PRECE: Senhor Deus, nós vimos a Ti! Nosso compassivo Redentor; e rogamos-Te, por amor de Cristo, por amor do Teu próprio Filho. Nosso Pai, que manifestes o Teu poder entre os que se achegam a Ti. Precisamos de sabedoria; precisamos da verdade; precisamos que o Espírito Santo esteja connosco, esta noite e sempre. Por Jesus. Amém!
O Alasca foi conhecido como o lugar onde a Natureza reina soberana em todo o seu esplendor. Terra das grandes mon¬tanhas, lugar onde se abrigam grandes manadas de ursos polares e das alegres lontras do mar.
Recentemente as águas límpidas de um dos estreitos do Alasca tornaram-se negras e tóxicas. Aconteceu um derrame de gasóleo de proporções desastrosas. E o mais chocante de tudo, na superfície escura e brilhante das águas poluídas, podia ver-se espelhado o próprio rosto.
O grande petroleiro Exxon Valdez deixou o porto e dirigia-se para o Oceano. Transportava um milhão e duzentos mil barris de petróleo.
Era uma noite calma e clara. Havia apenas alguns pequenos icebergs à vista. O canal de navegação tem 15 quilómetros de largura. Um oficial da guarda costeira disse, "os meus filhos poderiam comandar um petroleiro neste canal".
Inexplicavelmente o Exxon Valdez afastou-se demasiado do leito do canal. O navio de 300 metros de comprido chocou contra as rochas submersas e, quatro rombos abriram o casco do navio, o petróleo começou a sair a uma média de 60 mil litros por hora. A mancha de óleo de 12 quilómetros de comprimento por 6 de largura cobriu a água, milhares de animais e aves marinhos morreram.
A mancha espalhou-se em direcção aos terrenos de desova dos arenques e dos salmões, ameaçando uma das mais ricas regiões de pesca da América do Norte. O óleo era tão espesso, que não conseguia evaporar-se e começou a dissolver-se na água. Isso libertou produtos tóxicos na cadeia alimentar, contaminando tudo, do plâncton às baleias.
Os esforços para conter esse desastre ecológico foram inadequados. Os grupos de trabalho estavam desorganizados. Não havia equipa¬mento suficiente para armazenar o óleo que começou a derramar-se no litoral. A vida no estreito foi lentamente sufocada.
O Éden do Alasca como era conhecido, foi devastado. As perguntas mais frequentes quando isto aconteceu e que vinha nos jornais e telejornais eram: “Será que aprendemos o suficiente com estes desastres que consecutivamente acontecem? Derrame de óleos e gasóleo continuarão a destruir um planeta já tão fragilizado pela poluição?”
Esta noite, gostaria de colocar outra questão, diferente da dos jornalistas: Será que temos alguma responsabilidade na poluição deste mundo?
Antes de responder, vou fazer-vos um convite: Através da nossa imaginação vou convidar-vos a viajar comigo ao Éden original. Aquele jardim que Deus criou para Adão e Eva, um lugar de beleza intacta e de harmonia. Deus disse aos nossos primeiros pais que eles poderiam comer de qualquer árvore do jardim, mas avisou-os para se afastarem de uma determinada árvore: comer do seu fruto seria catastrófico. A poluição do pecado cobriria todo o jardim e consequentemente a morte atingiria todas as formas de vida do jardim!
Na verdade Adão e Eva tinham um canal larguíssimo para conduzir a sua embarcação. O canal era largo e os recifes perfeitamente evitá¬veis. Eles não estavam ameaçados por perigos que não pudessem evitar! Porém, alguma coisa saiu tremendamente errada. Aquele pormenor que chamamos "erro humano" aconteceu. Eva saiu da rota. Adão não estava presente para a ajudar e ambos colidiram com aquela árvore fatídica.
Deixou-se encantar pelo fruto proibido, aparentemente inofensivo mas que resultou em calamidade que rapidamente se espalhou pelo jardim e por todo o planeta. O egoísmo e o afastamento de Deus atingiram toda a raça humana. O pecado original penetrou a história do homem, como uma enorme mancha de óleo que sufoca toda a vida física, moral e espiritual da Terra.
O apóstolo Paulo fala sobre esta calamidade, descreve-a assim: "Como por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram...” Romanos 5:12
Muitas pessoas têm dificuldade em compreender esta ideia do pecado original. Aceitam que a separação de Deus é um grande desastre, mas interrogam-se: qual é a nossa responsabilidade por uma coisa que Adão fez? Por que razão temos que ser condenados por um erro que aconteceu milénios antes do nosso nascimento? Para muitas pessoas isto não parece justo!
Quando vemos as imagens na televisão, do gasóleo que é lançado no mar, de barcos que naufragam e largam milhares de toneladas de gasóleo no mar, e vemos aqueles animais e aves marinhos a morrer sufocados por aquela capa de óleo, ficamos revoltados. Como pode ter acontecido tal desastre?
Parece indesculpável, e concordamos que muitas pessoas são culpa¬das: Os donos das refinarias, o comandante do barco, os armadores que não fazem uma manutenção cuidada. Os oficiais da guarda cos¬teira. Alguém ou várias pessoas, sem dúvida, cometeram tremendos erros, mas uma coisa que a maioria se esquece é de perguntar: E nós, temos nós alguma responsabilidade nisso?
Muitas pessoas que me estão a ouvir, pensam: Quem não tem culpa sou eu! É verdade, não éramos nós que comandávamos o navio, não somos donos das refinarias, nem donos do navio.
Têm razão! Mas todos nós fazemos parte daquela multidão de pes¬soas que andam com carros na rua e exigimos a nossa gasolina ou gasóleo! Consumimos e descartamos uma quantidade incrível de produtos todos os dias que dependem directa ou indirectamente da produção de petróleo! Isso não nos faz responsáveis pelo desastre do Valdez, mas estamos envolvidos.
Não estou a dizer isto para minimizar a responsabilidade de quem tem grandes responsabilidades na prevenção de tais acidentes. É importante localizar o "erro humano" que leva a desastres como aquele do Exxon Valdez, mas não podemos fingir que não temos nada a ver com isso.
É este, exactamente, o ponto de vista que a Bíblia traz na ideia do pecado original e os seus efeitos. Não somos responsáveis por Adão e Eva comerem do fruto proibido, mas estamos envolvidos naquela tragédia! Nós tornamo-nos participantes do pecado que se originou com eles. Queixamo-nos, aos gritos, da corrupção das autoridades, mas será que somos fiéis ao nosso cônjuge, em pensamento e acção? Lamentamos o facto de haver tão pouco amor entre as pessoas hoje em dia, mas amamos verdadeiramente, aqueles que nos são mais chegados? Detestamos as guerras, mas não fazemos as nossas “guerrinhas” por dá cá uma palha?!
