Intr.: "Pedi ao Senhor que me desse este filho, e Ele atendeu ao meu pedido. Agora eu o trago, como se o estivesse devolvendo ao Senhor, por todos os dias em que ele viver. Assim ela deixou o menino ali no tabernáculo para servir ao Senhor"
I Sam. 1:27, 28.
“Ana tinha-se aproximado da entrada do tabernáculo, e na angústia de seu espírito "orou, e chorou abundantemente". Contudo, entretinha em silêncio comunhão com Deus, não proferindo nenhuma palavra. Naqueles tempos ruins, tais cenas de adoração eram raramente testemunhadas. Festins irreverentes, e mesmo embriaguez, eram coisas comuns, mesmo nas festas religiosas; e Eli, o sumo sacerdote, observando Ana, supôs que estivesse dominada pelo vinho. Julgando administrar uma repreensão merecida, disse com severidade: "Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho."
Condoída e surpresa, Ana respondeu brandamente: "Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido, porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora."
O sumo sacerdote ficou profundamente comovido, pois era homem de Deus; e em lugar de repreensão proferiu uma bênção: "Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a tua petição que Lhe pediste." Patriarcas e Profetas, p. 570
I. Deus olha para o meu filho como sendo Seu e que me foi apenas emprestado por Ele para que eu o eduque para servi-lO.
A. Sim, os nossos filhos realmente não nos pertencem, eles pertencem ao Senhor...
* Pelo fato de sermos naturalmente inclinados a esquecer esta realidade, amamos e tratamos os nossos filhos como se fossem inteiramente nossos...
1ª Samuel 1:17
“Vai em paz…” a paz só é encontrada quando cessam as hostilidades (Penina), era um espinho (tinha filhos) 1:2, 6, 8.
O versículo 17 faz pensar nas palavras de Jesus em Lucas 23:34.
Eli prontamente reconheceu a mão de Deus, e foi inspirado pelo Espírito Santo para indicar a aprovação divina.
Ana deixou de depender das circunstâncias. Deixou tudo nas mãos de Deus, e a resposta foi imediata.
*O versículo 20. Encontramos o nome do menino, Samuel, que significa “ouvido por Deus”. Samuel é um nome pleno de significado, recorda que aquele menino foi dado por Deus.
Deus precisa ainda de mães como Ana. Mães que compreendam que os seus filhos são em primeiro lugar do Senhor. E que as mães têm uma nobre e grandiosa tarefa de serem princesas de Deus para educar os filhos/as na perspectiva da obra redentora de Deus.
A obra que o Senhor tem a fazer na terra é muito grande e Ele tem planeado uma tarefa para cada pessoa; portanto não pode dispensar nenhum dos seus filhos.
Frequentemente lemos histórias sobre mães que sacrificaram o seu único filho, ou todos os seus filhos, pelo seu rei ou país...
Porém, constitui uma honra muito maior dar ao Rei dos reis a criança que é Sua, a quem Ele nos tem emprestado concedendo-nos o alto privilégio de amá-la, educá-la e prepará-la...
O crente deleita-se em dar o que me é a mais preciosa possessão sobre a terra ao Senhor.
Deus que deu o Seu Filho por mim, a Ele somente, tudo que sou e tenho Lhe pertence...
Os nossos filhos, também, têm dado ao Senhor por todos os dias em que viver...
II. Não é apenas em favor dos interesses de Deus, mas em favor dos interesses dos meus filhos que eu DEVO ENTREGÁ-LOS ao Senhor...
A. Quanto mais amamos os nossos filhos, tanto mais completamente devemos entregá-los a Deus.
Nenhum lugar pode ser seguro ou feliz para eles a não ser a companhia divina. Amamos as nossas pequenas jóias preciosas, e contudo quão pouco posso fazer por elas...
Sabemos que eles nasceram com uma natureza pecaminosa que herdaram de nós, e que nem todo meu amor ou preocupação pode vencer...
