Então os homens se meterão nas cavernas das rochas, e nos buracos da terra, ante o terror do Senhor... quando Ele Se levantar para espantar a Terra. Isa. 2:19.
Um pastor Adventista conta uma experiência de quando era Desbravador. Acampamento de Verão no Estado da Carolina do Norte. Um colega contou-lhe certo dia que na montanha atrás do Acampamento havia uma caverna, onde um desertor do exército confederado se escondera durante a Guerra Civil. Meu amigo deu-me as indicações para encontrar o local; um dia subi sozinho e realmente encontrei a caverna.
Imaginei que fosse uma caverna ampla, clara, confortável, com abundante suprimento de água. Não era. Tinha pouca altura; mal dava para se ficar em pé lá dentro, e era desoladoramente escura. Mas havia evidências de habitação humana. Como, perguntei-me perplexo, conseguiu aquele troglodita (habitante das cavernas) sobreviver em condições tão primitivas? Mais tarde fiquei saber que havia uma fonte natural não muito distante da caverna; à noite, o homem percorria sorrateiramente as fazendas das redondezas para procurar alimento e outras coisas necessárias.
Bíblia diz que, quando Cristo vier a segunda vez, haverá duas classes de pessoas: aquelas que se esconderão nas covas e cavernas da terra por não estarem preparadas para encontrá-Lo, e aquelas que olharão para cima e dirão com alegria: "Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos: na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos." Isa. 25:9.
A maneira como vivemos hoje determinará em que grupo nos encontraremos amanhã. Poderemos estar entre os que se esconderão "nas cavernas e nos penhascos" e clamarão "aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro". Apoc. 6:15 e 16, ou poderemos estar entre os que encontrarão o Senhor em paz. A escolha é nossa.
Como pertencer ao grupo que olhará para cima com alegria?
Como ser justo diante de Deus? Como ser justificado? "Que faremos?" Actos 2:37. Pedro respondeu: "Arrependei-vos." Actos 2:38. Noutra ocasião, disse: "Arrependei-vos,... e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados." Actos 3:19.
Sempre ouvi dizer que a boca fala do que vai no coração. Pedro compreendeu que esta experiência do arrependimento era muito relevante para se viver a vida cristã na certeza de estar de pé naquele dia.
1- Falso arrependimento.
Muitos não compreendem a verdadeira natureza do arrependimento. Entristecem-se pelos pecados, e até realizam reformas exteriores, por receio das consequências.
O Dicionário Universal da Língua Portuguesa define da seguinte maneira a palavra “Arrepender-se”: “ter arrependimento; ter pesar de (faltas ou delitos praticados; lastimar-se; mudar de parecer; desdizer-se; retratar-se”.
Dicionário Bíblico Adventista: Actos 3:18,19
v. 18 “arrependei-vos” metanóia: “mudar de opinião” Eles pensavam que Jesus não era o Messias prometido.
v. 19 “convertei-vos” epistrefo: “inverter o sentido”, viviam segundo os rituais e as tradições, agora deviam inverter o sentido da sua vida. O sentido de voltar para Deus, Ezeq. 18:30 “Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor JEOVÁ: vinde, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço.”
Hoje, e muitos crentes Adventistas sabem muito bem o significado da palavra arrependimento e conversão. Até sentem tristeza, mas uma tristeza incoerente, como foi o caso de muitos homens do passado:
Foi a tristeza de Esaú quando viu que perdera para sempre o direito da primogenitura.
Judas Iscariotes, depois de ter traído seu Senhor, exclamou: "Pequei, traindo sangue inocente." Mat. 27:4.
A confissão foi arrancada da sua alma culpada, por uma horrível consciência de condenação e temerosa expectação do juízo. Mas não houve na sua alma uma profunda e dolorosa tristeza por ter traído o imaculado Filho de Deus e negado o Santo de Israel. Ele não estará de pé.
3
Faraó, quando sofria sob os juízos de Deus, reconheceu o seu pecado, para escapar a outros castigos; mas voltava a desafiar o Céu apenas suspensas as pragas. Todos estes lamentaram as consequências do pecado, mas não se entristeceram pelo próprio pecado.
2- Genuíno Arrependimento.
