. Os Ladrões da Alegria
Mark Twain era um humorista profissional, cujas palestras e
escritos faziam rir as pessoas de qualquer parte do mundo, que esqueciam assim,
por algum tempo, os seus problemas. Todavia, ele próprio se sentia destroçado
na sua vida privada. Quando a sua querida filha, Jean, morreu de repente dum
ataque epiléptico, Twain, que se encontrava muito doente e por isso
impossibilitado de ir ao funeral, disse a um amigo: “Nunca tive realmente
inveja de ninguém, a não ser dos mortos. Sempre invejo os mortos.”
Jesus Cristo foi um “homem de dores e experimentado nos
trabalhos”. Contudo, possuía uma alegria profunda que ultrapassava tudo o que o
mundo pudesse oferecer. Ao enfrentar a morte cruel no Calvário, Jesus disse aos
Seus discípulos: “Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e
o vosso gozo seja completo.” (João 15:11).
Aqueles que confiam em Cristo têm o privilégio de
experimentar “abundância de alegria” (Sal. 16:11). No entanto, poucos cristãos
se aproveitam desse privilégio. Passam a vida sob uma nuvem de decepções,
quando, afinal, podiam andar sob o resplendor da alegria. O que é que os terá
privado da sua alegria?
A resposta a esta importante questão encontra-se numa carta
escrito há séculos. Foi redigida pelo Apóstolo Paulo quando ele se encontrava prisioneiro
em Roma, cerca do ano 62 A.D.; foi enviada aos seus companheiros cristãos da
igreja de Filipos, uma igreja que Paulo havia fundado na sua segunda viagem
missionária (Atos 16). Um dos seus membros, Epafrodito, fora enviado a Roma
como portador duma oferta especial para o apóstolo e também para o ajudar
naquele período difícil (Fil. 2:25-30); 4:10-20). A epístola de Paulo à igreja
de Filipos é, até certo ponto, uma carta de agradecimento dum missionário. Mas
de facto é muito mais do que isso. É um meio de Paulo partilhar o seu segredo a
respeito da alegria cristã! O apóstolo menciona pelo menos dezanove vezes
nestes quatro capítulos as palavra gozo, regozijo ou alegria!
O que há de invulgar quanto a esta carta é o seguinte: a
situação de Paulo era de tal ordem que não
parecia haver razão para se regozijar. Ele era prisioneiro romano e os
seu caso iria ser julgado dentro em pouco. Poderia ser absolvido ou decapitado!
Em actos 28:30,31 vemos que Paulo estava sob prisão na própria casa que
alugara, mas achava-se ligado por algemas a um soldado romano e não tinha
permissão de pregar em público. Paulo desejara ir a Roma como pregador (Rom.
1:13-16). Em vez disso, chegou lá como prisioneiro. E, infelizmente, os crentes
de Roma encontravam-se divididos. Alguns era a favor de Paulo, outros contra
(Fil. 1:15-17). De facto, alguns dos cristãos ainda pretendiam agravar a
situação do Apóstolo!
No entanto, apesar do perigo e desconforto em que se
encontrava, Paulo transbordava de alegria. Qual era o segredo dessa alegria? O
segredo encontrava-se numa outra palavra que aparece repetidas vezes na
Epístola aos Filipenses: é a palavra mente.
Paulo usa esse termo dez vezes, e emprega também a palavra pensar cinco vezes. Juntando a estas
palavras o número de vezes em que emprega lembrar,
teremos um total de dezasseis referências à mente. Por outras palavras, o
segredo da alegria cristã encontra-se no modo de pensar do crente – nas suas
atitudes. Afinal de contas, a perspectiva determina o resultado. Como pensamos,
assim somos (Prov. 23:7). A Epístola aos Filipenses é pois um livro de
psicologia cristã, com bases sólidas na doutrina bíblica. Não se trata dum
livro superficial de “auto-ajuda” que diz ao leitor como se deve convencer de
que “tudo vai correr bem”. É um livro que mostra o tipo de mente que o crente
deve ter para poder experimentar a alegria cristã num mundo cheio de problemas.
