1. A energia (Ef
6:18-20)
A oração é a energia que capacita o soldado cristão a usar a
armadura e a empunhar a espada. Não somos capazes de lutar na batalha com o nosso
poder, por mais fortes ou habilidosos que julguemos ser. Quando Amaleque atacou
Israel, Moisés foi para o alto do monte a fim de orar, enquanto Josué usava a
espada no vale (Êx 17:8-16). Os dois elementos foram essenciais para derrotar
Amaleque: a intercessão de Moisés no monte e a espada de Josué em ação no vale.
A oração é o poder para a vitória, mas não se trata de um tipo qualquer de
oração. Paulo diz como orar para derrotar Satanás.
2. Orar em todo tempo.
É evidente que isso não significa "proferir orações continuamente
". Não somos ouvidos por causa de nossas "vãs repetições" (Mt
6:7). "[Orar] sem cessar” (1 Ts 5:17) significa estar sempre em comunhão
com o Senhor, estar conectado com ele a todo tempo. Ao orar, o ideal é nunca
dizer: “Senhor, colocamo-nos na tua presença…”, pois, na verdade, nunca
deixamos a presença d´Ele! O cristão deve orar “em todo o tempo”, pois está
sempre sujeito a tentações e a ataques do diabo. Um ataque surpresa já derrotou
mais de um cristão que se esqueceu de “orar sem cessar”.
3. Orar com toda
oração.
Existe mais de uma forma de orar: oração, súplica, intercessão e ação de graças (Fp 4:6; 1 Tm 2:1). O cristão que ora apenas para
pedir coisas para si está a perder as bênçãos resultantes da intercessão e da
ação de graças. Na verdade, a ação de graças é uma grande arma para derrotar
Satanás. Assim como o louvor, a oração tem poder transformador. A intercessão
por outros pode trazer vitória para a nossa própria vida. “Mudou o Senhor a
sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos” (Jó 42:10).
4. Orar no Espírito.
De acordo com o modelo bíblico, oramos ao Pai, por meio do
Filho e no Espírito. Romanos 8:26, 27 mostra que a única maneira de orar dentro
da vontade de Deus é pelo poder do Espírito. De outro modo, as nossas orações
podem ser egoístas e estar fora do que Deus deseja.
No tabernáculo do Antigo Testamento, antes do véu que dava
acesso ao Santo dos Santos, havia um pequeno altar de ouro em que o sacerdote
queimava incenso (Êx 30:1-10; Lc 1:1-11). O incenso retrata a oração e, para
ser queimado no tabernáculo ou templo, deveria ser preparado de acordo com as
instruções de Deus, não segundo alguma fórmula humana. O fogo do altar retrata
o Espírito Santo, pois é ele que “acende” as nossas orações dentro da vontade
de Deus. É possível orar com fervor na carne e não se comunicar com Deus.
Também é possível orar tranquilamente no Espírito e ver a mão de Deus fazer
grandes coisas.
5. Orar com os olhos
abertos.
Vigiar significa “manter-se alerta”. A injunção para “vigiar
e orar” aparece com frequência na Bíblia. Quando Neemias estava a restaurar os
muros de Jerusalém e o inimigo tentava a impedi-lo de realizar essa obra,
Neemias derrotou os adversários vigiando e orando. “Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles” (Ne 4:9). “Vigiar e orar” é o segredo para vencer o mundo (Mc 13:33), a carne (Mc 14:38) e o diabo (Ef 6:18). Pedro adormeceu quando deveria estar orando, e o resultado foi a vitória de Satanás (Mc 14:29-31, 67-72). Deus espera que usemos os sentidos que nos deu para que, conduzidos pelo Espírito, possamos perceber quando Satanás está operar na nossa vida através dos nossos sentidos. Pedro e os outros necessitavam vigiar. Pedro negou Jesus três vezes por não ter vigiado. Os outros estavam longe exceção feita a João.
Neemias derrotou os adversários vigiando e orando. “Porém nós oramos ao nosso Deus e, como proteção, pusemos guarda contra eles” (Ne 4:9). “Vigiar e orar” é o segredo para vencer o mundo (Mc 13:33), a carne (Mc 14:38) e o diabo (Ef 6:18). Pedro adormeceu quando deveria estar orando, e o resultado foi a vitória de Satanás (Mc 14:29-31, 67-72). Deus espera que usemos os sentidos que nos deu para que, conduzidos pelo Espírito, possamos perceber quando Satanás está operar na nossa vida através dos nossos sentidos. Pedro e os outros necessitavam vigiar. Pedro negou Jesus três vezes por não ter vigiado. Os outros estavam longe exceção feita a João.