Porém, se dermos os filhos a Deus, sabemos que Ele os aceita e os recebe como Seus...
Deus fará que os filhos seja um com o Seu Filho, purificando-os no precioso sangue de Jesus....
Ele fará com que eles nasçam de novo, Deus lhe concede uma nova natureza... João 2:3
Ele, o grande Deus, adoptará os filhos como Seus, e os preparará para a gloriosa eternidade.
Ele usará os Pais como ministros, dando-lhes toda sabedoria que eu necessito para educar os vossos filhos para O servir... Não me perguntem porque eu dei o meu filho ao Senhor...
a. É porque amo o meu filho.
b. Quem não desejaria dar seu filho a um Deus como o nosso?!...
III. Foi em meu favor, também, que dei o meu filho ao Senhor, pois ao dar a Deus o meu filho, ele tornou-se duplamente meu.
A. Ao darmos os nossos filhos a Deus, Ele os protege e os devolve...
Assim eles são nossos sem que temamos cometer pecado por amá-los como nossos ou receemos perdê-los.
Mesmo que a morte os tome, sei que um dia o Senhor os trará à vida novamente.
Talvez fiquem doentes, ou morram, se isto acontecer, será só por um momento. Ele os ressuscitará.
Deus os devolverá para nós...
IV. Consideraremos agora como esta dedicação da criança deve ser mantida na sua educação no lar...
A. Os pais devem usar a dedicação de seu filho como um apelo a Deus ao dirigirem-se a Ele em oração...
A graça prometida para se levar avante a educação de uma criança não é concedida de uma vez só, mas dia a dia... Ao educarmos os nosso filho surgirão dificuldades para as quais a ajuda divina parecerá que não vem... a. Então, é tempo para oração e fé.
O poder do pecado pode manifestar-se no caráter da criança... Às vezes poderá haver mais características para criar temor que esperança.
A nossa própria ignorância, infidelidade ou fraqueza pode levar-nos a temer que o nosso filho não esteja a ser educado para o Senhor...
a. Em tais ocasiões, como em todos os tempos, Deus deve ser nosso refúgio...
Devemos pleitear por graça para a criança que nos foi dada seja aceite por Deus... como Ana. Com lágrimas, sim, mas tendo a certeza que Deus escuta. Quando ela não sabia. Sabia que a resposta viria.
A criança agora será do Senhor, e podemos deixá-la com Ele... Tal fé nos trará bênçãos e descanso... Permitam que as vossas meninas saibam, mesmo que não possa ser-lhes transmitido por palavras, que ela foi dada ao Senhor...
Que ela saiba que esta é a razão pela qual não podemos satisfazer todas as suas vontades ou permitir que viva no pecado... a. Devemos guardá-la para Deus...
Que a criança aprenda, com gentileza e firmeza, que isto não é apenas uma afirmação vazia, mas um princípio que nos motiva.
Sendo que deram as vossas filhas ao Senhor, usem este ato de consagração como um motivo para desempenharem fielmente os vossos deveres...
Educar nosso filho de modo consagrado requer completa devoção no viver diário... Consideremos os nosso filho à luz desta grande transacção que fizemos com Deus... a. "Eu dei meu filho ao Senhor"...
Esta lembrança pode animar-nos a uma diligência, a uma fé e vida de oração mais ardentes...
a. Deus precisa de servos para o Seu reino...
b. Peçamos ao Senhor aquele glorioso lugar que Ele tem para cada criança no Seu maravilhoso reino...
Precisamos mais pais consagrados como Ana e mais filhos que recebam uma educação consagrada como Samuel. Possa Deus através de Seu Espírito ensinar-nos o completo significado e poder das palavras:
a. "Tenho dado o meu filho para ser do Senhor enquanto viver"...
Conclusão:
Que seu filho possa ouvir a voz que chamou Samuel e na simplicidade infantil possa responder: "Fala Senhor, que o teu servo ouve" 1ª Samuel 3:1-9.
