Lucas 2:1-7
No Natal, estamos propícios a amar mais, ter mais carinhos, ser mais solidários. É o que nos envolve, este Espírito Natalicio. Mas vejamos o mundo num foco mais nítido - isso ocorre somente nesta época do ano. O nascimento de Jesus Cristo tem o poder de causar essa transformação em nós. Época em que surgem milhares de voluntários, pessoas fazendo seus donativos, pessoas se abraçando, trocando calor humano com seus entes queridos. Eu vejo muita gente se engrandecer diante desse espírito, mas eu somente tenho a perguntar: - Por que?
ACESSE PPT
Porque razão estas coisas só ocorrem no mês de Dezembro? Será um mês sagrado? Será que é tão difícil sermos assim o ano inteiro? Todos os dias de nossas vidas, nós devemos amar uns aos outros, respeitar uns aos outros, sermos solidários. O mundo não funciona somente no Natal, as crianças não necessitam de carinho, apenas no Natal, os necessitados, não passam fome, não sentem frio apenas no Natal. Eu quero olhar o Mundo e poder ver isso todos os dias.
Naqueles dias ---Isto é, pouco tempo depois do nascimento de João Batista. Jesus nasceu 6 meses depois César Augusto imperador romano, decretou um recenseamento na Palestina, sob a orientação de Quirino, governador da Síria.
Os judeus deveriam ser recenseados na sua cidade de origem, o que provocou invulgar movimento nas estradas e nas cidades.
José, que morava com Maria em Nazaré, era natural de Belém. Tal como o pai de David (1ª Samuel 17:12) era efrateu. José viu-se, portanto, na contingência de uma viagem que demandava perto de cinco dias.
Não é apresentada a razão de Maria ter ido com José e isto porque a lei romana obrigava as mulheres a pagar uma taxa, mas não eram obrigadas a apresentar-se pessoalmente.
Ela teve tempo, josé na necessidade de receber o dinheiro de algum trabalho foi no limite do tempo.
Seguramente, ela conhecia a profecia de Miqueias 5:2. Consciente que o nascimento era dentro de dias, foi com José, fê-lo intecionalmente e o Espírito Santo poderá ter-lhe indicado que deveria ir a Belém. Certamente, que foi assim.
“Envolveu-o em panos” v. 7. Como é possível que uma mulher tão atenta e sensível ao espírito, não se tenha preparado convenientemente para agasalhar o seu bebé?
O termo grego para panos, pode traduzir-se por faixas. A maneira de vestir as crianças recém-nascidas era diferente dos dias de hoje.
O casal acomodou-se num estábulo, (todo o mundo parecia um estábulo) provavelmente na periferia. A tradição (pintores) fixou o local como uma gruta e inseriu um boi e um asno, não presentes no relato de Lucas, que é extremamente lacónico. ver Isaías 1:3.
Informa o evangelista, com absoluta economia de palavras, no versículo 7:
...e teve um filho primogénito, e o enfaixou e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Envolver a criança em faixas era um costume hebreu que tinha por objetivo não apenas aquecer a criança, mas também limitar os movimentos.
Acreditava-se que isso garantiria braços e pernas fortes e sem problemas.
Nesse ínterim, pastores que cuidavam dos seus rebanhos, nas cercanias de Belém, foram visitados por um anjo. Este os informou de que o emissário divino, aguardado com grande expectativa pelo povo judeu, chegara finalmente. Haveriam de encontrá-lo numa manjedoura, envolto em panos.
Os Evangelhos de Mateus e Lucas narram o nascimento e infância de Jesus. Junto da sua mãe Maria e do seu pai José, colocam figuras que nos representam na procura, na adoração e no anúncio do Menino Jesus.
Mateus refere magos, não judeus, vindos do Oriente, guiados pela estrela, que chegam a Jerusalém e perguntam pelo Rei recém-nascido.
Lucas apresenta pastores conduzidos per Anjos, como primeiras testemunhas do nascimento do nosso bendito Senhor e Salvador. (Lucas 2.8-20).
São magos ou pastores sem biografia, mas sedentos de verdade, que ao contrário de outros, se interessam pelo Menino e constituem, por assim dizer, uma "parábola ambulante " no procurar, encontrar, adorar, oferecer presentes e no regressar por outro caminho à sua terra, anunciando o nascimento do Senhor (Mat. 2.1-12).
O que motiva os magos, os desloca, move e conduz a Belém, é o desejo de ver, adorar e testemunhar d'Aquele que importa conhecer, amar e com Ele configurar a vida, para o anunciar sem medo, e sem constrangimentos, como Salvador, Fonte de Vida e de Esperança para nós e para o mundo.
Os magos são representantes do ser humano, sedento de verdade, de amor e de sentido para a sua existência, levado pelo desejo de ver e encontrar.
