“Não vou me unir a uma igreja até que encontre uma que seja perfeita”, disse uma senhora a Charles Spurgeon. O grande pregador respondeu: “Não una-se à igreja perfeita quando encontrar, porque quando você o fizer, ela não será mais perfeita”.
Todos os dias encontro pessoas que criticam a igreja. Elas vêem tantos hipócritas na igreja! Censurar a igreja tornou-se moda.
Jesus ama Sua igreja! O livro de Apocalipse O retrata caminhando por entre os sete castiçais. O que são os castiçais de ouro?
“Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita, e os sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.” (Apocalipse 1:20)
Mais do que ninguém, Jesus conhece as fraquezas e falhas dos membros da igreja, ainda assim, Ele continua a caminhar entre os castiçais. Se Ele não sente repulsa, porque nós deveríamos sentir?
Apocalipse 14 prevê um movimento dos últimos dias cujas características são precisamente identificadas. Isto é descrito numa figura de três anjos voando, cada um com uma mensagem especial para dar aos habitante de nossos planeta. Eis a descrição do primeiro anjo:
“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo.” (Apocalipse 14:6)
Este anjo prega o Evangelho Eterno. A palavra “eterno” o distingue dos demais evangelhos. Isso nos leva a uma questão interessante. Quantos evangelhos existem?
No original da língua grega, a palavra para evangelho é Evangelion, que significa, simplesmente, boas novas. É desta palavra que temos o termo evangelista.
O evangelho eterno é diferente de qualquer outro. Evidentemente existe uma outra mensagem, que não é igual à qual nos referimos aqui. Parece com um evangelho, soa como um evangelho, e atualmente proclama ser a única mensagem verdadeira para o mundo de hoje. Mascara-se como o genuíno evangelho. Ela alega ser o caminho para a salvação.
O apóstolo Paulo descreve este falso evangelho no livro de Gálatas.
“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamoua na graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema. Porventura procuro eu agora o favor dos homens, ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1:6-10)
Geralmente as pessoas que agradam as outras são bem sucedidas na vida. Pregadores tentam atenuar a verdade para agradar pessoas ricas e influentes. Eles suprimem a convicção temendo perder dinheiro e posição. Não usam uma espada de dois gumes porque a espada fere. Pequenos sermões geram pequenos cristãos. Conta-se a história de um vigário que se preocupava em agradar e adicionou suas próprias palavras à leitura da Bíblia, da seguinte maneira:
“Se não vos arrependeres (de como eram antes) e vos converteres (de certo modo) estareis perdidos (até certo ponto).”
Há alguns anos um ministro popular pregava em Washington, D. C. De acordo com a história, o presidente dos Estados Unidos foi ouvir seu sermão floreado. Alguém perguntou o que o presidente tinha achado da mensagem que ouvira. Ele respondeu:
“Não gostei. Quero ouvir um homem pregar de tal forma que fará com que um indivíduo se levante no fundo da igreja e pense que o diabo está atrás dele.”
Paulo amaldiçoa aqueles que pregam este evangelho falso. O termo que ele usa, maldito, é uma linguagem forte. Não parece muito tolerante quanto às opiniões de outras pessoas. Esta é uma característica da verdade da Bíblia. A mensagem de Deus vai direto ao ponto.
“Maldito aquele que fizer o cego errar o caminho.” (Deuteronômio 27:18)
O evangelho eterno não é uma inovação! É a mesma verdade que tem sido sustentada através dos séculos. Não é uma nova luz. Nada novo é verdadeiro e nada verdadeiro é novo.
Este evangelho eterno é pregado a toda nação, tribo, língua e povo. Tenho visto esta mensagem fazer seu trabalho em diversas partes do mundo! Existem muitos grupos com uma nova e estranha teologia. Elas não se encaixam na descrição de Apocalipse 14 onde vemos um movimento mundial poderoso e invencível que envolve o mundo.
“Dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apocalipse 14:7)
“Temei a Deus”, diz o anjo. Não “temei aos homens”.
“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.” (Eclesiastes 12:13)
Nossa geração tem a tendência de seguir a multidão. Temos medo de ser diferentes. Muitas pessoas prefeririam levar um tiro a ter alguém rindo delas. Mas Deus está chamando um povo que não terá medo da opinião humana. Sua única preocupação será agradar a Deus.
