sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A PRIMEIRA PALAVRA DE JESUS NA CRUZ

INTRODUÇÃO: Lucas 23: 33, 34

1- As sete palavras do Calvário.Aqui está a primeira declaração solene na Cruz, são sete! Foi o maior discurso de despedida da história do mundo. Foi proferido por Jesus no púlpito da cruz, na capela do Gólgota, na sexta-feira antes da Páscoa e por volta de trinta e três anos após o Seu nascimento. Apesar das Escrituras Sagradas cobrirem milhares de anos e registarem as palavras de centenas de homens e mulheres em vida, pouquíssimas palavras de pessoas à beira da morte foram registadas na íntegra, como no caso de Jesus.

Nenhum ouvido captou os sussurros de um homem à beira da morte como fizeram os escritores dos Evangelhos, ao pegarem do Calvário “as sete cordas da sinfonia da redenção.”

Durante o Seu ministério pessoal, Jesus teve vários púlpitos – o alto de uma montanha, um barco, um poço. Mas, Ele nunca teve um púlpito como a cruz. Nunca houve ali um pregador como o Senhor, nunca houve uma congregação como aquela reunida no lugar da caveira, e nunca houve um sermão como as últimas palavras de Jesus.

Por que as últimas palavras de Cristo na cruz são tão importantes?

O número sete tem todo um significado especial, tanto na literatura bíblica como na universal. Cícero já dizia: “Em tudo quanto existe o número sete prevalece.” Por exemplo: sete são os dias da semana, sete são as maravilhas do mundo antigo, sete são as cores do arco-íris, sete são as notas musicais, sete são as colinas de Roma e sete foram as palavras de Cristo na cruz. Na Bíblia encontramos mais de oitocentas referências ao número sete. Por exemplo: sete igrejas do Apocalipse, sete selos, sete trombetas, etc. O número sete indicam plenitude, perfeição. E nas sete palavras encontramos uma mensagem perfeita, plena.

Uma mensagem que nos fala de um Salvador, que na hora da morte tinha o Seu coração cheio de amor, amor que transbordou em palavras de esperança. As Suas feridas não foram tratadas para que as nossas fossem. As Suas aflições foram imensas para que as nossas, um dia fossem para sempre dissipadas.

Quando Jesus entrou em Jerusalém, montado num jumento, a multidão estendia os seus mantos para Ele passar. (Lucas 19:36). A multidão gritava e louvava em voz alta dizendo: “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Lucas 19:37 e 38).

Cinco dias depois, a mesma multidão grita diante de Pilatos: “Crucifica-O! Crucifica-O!” São tiradas as vestes de Jesus. Quão rapidamente a multidão mudou. Como as pessoas são influenciáveis! É fácil acompanhar a multidão, a massa. É fácil acreditar no ditado popular: “A voz do povo é a voz de Deus.” Mas é bom lembrar que, na maioria das vezes, a multidão esteve errada. E, que, para nós, o que vale não é a voz da maioria e nem da minoria, mas, sim, a voz de Deus expressa nas Sagradas Escrituras. As pessoas mudam facilmente, mas graças a Deus que Jesus não muda. “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e o será para sempre” (Hebreus 13:8). Tudo o que Jesus foi ontem (Amor) Ele é hoje. Tudo o que Jesus é hoje (Amor) Ele será amanhã, sempre (Amor).

2. Ninguém vence sem oração.No Calvário Jesus estendeu a mão aos Seus executores. Mãos que não feriram nenhum homem, mãos das bênçãos, mãos do pão, mãos dos milagres.

Jesus foi sempre uma bênção. Nesta hora das últimas palavras de Jesus, as mãos estão presas, mas da Sua boca ainda fluem bênçãos não só para o ladrão, não só para a Sua mãe. Mas para o mundo.

A cruz foi erguida devagar e, então, colocada no buraco preparado para ela. Jesus subia ao Seu último púlpito. E as Suas primeiras palavras na cruz foram de perdão. Esta primeira palavra, bem como a quarta e a última são orações que Ele dirige ao Pai. O início, o meio e o fim da agonia de Jesus foram banhados pela santa comunhão com o Pai.
Iniciou o Seu ministério com oração e terminou com oração.

