quinta-feira, 1 de agosto de 2013

SERMÕES - ESPERANÇA PARA AS FAMÍLIAS


ESPERANÇA PARA AS FAMÍLIAS
(APRESENTAÇÃO)
A semana da família em 2008 coloca duas palavras juntas: “esperança” e
“famílias”. Falar de esperança é o compromisso mais importante de todos os
cristãos. Nisso se resume o plano de Deus para reconciliar o mundo consigo
através de Cristo. As “famílias” representam a estrutura social mais importante
do mundo, e elas são instrumentos de Deus nesse processo de reconciliação.
“Nossa obra para Cristo deve começar com a família, no lar… Não existe
campo missionário mais importante do que esse” (O Lar Adventista, pg. 35).
N essa semana desejamos explorar conceitos de família e de missão que
incluem: (1) evangelização dos membros da família no lar e (2) evangelização
realizada pelos membros da família em outros lares.
Chegou a hora de nossas famílias se unirem à longa fila de mensageiros que
proclamam: “Jesus ressuscitou”. (Mateus 28:7) Essa pratica dará às nossas
famílias o status de famílias com propósito.
As Escrituras nos mostram de maneira distinta como as primeiras famílias
foram atuantes na proclamação do Evangelho. “Diariamente perseveravam
unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições
com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia
de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que
iam sendo salvos” (Atos 2: 46 e 47).
Quando alguém realmente tem boas novas à contar, elas simplesmente têm
que ser transmitidas àqueles que estão próximos e que nos são queridos. Os
recipientes naturais de nosso empenho de partilhar o evangelho são as pessoas
que vivem perto de nós. (Deut. 6: 6 - 9) e (Rute 1: 14 - 18) Para entender o

significado ideológico dessa sugestão basta ler (João 1: 40 - 42) A transmissão
entusiástica de Pedro “achamos o Messias” levou seu irmão para os braços de
Jesus.

ESPERANÇA PARA AS FAMÍLIAS
(SERMONÁRIO)

1. Quem é a Esperança de Todas as Famílias?
2. Como as Famílias Podem Partilhar Esperança?
3. Há Esperança Para Todos os Dramas das Famílias?
4. O Perdão Oferece Esperança Para Todas as Famílias?
5. Como as Famílias Podem Lidar com as Perdas Sem
Perder a Esperança?
6. Como Cultivar a Esperança na Vida Espiritual?
7. Quem é Pai da Esperança Para as Famílias?
8. Deus tem uma Esperança Para Todas as Famílias?

Sermonário em Português
Autor: Pr. Jair Garcia Góis
Revisão: Pr. Montano de Barros


Quem é a Esperança de Todas as Famílias? Texto Bíblico: Gênesis 38:6.
Introdução: “A família é como a varíola: a gente tem quando criança e fica marcado para o resto da vida.” (Jean-Paul Sartre, filósofo e dramaturgo francês)
1. Qual é o seu conceito de família?
2. Nosso conceito de família está sempre condicionado a referência de
família que nós temos.
3. E todos nós desejamos que nossa família tenha uma boa reputação.
I. COMO ANDA A REPUTAÇÃO DE SUA FAMÍLIA?
1. Segundo o Aurélio, reputação é uma espécie de fama, é o que fica
depois que a gente parte e o que geralmente chega antes de nós.
2. Essa pergunta não exige nenhuma confissão. Há um ditado popular
que diz: “A confissão é boa para o coração e péssima para a reputação”.
3. Não podemos ignorar como Deus conceitua as famílias. As famílias
foram escolhidas por Deus para representá-lo nessa Terra.
4. Por isso a reputação de Deus é prejudicada todas as vezes que uma família deixa de cumprir o seu papel.
5. O texto bíblico que vamos estudar fala da reputação de um dos
bisnetos de Abraão.
6. A família de Abraão foi a primeira família oficialmente escolhida por
Deus para representá-lo nessa terra.
7. Por meio da família de Abraão o povo de Deus se multiplicaria sobre a Terra.
8. Mas a história revela que em muitos momentos a família de Abraão
deixou de cumprir o seu papel.
9. Um desses momentos se encontra registrado em (Gênesis 34: 25 - 27).
10. Esse texto fala de uma chacina realizada pelos bisnetos de Abraão.
11. Mas o texto que resolvemos estudar se encontra em (Gênesis 38: 1 - 30)
12. “Judá, pois, tomou esposa para Er, o seu primogênito; o nome dela era Tamar” (Gênesis 38:6).