O anjo anuncia que “é chegada a hora do julgamento”. Não são muitos os pregadores que crêem isso. Tornou-se impopular afirmar que o julgamento de Deus já começou. E é ainda mais impopular defender a idéia de que Deus escolheu um tempo exacto para o início do julgamento.
“Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (Atos 17:31)
A razão pela qual muitas pessoas ficam confusas sobre este assunto é que elas presumem que o julgamento de Deus está limitado à Segunda Vinda de Cristo. Elas nunca entenderam as várias fases do julgamento:
1. Investigação. (Daniel 7:9-14, 8:14)
2. Segunda Vinda – Separação entre as ovelhas e os bodes. (Mateus 25:32,33)
3. O julgamento durante o milênio. (Apocalipse 20:4; 1 Coríntios 6:2,3)
4. Execução final após os 1000 anos. (Apocalipse 20:12-15)
“... e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. Esta linguagem parece muito familiar àqueles que têm lido os dez mandamentos. O quarto mandamento diz:
“Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há...” (Êxodo 20:11)
Os intelectuais de nosso tempo ficaram tão obcecados com a tarefa de especular a idade das rochas, que perderam de vista a Rocha Eterna. A mensagem deste anjo redireciona a atenção das massas à marca da criação de Deus! O selo de Deus pede que as pessoas adorem ao Criador do universo.
“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações o vinho da fúria da sua prostituição.” (Apocalipse 14:8)
O segundo anjo declara a queda da Babilônia espiritual. As duas cidades predominantes no livro do Apocalipse são a Babilônia e Jerusalém. A cidade de Babilônia foi destruída 600 anos antes de Cristo. Esta profecia não poderia estar falando sobre a velha cidade. A Babilônia mística aqui refere-se à Babilônia espiritual. As duas cidades representam a igreja verdadeira e a falsa. Mostram o contraste entre o evangelho eterno e o falso evangelho.
Babilônia significa confusão. A antiga cidade originou-se com a torre que as pessoas tentaram construir na terra de Sinar depois do Dilúvio. Foi lá que Deus desceu e confundiu as línguas. Este é um símbolo perfeito para igreja mundiais e populares, com suas centenas de seitas diferentes e doutrinas contraditórias!
Babilônia é descrita como uma mulher, a mãe das prostitutas, segurando uma taça de ouro em sua mão. (Apocalipse 17:4,5) Em 1825, numa celebração de jubileu, o Papa Leão XII confeccionou uma medalha. De um lado havia sua imagem. Do outro a igreja aparecia representada através de uma mulher com uma cruz na mão esquerda, e uma taça na mão direita, e as palavras Sedet Super Universum – O mundo é seu trono.
Babilônia tem muitas filhas. As filhas de Babilônia seguem muitos dos costumes religiosos que sua igreja mãe segue. Aceitaram suas tradições, embora sejam contrárias às Escrituras.
Multidões bebem do vinho das falsas doutrinas. Elas não podem ver os pontos claros da Bíblia, porque estão espiritualmente entorpecidas. Rejeitam a doutrina fundamental da reforma que afirmava que a Bíblia é a única fonte da doutrina. O princípio era conhecido como Sola Escritura. É impossível argumentar com uma pessoa entorpecida. Não importa quão correta esteja a verdade apresentada, ela simplesmente não a entende.
Em todo o mundo as pessoas estão descobrindo a verdade do evangelho eterno e deixando a confusão da Babilônia. Isso é exatamente o que a Bíblia nos ordena. Deus quer que “Procuremos nas Escrituras”, que estudemos Sua Palavra. A Bíblia diz:
“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:15)
Deus tem pessoas fiéis em todas as igrejas. Ele tem uma mensagem para estas pessoas. Apocalipse 18 fala sobre outro anjo anunciando a queda de Babilônia.
“Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. Então exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria. Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices dos seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos.” (Apocalipse 18:1-4)
A falsa doutrina é comparada ao vinho pois é agradável, tentador, surpreendendo as pessoas desavisadas. Muitos cristãos estão satisfeitos, sentindo que não precisam de alarde. Eles acham que se aceitaram a Cristo uma vez, seu trabalho está feito. A Bíblia soa o alarme. A ordem urgente de Deus é “retirai-vos dela, povo meu”.
“Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na fronte, ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira...” (Apocalipse 14:9,10)
O inimigo está trabalhando todo o tempo para esconder a verdade sobre este assunto. Ele quer que você acredite que a besta é um grande computador. Ele quer que você pense que a marca da besta é uma tatuagem literal, e que se você vir um pouco de tinta sobre sua mão você está salvo. Ele fará de tudo para desviar sua atenção das questões reais. Estas questões reais são a lealdade ao Criador, o que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes de águas.
As questões em jogo são questões de adoração. Você pode escolher entre adorar ao Criador ou adorar a besta e sua imagem. A imagem da besta é algo que imita a besta. As filhas de Babilônia imitam seus passos, crendo nas mesmas doutrinas.
O Monsenhor Louis Seguir, em seu livro, Plain Talk about Protestantism Today (Uma Conversa Franca sobre o Protestantismo Hoje), na pág.213, diz:
“A observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, não a si mesmos, mas à autoridade da igreja (católica).”
Deus tem um sinal para o Seu povo. Ele está claramente identificado nas Escrituras.
“Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.” (Ezequiel 20:12)
“Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus”. (Ezequiel 20:20)
Todos se defrontam com a escolha entre a marca da besta e o sinal de Deus. No final, esta escolha será entre a ira do homem e a ira de Deus.
O mundo cristão está procurado por um indivíduo que seja o Anticristo, e que colocará uma marca literal sobre a pele, e não percebem que “o mistério da iniqüidade já opera” (2 Tessalonicenses 2:7).
Joe trabalhou na mesma fábrica por vários anos. Eram produzidos tantos rádios e toca-fitas ali que os trabalhadores sofriam uma constante tentação para pegarem algo para si. Era preciso fazer uma checagem cuidadosa antes que os empregados deixassem a fábrica.
Toda noite Joe esperava para ser revistado no portão, com um carrinho de mão cheio de chips e placas Styrofoam, e embalagens que ele tinha separado das caixas nas quais a fábrica recebia as peças. E todos os dias, os guardas revistavam as embalagens e não encontravam nada. Eles tinham certeza de que ele tinha algo escondido em seu carrinho de mão, mas só encontravam coisas inúteis. Assim, a cada dia ele conseguia passar. Só depois de ter roubado centenas de carrinhos de mão, alguém entendeu seu esquema. Era difícil pegá-lo porque ele fazia as coisas abertamente.
Será que enquanto você se preocupa com chips e placas de som alguém não está roubando seu carrinho de mão? Um subterfúgio misterioso está agindo para tirar sua atenção das questões importantes da Palavra de Deus, fazendo você se concentrar em outras coisas. Mas Deus está chamando um povo para voltar à Bíblia, voltar ao evangelho eterno original. Deus diz a ele: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados!”
Cada dia de cada semana, quase duas mil pessoas sinceras estão deixando a confusão doutrinária de suas igrejas e unindo-se à igreja remanescente de Apocalipse 12. Por todo o mundo dedicados missionários estão pregando este evangelho eterno “a toda nação, e tribo, e língua e povo.” Este “grito” está se espalhando conforme atinge os cantos distantes do mundo. Ele está sendo proclamado com poder.
Jovens têm colocado suas vidas no altar do sacrifício para que possam proclamar esta mensagem de forma efetiva. As páginas da história deste movimento falam do preço que tem sido pago.
Li a história de uma família do tempo das carroças. Eles viviam numa fazenda. Tinham apenas uma filha; ela era tudo para aquele casal. Deram a melhor educação que podiam a ela, mesmo quando os tempos eram difíceis. Ela foi para a faculdade, enquanto seus pais viviam uma vida de moderação. Como eles ansiavam o dia em que Helen se formaria!
Chegou o dia de sua formatura. E então ela anunciou que tinha aceito um chamado para ser missionária na distante África. A administração das missões deu-lhe um mês para ficar em casa com seus pais antes de partir.
Aquele mês passou tão rápido. Logo tinha acabado. A manhã de sua partida chegou. “Vá e atrele a velha Nell à carroça”, disse a mãe para o pai, enquanto Helen e eu terminamos de arrumar as coisas.”
O pai estava demorando demais. “Talvez você devesse ir ver porque ele está demorando tanto”, a mãe disse à Helen.