Aqui encontramos uma grande lição. Neste mundo ninguém pode ser vitorioso sem oração. Precisamos aprender a fazer como Jesus que dependia constantemente do Pai. Raramente homens oravam na cruz. A crucificação era uma invenção de mentes depravadas e determinada a tornar a morte tão dolorosa quanto possível. Conforme estudos realizados, era comum a vítima delirar de dor, soltar gritos estridentes, praguejar e cuspir nos espectadores. Mas Jesus orou. Quando o homem deu o pior de si, Jesus orou. Não por justiça, mas por misericórdia. E orou, não após Suas feridas terem sarado, mas enquanto estavam sendo abertas.

“Pai” – disse Jesus na hora da morte. Tinha uma coroa de espinhos furando o Seu rosto, mas isso não O impedia de enxergar o amor do Pai. Suas mãos estavam cravadas numa cruz, não podiam mais curar pessoas, mas Ele podia orar. Seus pés não podiam mais andar para alcançar o pecador, mas isso não O impedia de orar. Seus discípulos O tinham abandonado. Ele não podia mais ensinar-lhes, mas isso não impedia Jesus de orar.

Ah, meus amigos, às vezes, quando surgem dificuldades na nossa vida, quando um filho sofre um acidente, ou quando perdemos o emprego, o primeiro pensamento que vem à nossa mente é; talvez, Deus nos tenha abandonado, que Se tenha esquecido de nós, que não Se importa connosco. Jesus, em meio à tanto sofrimento, dor, agonia, perseguição, insultos e todo ensanguentado não permitiu que nada o impedisse de saber se o Pai O amava e que olhava para Ele.

É possível que neste auditório, haja alguém que está desempregado há muito tempo. Irmão/amigo é capaz de ver o rosto do Pai apesar de estar a passar por necessidade? Você está doente, desenganado pelos médicos? Os amigos o abandonaram? Foi traído pelas pessoas que mais amava? Sente-se solitário? E, apesar de tudo isso, é capaz de ver o rosto do Pai? Jesus o fez na cruz do Calvário. Sem amigos, abandonado pelos discípulos, odiado pela multidão, castigado pelos soldados, acusado falsamente, crucificado injustamente, ferido, em agonia, era capaz de dizer: “Pai, não Te vejo, está tudo escuro, mas sei que estás presente. Sei que estás aí e eu confio em Ti.”

Somos capazes de fazer isso? Se vivemos constantemente em comunhão com o Pai, nada neste mundo nos poderá separar d´Ele, do Seu amor. O primeiro pensamento de Jesus não foi a Sua própria dor, mas sobre o mal que os Seus acusadores estavam infligindo neles próprios. Na Sua hora de agonia Jesus não orou por Ele, mas pelos outros. E não foi pelos Seus amigos, ou os Seus familiares ou por boas pessoas.

Sabe por quem? Ele orou por Seus inimigos. Justamente aqueles que O estavam a maltratar. Orou e pediu perdão por eles. Como uma árvore que derrama perfume sobre o machado que a corta, Jesus disse: “Pai, sei que não poderás exercer a Tua misericórdia sobre Mim, não a negue a estes!”

Ah, meu amigo! Jesus estava a viver o que sempre ensinou. “Perdoai aos vossos inimigos”, “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”, “Se não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas.”

Na cruz Jesus viveu a Sua mensagem. O Seu maior ensinamento sobre o perdão foi na cruz. Ele saiu da teologia, da beleza das palavras e entrou na realidade do perdão. Ele praticou o que pregou. Nas palavras de Jesus está a esperança da nossa salvação. Então, acheguemo-nos para escutar mais atentamente o que Ele disse. Com certeza, vamos escutar o nosso nome a ser mencionado na súplica. Ele orou em voz alta para que soubéssemos que estávamos incluídos na oração.

3. Por quem orou Jesus.No grego, o verbo em Lucas 23:34 está na forma imperfeita, indicando “acção contínua no passado”. O nosso texto diz: “Contudo Jesus dizia”, que também poderia ser traduzido por: “Contudo Jesus continuava dizendo”. Por outras palavras, Jesus pode ter dito várias vezes a frase: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.”

Apesar de não conhecermos os detalhes, sabemos que Jesus continuou a orar: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.”