13. Nesse tempo os pais é que decidiam com quem os filhos deviam se casar, e a mulher era escolhida segundo o histórico de fertilidade de sua família.
14. O nome Tamar sugeria muitos filhos - o nome vem de Tamareira, uma espécie de palmeira do deserto que geralmente produz muitos frutos.
15. Talvez, se Tamar tivesse a chance de escolher, não teria casado com nenhum dos filhos de Judá.
16. Essa família não gozava de boa reputação, todos sabiam o que eles tinham feito em Dotã, e em relação a Er, sua fama está registrada em (Gênesis 38:7)
17. Por conveniência dos pais, Tamar se casou mas não teve filhos.
18. Naquela época, uma mulher estéril representava uma maldição para a família.
19. A reputação de Tamar desabou. Uma palmeira sem frutos.
20. Nesse meio tempo Tamar ficou viúva, e o sogro exigiu que se
Aplicasse a lei do “levirato”.
21. A prática exigia que a viúva se casasse com o irmão do falecido para suscitar-lhe descendência.
22. Tamar casa-se com Onã, mas também não tem filhos. Nesse caso
todos nós sabemos que a culpa não era dela (Gênesis 38: 9).
23. O segundo filho de Judá também não tinha boa reputação.
24. Aqui, parece que prevalece o ditado: “casa do pai, escola do filho”.
25. E Tamar fica viúva outra vez. Novamente seu sogro exige que se
aplique a lei do “levirato”.
26. E como o terceiro filho era muito novo para se casar, Judá exige que Tamar fique esperando Selá crescer (Gênesis 38: 11)
27. O tempo passa, Selá cresse, e Judá não cumpre sua palavra (Cumprir a palavra parece que não era seu forte).
28. Uma família bem estruturada leva a sério as palavras e os
compromissos.
29. Movida pelo impulso Tamar resolve cobrar justiça e constrói um
plano para por a prova a reputação do seu sogro.
30. Como Judá não era um homem com boa reputação, caiu facilmente.
31. Sem saber se envolveu intimamente com sua nora disfarçada de
prostituta.
32. O plano de Tamar, em todos os sentidos, colocava a prova a reputação de seu sogro.
33. Ela exigiu dele uma espécie de penhor como garantia de que ele
cumpriria a palavra.
34. Então Tamar apareceu grávida. Essa noticia se transformou num
escândalo.
35. Judá, o primeiro incomodado, exigiu que se aplicasse a lei vigente.
Ela deveria ser queimada por ter praticado adultério. (Gênesis 38: 24)
36. Nessa hora Tamar tirou as cartas da manga, ela disse: “Do homem de quem são estas coisas eu concebi. E disse mais: Reconhece de quem é este selo, e este cordão, e este cajado” (Gênesis 38: 25)
37. Então Judá admitiu a sua culpa.
38. Este é o melhor procedimento para restaurar qualquer relacionamento.
Depois desse, outro bom procedimento é não cometer o mesmo erro outra vez.
II . O DEUS QUE RESTAURA NOSA REPUTAÇÃO.
1. Tamar teve filhos, gêmeos.
2. O primeiro recebeu o nome de Perez, que significa: “distinção”, o
segundo recebeu o nome de Zera, cujo significado é “crepúsculo”.
3. Você consegue enxergar a mensagem que Tamar passou através dos nomes de seus filhos?
4. “Distinção” é uma qualidade que diferencia uma pessoa das outras.
5.“Crepúsculo” é uma luminosidade proveniente da iluminação das
camadas superiores da atmosfera pelo sol, quando, embora escondido, está próximo do horizonte”.
6. A experiência de Tamar revela a medida da graça de Deus.
7. Deus removeu a humilhação de Tamar.
8. Tamar figura na genealogia do Messias (Mateus 1:3).
9. Consideremos outro ponto importante: A lei do “levirato”, que tanta
tristeza trouxe para Tamar.
10. A lei do “levirato” era uma lei de obrigações. Quatro obrigações faziam parte do compromisso do redentor (no hebraico Goel).
11. (1) Pagar as dívidas do falecido,
(2) Tomar conta das propriedades do falecido,
(3) Vingar o sangue do falecido (em caso de assassinato),
(4) Prover descendentes para perpetuar a família do falecido.