Se quisermos ser honestos connosco próprios, não temos dificuldade em reconhecer que estamos de facto envolvidos no pecado de Adão e Eva. Como Paulo explicou, a morte vem a todos nós porque todos pecamos. Todos nós contribuímos individualmente para que a man¬cha de óleo do pecado se estenda ao longo da História da Humani¬dade. Paulo afirma-o claramente: "Porque todos peca¬ram e destituídos estão da glória de Deus." Romanos 3:23
O nosso problema principal não é se somos melhores ou piores que os nossos vizinhos, se falhámos nisto ou naquilo que esperávamos ter feito melhor. Sabem qual é o problema? O grave problema? É que os nossos pecados são uma afronta directa ao carácter perfeito de Deus, e um acto de poluição ao lindo mundo que Ele criou! Então, qual é a solução? O que é que podemos fazer quanto a esta mancha de óleo do pecado na qual estamos envolvidos?
Muitas pessoas, quando confrontadas com o problema do pecado, normalmente respondem: "eu vou tentar melhorar".
E envidam esforços sinceros para serem melhores, mas mais cedo ou mais tarde caem na fraqueza da própria vontade, nas limitações dos esforços humanos. O problema do pecado é muito maior do que possamos imaginar. Sabem, os homens do petróleo, ao tentarem limpar aquela mancha no estreito do Alasca, fizeram uma descoberta! Descobriram que eram infrutíferos os seus esforços diante de um desastre ecológico.
Foi uma situação caótica, foi difícil tentar organizar-se, colocar equipamento disponível em funcionamento. Horas preciosas foram gastas enquanto a mancha de óleo se espalhava. Conseguiram retirar alguns barris de gasóleo. Mas o dispersante químico não funcionou como devia. Alguns cabos de retenção foram colocados, mas ao terceiro dia de ventos fortes, o óleo passou por cima dos cabos.
Todo o esforço humano mais não fez que poluir ainda mais o meio ambiente! Foi a própria Natureza que lentamente diluiu o gasóleo e o óleo nas águas puras. O sol, o vento e a chuva reali¬zaram o trabalho através dos anos. A Natureza foi-se curando sozinha daquela ferida tóxica com mais de dois mil quiló¬metros quadrados!
É extremamente difícil limpar a nossa mancha, não acham? E isto é particularmente verdade em relação ao nosso pecado e culpa indi¬vidual. Deus retrata o nosso problema humano nas palavras de Jere¬mias: "Pelo que ainda que te laves com salitre, ou amontoes sabão, a tua iniquidade estará gravada diante de mim, diz o Senhor Jeová." Jeremias 2:22. Este é, sem dúvida, um versículo bastante apropriado para nós hoje. Escrito para nós, não é?
Amigos, quando se trata de culpa, não nos podemos lavar sozinhos. Podemos tentar removê-la e insistir nisso de mil maneiras, mas ela vai continuar! Podemos tentar melhorar e redimir-nos dos nossos próprios erros e pecados passados, mas a natureza pecadora conti¬nuará aflorando à superfície, como o petróleo. Nunca nos limparemos completamente. Haverá sempre mais e mais egoísmo, orgulho e ódio a sair do nosso coração quando menos esperamos que isso aconteça!
Deus, em pessoa, assumiu a responsabilidade de limpar a grande mancha de óleo do pecado. Ele próprio irá curar a terrível ferida que vive dentro de nós. Leiamos esta maravilhosa promessa: "Vinde, então e argui-me, diz o Senhor. Ainda que os vossos pecados sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã." Isaías 1:18
Jesus, no Calvário, absorveu as consequências do nosso pecado no Seu próprio corpo. Ele desfez o efeito do pecado através de Sua agonia na cruz. Isso exigiu enorme esforço; foi uma tarefa gigantesca, mas o Filho de Deus emergiu daquela provação vitorioso. Ele realizou o que nenhum esforço humano jamais poderia conseguir: Foi-nos concedido o perdão total e de graça. Podemos viver a paz!
Mas Deus promete mais. Ele não só remove a culpa, mas também nos dá um meio para combater a nossa natureza pecadora. O apóstolo Paulo diz: "Assim que se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo." II Coríntios 5:17
Aqueles que depositam a sua fé em Cristo como Salvador e a Ele se entregam, passam a estar em Cristo. Deus não os vê como peca¬do¬res, mas como pessoas que estão ligadas ao Seu Filho amado. Acon¬tece algo maravilhoso quando uma pessoa se une pela fé a Jesus Cristo: ocorre uma nova criação. A capacidade criativa de Deus é libertada e o Seu Espírito opera em nós, retira todos os velhos hábitos destrutivos, e faz surgir o novo.
Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia e ao mesmo tempo mais fascinantes é seguramente o encontro de Nicodemos com o Senhor Jesus! SLIDE 0022 Nicodemos era um homem que ocupava uma posição de confiança muito alta na nação judaica durante o ministério de Jesus! Tinha uma educação superior, era dotado de talentos orató¬rios, íntegro e justo. Era um membro honrado do conselho nacional do seu país.
Como tantos outros dirigentes nacionais mais que uma vez foi ouvir Jesus que ensinava as multidões que acorriam ao Templo. Desde o primeiro instante sentiu-se agitado, o seu coração comoveu-se, sentiu-se atraído pela humildade do Nazareno. As palavras saídas dos lábios do Salvador tinham vida e iam de encontro às suas neces¬sida¬des de homem, de ser humano. É verdade que tinha tudo, mas falta¬va-lhe aquela paz, que ele viu no olhar de Jesus!
Desde que viu Jesus pela primeira vez, não mais deixou de O acom¬panhar. Nicodemos estudava ansiosamente as profecias relativas ao Messias; e quanto mais procurava tanto mais forte era a sua convicção de que este era Aquele que havia de vir. Tinha visto como Jesus recebia os pobres, como curava os doentes, tinha visto as Suas expressões de alegria, e escutado as Suas palavras de louvor; e não podia duvidar de que Jesus de Nazaré era o Enviado de Deus.
Começou a sentir um forte desejo de se encontrar a sós com Jesus, mas não o queria fazer abertamente. Seria demasiado humilhante, para um príncipe judeu, reconhecer que tinha simpatia por um mestre ainda tão pouco conhecido. E especialmente porque Jesus não era seguido pelas pessoas importantes de Israel, mas só pelos pobres, as viúvas, os desprezados da sociedade. E ele era uma pessoa importante. Não queria ser desprezado pelos seus colegas!
Nicodemos conseguiu finalmente descobrir onde Jesus ficava quando visitava Jerusalém. Soube também que Jesus à noite gostava de ir orar para o Monte das Oliveiras. Esperou que a cidade adormecesse para ir ter com o Senhor Jesus.