Certamente a Sua oração, incluiu os soldados que cravaram os pregos nas Suas mãos e pés, que se ajoelharam ao pé da cruz, não em tristeza reverente, mas para lançar sortes sobre a Sua túnica. Talvez, estes foram os homens que, na noite anterior esbofetearam o Seu rosto, cuspiram e, por repetidas vezes, bateram na coroa de espinhos que eles Lhe puseram sobre a cabeça, fazendo com que os espinhos Lhe perfurassem a fronte, e o sangue gotejasse sobre o rosto e a barba.

Seriamos nós capazes de orar e concederíamos perdão a alguém que, de igual modo, abusasse de si? Nenhuma maldição invocou Jesus sobre os soldados que O trataram de forma tão rude!

Nós entendemos porque os soldados foram tão cruéis! Eles foram pagos para fazer isso e, acima de tudo, deviam obedecer às ordens dos seus superiores. Nós compreendemos a acção dos soldados... Mas Jesus fez mais! Ele perdoou...
Por quem mais Jesus orou?

Certamente pela multidão que na noite anterior gritou enlouquecida: crucifica-O, crucifica-O (Marcos 15:13) e, agora, ao pé da cruz em tom de escárnio dizia: “Se és Filho de Deus, desce da cruz.”

Nós entendemos porque aquela multidão agiu assim. Os líderes do povo tinham estimulado a turba ignorante a pronunciar tal julgamento. Nós entendemos a acção da multidão. Mas Jesus fez mais! Ele perdoou... Por quem mais Jesus orou?

Nosso Senhor orou pelos discípulos que fugiram. Certamente Ele orou por Seu amigo Pedro que O negou.
Novamente nós entendemos a reacção dos discípulos. Todos nós já experimentamos o choque de um perigo físico. Todos já fomos tentados a fugir. Por isso, podemos entender a reacção dos discípulos fugitivos. Mas Jesus fez mais! Ele perdoou...

Jesus orou pelos responsáveis imediatos do Seu sofrimento e morte. Mas, a Sua oração ultrapassa as fronteiras de Jerusalém, ultrapassa os limites da sexta-feira em que morreu. Aquela oração de Jesus por Seus inimigos
abrangia o mundo inteiro. Envolvia todo o pecador que já vivera ou viria a viver ainda.

A oração de perdão inclui a cada um de nós quando erramos. Na cruz, Jesus Cristo abriu a porta do perdão de Deus. A porta ainda está aberta hoje!...Mas, depois de alguém ter entrado, o que deve fazer?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

INTRODUÇÃO ÀS 7 PALAVRAS DO CALVÁRIO

INTRODUÇÃO:
Vamos estudar as últimas palavras de Jesus na cruz. São Palavras de Esperança!
Vamos ler: Lucas 23: 34, 43; João 19: 26 e 27; Mateus 27:46; João
19:28; Lucas 23:46 e João 19:30.

DESENVOLVIMENTO:
Aqui estão sete declarações memoráveis e solenes. Foi o maior discurso de despedida da história do mundo. Foi proferido por Jesus no púlpito da cruz, na capela do Gólgota, na sexta-feira antes da Páscoa e por volta de trinta e três anos após o Seu nascimento. Apesar das Escrituras Sagradas cobrirem milhares de anos e registarem as palavras de centenas de homens e mulheres em vida, pouquíssimas palavras de pessoas à beira da morte foram registadas na íntegra, como no caso de Jesus.

Nenhum ouvido captou os sussurros de um homem à beira da morte como fizeram os escritores dos Evangelhos, ao pegarem do Calvário “as sete cordas da sinfonia da
redenção.”

Durante o Seu ministério pessoal, Jesus teve vários púlpitos – o topo de uma montanha, um telhado, um banco, um poço. Mas, Ele nunca teve um púlpito como a cruz. Nunca houve ali um pregador como o Senhor, nunca houve uma congregação como aquela reunida no lugar da caveira, e nunca houve um sermão como as últimas palavras de Jesus.

Vamos estar com as acções e declarações d´Aquele que deu a Sua vida pela vida de todos nós. Vamos estudar as últimas palavras de Jesus na cruz. São Palavras de Esperança!
Vamos ler: Lucas 23: 34, 43; João 19: 26 e 27; Mateus 27:46; João
19:28; Lucas 23:46 e João 19:30.