12. Na experiência de Tamar faltava um ‘Goel”, alguém para remover sua indignidade (a mulher estéril era considerada indigna).
13. Deus foi o “Goel”de Tamar.
14. Davi chamou Deus de seu “Goel” (Salmo 19:14).
15. O “Goel” era a última esperança.
16. Alguma família aqui está precisando de um “Goel”?
17. “Goel” era alguém que aceitava o papel de substituto, se tornava um parente e removia a humilhação.
18. Logo após o pecado, o homem perdeu tudo. Precisava de um “Goel”.
19. Deus proveu um “Goel” para a raça humana.

CONCLUS ÃO:
1.Jesus é o nosso “Goel”. (1) Ele pagou nossa dívida (na Cruz), (2)
Recuperou nossa herança (perdida depois do pecado), (3) Vingou nosso nome (manchado pelo pecado), (4) Assegurou nosso futuro (garantindonos vida eterna).
2. Sem Jesus as famílias não teriam esperança.
3. Graças a Deus temos um Remidor.
4. A cruz nos garante que temos um “Goel”, um Remidor, (Nosso Senhor Jesus Cristo).
APELO :
1. Nossa maior tarefa como família é dizer para as outras famílias, nós
temos um “Goel”.
2. Você aceita o compromisso de falar para outras famílias sobre a nossa esperança?


Como as Famílias Podem Partilhar Esperança? Texto Bíblico: Isaías 39: 1 a 8.
Introdução: Certa vez, os emissários de Babilônia visitaram o rei Ezequias, de Judá, porque ouviram falar de sua cura milagrosa de uma doença fatal e do sinal sobrenatural a ela associado. Ezequias recebeu seus convidados, mas parece que não mencionou sua experiência de cura e deu pouca ênfase àquilo em sua casa que teria aberto o coração desses embaixadores para o conhecimento do verdadeiro Deus. Ezequias abriu seu palácio aos embaixadores e mostrou-lhes todo o seu arsenal e todos os seus tesouros.
Quando eles retornaram para sua terra, o profeta Isaías confrontou o
rei com uma penetrante pergunta: “Que viram em tua casa?” (Isaías 39:4).
Demasiadamente tarde Ezequias percebeu que seu orgulho o havia levado a declarar os segredos da riqueza nacional e de seu arsenal bélico. Além disso, ele perdera a rara oportunidade de contar a verdade a respeito de Deus a esses embaixadores estrangeiros.
Ele apresentou os tesouros da terra e escondeu os tesouros do céu.
I. SALVO PARA TESTEMUNHAR.
1. Como tudo começou: “Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma
enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o Senhor: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás”. (II Reis 20:1)
2. O rei Ezequias não se conformou com esse veredicto e resolveu
recorrer da sentença.
3. Deus atendeu sua oração e lhe deu um segundo período de vida.
4. Mas durante esse período de vida ele cometeu o grande erro que deu lugar a essa pergunta do profeta Isaías: “Que viram em tua casa?”
5. Suponhamos que nos fizessem essa pergunta: O que vêem em nossa casa? O que os anjos celestiais vêem em nossa casa? O que alguém vê quando entra pela porta? Que tipo de espírito recende do nosso lar? É possível sentir o cheiro de oração? Existe generosidade, bondade e amor?
6. Quem entra em nosso lar vai sair pensando que Jesus está presente?
7. Devemos dedicar nossa vida doméstica ao Senhor e buscar diariamente a direção divina para que nosso lar seja a casa de Deus.
8. Algumas lições eternas a respeito da fidelidade no testemunho da
vida de nosso lar podem ser observadas na experiência do rei Ezequias.
9. Toda vez que uma visita chega a um lar cristão é uma oportunidade
para ficarem expostas à influência dos seguidores de Cristo, à sua forma de vida e a mensagem do evangelho.
10. Visto que poucos visitantes têm a tendência de iniciar uma conversa a respeito de temas espirituais, as famílias devem encontrar formas de serem sensíveis e buscarem momentos oportunos para partilhar esperança.
11. Os cristãos não são chamados a mostrarem suas posses materiais, embora possam reconhecê-las como bênçãos de Deus. Eles são chamados à “anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para sua maravilhosa luz” (I Pedro 2: 9).
12. Todo cristão pode usar a experiência de Ezequias como um símbolo para declarar que eles estavam morrendo, mas que Cristo os curou; “e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, … e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais…”(Efésios 2: 4 a 6).