1ª Samuel 2:1-11
I Sam. 1:27, 28.
“Ana tinha-se aproximado da entrada do tabernáculo, e na angústia de seu espírito "orou, e chorou abundantemente". Contudo, entretinha em silêncio comunhão com Deus, não proferindo nenhuma palavra. Naqueles tempos ruins, tais cenas de adoração eram raramente testemunhadas. Festins irreverentes, e mesmo embriaguez, eram coisas comuns, mesmo nas festas religiosas; e Eli, o sumo sacerdote, observando Ana, supôs que estivesse dominada pelo vinho. Julgando administrar uma repreensão merecida, disse com severidade: "Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti o teu vinho."
Condoída e surpresa, Ana respondeu brandamente: "Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido, porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial; porque da multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora."
O sumo sacerdote ficou profundamente comovido, pois era homem de Deus; e em lugar de repreensão proferiu uma bênção: "Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a tua petição que Lhe pediste." Patriarcas e Profetas, p. 570
I. Deus olha para o meu filho como sendo Seu e que me foi apenas emprestado por Ele para que eu o eduque para servi-lO.
A. Sim, os nossos filhos realmente não nos pertencem, eles pertencem ao Senhor...
* Pelo fato de sermos naturalmente inclinados a esquecer esta realidade, amamos e tratamos os nossos filhos como se fossem inteiramente nossos...
1ª Samuel 1:17
“Vai em paz…” a paz só é encontrada quando cessam as hostilidades (Penina), era um espinho (tinha filhos) 1:2, 6, 8.
O versículo 17 faz pensar nas palavras de Jesus em Lucas 23:34.
Eli prontamente reconheceu a mão de Deus, e foi inspirado pelo Espírito Santo para indicar a aprovação divina.
Ana deixou de depender das circunstâncias. Deixou tudo nas mãos de Deus, e a resposta foi imediata.
*O versículo 20. Encontramos o nome do menino, Samuel, que significa “ouvido por Deus”. Samuel é um nome pleno de significado, recorda que aquele menino foi dado por Deus.
Deus precisa ainda de mães como Ana. Mães que compreendam que os seus filhos são em primeiro lugar do Senhor. E que as mães têm uma nobre e grandiosa tarefa de serem princesas de Deus para educar os filhos/as na perspectiva da obra redentora de Deus.
A obra que o Senhor tem a fazer na terra é muito grande e Ele tem planeado uma tarefa para cada pessoa; portanto não pode dispensar nenhum dos seus filhos.
Frequentemente lemos histórias sobre mães que sacrificaram o seu único filho, ou todos os seus filhos, pelo seu rei ou país...
Porém, constitui uma honra muito maior dar ao Rei dos reis a criança que é Sua, a quem Ele nos tem emprestado concedendo-nos o alto privilégio de amá-la, educá-la e prepará-la...
O crente deleita-se em dar o que me é a mais preciosa possessão sobre a terra ao Senhor.
Deus que deu o Seu Filho por mim, a Ele somente, tudo que sou e tenho Lhe pertence...
Os nossos filhos, também, têm dado ao Senhor por todos os dias em que viver...
II. Não é apenas em favor dos interesses de Deus, mas em favor dos interesses dos meus filhos que eu DEVO ENTREGÁ-LOS ao Senhor...
A. Quanto mais amamos os nossos filhos, tanto mais completamente devemos entregá-los a Deus.
Nenhum lugar pode ser seguro ou feliz para eles a não ser a companhia divina. Amamos as nossas pequenas jóias preciosas, e contudo quão pouco posso fazer por elas...
Sabemos que eles nasceram com uma natureza pecaminosa que herdaram de nós, e que nem todo meu amor ou preocupação pode vencer...
Porém, se dermos os filhos a Deus, sabemos que Ele os aceita e os recebe como Seus...