A melhor maneira de se conseguir um quadro exacto desta
carta é descobrir primeiro os “ladrões” que nos roubam a alegria, e depois determinar
os tipos de atitudes que devemos ter a fim de capturar e vencer esses
“ladrões”.
Os Ladrões que nos
Roubam a Alegria
1.
As circunstâncias.
Muitos de nós teremos de confessar que
quando as coisas nos correm “a jeito” sentimo-nos muito mais felizes e somos
mais tratáveis. “O meu pai deve ter tido hoje um dia bom no emprego.” – disse a
pequenita Peggy à amiga que a viera visitar – “Ele não fez barulho com os pneus
ao entrar aqui no parque”, não bateu a porta ao entrar em casa e deu mesmo um
beijo à minha mãe!”
Já alguma vez nos detivemos a considerar
quão pouco são as circunstâncias que estão realmente sob o nosso controlo? Não
temos qualquer poder sobre as condições atmosféricas ou sobre o trânsito numa
estrada, ou mesmo sobre o que outras pessoas dizem e fazem. A pessoa que faz
depender a sua felicidade de circunstâncias ideais acaba por passar a maior
parte do tempo num estado miserável! O poeta Byron escreveu: “Os homens são o
passatempo das circunstâncias”. No entanto, aqui vemos o apóstolo Paulo na pior
das circunstâncias a escrever uma carta repleta de alegria!
2.
As pessoas.
Um colega meu contou-me uma história. A
filha (menina) sai do autocarro da Escola. Entra em casa com um ar desafiador e
sobe as escadas que conduziam ao quarto e bateu com a porta. Estava
constantemente a resmungar em voz baixa: “Pessoas – pessoas – pessoas –
PESSOAS!” o pai foi à porta do quarto e bateu mansinho.
“Posso entrar?”
Ele respondeu: “Não!”
Tentou de novo, mas ela repetiu num tom
ainda mais aborrecido: “NÃO!”
Perguntou-lhe: “Por que não posso entrar?”
A sua resposta foi: “Porque és uma pessoa!”
Todos nós temos perdido a nossa alegria por
causa de pessoas: pelo que são, pelo que dizem e pelo que fazem. (Sem dúvida
que também nós próprios temos contribuído para tornar qualquer outra pessoa
infeliz. A coisa funciona nos dois sentidos).
A verdade é que nós temos de viver e
trabalhar com pessoas; mas não nos podemos isolar e continuar a viver para
glorificar a Cristo. Somos a luz do mundo e o sal da terra. Contudo, hã
ocasiões em que a luz se ofusca e o sal se torna mais amargo por causa doutras
pessoas. Haverá alguma maneira de ter alegria a despeito das pessoas?
3.
Coisas.
Um homem rico estava fazendo a mudança para
a sua mansão, enquanto um seu vizinho quáquero, que acreditava na simplicidade
da vida, observava atentamente os seus movimentos. Contou o número de cadeiras
e de mesas e a grande quantidade de bric-à-brac que era transportada para
dentro da cas. Por fim, disse para o dono da casa: “Vizinho, se precisar de
alguma coisa, venha ter comigo e eu lhe mostrarei como pode passar sem ela!”
Abraão Lincoln seguia por uma rua abaixo
com os dois filhos que choravam e brigavam.
“Que se passa com os rapazes?” –
perguntou-lhe um amigo.
“A mesma coisa que acontece com toda a
gente” – respondeu Lincoln. “Eu tenho três nozes e cada um deles quer duas!”
Coisas! Como elas podem ser ladrões! Todavia,
Jesus disse: “A vida de qualquer não consiste na abundância do que possui”
(Lucas 12:15). No Sermão da Montanha, Jesus alertou-nos contra o ajuntar
tesouros na terra: não são seguros, não duram e nunca satisfazem. No entanto, a
maior parte das pessoas hoje em dia pensa que a alegria vem das coisas que
possuem. Na realidade, as coisas podem roubar-nos o único tipo de alegria que
de facto permanece.