13. O contexto bíblico da história do rei Ezequias indica que ele foi
curado para testemunhar. (II Crônicas 32: 31).
14. Ao que nos parece, ele não foi curado porque chorou, nem porque
tinha muitos méritos diante de Deus, sua cura veio acompanhada de um sinal (II Reis 20: 10).
15. Esse sinal foi percebido por outros povos: “Nos férteis vales do Tigre e do Eufrates habitava uma antiga raça que, embora nesse tempo estivesse sujeita à Assíria, estava destinada a governar o mundo. Havia entre o seu povo homens sábios que davam muita atenção ao estudo da Astronomia; e quando notaram que a sombra do quadrante solar havia regredido dez graus, ficaram grandemente maravilhados. Seu rei, Merodaque-Baladã, tendo sido informado de que esse milagre se realizara como um sinal ao rei de Judá de que o Deus do Céu lhe havia assegurado nova etapa de vida, enviou embaixadores a Ezequias a fim de com ele se congratular por seu
restabelecimento, e se informar, se possível, mais a respeito do Deus que realizava tão grande maravilha” (Profetas e Reis, pg. 344).
16. Todas as bênçãos que recebemos de Deus nos são dadas, para que manifestemos nossa gratidão em forma de testemunhos.
17. Deus deu ao rei Ezequias a oportunidade de fazer do seu lar e de sua própria vida um sermão missionário.
18. “A visita desses mensageiros do governante de tão distante terra dava a Ezequias a oportunidade de celebrar o Deus vivo. Quão fácil lhe teria sido falar-lhes de Deus, o sustentador de todas as coisas criadas, por cujo favor sua própria vida tinha sido poupada, quando todas as outras esperanças haviam desaparecido! Que momentosas transformações poderiam ter tomado lugar, tivessem esses pesquisadores da verdade, vindo das planícies da Caldéia, sido levados ao conhecimento da suprema soberania do Deus vivo! ...” (Idem)
19. A história da falta de Ezequias em se provar fiel a sua missão está
repleta de importantes lições para todos nós.
II. BENEFÍCIOS NÃO CORESPONDIDOS.
1. Com essa atitude Ezequias manchou seu bom currículo.
2. “Mas não correspondeu Ezequias aos benefícios que lhe foram feitos; pois o seu coração se exaltou” (II Crônicas 32: 25).
3. Temos nós correspondido aos benefícios que recebemos de Deus?
4. A palavra “benefício” aparece no plural, logo não se resume a cura do rei, mas ao pacote de benefícios concedidos por Deus.
5. Qual é o tamanho do nosso pacote de benefícios? Temos correspondido aos benefícios que temos recebido de Deus?
6. No (Salmo 116: 12) lemos o seguinte: Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?”
7. O Salmista nos dá o seguinte conselho: “Bendize, ó minha alma, ao
Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Salmo 103:2).
8. Quando nos esquecemos dos benefícios de Deus desperdiçamos a
chance de testemunhar e toda negligência atrai dor e sofrimento.
9. Um século mais tarde Judá foi invadida por Babilônia e todos os seus tesouros foram confiscados. (CBA,Vol. II, pg. 961)
10. Ezequias se esqueceu dos benefícios de Deus quando seu coração se exaltou. A exaltação é a mãe de todos os pecados (Ezequiel 28:17).
12. Estamos nos exaltando quando deixamos de testemunhar dos
benefícios de Deus em nossa vida.
CONCLUS ÃO:
1. “Que viram em tua casa?” Essa pergunta foi feita ao homem que
acabara de contemplar dois milagres – um que salvara Jerusalém da Assíria, e outro que salvara seu corpo de uma doença fatal - postergando sua vida por mais quinze anos.
2. Hoje se formula a mesma pergunta feita ao rei Ezequias. O que vê as pessoas em nossa casa e em nossa vida?
3. Vê uma vida perdoada e transformada pelo sangue de Cristo?
4. Vê cristãos ávidos por testemunhar da graça do Pai?
5. Vê uma família bem ordenada adorando a Deus todos os dias,
aguardando e apressando a volta do Senhor Jesus?
APELO : Que resposta daremos a essa pergunta essa manhã?


Há Esperança Para Todos os Dramas das Famílias? Texto Bíblico: Juízes 11:1 a 3.