A oração de David, depois da sua queda, ilustra a natureza da verdadeira tristeza pelo pecado. O seu arrependimento é sincero e profundo; 1) Não faz nenhum empenho por atenuar a culpa; 2) nenhum desejo de escapar ao juízo; 3) reconheceu a enormidade da sua transgressão; 4) viu a contaminação de sua alma; 5) aborreceu o pecado. 6) não suplicava unicamente o perdão, mas também um coração puro. 7) anelava a alegria da santidade – ser reintegrado na harmonia e comunhão com Deus. Era esta a linguagem de sua alma:
Sal. 51:1, 3, 7, 10-12 e 14. Ele estará de pé.
Arrependimento como este, está além das nossas forças realizar; só é obtido por meio de Cristo, que subiu ao alto e deu dons aos homens.
3- É na falsa compreensão do arrependimento que muitos erram.
A Bíblia não ensina que o pecador tenha de arrepender-se antes de poder aceitar o convite de Cristo: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." Mat. 11:28.
É a força que provém de Cristo, que conduz ao genuíno arrependimento. Pedro disse: "Deus, com a Sua destra, O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados." Actos 5:31.
Assim como não podemos alcançar perdão sem Cristo, também não podemos arrepender-nos sem que o Espírito de Cristo nos desperte a consciência.
É possível que vivamos o estilo Nicodemos, a ideia de que a nossa vida tem sido justa, o nosso carácter moral recto, não temos necessidade de nos humilhar perante Deus, como um pecador vulgar.
Quando o profeta Daniel contemplou a glória que cercava o mensageiro celeste, ficou dominado por um sentimento da sua própria fraqueza e imperfeição e disse: "Não ficou força em mim; e transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio, e não retive força alguma." Dan. 10:8.
O pobre publicano que orava: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" (Luc. 18:13) -Considerava-se homem muito ímpio, E os outros também; Mas ele sentia a necessidade e, assume o peso da culpa e da vergonha, Veio perante Deus e pediu misericórdia.
O seu coração estava aberto para que o Espírito de Deus ali fizesse a Sua obra renovadora e libertadora do poder do pecado. Ele estará de pé.
A oração plena de justiça própria do fariseu, revelou que tinha o coração fechado à influência do Santo Espírito. Não sentia necessidade de coisa alguma, e coisa alguma recebeu. Este não estará de pé.
"Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal." Jer. 13:23.
Há irmãos que tranquilizam a consciência com o pensamento de que podem mudar a sua forma de proceder quando bem quiserem. Julgam que, depois de terem recusado os impulsos do Espírito Santo, uma e outra vez, haverá momento, quem sabe de terrível aflição e então poderão mudar a vida.
“Um mau traço de carácter que seja, um só desejo pecaminoso, acariciado persistentemente, acabará neutralizando todo o poder do evangelho. Toda condescendência pecaminosa fortalece a aversão da alma para com Deus. O homem que manifesta uma incredulidade obstinada ou uma estulta indiferença para com a verdade divina, está apenas colhendo aquilo que ele mesmo semeou. Em toda a Bíblia não existe advertência mais terrível contra o brincar com o mal do que as palavras do sábio, de que o pecador "com as cordas do seu pecado, será detido". Prov. 5:22.” Caminho a Cristo, p. 34
Cristo está pronto para libertar-nos do pecado, mas não força a vontade; somos nós a decidir: "Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação." II Cor. 6:2. "Se ouvirdes hoje a Sua voz, não endureçais o vosso coração." Heb. 3:7 e 8.
O verdadeiro arrependimento e a genuína confissão não conhece a palavra vergonha, mas o sentimento libertador.
Jesus não teve vergonha de ser despido, não teve vergonha dos comentário, não teve vergonha de ser levado à cruz e menos ainda de nela morrer.
A luta contra o eu é a maior batalha que temos de travar. Não podemos mudar o nosso coração, Mas podemos dar a Jesus a nossa vontade.
ONDE ESTAREMOS QUANDO JESUS VOLTAR?
Depende da nossa decisão; "Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação."