Os Evangelhos são síntese, de gestos e palavras de Jesus, para que, segundo João "creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome" (S. João 20.31), ou segundo Lucas "para que conheças a certeza das coisas de que estás instruído" (S. Lucas 1.4).
Nestes resumos, há lugar para parábolas, alegorias, linguagem figurada e histórias exemplares em ordem a acreditar em Jesus Cristo.
Os Evangelistas acreditavam, celebravam, viviam e testemunhavam a fé no Filho de Deus, encarnado, morto e ressuscitado, na comunidade que se reunia no dia do Senhor para celebrarem o memorial de Jesus ressuscitado.
Para os Evangelistas, o importante não são os magos nem os pastores, mas sim o Menino Jesus.
Temos aqui, em breves palavras, o nascimento de Jesus, comemorado festivamente em 25 de dezembro, data magna do Cristianismo, o acontecimento mais marcante da História. (Poderá ter sido entre Outubro e Fevereiro)
No Natal, que significa nascimento, há um clima de esperança e fraternidade nas comunidades cristãs.
Augusto César, por exemplo, nasceu no ano 63 a.C. (antes de Cristo), e morreu em 14 d.C. (depois de Cristo). Usa-se, também, no segundo caso, a abreviatura a.D. do latim anno Domini (no ano do Senhor).
Considerava-se o nascimento de Jesus o marco do renascimento espiritual da Humanidade, assim como o dia sucede a noite e a vida sucede a morte.
As dúvidas que envolvem o natalício do Senhor, longe de tirarem o brilho e a beleza do Evangelho, apenas demonstram que não nos devemos deter em detalhes dispensáveis.
Centralizemos a nossa atenção no que há de relevante: o seu nascimento, destacando o objetivo da sua missão.
Ele veio ensinar como construir o Reino Divino, a partir do alicerce fundamental – o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Em boa lógica, sob o ponto de vista humano, Jesus deveria ter nascido filho do imperador romano.
Assim desfrutaria do necessário poder para o desempenho da grandiosa missão, impondo sua mensagem aos homens. As legiões romanas seriam a garantia do cumprimento de suas determinações.
Nada disso aconteceu.
Jesus preferiu nascer numa das mais obscuras províncias do império, longe do poder, filho de humilde carpinteiro.
Situou-se tão longe de Roma, palco dos acontecimentos marcantes da época, que a História praticamente o ignorou.
Porque razão semelhante escolha?
Para entender isso, consideremos o fato fundamental que distingue Jesus dos líderes religiosos em geral:
Ele foi o único que, em todas as circunstâncias, exemplificou a sua mensagem.
Viveu os seus ensinamentos.
Contemplamos assombrados, na vida dos grandes líderes religiosos, fundadores de religiões, flagrantes contradições entre o que pregavam e a realidade de seu dia-a-dia.
Com Jesus foi diferente.
Ele foi tão grande como a Sua mensagem e a vivenciou-a inteiramente.
Ensinava que os homens são todos irmãos, filhos do mesmo Deus, pai de amor e misericórdia. Por isso não discriminava ninguém, nem recusava a convivência com a chamada gente de má vida, proclamando que os sãos não precisam de médico.
Ensinava que devemos fazer ao próximo o bem que gostaríamos nos fosse feito, e passou o seu ministério a atender os necessitados de todos os matizes, curando enfermos do corpo e da alma.
Ensinava que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, sempre, e jamais asilou ressentimentos ou mágoas, mesmo contra os piores adversários. Culminou por perdoar seus algozes na cruz.
Já no Jardim do Gétsemani longe de admoestar os discípulos, por tê-lo abandonado no momento extremo, simplesmente os saudou com o carinho de sempre – a paz esteja convosco, convocando-os depois à gloriosa disseminação dos seus princípios.
Empenhado em demonstrar, desde o primeiro momento, que o caminho para Deus passa pelo despojamento dos interesses humanos, das ambições, do compromisso com o poder e com a riqueza, preferiu nascer filho de um humilde carpinteiro, no seio de um povo sem expressão no contexto de Roma.
Exemplificava, assim, uma lição ainda não assimilada pela Humanidade:
O valor de um homem não pode ser medido pela origem, a profissão, o dinheiro, a posição social, o poder que acumula, mas pelo seu empenho em contribuir para a harmonia e o bem-estar da sociedade em que vive, seja ele o presidente da república ou o mais humilde trabalhador braçal.
Considerando que a sua mensagem se sintetiza no espírito de serviço em favor do bem comum, basta avaliar quantos do nosso tempo fazemos um tempo de servir.
Que neste Natal,
eu possa lembrar-me dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.
Que eu possa lembrar-me dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.
Que eu me lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.
Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.
Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.
Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.
Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.
Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.
Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.
