quarta-feira, 4 de setembro de 2013

O AMOR NA VIDA DO CRISTÃO

João 21:15-18
1. Introdução
Era o último encontro de Jesus com Pedro. Pedro tinha andado com Jesus, havia visto os milagres de Jesus, mas num momento de fraqueza chegou a negar a Jesus. Pedro havia visto a morte de Cristo, presenciou o sofrimento de Jesus até à Cruz. Pedro testemunhou a ressurreição de Jesus.
E agora Pedro está frente a frente com o mestre, na hora de uma despedida, no momento de seu último encontro com ele aqui na terra. Aquele era um momento de despedida. Jesus e Pedro poderiam conversar sobre muitos assuntos.
Mas, naquele momento, Jesus faz uma simples pergunta a Pedro: Pedro tu me amas? Jesus poderia ter falado naquela hora sobre a Igreja, sobre sua vinda, sobre a família de Pedro, sobre qualquer, porém Cristo insiste em fazer por três vezes esta mesma pergunta a Pedro: Pedro, tu me amas?
2. Desenvolvimento
2.1) O amor é a marca principal do discípulo.
João 13:35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.”
O que é um discípulo? Jesus nos responde esta pergunta, ao dizer em Mateus 10:25: “Basta ao discípulo ser como o seu mestre….”. Então, o discípulo é aquele deseja ser é igual ao seu mestre. Você deseja ser igual a Cristo? Um crente avivado, é aquele que deseja ser igual a Cristo.
Mas, há uma coisa importante aqui. A grande prova de que somos um discípulo de Cristo, é o fato de existir amor em nossas vidas.
Então, você será conhecido como discípulo, se você amar ao teu irmão. Quem não ama o seu irmão, não é reconhecido nem por Deus, nem pelas pessoas como um discípulo de Cristo.
Quando Jesus insiste em perguntar a Pedro, por três vezes a mesma coisa, Jesus queria ensinar a Pedro que só através do amor, ele ia ser reconhecido como discípulo, iria vencer, iria conseguir progredir.
Meu irmão, só através do amor você vai conseguir prosseguir e ter uma vida reavivada.
1 Coríntios 16:14 Todos os vossos atos sejam feitos com amor.
2.2) O amor nos faz suportar
ü Efésios 4:2 “…com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor,…”
Acho muito interessante esta recomendação de Paulo. Paulo nos manda suportar, tolerar, aguentar o nosso irmão, em amor.
Vivemos num mundo onde muitos casais não se toleram, não se suportam, e vivem em função de brigas, de conflitos, e terminam com a separação.
É interessante que Paulo, não nos manda aceitar uns aos outros em amor, mas a tolerar, aguentar, suportar em amor.
ILUSTRAÇAO. Durante um período glacial muito remoto, muitos animais dessa região não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições de clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a ajuntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, aqueciam-se enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começam a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor vital, questão de vida ou morte.
E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se por não suportar mais tempo os espinhos de seus semelhantes.
Doíam muito…
Mas essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer.
Os que não morreram voltaram a aproximar-se, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar nenhum  dano recíproco.
Assim suportaram-se resistindo à era glacial. Sobreviveram.
MORAL. Portanto, meu irmão é melhor suportar uns aos outros, porque precisamos uns dos outros para sobreviver. E com amor de Deus é mais fácil suportar.
2.3) O amor é um ato de sacrifício.
Filipenses 3:8  “…por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo…”.
Paulo declara algo importante: Por amor a Cristo perdi algumas coisas, que considero insignificantes, irrelevantes, sem importante por causa de algo mais importante, que é Jesus. Ao seguir a Cristo, você perderá alguns amigos que na verdade nunca foram amigos de verdade, mas ganhará algo muito melhor e maior: a amizade e o amor de Deus, a salvação, a vida eterna.
Jesus diz: “Quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo”.
Jacó desejava muito casar com Raquel. Seu amor era tão grande que ele trabalhou quatorze anos para tê-la como esposa. Quem ama se sacrifica.
É bom lembrar de Abraão. Abraão amava tanto a Deus, que era capaz de abrir mão do seu único filho. Quem ama, faz um sacrifício.
Lembre-se que Deus te ama, e já fez por você um sacrifício. A morte de Cristo na cruz, foi a maior prova de que somos amados por Deus.
O TAMANHO DO NOSSO AMOR A DEUS, É MEDIDO PELO TANTO QUE SOMOS CAPAZES DE NOS SACRIFICAR POR ELE.
3.    Conclusão
O poeta escreveu:
A inteligência sem amor, torna-nos perversos.
A justiça sem amor, torna-nos implacáveis.
A diplomacia sem amor, torna-nos hipócritas.
O êxito sem amor, faz com que sejamos arrogantes.
A riqueza sem amor, torna-nos avaros.
A docilidade sem amor, faz-nos servis.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, torna-nos fúteis.
A autoridade sem amor, …tiranos.
O trabalho sem amor, … escravos.
A simplicidade sem amor, …desprezados.
A oração sem amor, torna-nos introvertido e sem propósito.
A lei sem amor, escraviza.
A política sem amor, … egoísta.
A fé sem amor, … fanático.
A vida sem amor… … não tem sentido!
ILUSTRAÇÃO. Uma garota paraplégica cansou-se das suas muletas e das longas sessões de fisioterapia.
Certo dia, quando o seu pai insistia com ela para que continuasse o tratamento, a menina lançou-se nos seus braços e perguntou-lhe : – “Papai, você não me ama do jeito que eu sou?”
O pai compreendendo a tristeza e a frustação da filha, abraçou-a longamente. Depois, disse-lhe : – “Sim, querida, eu te amo assim como tu és. Mas, tem uma coisa: eu te amo demais para permitir que tu continues na condição em que estás!”.

MORAL. Comentando esta fato, Herbert Lugt diz : Deus ama a cada um de nós exatamente como somos – cheios de imperfeições. Ele nos ama até mesmo quando estamos a ser pressionados pelas mais diversas tentações. Ele nos ama porque nos aceitou em Jesus, perdoando-nos. Todavia, Ele nos ama demais para permitir que continuemos onde estamos.

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