4.
Preocupação.
Este é o pior de todos os ladrões! Quantas
pessoas têm perdido a paz e a satisfação por causa da preocupação. De facto, a
preocupação tem mesmo consequências físicas,
e embora os medicamentos possam afastar os sintomas, não podem remover a causa.
A preocupação é algo interior. Pode-se comprar “sono” na farmácia, mas não se
pode comprar “descanso”.
Se Paulo tivesse querido preocupar-se,
teria muitas ocasiões para tal. Era um prisioneiro político que possivelmente
iria ser executado. Os seus amigos em Roma encontravam-se divididos nas
atitudes em relação ao seu caso. Ele não contava com qualquer influência
importante (pessoas) a apoiá-lo, e nenhuma lei social o defendia. Não obstante
todas estas dificuldades. Paulo não se preocupava! Pelo contrário, escreve uma
carta transbordante de alegria e diz-nos como podemos deixar de preocupar-nos.
São estes, pois, os quatros ladrões que nos
roubam a alegria: as circuntâncias, as pessoas, as coisas e a preocupação. Como
é que iremos apanhar estes ladrões e impedi-los de roubar a alegria que temos
por direito em Cristo? A resposta é esta: Temos
de cultivar o tipo correcto de mente. Se a perspectiva determina o
resultado, então a atitude mental que desenvolvemos em nós irã determinar a
nossa alegria, ou a falta dela. Nos quatro capítulos de Filipenses, Paulo
descreve as quatro atitudes da mente que
resultarão em alegria, apesar das circunstâncias, das pessoas e das coisas, e
que livrarão de preocupações.
As Quatro Atitudes
que Conservam a nossa Alegria.
1.
A Mente Integral – Filipenses 1
“O homem de coração dobre é inconstante em todos
os seus caminhos” (Tiago 1:8). Ou, aplicando o velho provérbio latino, “Quando
o piloto não sabe para que porto seguir, nenhum vento sopra a favor.” A razão
por que muitos cristãos se sentem perturbados pelas circunstâncias, é não
cultivarem a “mente integral”. Paulo expressa esta atitude de devoção total a
Cristo nestas palavras: “Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é ganho”
(1:21).
No capítulo 1, Paula fala das suas circunstâncias difíceis e
enfrenta-as honestamente. Contudo, essas circunstâncias não lhe roubam a
alegria porque ele não vive para gozar as circunstâncias. Vive para servir a
Jesus Cristo. E um homem com um propósito: “Uma coisa faço” (3:13). Ele não vê
as circunstâncias em si mesmas, mas
antes em relação a Jesus Cristo. Ele não é um prisioneiro de Roma; é sim “o
prisioneiro de Jesus Cristo” Efésios 3:1).
As cadeias que usa são “as minhas prisões em Cristo” (Fil.
1:13). Não se considera perante um julgamento civil; está “posto para defesa do
evangelho” (1:16). Paulo não olhava para Cristo através das circunstâncias;
pelo contrário, encarava aas circunstâncias através de Cristo – e isso mudava
tudo.
Quando o cristão possui uma mente integral, preocupa-se com
a comunhão do evangelho (1:12-26), e
com a fé do evangelho (1:27-30). Paulo
regozijava-se nas suas circunstâncias penosas, porque elas o ajudavam a
fortalecer a sua comunhão com outros cristãos, davam-lhe oportunidades de
conduzir outros a Cristo e permitiam-lhe defender o evangelho perante os
tribunais de Roma. Quando possuímos uma mente integral, as circunstâncias
actuam a nosso favor e não contra
nós.
2.
A Mente Submissa – Filipenses 2
Este capítulo foca a nossa atenção sobre as pessoas, e o
versículo chave diz: “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por
humildade; cada um considere os outros superiores (mais importantes) a si
mesmos” (v.3). No capítulo 1, Paulo põe Cristo em primeiro lugar. Neste
capítulo, põe os outros em segundo lugar. Isto significa que ele se coloca em último
lugar! A razão porque as pessoas nos ofendem tanto encontra-se geralmente no
facto de não estarmos no lugar certo. Se passamos a vida a pôr a nossa própria
pessoa em primeiro plano e os outros fazem o mesmo em relação a si próprios,
então é mais que certo que se irão travar conflitos horríveis em muitos pontos.