Introdução: Ele era casado, mas teve um relacionamento extraconjugal; desse envolvimento impúdico nasceu um menino cujo pai foi constrangido a reconhecer como filho. Os filhos do casal incomodados com a presença desse filho bastardo, e não querendo que ele fosse contado como herdeiro dos bens da família resolveram expulsá-lo de casa. Muitas histórias contemporâneas começam assim.
I . PODEMOS VIVER SEM FAMÍLIA?
1. No Brasil, uma pesquisa do IBGE indica que de 1991 a 2002, as separações aumentaram 59,6%. De acordo com a pesquisa, os casamentos costumam durar em média 10 anos. Seja por problemas financeiros, vícios do cônjuge ou desgaste da relação, a cada ano que passa mais casais optam pela separação. Outra pesquisa de 2003 revela também que 72% dos pedidos de separação são feitos pelas mulheres (e, em 90% dos casos, as crianças ficam com elas). (Marcos Wettreich, Manual de Mães e Pais separados, pg. 11).
2. Uma separação sempre lança descrédito sobre o valor da família e na maioria dos casos as conseqüências são irreversíveis para os filhos.
3. Quando a separação ocorre num ambiente cristão, além de lançar
descrédito sobre o valor da família, também reduz o prestígio da religião.
4. Os filhos de pais separados podem perder de vista valores indispensáveis na formação da família e dos benefícios da religião.
5. Nessa história bíblica, Gileade era casado, mas se envolveu num
relacionamento adúltero. Esse relacionamento resultou num filho que
certamente por conveniência da mãe teve que ir morar com o pai.
6. O texto bíblico nos diz o seguinte: “Também a mulher de Gileade lhe
deu filhos, os quais, quando grandes, expulsaram Jefté e lhe disseram: Não herdarás em casa de nosso pai, porque és filho de outra mulher (Juízes 11: 2).
7. O relato seguinte resume o que aconteceu: “Então, Jefté fugiu da
presença de seus irmãos e habitou na terra de Tobe; e homens levianos se juntaram com ele e com ele andavam” (v. 3).
8. Censuramos os jovens delinqüentes e nos esquecemos que eles são frutos de famílias desestruturadas.
9. Todas as vezes que eu penso em família penso em religião, e concluo que um dos papéis da igreja é oferecer uma família para quem não tem.
10. O desfecho da história de Jefté poderia ser igual ao da maioria de
chefes de gangues, no entanto, foi diferente.
II. NOSA PERSPECTIVA DE VIDA PODE MUDAR?
1. Ao ver um jovem jogado na calçada, um mendigo pedindo esmola, ao ouvir falar de alguém que foi preso, qual a primeira pergunta que passa por nossa cabeça?
2. Poderia haver outra perspectiva de vida para essas pessoas?
3. O calvário oferece uma nova perspectiva de vida para todo aquele que crer.
4. Para o casal que está pensando em se separar, para o filho que está querendo fugir de casa, para os membros da família que vivem intrigados.
5. Como a vida de Jefté mudou de perspetiva?
6. Pressionados pelos Amonitas que saqueavam suas terras e ameaçavam tomar suas cidades, e sem coragem suficiente para reagir, os irmãos de Jefté lhe mandaram o seguinte convite. “Vem e sê nosso chefe, para que combatamos contra os filhos de Amom” (Juízes 11:6).
7. Jefté aceitou o convite por algumas razões imagináveis: (1) Podia
voltar para sua família, (2) Em vez de ser humilhado agora seria honrado, (3) Porque soube perdoar.
8. Querendo ou não a terceira razão é possivelmente a mais difícil.
Quantas pessoas perderam uma nova perspectiva de vida por que não
souberam perdoar ou pedir perdão.
9. Mas o contexto bíblico nos revela um quarto motivo: “Era, então, Jefté, o gileadita, homem valente, porém filho de uma prostituta”.
10. Esse verso é interessante, ele apresenta um ponto negativo e um
ponto positivo na mesma sentença.
11. Mas foi o ponto positivo que prevaleceu na vida desse homem.
Ele tornou-se um herói nacional e fez jus ao significado do seu nome:
“libertador”.
12. Se o ponto negativo tivesse prevalecido em sua vida, certamente ele não seria lembrado.
13. Mas ele foi citado como herói pelo profeta Samuel, (I Samuel 12:11) e como um herói da fé em (Hebreus 11:32) .

II. QUAL É NOSO MAIOR DRAMA ?
1. Investido de autoridade e movido por sua valentia Jefté marchou para guerra, mas logo descobriu que além de autoridade e valentia ele precisava de Deus.