Um pastor Adventista conta uma experiência de quando era Desbravador. Acampamento de Verão no Estado da Carolina do Norte. Um colega contou-lhe certo dia que na montanha atrás do Acampamento havia uma caverna, onde um desertor do exército confederado se escondera durante a Guerra Civil. Meu amigo deu-me as indicações para encontrar o local; um dia subi sozinho e realmente encontrei a caverna.
Imaginei que fosse uma caverna ampla, clara, confortável, com abundante suprimento de água. Não era. Tinha pouca altura; mal dava para se ficar em pé lá dentro, e era desoladoramente escura. Mas havia evidências de habitação humana. Como, perguntei-me perplexo, conseguiu aquele troglodita (habitante das cavernas) sobreviver em condições tão primitivas? Mais tarde fiquei saber que havia uma fonte natural não muito distante da caverna; à noite, o homem percorria sorrateiramente as fazendas das redondezas para procurar alimento e outras coisas necessárias.
Bíblia diz que, quando Cristo vier a segunda vez, haverá duas classes de pessoas: aquelas que se esconderão nas covas e cavernas da terra por não estarem preparadas para encontrá-Lo, e aquelas que olharão para cima e dirão com alegria: "Eis que Este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos: na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos." Isa. 25:9.
A maneira como vivemos hoje determinará em que grupo nos encontraremos amanhã. Poderemos estar entre os que se esconderão "nas cavernas e nos penhascos" e clamarão "aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos da face dAquele que Se assenta no trono, e da ira do Cordeiro". Apoc. 6:15 e 16, ou poderemos estar entre os que encontrarão o Senhor em paz. A escolha é nossa.
Como pertencer ao grupo que olhará para cima com alegria?
Como ser justo diante de Deus? Como ser justificado? "Que faremos?" Actos 2:37. Pedro respondeu: "Arrependei-vos." Actos 2:38. Noutra ocasião, disse: "Arrependei-vos,... e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados." Actos 3:19.
Sempre ouvi dizer que a boca fala do que vai no coração. Pedro compreendeu que esta experiência do arrependimento era muito relevante para se viver a vida cristã na certeza de estar de pé naquele dia.
1- Falso arrependimento.
Muitos não compreendem a verdadeira natureza do arrependimento. Entristecem-se pelos pecados, e até realizam reformas exteriores, por receio das consequências.
O Dicionário Universal da Língua Portuguesa define da seguinte maneira a palavra “Arrepender-se”: “ter arrependimento; ter pesar de (faltas ou delitos praticados; lastimar-se; mudar de parecer; desdizer-se; retratar-se”.
Dicionário Bíblico Adventista: Actos 3:18,19
v. 18 “arrependei-vos” metanóia: “mudar de opinião” Eles pensavam que Jesus não era o Messias prometido.
v. 19 “convertei-vos” epistrefo: “inverter o sentido”, viviam segundo os rituais e as tradições, agora deviam inverter o sentido da sua vida. O sentido de voltar para Deus, Ezeq. 18:30 “Portanto, eu vos julgarei, a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel, diz o Senhor JEOVÁ: vinde, e convertei-vos de todas as vossas transgressões, e a iniquidade não vos servirá de tropeço.”
Hoje, e muitos crentes Adventistas sabem muito bem o significado da palavra arrependimento e conversão. Até sentem tristeza, mas uma tristeza incoerente, como foi o caso de muitos homens do passado:
Foi a tristeza de Esaú quando viu que perdera para sempre o direito da primogenitura.
Judas Iscariotes, depois de ter traído seu Senhor, exclamou: "Pequei, traindo sangue inocente." Mat. 27:4.
A confissão foi arrancada da sua alma culpada, por uma horrível consciência de condenação e temerosa expectação do juízo. Mas não houve na sua alma uma profunda e dolorosa tristeza por ter traído o imaculado Filho de Deus e negado o Santo de Israel. Ele não estará de pé.
3
Faraó, quando sofria sob os juízos de Deus, reconheceu o seu pecado, para escapar a outros castigos; mas voltava a desafiar o Céu apenas suspensas as pragas. Todos estes lamentaram as consequências do pecado, mas não se entristeceram pelo próprio pecado.
2- Genuíno Arrependimento.