Certa vez, uma senhora entrou com o filhinho num elevador
para ir ao consultório médico. No segundo andar, entrou um grupo de pessoas,
entre as quais uma senhora bastante forte. Enquanto o elevador subia, o
silêncio foi subitamente interrompido por um grito saído dos lábios da volumosa
passageira. Ela voltou-se para a mãe da criança e disse: “O seu filho acaba de
me morder!”
A senhora ficou horrorizada, mas o rapazito explicou à sua
maneira: “Ela sentou-se na minha cara e eu mordi-lhe!”
O que se passou naquele elevador passa-se em toda a parte:
pessoas e nações mordem-se mutuamente porque se sentem prejudicadas ou
comprimidas.
Todavia, o cristão que possui uma mente submissa não fica à
espera que os outros o sirvam; é ele que serve. Considera o bem dos outros como
mais importante que os seus próprios planos e desejos.
No capítulo 2 encontramos quatro exemplos maravilhosos de
uma mente submissa: Jesus Cristo (2:1-11, Paulo 2:12-18, Timóteo 2:19-24) e
Epafrodito 2:25-30). Cada m destes exemplos prova este princípio: “Portanto,
qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se
humilhar será exaltado” (Lucas 14:11).
3.
A Mente Espiritual – Filipenses 3
Neste capítulo, Paulo usa onze vezes a palavra coisas.
Salienta que muitas pessoas “só pensam nas coisas terrenas” (v. 19), mas que o
cristão que possui uma mente espiritual esta interessado acima de tudo nas
coisas celestiais. “Mas a nossa cidade está nos céus, donde também esperamos o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (v. 20). A pessoa com a mente espiritual olha
para as coisas deste mundo sob o ponto de vista do céu – e que diferença isso
faz!
Quando cinco missionários foram martirizados pelos Aucas no
Equador, alguns jornais e revistas consideraram a tragédia como um grande
desperdício de vidas. Embora o sucedido causasse profunda dor e sofrimento aos
amigos e queridos, os acontecimentos posteriores provaram que as suas mortes
não foram um “desperdício” nem para eles nem para o mundo. As palavras de Jim
Eliot estavam certas: “Não é tolo nenhum aquele que dá o que não pode
conservar, para ganhar aquilo que não pode perder.”
A ânsia por “coisas” rouba a alegria às pessoas, incluindo
os cristãos. Queremos ter coisas e descobrimos então que são elas que tomam
posse de nós. O único caminho para a vitória e para a alegria é ter uma mente
espiritual e olhar para as coisas do ponto de vista de Deus. como Paulo,
devemos ser contabilistas de valores autênticos (3:1-11), atletas com
verdadeiro vigor (3:12-16) e estrangeiros com uma sisão correcta (3:17-21). “Eu
conto…Eu prossigo…Eu espero” são os verbos que descrevem o homem com uma mente
espiritual.
4. A Mente Segura – Filipenses 4
A preocupação é de facto um pensamento errado (a mente) e um
sentimento errado (o coração) a respeito das circunstâncias, das pessoas e das
coisas. Desse modo, se temos uma mente integral, submissa e espiritual, não
devemos afligir-nos com a preocupação. Tudo o que precisamos é de guardar o
coração e a mente, de maneira que a preocupação não possa penetrar neles. Paulo
descreve assim a mente segura: “E a paz de Deus, que excede todo o
entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo
Jesus” v.7. essa palavra guardará é um termo militar; significa “estar de
guarda, colocar forças militares” (Paulo estava preso a um soldado, como
certamente recordamos).
O capítulo 4 descreve os recursos espirituais que o crene
tem em Cristo: a paz de Deus 4:1-9, o poder de Deus 4:10-13 e a provisão de
Deus 4:14-23. Com recursos como estes por que haveríamos de nos preocupar?