No Natal, estamos propícios a amar mais, ter mais carinhos, ser mais solidários. É o que nos envolve, este Espírito Natalicio. Mas vejamos o mundo num foco mais nítido - isso ocorre somente nesta época do ano. O nascimento de Jesus Cristo tem o poder de causar essa transformação em nós. Época em que surgem milhares de voluntários, pessoas fazendo seus donativos, pessoas se abraçando, trocando calor humano com seus entes queridos. Eu vejo muita gente se engrandecer diante desse espírito, mas eu somente tenho a perguntar: - Por que?
ACESSE PPT
Porque razão estas coisas só ocorrem no mês de Dezembro? Será um mês sagrado? Será que é tão difícil sermos assim o ano inteiro? Todos os dias de nossas vidas, nós devemos amar uns aos outros, respeitar uns aos outros, sermos solidários. O mundo não funciona somente no Natal, as crianças não necessitam de carinho, apenas no Natal, os necessitados, não passam fome, não sentem frio apenas no Natal. Eu quero olhar o Mundo e poder ver isso todos os dias.
Naqueles dias ---Isto é, pouco tempo depois do nascimento de João Batista. Jesus nasceu 6 meses depois César Augusto imperador romano, decretou um recenseamento na Palestina, sob a orientação de Quirino, governador da Síria.
Os judeus deveriam ser recenseados na sua cidade de origem, o que provocou invulgar movimento nas estradas e nas cidades.
José, que morava com Maria em Nazaré, era natural de Belém. Tal como o pai de David (1ª Samuel 17:12) era efrateu. José viu-se, portanto, na contingência de uma viagem que demandava perto de cinco dias.
Não é apresentada a razão de Maria ter ido com José e isto porque a lei romana obrigava as mulheres a pagar uma taxa, mas não eram obrigadas a apresentar-se pessoalmente.
Ela teve tempo, josé na necessidade de receber o dinheiro de algum trabalho foi no limite do tempo.
Seguramente, ela conhecia a profecia de Miqueias 5:2. Consciente que o nascimento era dentro de dias, foi com José, fê-lo intecionalmente e o Espírito Santo poderá ter-lhe indicado que deveria ir a Belém. Certamente, que foi assim.
“Envolveu-o em panos” v. 7. Como é possível que uma mulher tão atenta e sensível ao espírito, não se tenha preparado convenientemente para agasalhar o seu bebé?
O termo grego para panos, pode traduzir-se por faixas. A maneira de vestir as crianças recém-nascidas era diferente dos dias de hoje.
O casal acomodou-se num estábulo, (todo o mundo parecia um estábulo) provavelmente na periferia. A tradição (pintores) fixou o local como uma gruta e inseriu um boi e um asno, não presentes no relato de Lucas, que é extremamente lacónico. ver Isaías 1:3.
Informa o evangelista, com absoluta economia de palavras, no versículo 7:
...e teve um filho primogénito, e o enfaixou e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.
Envolver a criança em faixas era um costume hebreu que tinha por objetivo não apenas aquecer a criança, mas também limitar os movimentos.
Acreditava-se que isso garantiria braços e pernas fortes e sem problemas.
Nesse ínterim, pastores que cuidavam dos seus rebanhos, nas cercanias de Belém, foram visitados por um anjo. Este os informou de que o emissário divino, aguardado com grande expectativa pelo povo judeu, chegara finalmente. Haveriam de encontrá-lo numa manjedoura, envolto em panos.
Os Evangelhos de Mateus e Lucas narram o nascimento e infância de Jesus. Junto da sua mãe Maria e do seu pai José, colocam figuras que nos representam na procura, na adoração e no anúncio do Menino Jesus.
Mateus refere magos, não judeus, vindos do Oriente, guiados pela estrela, que chegam a Jerusalém e perguntam pelo Rei recém-nascido.
Lucas apresenta pastores conduzidos per Anjos, como primeiras testemunhas do nascimento do nosso bendito Senhor e Salvador. (Lucas 2.8-20).
São magos ou pastores sem biografia, mas sedentos de verdade, que ao contrário de outros, se interessam pelo Menino e constituem, por assim dizer, uma "parábola ambulante " no procurar, encontrar, adorar, oferecer presentes e no regressar por outro caminho à sua terra, anunciando o nascimento do Senhor (Mat. 2.1-12).
O que motiva os magos, os desloca, move e conduz a Belém, é o desejo de ver, adorar e testemunhar d'Aquele que importa conhecer, amar e com Ele configurar a vida, para o anunciar sem medo, e sem constrangimentos, como Salvador, Fonte de Vida e de Esperança para nós e para o mundo.
Os magos são representantes do ser humano, sedento de verdade, de amor e de sentido para a sua existência, levado pelo desejo de ver e encontrar.