2. Como sua visão de religião era deficiente ele tentou barganhar com
Deus da maneira como tinha aprendido com os povos pagãos. (Juízes 11:30 CBA – Vol. II, pg. 375 ; O Dicionário da Bíblia , de John D.Davis, pg. 600)
3. Qual é a nossa visão de Deus?
4. Jefté propôs a Deus oferecer em holocausto quem primeiro da porta
de sua casa lhe saísse ao encontro ao voltar ele vitorioso.(Juízes 11:31)
5. Quem primeiro saiu da porta de sua casa ao seu encontro foi sua única filha.
6. Daqui pra frente estamos envolvidos num tremendo drama. Num
drama que envolve teólogos, eruditos, leigos, estudiosos e críticos da
Bíblia.
7. Afinal, Jefté sacrificou ou não a sua filha?
8. O ato era proibido por Deus e não era praticado pelos Israelitas. Esse era um costume pagão.
9. O contexto não fala do envolvimento de Deus nesse acordo, a vontade de Deus já era conhecida quanto a essa prática.
10. Jefté fez um voto louco e estava determinado a cumprir sua parte no acordo.
11. A única vez que Deus aceitou o sacrifício humano foi no calvário, e
esse ser humano não era simplesmente humano, era também divino. É por meio desse sacrifício que todo aquele que crê tem a vida eterna.
12. Todo mundo quer saber como termina essa historia.
13. Até o ano 1200 D.C. quase todos os teólogos e estudiosos da
Bíblia concordavam com a idéia de que Jefté teria oferecido sua filha em holocausto, porque não encontravam argumentos para explicar de outra maneira o texto bíblico.
14. Mas a partir de 1200 D.C. Um rabino chamado Kimchi começou a
divulgar outra opinião e a partir daí surgiram várias opiniões contrárias ao sacrifício da filha de Jefté.
15. A idéia de Kimchi se baseia na expressão: “Eu o oferecerei em
holocausto” (Juízes 11:31). Essa expressão, segundo ele, só era usada para o sacrifício de animais.
16. Kimchi interpreta o (Juízes 11:39) dizendo que Jefté construiu uma
casa para sua filha nos montes, onde ela passou o resto de sua vida solteira, e por isto as virgens de Israel iam todos os anos à sua casa para chorar sua condição. (CBA – Vo. VII – pg.377)
17. Outro teólogo baseando-se em (Levítico 27) explica que entre os
hebreus se conheciam dois tipos de votos, um voto simples (néder) e um voto consagrado (jérem); quem fazia um voto (néder) não estava obrigado a cumprir se com ele teria a obrigação de realizar uma má ação. Quem fazia um voto (jérem) era obrigado a cumprir. Segundo esse teólogo o voto de Jefté foi (néder), em razão disso ele não foi obrigado a cumprir.( Comentário Versículo por Versículo de R.N. Champlin – Vol II, pg.1049)
18. Existem outras idéias, dos que dizem que Jefté sacrificou sua filha, e dos que dizem que ele não sacrificou.
19. O Comentário Bíblico Adventista parece indicar que Jefté realmente sacrificou sua filha.
20. Sacrificou ou não sacrificou? Isso não muda nada.
21. O maior drama dessa história não é esse. O maior drama dessa história é um drama de família, que começou com um pecado, aliás como começam todos os dramas.
22. O maior drama dessa história começou quando um homem casado
se envolveu com uma mulher que não era sua esposa, e desse envolvimento surgiu um filho indesejado. Um drama que ainda se repete em nossos dias.
23. O sacrifício não é a grande questão, quantos filhos ainda hoje estão sendo sacrificados pela indiferença dos pais.
24. Quantos casamentos estão sendo sacrificados pela infidelidade, pela falta de compreensão, pelo orgulho, pelo ressentimento e pela falta de humildade.
25. O drama de Jefté ainda hoje se repete e ainda continua exigindo o
sacrifício dos filhos.
CONCLUS ÃO:
1. O Pecado é o maior drama da humanidade. Um drama cuja solução
exigiu o derramamento do sangue do inocente filho de Deus.