Temos a paz de Deus para nos guardar v. 7 e o Deus de paz para nos guiar v. 9.
A paz de Deus entra em nós quando oramos correctamente vs.6,7, pensamos
correctamente v. 8 e vivemos correctamente v. 9. É este o segredo de Deus para
a vitória sobre toda a preocupação.
Que devemos fazer?
Esta visão geral de Filipenses deve convencer-nos de que é
possível viver uma vida de alegria cristã, apesar das circunstâncias as pessoas
e das coisas, e que não precisamos de nos preocupar quando a caminhada é
difícil. Mas como poderemos pôr tudo isto em prática nas nossas vidas?
1.
Certifiquemo-nos de que somos realmente cristãos. Paulo
escreveu esta carta a “todos os santos
em Cristo Jesus” 1:1. Esta palavra santos significa simplesmente “separados”.
Quando nos damos a Cristo, não pertencemos mais a este mundo: pertencemos-Lhe a
Ele e fomos já separados para a Sua glória. Cada capítulo de Filipenses começa
com as palavras “em Cristo” ou “no Senhor” 1:1; 2:1; 3:1; 4:1. Não podemos ter
uma mente integral “para mim o viver é Cristo” – 1:21, uma mente submissa “cada
um considere os outros sopriores a si mesmo” – 2:3, ou uma mente integral “mas
a nossa cidade está nos céus” 3:20, ou uma mente segura “e a paz de
Deus…guardará os vossos corações e sentimentos” 4:7, a não ser que pertençamos
a Jesus Cristo. Como é que alguém se pode tornar um filho de Deus? Paulo
respondeu a essa pergunta quando estava na prisão de Filipos: “crê nos Senhor
Jesus Cristo e será salvo (Actos
16:6-40) para tomar conhecimento de toda a história.
2.
Admitamos as nossas faltas. Se temos tido uma mente
dobre, se temos sido orgulhosos, mundanos e dados a preocupações – então
estamos a pecar! E quanto mais depressa confessarmos esse pecado a Deus, mais
depressa a Sua alegria encherá as nossas vidas.
3.
Rendamos diariamente a nossa mente a Cristo.
Peçamos-Lhe que nos dê uma mente integral, submissa, espiritual e segura.
Quando descobrimos que estamos a perder a alegria durante o dia, façamos o
inventário: “Terei eu uma mente dobre? Sou orgulhoso? Ando em busca de coisas?
Estou preocupado?” Se nos acharmos culpados, confessemos o nosso pecado logo
nesse momento e nesse local e peçamos a Deus que restaure a nossa mente ao que
ela deve ser.
4.
Procuremos oportunidades para pôr a nossa mente em
acção. Se de facto desejamos uma mente integral, podemos ter a certeza de que o
Senhor proporcionará circunstâncias que nos permitam começar a aplica-la. “Eu
disse ao Senhor desejava que Filipenses 1:21 se verificasse na minha vida –
disse uma crente nova ao seu pastor - “e imagine só o que aconteceu. Fui parar
a um hospital!”
O pastor perguntou: “Procurou então
oportunidades para expandir o evangelho, como Paulo fez em Roma?”
A expressão da senhora toldou-se. “Não,
creio que não. Passei a maior parte do tempo a lamentar-me.”
Descobriremos ao longo destes temas que
Deus lhe irão dando regularmente “exames” para o ajudar a desenvolver as suas
atitudes espirituais. O aprender e o viver andam juntos e Ele concederá a graça
de que cada um necessita para qualquer situação. Quando aplicamos na prática o
tipo correcto de atitude, descobriremos que jorra do nosso coração uma alegria
profunda – alegria a despeito das circunstâncias, das pessoas e das coisas –
alegria que vence a preocupação e nos enche da paz de Deus.
“Mas o fruto do Espírito é amor, gozo, paz”
Gálatas 5:22. Deixe que a partir de agora este fruto cresça na sua vida.