Pela calada da noite foi ter com O Nazareno. Tinha preparado um grande discurso. No entanto na presença de Cristo, Nicodemos expe¬ri¬mentou uma estranha timidez, que se esforçou por ocultar sob um ar de dignidade e finalmente disse: “...Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” João 3:2
Pretendia ao falar dos raros dons de Cristo como mestre, bem como do Seu maravilhoso poder para operar milagres, preparar o terreno para poder abrir o coração. Queria ganhar a confiança de Jesus; mas na realidade, as suas palavras exprimiam a sua incredulidade…-------
Em vez de agradecer, o facto de Nicodemos Lhe chamar: “Mestre”, Jesus fixou os olhos no visitante, como se lhe estivesse a ler a alma e viu diante de Si, um homem que sentia a mancha do pecado e com necessidade de ser limpo. Por isso foi directamente ao assunto, dizendo bondosamente: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” João 3:3
Vou fazer uma pergunta directa, no estilo de Jesus! Amigo, porque veio esta noite? É só para ver se esta religião é melhor ou pior que a sua? Ou para poder dizer fui lá… e é tudo igual. Ou veio, porque quer abrir o coração a Jesus para que o limpe da terrível mancha de óleo do pecado? Quer sentir a paz? Sentir a presença de Jesus? Se é com este sentimento, Jesus está aqui e vai ajudá-lo, creia!
Nicodemos tinha ouvido a pregação de João Baptista sobre o arpeei¬dimento e o baptismo, lembrava-se que João tinha falado que após ele viria Aquele que baptizaria com o Espírito Santo: “Eu baptizo com água; mas no meio de vós está Um a quem vós não conheceis. Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca” João 1:26-27
Nicodemos era um fariseu estrito, um crente praticante, orgulhava-se das suas boas obras. Era muito estimado pela sua beneficência e liberalidade. Poderia considerar-se hoje, um cristão muito praticante, o primeiro a participar nas festas anuais da sua terra, a estar sempre presente em todas as actividades religiosas, a rezar, a comungar. E sentir o favor de Deus.
Prezados amigos deixem-me que vos pergunte, qual é a vossa crença em relação a ter um lugar assegurado no reino de Deus? Deixem-me perguntar o que pensam quando rezam o Pai-nosso: “Venha o Teu Reino!” Será que acham como Nicodemos que não precisam de mudança alguma?! Nicodemos achava-se justo aos seus próprios olhos!
Por isso ficou surpreendido com as palavras de Jesus: “É necessário nascer de novo”. Estava irritado por se sentir directamente visado por elas. O orgulho do fariseu, do bom religioso, lutava contra o sincero desejo, a necessidade que tinha de uma profunda mudança de vida. --------
Apanhado desprevenido, respondeu a Cristo com palavras plenas de ironia: “Como pode um homem nascer, sendo velho?” João 3:4
Como muitas pessoas, quando uma verdade incisiva lhes fere a consciência, dão a entender que não percebem! Resistem, argu¬mentam. Assim fez Nicodemos. Assim fazem muitas pessoas que são muito religiosas, mas sentem o vazio, sentem que têm a religião, mas não a bênção do Espírito Santo. Jesus e o Espírito Santo não viram as costas a ninguém que sinta neces¬sidade genuína.
Quando reconhecemos que estamos vazios, quando reconhecemos a nossa solidão. Que nos sentimos perdidos! Que sem Cristo como Piloto da nossa vida não vamos a lugar nenhum! Nicodemos percebia isto, mas não o queria admitir.
Jesus, não quis discutir. Levantou a mão com solene e calma digni¬dade, acentuou a verdade com maior firmeza, atalhou o raciocínio deste sábio e colocou o dedo na ferida: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” João 4:5
Nicodemos sabia que Jesus Se referia ao baptismo da água. Aquele que João Baptista praticava nas águas do Jordão, baptismo por imer¬são, com o qual Jesus tinha sido baptizado e que é o verdadeiro baptismo cristão. Nicodemos sabia que Jesus Se referia ao baptismo e à renovação da alma pelo Espírito de Deus. Ficou convencido que estava na presença do Filho de Deus.
Jesus continuou: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” João 3:6
O coração, por natureza, é mau, e “quem do imundo tirará o puro? Ninguém.” Jó 14:4
Nenhuma invenção humana pode encontrar o remédio para a alma pecadora: “Do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos e blasfémias.” Romanos 8:7
Ou seja o coração humano está poluído com um óleo bem espesso, mais ainda que o canal do Alasca.
A fonte do coração deve ser purificada para que a corrente se possa tornar pura. Não há segurança para uma pessoa que tenha uma religião meramente legal, uma aparência de piedade. A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, mas uma trans¬formação da natureza. Deve ocorrer uma morte do eu, o homem e a mulher poluídos com o pecado original devem passar por uma lava¬gem!
Nicodemos continuava perplexo e Jesus usou o vento para ilustrar o seu significado: “O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” João 3:8
Ouve-se o vento por entre os ramos das árvores, fazendo sussurrar as folhas e as flores; no entanto ele é invisível e ninguém sabe de onde vem, nem para onde vai. O mesmo se dá quanto à operação do Espírito Santo no coração.
Mediante um agente tão invisível como o vento, Cristo está conti¬nuamente a trabalhar no coração. Pouco a pouco, sem que a pessoa que está a receber a acção do Espírito do Senhor tenha consciência disso, produzem-se impressões que tendem a atrair a alma para Cristo. Esta vida nova vai acontecendo, damos por nós a pensar mais em Jesus, a ler a Escritura Santa, ou a ter prazer em ouvir a palavra do pregador que fala a verdade eterna. Já não nos contentamos com qualquer coisa, queremos substância, queremos alimento que nutra a alma!
Essa acção de Deus afasta os pensamentos de pecado, de medo de Deus, de castigo eterno. E substitui pelo amor, a humildade, a paz que tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria e a esperança substituem a tristeza e o semblante reflecte a luz do Céu.
É impossível à mente finita compreender a obra da redenção! O seu mistério excede o conhecimento humano; todavia aquele que passa da morte para a vida percebe que isso é uma realidade maravilhosa!
Enquanto Jesus falava, alguns raios da verdade penetraram no espí¬rito do príncipe Nicodemos. A enternecedora, subjugante influência do Espírito Santo impressionou-lhe o coração. Todavia, não com¬preendeu plenamente as palavras do Salvador. Admirado, disse: “Co¬mo pode ser isso?”
“Tu és mestre de Israel, e não sabes isso?” perguntou Jesus. Uma pessoa a quem era confiada a instrução religiosa do povo não devia ser ignorante de verdades de tanta importância! Às vezes os que ensinam a religião são os que mais desconhecem o amor de Deus e ignoram os Seus santos Mandamentos!
