terça-feira, 17 de maio de 2011

ESTRATÉGIAS DIVINAS PARA OBTER VITÓRIAS

Introdução: II Reis 13:14-19
“Os anjos operam em harmonia. Todos os seus movimentos são caracterizados por uma ordem perfeita. Quanto mais estritamente imitarmos a harmonia e a ordem das hostes angélicas, tanto mais bem-sucedidos serão os esforços desses agentes celestes em nosso favor. Se não virmos a necessidade de uma ação coesa, e formos desordenados, indisciplinados, desorganizados em nosso procedimento, os anjos, que são perfeitamente organizados e agem em perfeita ordem, não podem trabalhar com êxito por nós. Afastam-se tristes, pois não são autorizados a abençoar a confusão, a discórdia, a desorganização. Todos aqueles que desejam a cooperação dos mensageiros celestes, têm de trabalhar em uníssono com eles. Aqueles que receberam a unção do alto, hão de fazer todo esforço possível para animar a ordem, a disciplina e a unidade de ação, e então os anjos de Deus poderão cooperar com eles. Jamais, porém, hão de esses celestes mensageiros sancionar a irregularidade, a desorganização e a desordem.” Testemunhos Para a Igreja, pág. 73.
1. A Bíblia inteira foi escrita para instruir as pessoas: “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.” (Romanos 15:4).
2. A Bíblia é a sagrada e sobrenatural Palavra de Deus: Qual o ensinamento de II Reis 13:14-19?
3. A Bíblia deve ser estudada dando atenção ao seu contexto:
a) II Reis conta sobre a política de Israel e Judá: Reis idólatras, reino de Israel dividido.
b) II Reis oferece detalhes do contexto do texto: Reino desfasado (II Reis 13:1-3, 7, 9).
c) II Reis oferece detalhes específicos para se entender o texto: (II Reis 13:14).
I. Sem Deus não vencemos por falta de entrega – II Reis 13:14

1. O ser humano nem sempre é sincero, e as atitudes que demonstram escondem o que sente de facto: “Jeoás, rei de Israel, desceu a vê-lo, e chorou sobre ele, e disse: Meu pai, meu pai, carros de Israel, e seus cavaleiros” (v.14). O rei Jeoás não chora por Eliseu que estava doente, mas por si mesmo, pela sua própria segurança e sentimento de desamparo.
* Isto não significa que Jeoás não reconhecesse que o velho profeta era um valioso conselheiro e não se desse conta que a morte do “homem de Deus” constituía para ele e para Israel uma perda trágica.
* “Meu pai, meu pai”, este é um título respeitoso, o velho profeta era um pai bondoso, sábio e compassivo. Quando o rei se encontrava em dificuldades podia ir ter com ele e busca de consolo e orientação.
* Carros de Israel”, esta afirmação insinua que Joás, nem sempre dado atenção ao profeta de Deus. Agora, reconhece que ele é mais valioso que qualquer quantidade de carros e cavalos. Até porque nesta altura Israel quase tinha ficado sem cavalos e carros (v. 7). Para Israel, a paresnça de Eliseu simbolizava a presença de Senhor Deus. E só com Deus a nação podia ter uma defesa segura.
2. O ser humano naturalmente busca a Deus quando deseja suprir interesses egoístas, não para perdão dos pecados. Jeoás era idólatra, mas vai procurar o homem de Deus com interesses egoístas e políticos.
3. O ser humano busca a Deus quando o sucesso material lhe parece impossível. Com um exército debilitado e cidades invadidas pelos sírios, o rei Jeoás entra em desespero procura o profeta Eliseu por ajuda, pois estar no mais alto nível de poder humano não é garantia de sucesso em tudo.
II. Só buscamos Deus nas horas de desespero – II Reis 13:15

1. Deus revela os seus mistérios com misericórdia mesmo aos que O buscam com motivações erradas. Eliseu, homem de Deus, representou o carácter bondoso de Deus transmitindo a Jeoás as revelações que fora procurar.
* “Toma um arco e flechas” (v. 13), as associações simbólicas gravam a verdade de forma mais vívida que as declarações abstratas. Antigamente as ilustrações visuais tinham grande valor. O rei participou nesta pedagogia do profeta e a predição do profeta ensinava-lhe que o seu êxito futuro estava em harmonia com o grau de confiança que tivesse nas indicações divinas.
2. Deus supre as necessidades dos que d´Ele se aproximam. Ninguém que procura a Deus por socorro sai sem respostas. Jeoás não se converteu, mas Deus lhe respondeu por meio do profeta Eliseu.
* “Põe as mãos sobre o arco, Eliseu pôs as mãos sobre as do rei” (v.16). Eliseu cria impressioná-lo, dar-lhe confiança que o Senhor o acompanharia, o fortaleceria e daria êxito, bastava confiar.
3. Deus orienta a todos os que O buscam na hora do desespero:
a) Saia do comodismo e da ociosidade: Retesa o arco.
b) Siga a direção determinada por Deus: Abra a janela para o oriente e atira a flecha do livramento do Senhor. A oriente estava Gate que tinha sido tomada pelo rei da Síria. Esta era a mensagem do profeta o rei deveria orientar todos os seus esforços para oriente para libertar as cidades do outro lado do Jordão sob o domínio dos sírios.
c) O combate deveria ser intenso, empenho em lutar pelo sonho de libertar Afeque (v.17).
III. Fracassamos por não vivermos sob a orientação de Deus - II Reis 13:18-19

* “Fere a terra. E ele a feriu três vezes, e cessou” (v. 18). Deteve-se cedo demais. Pouco perseverante na tarefa e nos objectivos. Deus estava a dar-lhe uma vitória definitiva sobre os seus inimigos da Síria.
* v.19. a lição que Jeoás devia aprender é para todos: na obra de Deus, quem pede esforços ousados, perseverantes e contínuos, os resultados estão na proporção directa do esforço realizado.
* A obra atrasa-se porque os obreiros da vinha do Senhor cansam-se muito cedo. Se cada obreiro se desse completamente à tarefa de salvar almas, os resultados seria dez vezes maiores do que são hoje. Deus obtém vitórias da graça mediante os Seus servos quando estes se entregam a Ele em total consagração e trabalham com energia e zelo.
1. Almejamos vitória ou sucesso em tudo o que fazemos na vida, mas não alcançamos completamente; não que Deus não o queira, mas porque não seguimos todas as regras (Josué 1:5-9).
2. Almejamos famílias fortes espiritualmente, mas não as temos; não que Deus não queira, mas porque não aplicamos todos os princípios de Deus na vida familiar (Deuteronómio 6:5-9).
3. Almejamos uma igreja poderosa e vitoriosa, mas não somos; não que Deus não queira, mas porque não vivemos intensamente as Suas ordens (Atos 1:4, 8, 14).
4. Almejamos conquistar muitas almas para Jesus, mas não conseguimos; não que Deus não o queira, mas porque não vivemos intensamente as Suas orientações (Mateus 28:19-20).
APELO:

1. Tenha atitude de estabelecer um plano e colocá-lo diante de Deus.
2. Tenha disposição de depender da orientação de Deus e de Sua Palavra quanto a este plano.
3. Tenha determinação de lutar intensamente confiando em Deus até ver o resultado almejado

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