sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A BATALHA ESTÁ A SER TRAVADA

1º Coríntios – 11: 1
Aqui estamos com temor e tremor diante de Deus e da sua Palavra para mais uma etapa desta jornada da vida centrada em Cristo. Vamos ler mais uma vez o nosso texto áureo: “Fui crucificado com Cristo. Assim, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A vida que agora vivo no corpo, vivo-a pela fé no filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gálatas 2.20 NVI).

Todos nós de alguma maneira ou nalgum período da nossa vida seguimos algum exemplo ou tomamos alguém como modelo seja na vida, na profissão, no lar, etc. O fato é que precisamos de modelos e que nem sempre eles são os melhores exemplos. Só Jesus pode ser se o nosso modelo confiável e seguro. Por isso estaremos pensando nesta implicação da vida centrada em Cristo que sugere que vivamos Como Cristo o Nosso Modelo.

I – O homem que deseja viver como Cristo é aquele que escolheu ser um cristão.

“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo”(1 Coríntios 11.1 NVI).

Neste verso um desafio nós é proposto: “Tornem-se meus imitadores, como eu sou de Cristo”. Precisamos compreender o que significa ser imitador de Cristo. Toda vez que pensamos na palavra imitação vem logo à nossa mente coisas como: falsificação ou qualidade inferior. A palavra grega para imitadores é a mesma que dá origem a expressão “mímica”. E neste contexto significa que devemos ter uma conduta semelhante à de Jesus em relação ao amor a Deus.

1) A nossa decisão de crer e seguir a Jesus foi uma resposta positiva ao amor de Deus. nós Adventistas não fomos obrigados a assumir este compromisso. Por isso a iniciativa de amar partiu de Deus. A iniciativa de seguir ou responder a Deus foi nossa. O modelo que nos é apresentado é Jesus Cristo.

2) A nossa decisão de crer e seguir a Jesus foi uma atitude livre e responsável. Este binómio, liberdade e responsabilidade, é um dos grandes presentes que o Criador nos deu. Saber usar a liberdade com responsabilidade é um direito e dever que devemos praticar.

3) A nossa decisão de crer e seguir a Jesus exige um compromisso com o libertador. A solução para evitarmos o desânimo e a desistência nessa jornada da vida centrada em Cristo é renovarmos periodicamente o compromisso com o Libertador. O apóstolo Paulo estava comprometido com Jesus e apresenta aos irmãos em Corinto um desafio. Está tu comprometido com Cristo?

II – O homem que deseja viver como Cristo é aquele que por ser imitador de Cristo está sujeito a padecer sofrimentos.

“De facto, vocês se tornaram nossos imitadores e do Senhor, pois, apesar de muito sofrimento, receberam a palavra com alegria que vem do Espírito Santo”(1 Tessalonicenses 1.6 NVI).

Neste versículo o apostolo Paulo fala-nos das implicações sérias que resultam do compromisso de viver uma vida semelhante à de Jesus. Todos os seus servos podem ser alvo de perseguições, incompreensões ou desafiados como foram os amigos de Daniel: Sadraque, Mesaque e Abedo-nego: Daniel 3:15-17 (sátrapas, governadores de províncias ou grandes regiões)

1) Os sofrimentos resultantes da vida comprometida com Cristo não são mais do que o ódio que o Satanás tem pelo Senhor. Se as pessoas não pouparam esforços para ofender e magoar a Jesus durante a sua vida e ministério é natural que ainda hoje desencadeiem tal ódio contra nós que o seguimos.

2) Os sofrimentos resultantes na vida do cristão são também da nossa negligência em estar com Cristo e dos muitos compromissos assumidos com uma sociedade que não tem Deus como Senhor. Ou seja, seja:
“Tornem-se meus imitadores, como eu o sou de Cristo” (1 Coríntios 11.1 NVI). A tal palavra “mímica” não se aplica a imitar Cristo, mas outra coisa/outros comportamentos.

3) Os sofrimentos resultantes da vida comprometida com Cristo são medalhas e prémios que colhemos pela fidelidade ao Mestre. Ou frustrações que resultam da nossa falsa imitação. É isto para desanimar? Não!

“aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou”(1 João 2.6 NVI).

A imitação de Cristo envolve ter um comportamento como o dEle. O nosso alvo de vida precisa enquadrar-se e reorientar-se a partir do encontro com Cristo. João foi alguém que andou como Jesus andou. Vivemos nós assim?

1) A nossa imitação de Cristo exige um conhecimento profundo da sua vida. Os discípulos tiveram uma oportunidade fantástica de conviver durante 3 anos ao lado de Jesus. Nós temos uma grande oportunidade de conhecê-lo através da leitura e estudo profundo da Bíblia. Através deste estudo profundo conheceremos mais e melhor a vida de Jesus o Mestre. Vida centrada em Cristo é vida de conhecimento a respeito de Jesus.

“Os reinos da Terra regem-se pela supremacia do poder físico; mas do reino de Cristo são banidas as arma da carne (argumentos, força, poder), cada instrumento de coerção. Este reino deve erguer e enobrecer a humanidade. A igreja de Deus é o recinto de vida santa, plena de variados dons e dotada com o Espírito Santo. Os membros devem encontrar a sua felicidade na felicidade daqueles a quem ajudam e abençoam.” Actos dos Apóstolos, p. 13

2) A nossa imitação de Cristo envolve um compromisso profundo com os seus propósitos. Os discípulos tiveram uma oportunidade fantástica de dar continuidade à obra de Jesus. Nós também temos uma grande oportunidade de viver segundo os propósitos de Jesus. Ao nos envolvermos intensamente com os alvos de Jesus afirmamos o nosso compromisso com Cristo. Vida centrada em Cristo é vida com propósitos!

3) A nossa imitação de Cristo envolve uma obediência profunda à Sua vontade. Os discípulos tiveram uma oportunidade fantástica de obedecer ao Mestre. É claro que nem sempre eles agiram assim e isso soa como um desafio já que obedecer é melhor do que sacrificar. A vida centrada em Cristo é vida de obediência sem reserva ao Senhor.

Apelo: “Despertemos! A batalha está a ser travada. A verdade e o erro estão a aproximar-se do conflito final. Marchemos sob a bandeira, manchada de sangue, do Príncipe Emanuel, e combatamos o bom combate da fé, e alcancemos as honras eternas; pois a verdade triunfará, e podemos ser mais que vencedores por Aquele que nos amou. As preciosas horas de graça estão a terminar. Façamos a obra segura, para a vida eterna, a fim de que glorifiquemos o nosso Pai celestial, e sejamos o instrumento de salvação de almas pelas quais Cristo morreu.” Review and Herald, 13 de março de 1888.

Nas Ilhas dos Açores, foram encontradas moedas cartaginesas de algumas centenas de anos antes de Cristo. Essas moedas apoiam a crença de que marinheiros fenícios descobriram aquelas ilhas muito antes de terem sido encontradas por Portugal, Gonçalo Velho Cabral em 1431.
No século XII da era cristã, geógrafos árabes mencionaram a existência de nove ilhas no Oceano Ocidental, ou Atlântico. Esse conhecimento, entretanto, perdeu-se aparentemente durante a Idade Média. Portugal, assim, localizado na costa ocidental da península mais ocidental da Europa, manteve por centenas de anos o seu lema Nec Plus Ultra, "Nada Mais Além".Naquele tempo, muitos criam que, se alguém saísse navegando para além do horizonte, acabaria caindo pela extremidade da Terra. Mas à medida que pescadores e outros se aventuravam cada vez mais longe no Atlântico, iam percebendo que seus temores não tinham fundamento. Então, quando ousados navegadores como Bartolomeu Dias, Vasco da Gama, Cabral e outros descobriram mais terras além do horizonte, Portugal mudou o seu lema para Plus Ultra, "Mais Além".
Para muitas pessoas, não existe nada além do mar da vida, esta existência presente. Seu lema é, na essência, Nec Plus Ultra ou, como disse Robert Ingersoll, bem conhecido ateu americano: "A vida é um estreito vale entre os frios e estéreis picos de duas eternidades."

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