Quando Helen foi até o quintal viu a égua e a carroça prontas para a viagem até a estação de trem. Mas, onde estava seu pai? Olhando atrás da carroça, ela o viu sentado sobre um balde, com seu rosto coberto pelas mãos. Ele chorava amargamente. Ela nunca tinha visto seu pai chorar. “O que foi, pai?”, ela perguntou.
“Você não entende, Helen,” ele disse. “Quantas vezes eu preparei a velha Nell nesta mesma carroça para levar nossa colheita ao mercado para manter você na faculdade! Lembro-me de uma vez em que simplesmente não havia dinheiro o suficiente, e eu amarrei nossa melhor vaca à carroça, e a vendi para que você pudesse continuar sua educação. Agora, usar esta mesma égua e carroça para levar minha única filha embora, e talvez nunca mais vê-la, é difícil demais!”
“Você está certo, pai!”, disse Helen. “Foi uma falha minha não pensar nisso. Você e mamãe precisam de mim em casa. Vamos ligar para a administração da missão e dizer a eles que mudei de idéia”.
Seu pai se levantou, enxugou as lágrimas de seus olhos, e disse: “Helen, chame sua mãe, e diga a ela para se apressar. Não podemos nos atrasar para pegar o trem.”
Isto não é uma cena isolada. Incidentes como esse têm se repetido através dos anos quando famílias se separam para que a mensagem dos três anjos seja ouvida em todo o mundo.
Recebemos nosso chamado para a missão em 1958. Não tínhamos vontade de ir para o Brasil. Não fazíamos idéia de como seria o país. Imaginávamos uma terra primitiva onde as pessoas viviam em cabanas de palha, e os nativos corriam semi-nus pela selva batendo seus tambores. Não sabíamos que iríamos pregar para pessoas graduadas, que viviam em cidades ultra modernas.
Como Helen, recebemos um mês para visitar nossos queridos antes de navegar até a América do Sul. Estávamos indo para um período de cinco anos. A viagem pelo oceano levaria três semanas, e não receberíamos visitas em casa durante aqueles cinco anos, e nem mesmo telefonemas.
Vizinha à casa onde cresci, e onde meus pais ainda moravam, era a casa de meu tio e minha tia favoritos. Meu tio era um evangelista que me inspirou a me tornar um ministro do Evangelho. Quando eu era garoto, esperava ansiosamente sua volta de suas viagens evangelísticas. Ele sempre voltava com experiências emocionantes, e meu coração juvenil vibrava com seus relatos dos milagres de corações transformados.
Em minha opinião, não havia ninguém como sua esposa, minha Tia Suzie. Desde que eu era bem pequeno, ela sempre me entendeu. Agora, ambos estavam ficando velhos. Havia a forte possibilidade de que aquela fosse a última vez que os visse. Tive medo de dizer adeus.
Na manhã de minha partida, passei por uma despedida antecipada, certo de que aquilo seria uma provação. Nunca esquecerei as últimas palavras que ouvi deles! “Vá e pregue o evangelho de todo o coração”, disse Tia Suzie. “E não se esqueça que estarei orando por você.”
Os dois vieram até o portão, e com lenços nas mãos, acenaram enquanto descíamos a pequena estrada. Antes de fazer a curva em que os perderia de vista, olhei para trás. Eles ainda estavam acenando.
Dirigimos um pequeno trecho, e percebemos que tínhamos esquecido algo muito importante em casa. Voltamos. E quando chegamos à rua de nossa casa, eles estavam lá, acenando no portão!
Antes de deixar a baía de Nova York, decidi fazer o último telefonema para casa. “Estou tão feliz porque você ligou”, disse minha mãe. “Tia Suzie faleceu na noite passada”. As últimas palavras que a ouvi dizer foram: “Vá e pregue o evangelho de todo coração, e não se esqueça que estarei orando por você.”
Três anjos estão voando ao redor da terra com a mensagem do Evangelho eterno. Deus está chamando homens e mulheres, jovens, meninos e meninas, para dedicarem sua vida a Ele, darem as costas à Babilônia, e unirem-se na proclamação da última mensagem para este planeta. Deus chama você para ser parte deste grande movimento do advento. Qual será sua resposta?
Autor desconhecido
Todos os dias encontro pessoas que criticam a igreja. Elas vêem tantos hipócritas na igreja! Censurar a igreja tornou-se moda.