Deus fará que os filhos seja um com o Seu Filho, purificando-os no precioso sangue de Jesus....
Ele fará com que eles nasçam de novo, Deus lhe concede uma nova natureza... João 2:3
Ele, o grande Deus, adoptará os filhos como Seus, e os preparará para a gloriosa eternidade.
Ele usará os Pais como ministros, dando-lhes toda sabedoria que eu necessito para educar os vossos filhos para O servir... Não me perguntem porque eu dei o meu filho ao Senhor...
a. É porque amo o meu filho.
b. Quem não desejaria dar seu filho a um Deus como o nosso?!...
III. Foi em meu favor, também, que dei o meu filho ao Senhor, pois ao dar a Deus o meu filho, ele tornou-se duplamente meu.
A. Ao darmos os nossos filhos a Deus, Ele os protege e os devolve...
Assim eles são nossos sem que temamos cometer pecado por amá-los como nossos ou receemos perdê-los.
Mesmo que a morte os tome, sei que um dia o Senhor os trará à vida novamente.
Talvez fiquem doentes, ou morram, se isto acontecer, será só por um momento. Ele os ressuscitará.
Deus os devolverá para nós...
IV. Consideraremos agora como esta dedicação da criança deve ser mantida na sua educação no lar...
A. Os pais devem usar a dedicação de seu filho como um apelo a Deus ao dirigirem-se a Ele em oração...
A graça prometida para se levar avante a educação de uma criança não é concedida de uma vez só, mas dia a dia... Ao educarmos os nosso filho surgirão dificuldades para as quais a ajuda divina parecerá que não vem... a. Então, é tempo para oração e fé.
O poder do pecado pode manifestar-se no caráter da criança... Às vezes poderá haver mais características para criar temor que esperança.
A nossa própria ignorância, infidelidade ou fraqueza pode levar-nos a temer que o nosso filho não esteja a ser educado para o Senhor...
a. Em tais ocasiões, como em todos os tempos, Deus deve ser nosso refúgio...
Devemos pleitear por graça para a criança que nos foi dada seja aceite por Deus... como Ana. Com lágrimas, sim, mas tendo a certeza que Deus escuta. Quando ela não sabia. Sabia que a resposta viria.
A criança agora será do Senhor, e podemos deixá-la com Ele... Tal fé nos trará bênçãos e descanso... Permitam que as vossas meninas saibam, mesmo que não possa ser-lhes transmitido por palavras, que ela foi dada ao Senhor...
Que ela saiba que esta é a razão pela qual não podemos satisfazer todas as suas vontades ou permitir que viva no pecado... a. Devemos guardá-la para Deus...
Que a criança aprenda, com gentileza e firmeza, que isto não é apenas uma afirmação vazia, mas um princípio que nos motiva.
Sendo que deram as vossas filhas ao Senhor, usem este ato de consagração como um motivo para desempenharem fielmente os vossos deveres...
Educar nosso filho de modo consagrado requer completa devoção no viver diário... Consideremos os nosso filho à luz desta grande transacção que fizemos com Deus... a. "Eu dei meu filho ao Senhor"...
Esta lembrança pode animar-nos a uma diligência, a uma fé e vida de oração mais ardentes...
a. Deus precisa de servos para o Seu reino...
b. Peçamos ao Senhor aquele glorioso lugar que Ele tem para cada criança no Seu maravilhoso reino...
Precisamos mais pais consagrados como Ana e mais filhos que recebam uma educação consagrada como Samuel. Possa Deus através de Seu Espírito ensinar-nos o completo significado e poder das palavras:
a. "Tenho dado o meu filho para ser do Senhor enquanto viver"...
Conclusão:
Que seu filho possa ouvir a voz que chamou Samuel e na simplicidade infantil possa responder: "Fala Senhor, que o teu servo ouve" 1ª Samuel 3:1-9.
1ª Samuel 2:1-11
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