Passou-se comigo. Um dia em conversa ocasional com um sacerdote, perguntei:
– Sabe onde se encontram na Bíblia os Mandamentos de Deus? – E reparei que ele abria a Bíblia nervoso, não sabia onde se encontra¬vam os Mandamentos que Deus escreveu com o Seu próprio dedo! Com amor e muita simpatia ajudei-o a abrir a Bíblia no livro do Êxo¬do 20.
Não havia desculpa alguma para a cegueira de Nicodemos em relação à obra da regeneração. Pela inspiração do Espírito Santo, Isaías es¬creveu: “Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapos da imundície.” Isaías 64:6
E o rei David orava: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito recto.” Salmo 51:10
E por meio de Ezequiel foi dada a promessa: “E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que andeis nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis.” Ezequiel 36:26-27
Nicodemos tinha lido todas estas passagens com a mente obscu¬recida; podia interpretá-las, mas elas não tinham vida; não passavam de um código.
Mas agora estava a ser atraído para Cristo! Quando o Salvador lhe explicou o que estava a dizer em relação ao novo nascimento, anelou experimentar esta mudança em si mesmo. Como poderia isso reali¬zar-se? Jesus respondeu à pergunta não formulada dizendo: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:14,15
Ali estava algo familiar a Nicodemos. O símbolo da serpente levan¬tada tornou-lhe clara a missão do Salvador. Quando o povo de Israel estava a morrer por causa da picada das serpentes ardentes, no de¬serto, fugindo do cativeiro do Egipto, Deus mandou Moisés construir uma serpente de metal e colocá-la no alto, no meio da congregação. Foi então anunciado no acampamento que todos os que olhassem para a serpente viveriam.
O povo sabia muito bem que, em si mesma, a serpente de metal não possuía nenhum poder para os ajudar. Era um símbolo de Cristo. Tal como a imagem feita à semelhança das serpentes destruidoras era erguida para a cura, assim Alguém nascido “em semelhança da carne de pecado” Romanos 8:3, haveria de ser Redentor para eles.
Os que tinham sido mordidos pelas serpentes poderiam ter demorado a olhar. Poderiam ter posto em dúvida a eficácia daquele símbolo metálico. Poderiam ter pedido uma explicação científica. Mas nenhu¬ma explicação lhes foi dada. Deviam aceitar a palavra que Deus lhes dirigia através de Moisés. Recusar a olhar era morrer!
Não é por meio de debates e discussões que a alma é iluminada. Devemos olhar e viver! Nicodemos recebeu a lição e levou-a consigo. Examinou as Escrituras de maneira nova, não para discutir uma teo¬ria, mas para receber vida para a alma. Começou a ver o reino de Deus, ao submeter-se à direcção do Espírito Santo.
Tal como Nicodemos, devemos estar preparados para entrar na vida eterna pelo único meio que é dado aos homens: “Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Actos 4:12
E nem sequer nos podemos arrepender sem o auxílio do Espírito de Deus. A Escritura diz de Cristo: “Deus com a Sua dextra O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.” Actos 5:31
O arrependimento vem de Cristo, tão seguramente como vem o perdão!
Como, então, nos vamos salvar? – “Como Moisés levantou a serpente no deserto”, assim foi levantado o Filho do homem, e todo aquele que tem sido enganado e mordido pela serpente do pecado pode olhar e viver.
“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do Mundo.” João 1:29
Luz que irradia da cruz revela o amor de Deus. O Seu amor nos atrai. Se não resistir¬mos a essa atracção, somos leva¬dos para o pé da cruz arrepen¬didos pelos pecados que crucificaram o Salvador.
Então o Espírito de Deus, mediante a fé, produz uma nova vida na alma. Os pensamentos e desejos são postos de acordo com a von¬tade de Cristo. O coração e o espírito são novamente criados à imagem d’Aquele que trabalha em nós para sujeitar a Si mesmo todas as coisas. Então a lei de Deus é escrita na mente e no coração e podemos dizer com Cristo: “Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus meu”. Salmo 40:8
Na entrevista com Nicodemos, Jesus revelou o plano da salvação e a Sua missão no Mundo. Jesus disse-lhe três coisas essenciais que ele não esqueceu:
1) Nicodemos a salvação é por pura graça,
2) Nicodemos a justificação é pela fé,
3) e serás julgado pela Lei de Deus.
Esta mensagem dirigida naquela noite àquele ouvinte, na montanha solitária não ficaria perdida. Durante algum tempo, Nicodemos não reconheceu publicamente a Cristo, mas observava a Sua vida e ponderava nos Seus ensinos. Quando, Jesus foi erguido na cruz, Nicodemos relembrou o ensino no Olivete: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:14,15 A luz daquela mensagem ouvida naquela noite iluminou a cruz do Calvário e Nicodemos viu em Jesus o Redentor do Mundo. E aceitou-O como Salvador e Senhor da sua vida.
Nicodemos faz-me lembrar um homem chamado Duílio Darpino. Foi em 1992, realizava uma série de conferências na cidade de Roma, uma noite entrou um sacerdote, veio noite após noite. Uma noite falei do novo nascimento, olhei para ele e ele chorava. Levan¬tou-se e disse: “Eu sinto o meu coração nascer de novo”. Assim foi, apesar de ter sido excomungado, de lhe terem retirado as vestes sacerdotais, Jesus vestiu-o com as vestes da Sua justiça. Aprofundou o conhe-cimento da Bíblia numa Universidade Adventista e desde 1994 é pastor da igreja Adventista em Itália.
Nascer de Novo é obra não dos homens, é obra de Deus, assim como a mancha do óleo foi retirada pela Natureza, da mesma maneira a mancha do pecado, é retirada pelo Espírito Santo e pelo sangue tão puro e santo de Jesus.
Enquanto houve a Débora cantar deixe o Espírito Santo entrar dentro da Sua alma, deixe que Ele limpe e ponha vida nova.
Pr. José Carlos Costa
Hino Débora
O PRIMEIRO LUGAR
Minha vida mudou quando Cristo ocupou
O primeiro lugar em meu ser
Nada mais me faltou, grande paz
Inundou todo o meu coração.
Minha dor Lhe entreguei, meu pecado contei
E Seu sangue minh’alma lavou.
Tudo agora mudou, pois Jesus ocupou
O primeiro lugar em meu ser.
Teu viver vai mudar quando Cristo ocupar
O primeiro lugar em teu ser
Nada vai te faltar, grande paz
Vai encher todo o teu coração
Leva pois a Jesus tua dor, teu pesar
Teu pecado Ele vai perdoar.
Tudo pode mudar se Jesus ocupar
O primeiro lugar em teu ser.