Jesus ama Sua igreja! O livro de Apocalipse O retrata caminhando por entre os sete castiçais. O que são os castiçais de ouro?
“Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita, e os sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.” (Apocalipse 1:20)
Mais do que ninguém, Jesus conhece as fraquezas e falhas dos membros da igreja, ainda assim, Ele continua a caminhar entre os castiçais. Se Ele não sente repulsa, porque nós deveríamos sentir?
Apocalipse 14 prevê um movimento dos últimos dias cujas características são precisamente identificadas. Isto é descrito numa figura de três anjos voando, cada um com uma mensagem especial para dar aos habitante de nossos planeta. Eis a descrição do primeiro anjo:
“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo.” (Apocalipse 14:6)
Este anjo prega o Evangelho Eterno. A palavra “eterno” o distingue dos demais evangelhos. Isso nos leva a uma questão interessante. Quantos evangelhos existem?
No original da língua grega, a palavra para evangelho é Evangelion, que significa, simplesmente, boas novas. É desta palavra que temos o termo evangelista.
O evangelho eterno é diferente de qualquer outro. Evidentemente existe uma outra mensagem, que não é igual à qual nos referimos aqui. Parece com um evangelho, soa como um evangelho, e atualmente proclama ser a única mensagem verdadeira para o mundo de hoje. Mascara-se como o genuíno evangelho. Ela alega ser o caminho para a salvação.
O apóstolo Paulo descreve este falso evangelho no livro de Gálatas.
“Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamoua na graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema. Porventura procuro eu agora o favor dos homens, ou o de Deus? Ou procuro agradar a homens? Se agradasse ainda a homens, não seria servo de Cristo.” (Gálatas 1:6-10)
Geralmente as pessoas que agradam as outras são bem sucedidas na vida. Pregadores tentam atenuar a verdade para agradar pessoas ricas e influentes. Eles suprimem a convicção temendo perder dinheiro e posição. Não usam uma espada de dois gumes porque a espada fere. Pequenos sermões geram pequenos cristãos. Conta-se a história de um vigário que se preocupava em agradar e adicionou suas próprias palavras à leitura da Bíblia, da seguinte maneira:
“Se não vos arrependeres (de como eram antes) e vos converteres (de certo modo) estareis perdidos (até certo ponto).”
Há alguns anos um ministro popular pregava em Washington, D. C. De acordo com a história, o presidente dos Estados Unidos foi ouvir seu sermão floreado. Alguém perguntou o que o presidente tinha achado da mensagem que ouvira. Ele respondeu:
“Não gostei. Quero ouvir um homem pregar de tal forma que fará com que um indivíduo se levante no fundo da igreja e pense que o diabo está atrás dele.”
Paulo amaldiçoa aqueles que pregam este evangelho falso. O termo que ele usa, maldito, é uma linguagem forte. Não parece muito tolerante quanto às opiniões de outras pessoas. Esta é uma característica da verdade da Bíblia. A mensagem de Deus vai direto ao ponto.
“Maldito aquele que fizer o cego errar o caminho.” (Deuteronômio 27:18)
O evangelho eterno não é uma inovação! É a mesma verdade que tem sido sustentada através dos séculos. Não é uma nova luz. Nada novo é verdadeiro e nada verdadeiro é novo.
Este evangelho eterno é pregado a toda nação, tribo, língua e povo. Tenho visto esta mensagem fazer seu trabalho em diversas partes do mundo! Existem muitos grupos com uma nova e estranha teologia. Elas não se encaixam na descrição de Apocalipse 14 onde vemos um movimento mundial poderoso e invencível que envolve o mundo.
“Dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” (Apocalipse 14:7)
“Temei a Deus”, diz o anjo. Não “temei aos homens”.
“De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.” (Eclesiastes 12:13)
Nossa geração tem a tendência de seguir a multidão. Temos medo de ser diferentes. Muitas pessoas prefeririam levar um tiro a ter alguém rindo delas. Mas Deus está chamando um povo que não terá medo da opinião humana. Sua única preocupação será agradar a Deus.
O anjo anuncia que “é chegada a hora do julgamento”. Não são muitos os pregadores que crêem isso. Tornou-se impopular afirmar que o julgamento de Deus já começou. E é ainda mais impopular defender a idéia de que Deus escolheu um tempo exacto para o início do julgamento.
“Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos.” (Atos 17:31)
A razão pela qual muitas pessoas ficam confusas sobre este assunto é que elas presumem que o julgamento de Deus está limitado à Segunda Vinda de Cristo. Elas nunca entenderam as várias fases do julgamento:
1. Investigação. (Daniel 7:9-14, 8:14)
2. Segunda Vinda – Separação entre as ovelhas e os bodes. (Mateus 25:32,33)
3. O julgamento durante o milênio. (Apocalipse 20:4; 1 Coríntios 6:2,3)
4. Execução final após os 1000 anos. (Apocalipse 20:12-15)
“... e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”. Esta linguagem parece muito familiar àqueles que têm lido os dez mandamentos. O quarto mandamento diz:
“Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há...” (Êxodo 20:11)
Os intelectuais de nosso tempo ficaram tão obcecados com a tarefa de especular a idade das rochas, que perderam de vista a Rocha Eterna. A mensagem deste anjo redireciona a atenção das massas à marca da criação de Deus! O selo de Deus pede que as pessoas adorem ao Criador do universo.
“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações o vinho da fúria da sua prostituição.” (Apocalipse 14:8)
O segundo anjo declara a queda da Babilônia espiritual. As duas cidades predominantes no livro do Apocalipse são a Babilônia e Jerusalém. A cidade de Babilônia foi destruída 600 anos antes de Cristo. Esta profecia não poderia estar falando sobre a velha cidade. A Babilônia mística aqui refere-se à Babilônia espiritual. As duas cidades representam a igreja verdadeira e a falsa. Mostram o contraste entre o evangelho eterno e o falso evangelho.
Babilônia significa confusão. A antiga cidade originou-se com a torre que as pessoas tentaram construir na terra de Sinar depois do Dilúvio. Foi lá que Deus desceu e confundiu as línguas. Este é um símbolo perfeito para igreja mundiais e populares, com suas centenas de seitas diferentes e doutrinas contraditórias!
Babilônia é descrita como uma mulher, a mãe das prostitutas, segurando uma taça de ouro em sua mão. (Apocalipse 17:4,5) Em 1825, numa celebração de jubileu, o Papa Leão XII confeccionou uma medalha. De um lado havia sua imagem. Do outro a igreja aparecia representada através de uma mulher com uma cruz na mão esquerda, e uma taça na mão direita, e as palavras Sedet Super Universum – O mundo é seu trono.
Babilônia tem muitas filhas. As filhas de Babilônia seguem muitos dos costumes religiosos que sua igreja mãe segue. Aceitaram suas tradições, embora sejam contrárias às Escrituras.
Multidões bebem do vinho das falsas doutrinas. Elas não podem ver os pontos claros da Bíblia, porque estão espiritualmente entorpecidas. Rejeitam a doutrina fundamental da reforma que afirmava que a Bíblia é a única fonte da doutrina. O princípio era conhecido como Sola Escritura. É impossível argumentar com uma pessoa entorpecida. Não importa quão correta esteja a verdade apresentada, ela simplesmente não a entende.
Em todo o mundo as pessoas estão descobrindo a verdade do evangelho eterno e deixando a confusão da Babilônia. Isso é exatamente o que a Bíblia nos ordena. Deus quer que “Procuremos nas Escrituras”, que estudemos Sua Palavra. A Bíblia diz:
“Procura apresentar-te a Deus, aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” (2 Timóteo 2:15)
Deus tem pessoas fiéis em todas as igrejas. Ele tem uma mensagem para estas pessoas. Apocalipse 18 fala sobre outro anjo anunciando a queda de Babilônia.
“Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. Então exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável, pois todas as nações têm bebido do vinho do furor da sua prostituição. Com ela se prostituíram os reis da terra. Também os mercadores da terra se enriqueceram à custa da sua luxúria. Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices dos seus pecados, e para não participardes dos seus flagelos.” (Apocalipse 18:1-4)
A falsa doutrina é comparada ao vinho pois é agradável, tentador, surpreendendo as pessoas desavisadas. Muitos cristãos estão satisfeitos, sentindo que não precisam de alarde. Eles acham que se aceitaram a Cristo uma vez, seu trabalho está feito. A Bíblia soa o alarme. A ordem urgente de Deus é “retirai-vos dela, povo meu”.
“Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem, e recebe a sua marca na fronte, ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira...” (Apocalipse 14:9,10)
O inimigo está trabalhando todo o tempo para esconder a verdade sobre este assunto. Ele quer que você acredite que a besta é um grande computador. Ele quer que você pense que a marca da besta é uma tatuagem literal, e que se você vir um pouco de tinta sobre sua mão você está salvo. Ele fará de tudo para desviar sua atenção das questões reais. Estas questões reais são a lealdade ao Criador, o que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes de águas.
As questões em jogo são questões de adoração. Você pode escolher entre adorar ao Criador ou adorar a besta e sua imagem. A imagem da besta é algo que imita a besta. As filhas de Babilônia imitam seus passos, crendo nas mesmas doutrinas.
O Monsenhor Louis Seguir, em seu livro, Plain Talk about Protestantism Today (Uma Conversa Franca sobre o Protestantismo Hoje), na pág.213, diz:
“A observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, não a si mesmos, mas à autoridade da igreja (católica).”
Deus tem um sinal para o Seu povo. Ele está claramente identificado nas Escrituras.
“Também lhes dei os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles, para que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.” (Ezequiel 20:12)
“Santificai os meus sábados, pois servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor, vosso Deus”. (Ezequiel 20:20)
Todos se defrontam com a escolha entre a marca da besta e o sinal de Deus. No final, esta escolha será entre a ira do homem e a ira de Deus.
O mundo cristão está procurado por um indivíduo que seja o Anticristo, e que colocará uma marca literal sobre a pele, e não percebem que “o mistério da iniqüidade já opera” (2 Tessalonicenses 2:7).
Joe trabalhou na mesma fábrica por vários anos. Eram produzidos tantos rádios e toca-fitas ali que os trabalhadores sofriam uma constante tentação para pegarem algo para si. Era preciso fazer uma checagem cuidadosa antes que os empregados deixassem a fábrica.
Toda noite Joe esperava para ser revistado no portão, com um carrinho de mão cheio de chips e placas Styrofoam, e embalagens que ele tinha separado das caixas nas quais a fábrica recebia as peças. E todos os dias, os guardas revistavam as embalagens e não encontravam nada. Eles tinham certeza de que ele tinha algo escondido em seu carrinho de mão, mas só encontravam coisas inúteis. Assim, a cada dia ele conseguia passar. Só depois de ter roubado centenas de carrinhos de mão, alguém entendeu seu esquema. Era difícil pegá-lo porque ele fazia as coisas abertamente.
Será que enquanto você se preocupa com chips e placas de som alguém não está roubando seu carrinho de mão? Um subterfúgio misterioso está agindo para tirar sua atenção das questões importantes da Palavra de Deus, fazendo você se concentrar em outras coisas. Mas Deus está chamando um povo para voltar à Bíblia, voltar ao evangelho eterno original. Deus diz a ele: “Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados!”
Cada dia de cada semana, quase duas mil pessoas sinceras estão deixando a confusão doutrinária de suas igrejas e unindo-se à igreja remanescente de Apocalipse 12. Por todo o mundo dedicados missionários estão pregando este evangelho eterno “a toda nação, e tribo, e língua e povo.” Este “grito” está se espalhando conforme atinge os cantos distantes do mundo. Ele está sendo proclamado com poder.
Jovens têm colocado suas vidas no altar do sacrifício para que possam proclamar esta mensagem de forma efetiva. As páginas da história deste movimento falam do preço que tem sido pago.
Li a história de uma família do tempo das carroças. Eles viviam numa fazenda. Tinham apenas uma filha; ela era tudo para aquele casal. Deram a melhor educação que podiam a ela, mesmo quando os tempos eram difíceis. Ela foi para a faculdade, enquanto seus pais viviam uma vida de moderação. Como eles ansiavam o dia em que Helen se formaria!
Chegou o dia de sua formatura. E então ela anunciou que tinha aceito um chamado para ser missionária na distante África. A administração das missões deu-lhe um mês para ficar em casa com seus pais antes de partir.
Aquele mês passou tão rápido. Logo tinha acabado. A manhã de sua partida chegou. “Vá e atrele a velha Nell à carroça”, disse a mãe para o pai, enquanto Helen e eu terminamos de arrumar as coisas.”