Aqui estão sete declarações memoráveis e solenes. Foi o maior discurso de despedida da história do mundo. Foi proferido por Jesus no púlpito da cruz, na capela do Gólgota, na sexta-feira antes da Páscoa e por volta de trinta e três anos após o Seu nascimento. Apesar das Escrituras Sagradas cobrirem milhares de anos e registarem as palavras de centenas de homens e mulheres em vida, pouquíssimas palavras de pessoas à beira da morte foram registadas na íntegra, como no caso
de Jesus.

Nenhum ouvido captou os sussurros de um homem à beira da morte como fizeram os escritores dos Evangelhos, ao pegarem do Calvário “as sete cordas da sinfonia da
redenção.”

Durante Seu ministério pessoal, Jesus teve vários púlpitos – o topo de uma montanha, um telhado, um
banco, um poço. Mas, Ele nunca teve um púlpito como a cruz. Nunca houve ali um pregador como o Senhor, nunca houve uma congregação como aquela reunida no lugar da caveira, e nunca houve um sermão como as últimas palavras de Jesus.

5 Palavras de Esperança - As últimas palavras de Jesus
Mas por que as últimas palavras de Cristo na cruz são tão importantes assim?
1. O número sete tem todo um significado especial, tanto na literatura bíblica como na universal. Cícero já dizia: “Em tudo quanto existe o número sete prevalece.” Por exemplo: sete são os dias da semana, sete são as maravilhas do mundo antigo, sete são as cores do arco-íris, sete são as notas musicais, sete são as colinas de Roma e sete foram as palavras de Cristo na cruz. Na Bíblia encontramos mais de oitocentas referências ao número sete. Por exemplo: sete igrejas do Apocalipse, sete selos, sete trombetas, etc.

O número sete indica plenitude, perfeição. E nas sete palavras encontramos uma mensagem perfeita, plena. Uma mensagem que nos fala de um Salvador, que na hora da morte tinha o Seu coração cheio de amor, amor que transbordou em palavras de esperança. Suas feridas não foram tratadas para que as nossas fossem. Suas aflições foram imensas para que as nossas fossem levadas embora.

2. Quando uma pessoa está para morrer todos querem ouvir o que ela tem para falar. Se as palavras finais de um ente querido são recolhidas e citadas pelos familiares como uma recordação preciosa, muito mais significativas são as que Cristo pronunciou sobre a cruz. Ele não falou aleatoriamente, ou apenas por falar. Em cada expressão há um fundamento, há um significado. Foram poucas as Suas falas no longo silêncio daquele dia em que Ele pendeu no madeiro. As absorventes e aniquiladoras agonias da cruz não turvaram a ordem e a harmonia que Lhe assinalaram a vida. As sete últimas frases de Cristo podem ser comparadas às sete janelas por onde contemplamos a nobreza do Seu carácter. Elas são tão importantes que os quatro evangelistas citaram, pelo menos, uma delas.

3. O registo da história humana revela que muitos daqueles que foram sentenciados à pena de morte, tiveram 6 Palavras de Esperança - As últimas palavras de Jesus a oportunidade de expressar as suas últimas palavras antes da morte. Alguns alegaram até o final a sua inocência. Outros extravasaram a sua ira e indignação contra aqueles que os executaram. Poucos reconheceram a merecida punição numa atitude de arrependimento. Entretanto, as palavras de Jesus Cristo nos momentos de Sua agonia naquela cruz, revelam o carácter santo e o propósito amoroso do Filho de Deus para connosco. As Suas palavras não foram de amargura, de covardia, de frustração ou de maldição. Numa situação tão adversa, Jesus falou para os que ali estavam, naquele dia, as mesmas palavras que fala para nós, hoje:

a) Palavras de Perdão: “Pai, perdoa-lhes...”Aqui vemos o maravilhoso amor de Jesus, mesmo sofrendo injustamente devido às acusações dos judeus e as violências dos romanos, Ele pedia ao Pai que os perdoasse.

b) Palavras de Certeza: “Estarás comigo no Paraíso”. Não importa onde estamos, não importa quão pecadores somos, se nos arrependermos e confessarmos os nossos pecados e aceitarmos a salvação de Jesus, não somente teremos paz neste mundo, bem como a certeza de vida eterna no Paraíso Celestial.