O Alasca foi conhecido como o lugar onde a Natureza reina soberana em todo o seu esplendor. Terra das grandes mon¬tanhas, lugar onde se abrigam grandes manadas de ursos polares e das alegres lontras do mar.
Recentemente as águas límpidas de um dos estreitos do Alasca tornaram-se negras e tóxicas. Aconteceu um derrame de gasóleo de proporções desastrosas. E o mais chocante de tudo, na superfície escura e brilhante das águas poluídas, podia ver-se espelhado o próprio rosto.
O grande petroleiro Exxon Valdez deixou o porto e dirigia-se para o Oceano. Transportava um milhão e duzentos mil barris de petróleo.
Era uma noite calma e clara. Havia apenas alguns pequenos icebergs à vista. O canal de navegação tem 15 quilómetros de largura. Um oficial da guarda costeira disse, "os meus filhos poderiam comandar um petroleiro neste canal".
Inexplicavelmente o Exxon Valdez afastou-se demasiado do leito do canal. O navio de 300 metros de comprido chocou contra as rochas submersas e, quatro rombos abriram o casco do navio, o petróleo começou a sair a uma média de 60 mil litros por hora. A mancha de óleo de 12 quilómetros de comprimento por 6 de largura cobriu a água, milhares de animais e aves marinhos morreram.
A mancha espalhou-se em direcção aos terrenos de desova dos arenques e dos salmões, ameaçando uma das mais ricas regiões de pesca da América do Norte. O óleo era tão espesso, que não conseguia evaporar-se e começou a dissolver-se na água. Isso libertou produtos tóxicos na cadeia alimentar, contaminando tudo, do plâncton às baleias.
Os esforços para conter esse desastre ecológico foram inadequados. Os grupos de trabalho estavam desorganizados. Não havia equipa¬mento suficiente para armazenar o óleo que começou a derramar-se no litoral. A vida no estreito foi lentamente sufocada.
O Éden do Alasca como era conhecido, foi devastado. As perguntas mais frequentes quando isto aconteceu e que vinha nos jornais e telejornais eram: “Será que aprendemos o suficiente com estes desastres que consecutivamente acontecem? Derrame de óleos e gasóleo continuarão a destruir um planeta já tão fragilizado pela poluição?”
Esta noite, gostaria de colocar outra questão, diferente da dos jornalistas: Será que temos alguma responsabilidade na poluição deste mundo?
Antes de responder, vou fazer-vos um convite: Através da nossa imaginação vou convidar-vos a viajar comigo ao Éden original. Aquele jardim que Deus criou para Adão e Eva, um lugar de beleza intacta e de harmonia. Deus disse aos nossos primeiros pais que eles poderiam comer de qualquer árvore do jardim, mas avisou-os para se afastarem de uma determinada árvore: comer do seu fruto seria catastrófico. A poluição do pecado cobriria todo o jardim e consequentemente a morte atingiria todas as formas de vida do jardim!
Na verdade Adão e Eva tinham um canal larguíssimo para conduzir a sua embarcação. O canal era largo e os recifes perfeitamente evitá¬veis. Eles não estavam ameaçados por perigos que não pudessem evitar! Porém, alguma coisa saiu tremendamente errada. Aquele pormenor que chamamos "erro humano" aconteceu. Eva saiu da rota. Adão não estava presente para a ajudar e ambos colidiram com aquela árvore fatídica.
Deixou-se encantar pelo fruto proibido, aparentemente inofensivo mas que resultou em calamidade que rapidamente se espalhou pelo jardim e por todo o planeta. O egoísmo e o afastamento de Deus atingiram toda a raça humana. O pecado original penetrou a história do homem, como uma enorme mancha de óleo que sufoca toda a vida física, moral e espiritual da Terra.
O apóstolo Paulo fala sobre esta calamidade, descreve-a assim: "Como por um homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram...” Romanos 5:12
Muitas pessoas têm dificuldade em compreender esta ideia do pecado original. Aceitam que a separação de Deus é um grande desastre, mas interrogam-se: qual é a nossa responsabilidade por uma coisa que Adão fez? Por que razão temos que ser condenados por um erro que aconteceu milénios antes do nosso nascimento? Para muitas pessoas isto não parece justo!
Quando vemos as imagens na televisão, do gasóleo que é lançado no mar, de barcos que naufragam e largam milhares de toneladas de gasóleo no mar, e vemos aqueles animais e aves marinhos a morrer sufocados por aquela capa de óleo, ficamos revoltados. Como pode ter acontecido tal desastre?
Parece indesculpável, e concordamos que muitas pessoas são culpa¬das: Os donos das refinarias, o comandante do barco, os armadores que não fazem uma manutenção cuidada. Os oficiais da guarda cos¬teira. Alguém ou várias pessoas, sem dúvida, cometeram tremendos erros, mas uma coisa que a maioria se esquece é de perguntar: E nós, temos nós alguma responsabilidade nisso?
Muitas pessoas que me estão a ouvir, pensam: Quem não tem culpa sou eu! É verdade, não éramos nós que comandávamos o navio, não somos donos das refinarias, nem donos do navio.
Têm razão! Mas todos nós fazemos parte daquela multidão de pes¬soas que andam com carros na rua e exigimos a nossa gasolina ou gasóleo! Consumimos e descartamos uma quantidade incrível de produtos todos os dias que dependem directa ou indirectamente da produção de petróleo! Isso não nos faz responsáveis pelo desastre do Valdez, mas estamos envolvidos.
Não estou a dizer isto para minimizar a responsabilidade de quem tem grandes responsabilidades na prevenção de tais acidentes. É importante localizar o "erro humano" que leva a desastres como aquele do Exxon Valdez, mas não podemos fingir que não temos nada a ver com isso.
É este, exactamente, o ponto de vista que a Bíblia traz na ideia do pecado original e os seus efeitos. Não somos responsáveis por Adão e Eva comerem do fruto proibido, mas estamos envolvidos naquela tragédia! Nós tornamo-nos participantes do pecado que se originou com eles. Queixamo-nos, aos gritos, da corrupção das autoridades, mas será que somos fiéis ao nosso cônjuge, em pensamento e acção? Lamentamos o facto de haver tão pouco amor entre as pessoas hoje em dia, mas amamos verdadeiramente, aqueles que nos são mais chegados? Detestamos as guerras, mas não fazemos as nossas “guerrinhas” por dá cá uma palha?!
