
A Salvação é Só Pela Fé -“Mas ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica ao ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” Romanos 4:5 “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” Efésios 2:8,9
Todos os Que Crêem Precisam Confessar a Cristo
- “A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé que pregamos. Se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” Romanos 10:8,9
Todos os Que Crêem Precisam Mostrá-lo Pelas Suas Obras - “Fiel é a palavra, e quero que, no tocante a estas coisas, faças afirmação, confiantemente, para que os que têm crido em Deus sejam solícitos na prática de boas obras. Estas coisas são excelentes e
proveitosas aos homens” (Tito 3).
A IGREJA FIEL
Todos temos experimentado como crentes e como Igreja o cumprimento de todas as promessas que Deus nos faz na Sua Palavra. Por esse motivo, a primeira mensagem de uma série, com base nas cartas enviadas às igrejas da Ásia, tem como texto básico a exortação de Jesus à igreja de Esmirna: "Sê fiel até à morte" (Ap 2.10). há um apelo feito à igreja de Esmirna, feito a todas as igrejas e também à última igreja: "Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas". Na carta à igreja de Esmirna, registada em Apocalipse 2.8-11, o Espírito Santo ensina-nos preciosas lições sobre a FIDELIDADE.
1ª - A FIDELIDADE EXIGIDA.
Jesus, o Senhor da Igreja, exorta: "Sê fiel até à morte..." (2.10). A fidelidade faz parte do carácter do cristão como filho de Deus: "Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo" (1 Tim. 2.13). Portanto, crente infiel é contradição de termos. O infiel não é crente.Fidelidade apesar das circunstâncias. A fidelidade cristã não nos isenta de dificuldades. Pelo contrário: "Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (João 15.19; 16.33).
Em Esmirna havia muitos judeus que eram ricos, influentes e hostis aos cristãos. O sofrimento vinha de dentro; os judeus e os cristãos tinham a mesma raiz na aliança feita com Abraão (Gál. 3.29 “E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa.”). Jesus ensina que a igreja deve ser fiel: Eles não foram! (Apoc. 2.9) Nas tribulações. Jesus sabe que a tribulação é como um peso que oprime os cristãos. A igreja é fiel nas tribulações porque a "tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado" (Rom. 5.3-5). As tribulações leva os crentes à maturidade. Na pobreza. O Senhor conhece também a pobreza dos seus filhos (2.9). A palavra traduzida por pobre (ptojia) significava pobreza extrema, a falta de coisas essenciais à vida. Os judeus viam a prosperidade como bênção e a pobreza como maldição. A Bíblia, no entanto, diz que os pobres são bem-aventurados (Luc. 6.20). São participantes das riquezas de Cristo (2 Cor. 8.9). Prisão (2.10). Os povos de Ermirna perseguiam os cristãos instigados pelos judeus, que pertenciam à sinagoga de Satanás (João 8.39, 41, 44). Muitos sofreram o martírio por serem fiéis.Jesus encoraja os cristãos para que permaneçam fieis: "Não temas as coisas que tens de sofrer" (2.10). O tempo da provação seria curto. O tempo da nossa peregrinação é breve comparado com a eternidade. Por isso, somos confortados pelas Escrituras (2 Pedro 3:8).
2ª A FIDELIDADE É POSSÍVEL EM CRISTO Fidelidade a Roma.A cidade de Esmirna era conhecida no mundo antigo pela sua fidelidade a Roma. Por isso, era favorecida pelo poder imperial. Os cristãos eram perseguidos porque recusavam-se a participar do culto ao imperador. As religiões tinham liberdade desde que demonstrassem a sua fidelidade ao império, participando desse culto.Fidelidade a Jesus Os cristãos recusavam fazer a confissão "César é Senhor" porque, para eles, só Jesus era "o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver" (2.8). Confessavam a divindade de Jesus, porque em Isaías 44.6 e 48.12, a afirmação "Eu sou o primeiro e eu sou o último" é feita pelo Senhor (Javé) referindo-se a ele mesmo. Mas Jesus também morreu por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Ele é Todo-Poderoso e compassivo.Fidelidade pela graça de Jesusa) Ele é Deus e soberano sobre os reis da terra. Sejam quais forem os nossos sofrimentos, seremos finalmente vitoriosos em Cristo;
b) Ele encarnou para morrer em nosso lugar. Por isso, ele sofreu tudo o que o ser humano pode sofrer e se compadece das nossas necessidades (Heb. 4.15-16);
c) Cristo venceu a morte pela ressurreição e esse poder da ressurreição já opera em nós e faz tudo além do que pedimos ou pensamos (Efésios 3.20). Pela graça de Jesus podemos permanecer fiéis em qualquer situação.
3ª - A FIDELIDADE É RECOMPENSADA POR JESUS.A recompensa da vida eterna. As palavras do Senhor são claras: "Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (2.10). Para sermos aprovados como cidadãos do Reino de Deus, precisamos ser provados pelo Rei. Por isso, Tiago escreveu: "Feliz é aquele que nas aflições permanece fiel! Porque, depois de sair provado dessas aflições, receberá como prémio a vida que Deus promete aos que o amam" (Tiago 1.12).
A recompensa do galardão Paulo fala da coroa da justiça reservada aos que cumprem cabalmente o seu ministério e que amam a vinda do Senhor (2 Tm 4.7-8). O uso adequado dos talentos nos dá acesso ao grande banquete com o Senhor (Mat. 25.21).
Conclusão: Cristo ressuscitado e glorioso faz-nos grandes ofertas e uma grande exigência! Mas ele vem morar, pelo Espírito Santo, nos nossos corações, para nos fortalecer interiormente para que sejamos fiéis em qualquer circunstância e herdeiros da vida eterna! Ele chama-nos à fidelidade e nos capacita a sermos fiéis.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
A 5ª PALESTRA: A TRIBUNA CHAMADA CRUZ
DESENVOLVIMENTO: Aqui estão sete declarações memoráveis e solenes.Foi o maior discurso de despedida da história do mundo.