A oração de David, depois da sua queda, ilustra a natureza da verdadeira tristeza pelo pecado. O seu arrependimento é sincero e profundo; 1) Não faz nenhum empenho por atenuar a culpa; 2) nenhum desejo de escapar ao juízo; 3) reconheceu a enormidade da sua transgressão; 4) viu a contaminação de sua alma; 5) aborreceu o pecado. 6) não suplicava unicamente o perdão, mas também um coração puro. 7) anelava a alegria da santidade – ser reintegrado na harmonia e comunhão com Deus. Era esta a linguagem de sua alma:
Sal. 51:1, 3, 7, 10-12 e 14. Ele estará de pé.
Arrependimento como este, está além das nossas forças realizar; só é obtido por meio de Cristo, que subiu ao alto e deu dons aos homens.
3- É na falsa compreensão do arrependimento que muitos erram.
A Bíblia não ensina que o pecador tenha de arrepender-se antes de poder aceitar o convite de Cristo: "Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei." Mat. 11:28.
É a força que provém de Cristo, que conduz ao genuíno arrependimento. Pedro disse: "Deus, com a Sua destra, O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e remissão dos pecados." Actos 5:31.
Assim como não podemos alcançar perdão sem Cristo, também não podemos arrepender-nos sem que o Espírito de Cristo nos desperte a consciência.
É possível que vivamos o estilo Nicodemos, a ideia de que a nossa vida tem sido justa, o nosso carácter moral recto, não temos necessidade de nos humilhar perante Deus, como um pecador vulgar.
Quando o profeta Daniel contemplou a glória que cercava o mensageiro celeste, ficou dominado por um sentimento da sua própria fraqueza e imperfeição e disse: "Não ficou força em mim; e transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio, e não retive força alguma." Dan. 10:8.
O pobre publicano que orava: "Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador!" (Luc. 18:13) -Considerava-se homem muito ímpio, E os outros também; Mas ele sentia a necessidade e, assume o peso da culpa e da vergonha, Veio perante Deus e pediu misericórdia.
O seu coração estava aberto para que o Espírito de Deus ali fizesse a Sua obra renovadora e libertadora do poder do pecado. Ele estará de pé.
A oração plena de justiça própria do fariseu, revelou que tinha o coração fechado à influência do Santo Espírito. Não sentia necessidade de coisa alguma, e coisa alguma recebeu. Este não estará de pé.
"Pode o etíope mudar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? Nesse caso também vós podereis fazer o bem, sendo ensinados a fazer o mal." Jer. 13:23.
Há irmãos que tranquilizam a consciência com o pensamento de que podem mudar a sua forma de proceder quando bem quiserem. Julgam que, depois de terem recusado os impulsos do Espírito Santo, uma e outra vez, haverá momento, quem sabe de terrível aflição e então poderão mudar a vida.
“Um mau traço de carácter que seja, um só desejo pecaminoso, acariciado persistentemente, acabará neutralizando todo o poder do evangelho. Toda condescendência pecaminosa fortalece a aversão da alma para com Deus. O homem que manifesta uma incredulidade obstinada ou uma estulta indiferença para com a verdade divina, está apenas colhendo aquilo que ele mesmo semeou. Em toda a Bíblia não existe advertência mais terrível contra o brincar com o mal do que as palavras do sábio, de que o pecador "com as cordas do seu pecado, será detido". Prov. 5:22.” Caminho a Cristo, p. 34
Cristo está pronto para libertar-nos do pecado, mas não força a vontade; somos nós a decidir: "Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação." II Cor. 6:2. "Se ouvirdes hoje a Sua voz, não endureçais o vosso coração." Heb. 3:7 e 8.
O verdadeiro arrependimento e a genuína confissão não conhece a palavra vergonha, mas o sentimento libertador.
Jesus não teve vergonha de ser despido, não teve vergonha dos comentário, não teve vergonha de ser levado à cruz e menos ainda de nela morrer.
A luta contra o eu é a maior batalha que temos de travar. Não podemos mudar o nosso coração, Mas podemos dar a Jesus a nossa vontade.
ONDE ESTAREMOS QUANDO JESUS VOLTAR?
Depende da nossa decisão; "Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação."
1 comentário:
Muito bom... me fez refletir muito nas minhas atitudes.
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