Se quisermos ser honestos connosco próprios, não temos dificuldade em reconhecer que estamos de facto envolvidos no pecado de Adão e Eva. Como Paulo explicou, a morte vem a todos nós porque todos pecamos. Todos nós contribuímos individualmente para que a man¬cha de óleo do pecado se estenda ao longo da História da Humani¬dade. Paulo afirma-o claramente: "Porque todos peca¬ram e destituídos estão da glória de Deus." Romanos 3:23
O nosso problema principal não é se somos melhores ou piores que os nossos vizinhos, se falhámos nisto ou naquilo que esperávamos ter feito melhor. Sabem qual é o problema? O grave problema? É que os nossos pecados são uma afronta directa ao carácter perfeito de Deus, e um acto de poluição ao lindo mundo que Ele criou! Então, qual é a solução? O que é que podemos fazer quanto a esta mancha de óleo do pecado na qual estamos envolvidos?
Muitas pessoas, quando confrontadas com o problema do pecado, normalmente respondem: "eu vou tentar melhorar".
E envidam esforços sinceros para serem melhores, mas mais cedo ou mais tarde caem na fraqueza da própria vontade, nas limitações dos esforços humanos. O problema do pecado é muito maior do que possamos imaginar. Sabem, os homens do petróleo, ao tentarem limpar aquela mancha no estreito do Alasca, fizeram uma descoberta! Descobriram que eram infrutíferos os seus esforços diante de um desastre ecológico.
Foi uma situação caótica, foi difícil tentar organizar-se, colocar equipamento disponível em funcionamento. Horas preciosas foram gastas enquanto a mancha de óleo se espalhava. Conseguiram retirar alguns barris de gasóleo. Mas o dispersante químico não funcionou como devia. Alguns cabos de retenção foram colocados, mas ao terceiro dia de ventos fortes, o óleo passou por cima dos cabos.
Todo o esforço humano mais não fez que poluir ainda mais o meio ambiente! Foi a própria Natureza que lentamente diluiu o gasóleo e o óleo nas águas puras. O sol, o vento e a chuva reali¬zaram o trabalho através dos anos. A Natureza foi-se curando sozinha daquela ferida tóxica com mais de dois mil quiló¬metros quadrados!
É extremamente difícil limpar a nossa mancha, não acham? E isto é particularmente verdade em relação ao nosso pecado e culpa indi¬vidual. Deus retrata o nosso problema humano nas palavras de Jere¬mias: "Pelo que ainda que te laves com salitre, ou amontoes sabão, a tua iniquidade estará gravada diante de mim, diz o Senhor Jeová." Jeremias 2:22. Este é, sem dúvida, um versículo bastante apropriado para nós hoje. Escrito para nós, não é?
Amigos, quando se trata de culpa, não nos podemos lavar sozinhos. Podemos tentar removê-la e insistir nisso de mil maneiras, mas ela vai continuar! Podemos tentar melhorar e redimir-nos dos nossos próprios erros e pecados passados, mas a natureza pecadora conti¬nuará aflorando à superfície, como o petróleo. Nunca nos limparemos completamente. Haverá sempre mais e mais egoísmo, orgulho e ódio a sair do nosso coração quando menos esperamos que isso aconteça!
Deus, em pessoa, assumiu a responsabilidade de limpar a grande mancha de óleo do pecado. Ele próprio irá curar a terrível ferida que vive dentro de nós. Leiamos esta maravilhosa promessa: "Vinde, então e argui-me, diz o Senhor. Ainda que os vossos pecados sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã." Isaías 1:18
Jesus, no Calvário, absorveu as consequências do nosso pecado no Seu próprio corpo. Ele desfez o efeito do pecado através de Sua agonia na cruz. Isso exigiu enorme esforço; foi uma tarefa gigantesca, mas o Filho de Deus emergiu daquela provação vitorioso. Ele realizou o que nenhum esforço humano jamais poderia conseguir: Foi-nos concedido o perdão total e de graça. Podemos viver a paz!
Mas Deus promete mais. Ele não só remove a culpa, mas também nos dá um meio para combater a nossa natureza pecadora. O apóstolo Paulo diz: "Assim que se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo." II Coríntios 5:17
Aqueles que depositam a sua fé em Cristo como Salvador e a Ele se entregam, passam a estar em Cristo. Deus não os vê como peca¬do¬res, mas como pessoas que estão ligadas ao Seu Filho amado. Acon¬tece algo maravilhoso quando uma pessoa se une pela fé a Jesus Cristo: ocorre uma nova criação. A capacidade criativa de Deus é libertada e o Seu Espírito opera em nós, retira todos os velhos hábitos destrutivos, e faz surgir o novo.
Uma das histórias mais conhecidas da Bíblia e ao mesmo tempo mais fascinantes é seguramente o encontro de Nicodemos com o Senhor Jesus! SLIDE 0022 Nicodemos era um homem que ocupava uma posição de confiança muito alta na nação judaica durante o ministério de Jesus! Tinha uma educação superior, era dotado de talentos orató¬rios, íntegro e justo. Era um membro honrado do conselho nacional do seu país.
Como tantos outros dirigentes nacionais mais que uma vez foi ouvir Jesus que ensinava as multidões que acorriam ao Templo. Desde o primeiro instante sentiu-se agitado, o seu coração comoveu-se, sentiu-se atraído pela humildade do Nazareno. As palavras saídas dos lábios do Salvador tinham vida e iam de encontro às suas neces¬sida¬des de homem, de ser humano. É verdade que tinha tudo, mas falta¬va-lhe aquela paz, que ele viu no olhar de Jesus!
Desde que viu Jesus pela primeira vez, não mais deixou de O acom¬panhar. Nicodemos estudava ansiosamente as profecias relativas ao Messias; e quanto mais procurava tanto mais forte era a sua convicção de que este era Aquele que havia de vir. Tinha visto como Jesus recebia os pobres, como curava os doentes, tinha visto as Suas expressões de alegria, e escutado as Suas palavras de louvor; e não podia duvidar de que Jesus de Nazaré era o Enviado de Deus.
Começou a sentir um forte desejo de se encontrar a sós com Jesus, mas não o queria fazer abertamente. Seria demasiado humilhante, para um príncipe judeu, reconhecer que tinha simpatia por um mestre ainda tão pouco conhecido. E especialmente porque Jesus não era seguido pelas pessoas importantes de Israel, mas só pelos pobres, as viúvas, os desprezados da sociedade. E ele era uma pessoa importante. Não queria ser desprezado pelos seus colegas!
Nicodemos conseguiu finalmente descobrir onde Jesus ficava quando visitava Jerusalém. Soube também que Jesus à noite gostava de ir orar para o Monte das Oliveiras. Esperou que a cidade adormecesse para ir ter com o Senhor Jesus.