Os Evangelhos são síntese, de gestos e palavras de Jesus, para que, segundo João "creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e para que, crendo, tenhais vida em Seu nome" (S. João 20.31), ou segundo Lucas "para que conheças a certeza das coisas de que estás instruído" (S. Lucas 1.4).
Nestes resumos, há lugar para parábolas, alegorias, linguagem figurada e histórias exemplares em ordem a acreditar em Jesus Cristo.
Os Evangelistas acreditavam, celebravam, viviam e testemunhavam a fé no Filho de Deus, encarnado, morto e ressuscitado, na comunidade que se reunia no dia do Senhor para celebrarem o memorial de Jesus ressuscitado.
Para os Evangelistas, o importante não são os magos nem os pastores, mas sim o Menino Jesus.
Temos aqui, em breves palavras, o nascimento de Jesus, comemorado festivamente em 25 de dezembro, data magna do Cristianismo, o acontecimento mais marcante da História. (Poderá ter sido entre Outubro e Fevereiro)
No Natal, que significa nascimento, há um clima de esperança e fraternidade nas comunidades cristãs.
Augusto César, por exemplo, nasceu no ano 63 a.C. (antes de Cristo), e morreu em 14 d.C. (depois de Cristo). Usa-se, também, no segundo caso, a abreviatura a.D. do latim anno Domini (no ano do Senhor).
Considerava-se o nascimento de Jesus o marco do renascimento espiritual da Humanidade, assim como o dia sucede a noite e a vida sucede a morte.
As dúvidas que envolvem o natalício do Senhor, longe de tirarem o brilho e a beleza do Evangelho, apenas demonstram que não nos devemos deter em detalhes dispensáveis.
Centralizemos a nossa atenção no que há de relevante: o seu nascimento, destacando o objetivo da sua missão.
Ele veio ensinar como construir o Reino Divino, a partir do alicerce fundamental – o amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.
Em boa lógica, sob o ponto de vista humano, Jesus deveria ter nascido filho do imperador romano.
Assim desfrutaria do necessário poder para o desempenho da grandiosa missão, impondo sua mensagem aos homens. As legiões romanas seriam a garantia do cumprimento de suas determinações.
Nada disso aconteceu.
Jesus preferiu nascer numa das mais obscuras províncias do império, longe do poder, filho de humilde carpinteiro.
Situou-se tão longe de Roma, palco dos acontecimentos marcantes da época, que a História praticamente o ignorou.
Porque razão semelhante escolha?
Para entender isso, consideremos o fato fundamental que distingue Jesus dos líderes religiosos em geral:
Ele foi o único que, em todas as circunstâncias, exemplificou a sua mensagem.
Viveu os seus ensinamentos.
Contemplamos assombrados, na vida dos grandes líderes religiosos, fundadores de religiões, flagrantes contradições entre o que pregavam e a realidade de seu dia-a-dia.
Com Jesus foi diferente.
Ele foi tão grande como a Sua mensagem e a vivenciou-a inteiramente.
Ensinava que os homens são todos irmãos, filhos do mesmo Deus, pai de amor e misericórdia. Por isso não discriminava ninguém, nem recusava a convivência com a chamada gente de má vida, proclamando que os sãos não precisam de médico.
Ensinava que devemos fazer ao próximo o bem que gostaríamos nos fosse feito, e passou o seu ministério a atender os necessitados de todos os matizes, curando enfermos do corpo e da alma.
Ensinava que devemos perdoar não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete, sempre, e jamais asilou ressentimentos ou mágoas, mesmo contra os piores adversários. Culminou por perdoar seus algozes na cruz.
Já no Jardim do Gétsemani longe de admoestar os discípulos, por tê-lo abandonado no momento extremo, simplesmente os saudou com o carinho de sempre – a paz esteja convosco, convocando-os depois à gloriosa disseminação dos seus princípios.
Empenhado em demonstrar, desde o primeiro momento, que o caminho para Deus passa pelo despojamento dos interesses humanos, das ambições, do compromisso com o poder e com a riqueza, preferiu nascer filho de um humilde carpinteiro, no seio de um povo sem expressão no contexto de Roma.
Exemplificava, assim, uma lição ainda não assimilada pela Humanidade:
O valor de um homem não pode ser medido pela origem, a profissão, o dinheiro, a posição social, o poder que acumula, mas pelo seu empenho em contribuir para a harmonia e o bem-estar da sociedade em que vive, seja ele o presidente da república ou o mais humilde trabalhador braçal.
Considerando que a sua mensagem se sintetiza no espírito de serviço em favor do bem comum, basta avaliar quantos do nosso tempo fazemos um tempo de servir.
Que neste Natal,
eu possa lembrar-me dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.
Que eu possa lembrar-me dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.
Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.
Que eu me lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.
Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.
Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.
Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.
Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.
Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.
Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.
Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.
Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.