O pai estava demorando demais. “Talvez você devesse ir ver porque ele está demorando tanto”, a mãe disse à Helen.
Quando Helen foi até o quintal viu a égua e a carroça prontas para a viagem até a estação de trem. Mas, onde estava seu pai? Olhando atrás da carroça, ela o viu sentado sobre um balde, com seu rosto coberto pelas mãos. Ele chorava amargamente. Ela nunca tinha visto seu pai chorar. “O que foi, pai?”, ela perguntou.
“Você não entende, Helen,” ele disse. “Quantas vezes eu preparei a velha Nell nesta mesma carroça para levar nossa colheita ao mercado para manter você na faculdade! Lembro-me de uma vez em que simplesmente não havia dinheiro o suficiente, e eu amarrei nossa melhor vaca à carroça, e a vendi para que você pudesse continuar sua educação. Agora, usar esta mesma égua e carroça para levar minha única filha embora, e talvez nunca mais vê-la, é difícil demais!”
“Você está certo, pai!”, disse Helen. “Foi uma falha minha não pensar nisso. Você e mamãe precisam de mim em casa. Vamos ligar para a administração da missão e dizer a eles que mudei de idéia”.
Seu pai se levantou, enxugou as lágrimas de seus olhos, e disse: “Helen, chame sua mãe, e diga a ela para se apressar. Não podemos nos atrasar para pegar o trem.”
Isto não é uma cena isolada. Incidentes como esse têm se repetido através dos anos quando famílias se separam para que a mensagem dos três anjos seja ouvida em todo o mundo.
Recebemos nosso chamado para a missão em 1958. Não tínhamos vontade de ir para o Brasil. Não fazíamos idéia de como seria o país. Imaginávamos uma terra primitiva onde as pessoas viviam em cabanas de palha, e os nativos corriam semi-nus pela selva batendo seus tambores. Não sabíamos que iríamos pregar para pessoas graduadas, que viviam em cidades ultra modernas.
Como Helen, recebemos um mês para visitar nossos queridos antes de navegar até a América do Sul. Estávamos indo para um período de cinco anos. A viagem pelo oceano levaria três semanas, e não receberíamos visitas em casa durante aqueles cinco anos, e nem mesmo telefonemas.
Vizinha à casa onde cresci, e onde meus pais ainda moravam, era a casa de meu tio e minha tia favoritos. Meu tio era um evangelista que me inspirou a me tornar um ministro do Evangelho. Quando eu era garoto, esperava ansiosamente sua volta de suas viagens evangelísticas. Ele sempre voltava com experiências emocionantes, e meu coração juvenil vibrava com seus relatos dos milagres de corações transformados.
Em minha opinião, não havia ninguém como sua esposa, minha Tia Suzie. Desde que eu era bem pequeno, ela sempre me entendeu. Agora, ambos estavam ficando velhos. Havia a forte possibilidade de que aquela fosse a última vez que os visse. Tive medo de dizer adeus.
Na manhã de minha partida, passei por uma despedida antecipada, certo de que aquilo seria uma provação. Nunca esquecerei as últimas palavras que ouvi deles! “Vá e pregue o evangelho de todo o coração”, disse Tia Suzie. “E não se esqueça que estarei orando por você.”
Os dois vieram até o portão, e com lenços nas mãos, acenaram enquanto descíamos a pequena estrada. Antes de fazer a curva em que os perderia de vista, olhei para trás. Eles ainda estavam acenando.
Dirigimos um pequeno trecho, e percebemos que tínhamos esquecido algo muito importante em casa. Voltamos. E quando chegamos à rua de nossa casa, eles estavam lá, acenando no portão!
Antes de deixar a baía de Nova York, decidi fazer o último telefonema para casa. “Estou tão feliz porque você ligou”, disse minha mãe. “Tia Suzie faleceu na noite passada”. As últimas palavras que a ouvi dizer foram: “Vá e pregue o evangelho de todo coração, e não se esqueça que estarei orando por você.”
Três anjos estão voando ao redor da terra com a mensagem do Evangelho eterno. Deus está chamando homens e mulheres, jovens, meninos e meninas, para dedicarem sua vida a Ele, darem as costas à Babilônia, e unirem-se na proclamação da última mensagem para este planeta. Deus chama você para ser parte deste grande movimento do advento. Qual será sua resposta?
Autor desconhecido
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