Pela calada da noite foi ter com O Nazareno. Tinha preparado um grande discurso. No entanto na presença de Cristo, Nicodemos expe¬ri¬mentou uma estranha timidez, que se esforçou por ocultar sob um ar de dignidade e finalmente disse: “...Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.” João 3:2
Pretendia ao falar dos raros dons de Cristo como mestre, bem como do Seu maravilhoso poder para operar milagres, preparar o terreno para poder abrir o coração. Queria ganhar a confiança de Jesus; mas na realidade, as suas palavras exprimiam a sua incredulidade…-------
Em vez de agradecer, o facto de Nicodemos Lhe chamar: “Mestre”, Jesus fixou os olhos no visitante, como se lhe estivesse a ler a alma e viu diante de Si, um homem que sentia a mancha do pecado e com necessidade de ser limpo. Por isso foi directamente ao assunto, dizendo bondosamente: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” João 3:3
Vou fazer uma pergunta directa, no estilo de Jesus! Amigo, porque veio esta noite? É só para ver se esta religião é melhor ou pior que a sua? Ou para poder dizer fui lá… e é tudo igual. Ou veio, porque quer abrir o coração a Jesus para que o limpe da terrível mancha de óleo do pecado? Quer sentir a paz? Sentir a presença de Jesus? Se é com este sentimento, Jesus está aqui e vai ajudá-lo, creia!
Nicodemos tinha ouvido a pregação de João Baptista sobre o arpeei¬dimento e o baptismo, lembrava-se que João tinha falado que após ele viria Aquele que baptizaria com o Espírito Santo: “Eu baptizo com água; mas no meio de vós está Um a quem vós não conheceis. Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca” João 1:26-27
Nicodemos era um fariseu estrito, um crente praticante, orgulhava-se das suas boas obras. Era muito estimado pela sua beneficência e liberalidade. Poderia considerar-se hoje, um cristão muito praticante, o primeiro a participar nas festas anuais da sua terra, a estar sempre presente em todas as actividades religiosas, a rezar, a comungar. E sentir o favor de Deus.
Prezados amigos deixem-me que vos pergunte, qual é a vossa crença em relação a ter um lugar assegurado no reino de Deus? Deixem-me perguntar o que pensam quando rezam o Pai-nosso: “Venha o Teu Reino!” Será que acham como Nicodemos que não precisam de mudança alguma?! Nicodemos achava-se justo aos seus próprios olhos!
Por isso ficou surpreendido com as palavras de Jesus: “É necessário nascer de novo”. Estava irritado por se sentir directamente visado por elas. O orgulho do fariseu, do bom religioso, lutava contra o sincero desejo, a necessidade que tinha de uma profunda mudança de vida. --------
Apanhado desprevenido, respondeu a Cristo com palavras plenas de ironia: “Como pode um homem nascer, sendo velho?” João 3:4
Como muitas pessoas, quando uma verdade incisiva lhes fere a consciência, dão a entender que não percebem! Resistem, argu¬mentam. Assim fez Nicodemos. Assim fazem muitas pessoas que são muito religiosas, mas sentem o vazio, sentem que têm a religião, mas não a bênção do Espírito Santo. Jesus e o Espírito Santo não viram as costas a ninguém que sinta neces¬sidade genuína.
Quando reconhecemos que estamos vazios, quando reconhecemos a nossa solidão. Que nos sentimos perdidos! Que sem Cristo como Piloto da nossa vida não vamos a lugar nenhum! Nicodemos percebia isto, mas não o queria admitir.
Jesus, não quis discutir. Levantou a mão com solene e calma digni¬dade, acentuou a verdade com maior firmeza, atalhou o raciocínio deste sábio e colocou o dedo na ferida: “Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” João 4:5
Nicodemos sabia que Jesus Se referia ao baptismo da água. Aquele que João Baptista praticava nas águas do Jordão, baptismo por imer¬são, com o qual Jesus tinha sido baptizado e que é o verdadeiro baptismo cristão. Nicodemos sabia que Jesus Se referia ao baptismo e à renovação da alma pelo Espírito de Deus. Ficou convencido que estava na presença do Filho de Deus.
Jesus continuou: “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” João 3:6
O coração, por natureza, é mau, e “quem do imundo tirará o puro? Ninguém.” Jó 14:4
Nenhuma invenção humana pode encontrar o remédio para a alma pecadora: “Do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituições, furtos, falsos testemunhos e blasfémias.” Romanos 8:7
Ou seja o coração humano está poluído com um óleo bem espesso, mais ainda que o canal do Alasca.
A fonte do coração deve ser purificada para que a corrente se possa tornar pura. Não há segurança para uma pessoa que tenha uma religião meramente legal, uma aparência de piedade. A vida cristã não é uma modificação ou melhoramento da antiga, mas uma trans¬formação da natureza. Deve ocorrer uma morte do eu, o homem e a mulher poluídos com o pecado original devem passar por uma lava¬gem!
Nicodemos continuava perplexo e Jesus usou o vento para ilustrar o seu significado: “O vento sopra onde quer, e ouves a sua voz; mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” João 3:8
Ouve-se o vento por entre os ramos das árvores, fazendo sussurrar as folhas e as flores; no entanto ele é invisível e ninguém sabe de onde vem, nem para onde vai. O mesmo se dá quanto à operação do Espírito Santo no coração.
Mediante um agente tão invisível como o vento, Cristo está conti¬nuamente a trabalhar no coração. Pouco a pouco, sem que a pessoa que está a receber a acção do Espírito do Senhor tenha consciência disso, produzem-se impressões que tendem a atrair a alma para Cristo. Esta vida nova vai acontecendo, damos por nós a pensar mais em Jesus, a ler a Escritura Santa, ou a ter prazer em ouvir a palavra do pregador que fala a verdade eterna. Já não nos contentamos com qualquer coisa, queremos substância, queremos alimento que nutra a alma!
Essa acção de Deus afasta os pensamentos de pecado, de medo de Deus, de castigo eterno. E substitui pelo amor, a humildade, a paz que tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. A alegria e a esperança substituem a tristeza e o semblante reflecte a luz do Céu.
É impossível à mente finita compreender a obra da redenção! O seu mistério excede o conhecimento humano; todavia aquele que passa da morte para a vida percebe que isso é uma realidade maravilhosa!
Enquanto Jesus falava, alguns raios da verdade penetraram no espí¬rito do príncipe Nicodemos. A enternecedora, subjugante influência do Espírito Santo impressionou-lhe o coração. Todavia, não com¬preendeu plenamente as palavras do Salvador. Admirado, disse: “Co¬mo pode ser isso?”
“Tu és mestre de Israel, e não sabes isso?” perguntou Jesus. Uma pessoa a quem era confiada a instrução religiosa do povo não devia ser ignorante de verdades de tanta importância! Às vezes os que ensinam a religião são os que mais desconhecem o amor de Deus e ignoram os Seus santos Mandamentos!