c) Palavras de Provisão: “Mulher eis aí o teu filho...eis aí a tua mãe.” As relações humanas são ternas. E, quando Jesus viu a Sua mãe Maria ao pé da cruz, tomou providências em favor dela. Deu instruções para que João cuidasse dela. Isso revela o cuidado de Cristo para aqueles que são Seus, aqueles que O seguem pela fé em Sua palavra. Estas mesmas palavras de provisão são extensivas a nós, pois somos da Família de Deus. Ele é nosso Pai e, Jesus, nosso irmão mais velho e como o próprio Jesus disse: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus e a praticam.” Luc. 8:21.

d) Palavras de Sofrimento: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Morte é separação e morte eterna 7 Palavras de Esperança - As últimas palavras de Jesus é eterna separação de Deus. As agonias da segunda morte foram sofridas por Jesus quando recebeu a carga completa dos nossos pecados, “fazendo-se pecado por nós”. Graças a Deus que Jesus venceu a segunda morte para que você e eu jamais a experimentemos. Jesus proferiu palavras de sofrimento para que nunca, jamais você e eu soframos os horrores da segunda morte. Isso só depende de você e de
mim. Só depende de O aceitarmos como nosso substituto.
Você O aceita?

e) Palavras de Exaustão: “Tenho sede”. Não era uma reclamação, nem um pedido, apenas uma simples afirmação de um fato. Uma lição óbvia de que Ele era de carne e osso. Tinha fome e sede como nós e é por isso que Ele se compadece de nós. “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se de nossas fraquezas...Acheguemo-nos, pois, confiadamente junto ao trono da Graça , a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.”( Heb. 4 :15 e 16). Graças a Deus que temos um sumo sacerdote que pode compadecer-se de nós. Por que não chegarmos hoje ao trono da Graça, confiantemente, em busca de perdão, transformação e salvação?

f) Palavras de Vitória: “Está consumado!” Esta foi a declaração de vitória do Senhor Jesus ao mundo, aos homens, ao diabo, aos anjos e ao Seu Pai Celestial. Ele havia pago, consumado a Sua obra redentora. O preço de nossa dívida estava totalmente pago. O nosso preço já foi pago, a vitória de Cristo é a certeza da nossa vitória sobre o mundo com todas as seduções sobre a carne, com todas as suas inclinações e sobre Satanás com todas as suas tentações. Com Cristo seremos vitoriosos sobre essa terrível confederação do mal: o mundo, a carne e o diabo.

g) Palavras de Entrega: “Nas Tuas mãos entrego o meu espírito.” A morte não venceu Jesus, pelo contrário, Ele ofereceu voluntariamente a Sua vida. A morte não foi 8 Palavras de Esperança - As últimas palavras de Jesus ao encontro de Jesus, Ele foi ao encontro dela. Ao referir-se à Sua vida e morte, disse: “Ninguém a tira de Mim, eu espontaneamente a dou.” Jesus viveu uma vida de entrega ao Pai, e na hora de Sua morte, a Sua disposição não poderia ser outra, a não ser entregar-Se. Semelhantemente você e eu precisamos ter uma vida de entrega a Deus para que ao passarmos pela morte possamos descansar e dormir seguros em Seus braços de amor.

4. E o último motivo pelo qual é importante meditar, estudar as últimas palavras de Cristo na cruz, está na citação que Ellen G. White faz, no DTN, pág 72 : “Far-nosia bem passar diariamente uma hora a refletir sobre a vida de Jesus. Devemos tomá-la ponto por ponto , e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais. Ao meditar assim em Seu grande sacrifício por nós, nossa confiança será mais constante, nosso amor vivificado e seremos mais profundamente imbuídos de Seu espírito. Se queremos ser salvos, afinal, teremos de aprender aos pés da cruz a lição de arrependimento e humilhação.”

CONCLUSÃO:
Diante do que acabamos de ouvir, queremos deixar com você um convite: a partir de amanhã estudaremos as sete últimas frases de Cristo na cruz. São sete declarações do Seu amor por nós. Amanhã, estudaremos a primeira que é uma declaração de perdão. Perdão é algo que necessitamos dia a dia. Quantos de vocês, pela graça de Deus, querem levantar a mão dizendo que estarão aqui para mais um encontro com Jesus? Amém!