6. Continuar a orar.
A palavra perseverança significa, simplesmente, “persistir
em algo e não desistir”. Os primeiros cristãos oravam dessa maneira (At 1:14;
2:42; 6:4), e devemos seguir os seus exemplos (Rm 1 2:1 2). A perseverança na
oração não significa que estamos a tentar convencer Deus, mas sim que estamos
profundamente interessados e preocupados, e que não conseguimos descansar
enquanto não recebemos uma resposta de Deus.
Nas palavras de Robert Law: “Orar não é insistir para que a
vontade do homem seja feita no céu, mas sim para que a vontade de Deus seja
feita na Terra” {Tests ofLIfe, [Grand Rapids: Baker, 1968[). A maioria desiste
exatamente quando Deus está preste a dar a vitória. Nem todos têm a disposição
necessária para passar uma noite inteira em oração sincera, mas todos podemos
perseverar muito mais do que costumamos fazer. A Igreja primitiva orou
incessantemente enquanto Pedro estava na prisão e, no último instante, Deus lhes
deu a resposta (At 12:1-19). Devemos continuar orando até que o Espírito nos oriente
a parar ou até que Deus responda. Justamente no momento que sentirmos vontade
de desistir. Deus dará a resposta.
7. Orar por todos os
santos.
As primeiras palavras da oração que Jesus ensinou são: “Pai
nosso” e não “meu Pai”. Oramos como parte de uma grande família que também
conversa com Deus e devemos orar pelos demais membros da família. Até mesmo
Paulo pediu o apoio dos efésios em oração – ele que já havia sido arrebatado
ao terceiro céu e voltado. Se Paulo precisava das orações dos santos, tanto mais
nós também precisamos! Se minhas orações cooperam para que outros santos
derrotem Satanás, essa vitória também me ajudará. Convém observar que Paulo
não pede que orem por seu bem-estar ou segurança, mas pela eficácia em seu
testemunho e ministério.
8. O encorajamento
(Ef 6:21-24)
Não estamos a travar esta batalha sozinhos. Há outros cristãos
conosco na luta, e devemos ter a preocupação de encorajar uns aos outros. Paulo
animou os efésios; Tíquico encorajou Paulo (At 20:4); e Paulo o enviou de volta
a Éfeso, a fim de ser um estímulo para os cristãos de lá. Paulo não era o tipo
de missionário que guardava segredo sobre o que lhe acontecia. Desejava que o
povo de Deus soubesse o que Deus fazia, como as suas orações elas estavam a ser
respondidas e como Satanás agia para se opor à obra. As suas motivações não
eram egoístas nem tentava extrair algo deles.
É um grande estímulo saber que fazemos parte da família de
Deus! Em parte alguma do Novo Testamento encontramos um cristão isolado. Os
cristãos são como ovelhas: vivem em rebanhos. A igreja é um exército, e os
soldados precisam permanecer juntos e lutar juntos.
É interessante observar as palavras que Paulo usa para
encerrar esta carta: paz, amor, fé e graça! O apóstolo estava numa prisão em
Roma e, no entanto, era mais rico do que o imperador. Quaisquer que sejam as nossas
circunstâncias, em Jesus Cristo somos abençoados com “toda sorte de bênção
espiritual”!
9. A falta de
confiança.
A mente secularizada leva à derrota, fracasso e esterilidade
dos esforços dos obreiros e das igrejas.
Isso é bem visível em toda a Europa hoje, e em Portugal em particular.
Faça-se o que diz a serva de Deus: “Mediante a graça de
Cristo, os ministros de Deus são feitos mensageiros de luz e bênção. Quando
mediante oração fervorosa e perseverante obtiverem a dotação do Espírito Santo
e saírem possuídos do desejo de salvar, os corações plenos de zelo para estender
os triunfos da cruz verão os frutos de seus trabalhos. Recusando resolutamente
exibir sabedoria humana ou exaltar-se, eles realizarão uma obra que resistirá
aos assaltos de Satanás. Muitas pessoas sairão das trevas para a luz, e muitas
igrejas serão estabelecidas. Os homens se converterão, não ao instrumento
humano, mas a Cristo. O eu será mantido subjugado; somente Jesus, o Homem do
Calvário, aparecerá.” {AA 154.1}
O fracasso na obra de Deus nunca foi e nunca virá como
resultado das crises sociais ou económicas, mas por falta de oração que conduz
à consagração e união entre os crentes e Deus.
Conclusão: “Os que trabalham por Cristo hoje, podem revelar
as mesmas distintas excelências reveladas pelos que proclamaram o evangelho na
era apostólica. Deus está tão pronto a dar poder a Seus servos hoje quanto
esteve quando o deu a Paulo e Apolo, a Silas e Timóteo, a Pedro, Tiago e João.”
{AA 154.2}
Convidar os crentes a criarem um "Lugar Sagrado"
no seu dia e a passar dez minutos a orar, aqui e agora, em frente do
computador, na cozinha, onde quer que seja com a leitura escolhida
especialmente para cada dia.
José Carlos Costa,
pastor
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