Passou-se comigo. Um dia em conversa ocasional com um sacerdote, perguntei:
– Sabe onde se encontram na Bíblia os Mandamentos de Deus? – E reparei que ele abria a Bíblia nervoso, não sabia onde se encontra¬vam os Mandamentos que Deus escreveu com o Seu próprio dedo! Com amor e muita simpatia ajudei-o a abrir a Bíblia no livro do Êxo¬do 20.
Não havia desculpa alguma para a cegueira de Nicodemos em relação à obra da regeneração. Pela inspiração do Espírito Santo, Isaías es¬creveu: “Todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapos da imundície.” Isaías 64:6
E o rei David orava: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito recto.” Salmo 51:10
E por meio de Ezequiel foi dada a promessa: “E vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei o coração de pedra da vossa carne, e vos darei um coração de carne. E porei dentro de vós o Meu Espírito, e farei que andeis nos Meus estatutos, e guardeis os Meus juízos, e os observeis.” Ezequiel 36:26-27
Nicodemos tinha lido todas estas passagens com a mente obscu¬recida; podia interpretá-las, mas elas não tinham vida; não passavam de um código.
Mas agora estava a ser atraído para Cristo! Quando o Salvador lhe explicou o que estava a dizer em relação ao novo nascimento, anelou experimentar esta mudança em si mesmo. Como poderia isso reali¬zar-se? Jesus respondeu à pergunta não formulada dizendo: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:14,15
Ali estava algo familiar a Nicodemos. O símbolo da serpente levan¬tada tornou-lhe clara a missão do Salvador. Quando o povo de Israel estava a morrer por causa da picada das serpentes ardentes, no de¬serto, fugindo do cativeiro do Egipto, Deus mandou Moisés construir uma serpente de metal e colocá-la no alto, no meio da congregação. Foi então anunciado no acampamento que todos os que olhassem para a serpente viveriam.
O povo sabia muito bem que, em si mesma, a serpente de metal não possuía nenhum poder para os ajudar. Era um símbolo de Cristo. Tal como a imagem feita à semelhança das serpentes destruidoras era erguida para a cura, assim Alguém nascido “em semelhança da carne de pecado” Romanos 8:3, haveria de ser Redentor para eles.
Os que tinham sido mordidos pelas serpentes poderiam ter demorado a olhar. Poderiam ter posto em dúvida a eficácia daquele símbolo metálico. Poderiam ter pedido uma explicação científica. Mas nenhu¬ma explicação lhes foi dada. Deviam aceitar a palavra que Deus lhes dirigia através de Moisés. Recusar a olhar era morrer!
Não é por meio de debates e discussões que a alma é iluminada. Devemos olhar e viver! Nicodemos recebeu a lição e levou-a consigo. Examinou as Escrituras de maneira nova, não para discutir uma teo¬ria, mas para receber vida para a alma. Começou a ver o reino de Deus, ao submeter-se à direcção do Espírito Santo.
Tal como Nicodemos, devemos estar preparados para entrar na vida eterna pelo único meio que é dado aos homens: “Em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” Actos 4:12
E nem sequer nos podemos arrepender sem o auxílio do Espírito de Deus. A Escritura diz de Cristo: “Deus com a Sua dextra O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remissão dos pecados.” Actos 5:31
O arrependimento vem de Cristo, tão seguramente como vem o perdão!
Como, então, nos vamos salvar? – “Como Moisés levantou a serpente no deserto”, assim foi levantado o Filho do homem, e todo aquele que tem sido enganado e mordido pela serpente do pecado pode olhar e viver.
“Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do Mundo.” João 1:29
Luz que irradia da cruz revela o amor de Deus. O Seu amor nos atrai. Se não resistir¬mos a essa atracção, somos leva¬dos para o pé da cruz arrepen¬didos pelos pecados que crucificaram o Salvador.
Então o Espírito de Deus, mediante a fé, produz uma nova vida na alma. Os pensamentos e desejos são postos de acordo com a von¬tade de Cristo. O coração e o espírito são novamente criados à imagem d’Aquele que trabalha em nós para sujeitar a Si mesmo todas as coisas. Então a lei de Deus é escrita na mente e no coração e podemos dizer com Cristo: “Deleito-Me em fazer a Tua vontade, ó Deus meu”. Salmo 40:8
Na entrevista com Nicodemos, Jesus revelou o plano da salvação e a Sua missão no Mundo. Jesus disse-lhe três coisas essenciais que ele não esqueceu:
1) Nicodemos a salvação é por pura graça,
2) Nicodemos a justificação é pela fé,
3) e serás julgado pela Lei de Deus.
Esta mensagem dirigida naquela noite àquele ouvinte, na montanha solitária não ficaria perdida. Durante algum tempo, Nicodemos não reconheceu publicamente a Cristo, mas observava a Sua vida e ponderava nos Seus ensinos. Quando, Jesus foi erguido na cruz, Nicodemos relembrou o ensino no Olivete: “Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:14,15 A luz daquela mensagem ouvida naquela noite iluminou a cruz do Calvário e Nicodemos viu em Jesus o Redentor do Mundo. E aceitou-O como Salvador e Senhor da sua vida.
Nicodemos faz-me lembrar um homem chamado Duílio Darpino. Foi em 1992, realizava uma série de conferências na cidade de Roma, uma noite entrou um sacerdote, veio noite após noite. Uma noite falei do novo nascimento, olhei para ele e ele chorava. Levan¬tou-se e disse: “Eu sinto o meu coração nascer de novo”. Assim foi, apesar de ter sido excomungado, de lhe terem retirado as vestes sacerdotais, Jesus vestiu-o com as vestes da Sua justiça. Aprofundou o conhe-cimento da Bíblia numa Universidade Adventista e desde 1994 é pastor da igreja Adventista em Itália.
Nascer de Novo é obra não dos homens, é obra de Deus, assim como a mancha do óleo foi retirada pela Natureza, da mesma maneira a mancha do pecado, é retirada pelo Espírito Santo e pelo sangue tão puro e santo de Jesus.
Enquanto houve a Débora cantar deixe o Espírito Santo entrar dentro da Sua alma, deixe que Ele limpe e ponha vida nova.
Pr. José Carlos Costa
Hino Débora
O PRIMEIRO LUGAR
Minha vida mudou quando Cristo ocupou
O primeiro lugar em meu ser
Nada mais me faltou, grande paz
Inundou todo o meu coração.
Minha dor Lhe entreguei, meu pecado contei
E Seu sangue minh’alma lavou.
Tudo agora mudou, pois Jesus ocupou
O primeiro lugar em meu ser.
Teu viver vai mudar quando Cristo ocupar
O primeiro lugar em teu ser
Nada vai te faltar, grande paz
Vai encher todo o teu coração
Leva pois a Jesus tua dor, teu pesar
Teu pecado Ele vai perdoar.
Tudo pode mudar se Jesus ocupar
O primeiro lugar em teu ser.
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