2. Para vencer a guerra contra o pecado um inocente teve que morrer.
3. A sua morte garante nossa vitória definitiva.
4. Jesus é a solução para todos os dramas da vida.
5. Jesus é a solução para o drama de um filho sem família ou de uma família sem filho.
6. Todos nós temos algum tipo de drama, mas Deus tem a solução para o drama de todos nós.
7. Os homens continuam procurando uma solução humana para os seus problemas, como fez Caim.
8. Você tem um drama, um problema, um pecado, uma dúvida?
9. Deus tem a saída, a solução, o caminho, a verdade e a vida.
10. Quem aceita a Cristo encontra a solução para qualquer drama da vida.
APELO :
Você aceita o plano de Deus para sua vida?


O Perdão Oferece Esperança Para Todas as Famílias? TEXTO BÍBLICO: Mateus 18:21
Introdução: Tudo começou com uma pergunta: “Quantas vezes devo
perdoar a meu irmão?”
1. Para Pedro sete vezes era suficiente. (E pra nós?)
2. Jesus não determinou um placar para o perdão, sua resposta indica
que o perdão é qualitativo e não quantitativo.
3. Uma frase num marca página dizia o seguinte: “Perdoar é devolver ao outro o direito de ser feliz”.
I. PERDÃO E RELA CIONAMENTO.
1. Nós fomos criados para viver em família, mas isso se constitui um
grande desafio.
2. Todos nós temos virtudes e defeitos. Conviver com as virtudes é uma tarefa muito fácil, o difícil mesmo é aceitar os defeitos e as manias dos que estão mais próximos de nós; e creia, mais difícil ainda é perdoar.
3. O que seria de nossa convivência familiar se não houvesse o perdão?
4. Um jovem colegial uma vez disse o seguinte: “Eu perdôo até aqueles que me ofendem com uma ofensa que eu nunca vou conseguir esquecer”.
5. Essa declaração parece contraditória, mas ela também sugere que nós precisamos conhecer melhor o perdão.
6. Jesus ressaltou a importância do perdão no relacionamento.
7. Quando Ele ensinou os discípulos a orar Ele também ensinou os
discípulos a perdoar, e até condicionou o Seu perdão ao nosso.
8. Isso quer dizer que nosso relacionamento com Deus depende do
nosso relacionamento com o próximo.
9. Isso também quer dizer que nosso relacionamento com o próximo
pode comprometer nosso relacionamento com Deus.
10. Jesus nos contou uma parábola para ilustrar a importância do perdão em todo relacionamento. (Mateus 18: 23: a 35).
11. Essa parábola apresenta o princípio do perdão no mundo inteiro. Para entendê-la precisamos salientar alguns pontos:
(1) Os protagonistas: Um rei e dois servos.
. O rei representa Deus em sua infinita justiça e misericórdia.
. Os dois servos representam toda a humanidade.
(2) A condição dos servos: Devedores.
. Todos nós devemos a Deus.
. Todos nós devemos ao próximo.
(3) O débito para com Deus:
. Uma soma elevada: impossível de ser paga.
. Assim os nossos destinos dependem da misericórdia de Deus e dos seus benefícios.
(4) O débito para com o próximo:
. A parábola sugere que as ofensas que cometemos uns contra os outros são mínimas em comparação às ofensas que todos cometem contra Deus.
(5) A grande lição:
. Para ter o perdão de Deus precisamos perdoar o nosso próximo.
(6) O conselho final:
. “Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão” (Mat. 18:35).
II. PRINCÍPIOS DO PERDÃO.
1. O que significa perdoar de coração?
2. Existe algum outro modo de perdoar?
3. O que determina a natureza de qualquer ação é o que a motiva.
4. O perdão do coração é aquele que é impelido por amor a Deus e ao
próximo.
5. É aquele que reflete a misericórdia de Deus no trato com o próximo.
6. Perdoar não é uma decisão fácil, porque além de contrariar a nossa
própria natureza, ainda requer humildade e honestidade.
7. O perdão foi criado para nos salvar, sem ele todos nós estaríamos
perdidos.
8. A cruz é o monumento do perdão.
9. Na cruz Jesus nos perdoou.
10. Portanto, quanto mais perto da cruz estivermos, mais fácil será
perdoar.
11. Precisamos também entender que nosso perdão é diferente do
perdão de Deus. O perdão de Deus é um ato, nosso perdão é um processo.
12. Uma escritora alemã descrevendo o perdão de Deus disse o seguinte:
“Ele pega os nossos pecados, joga nas profundezas do mar, e depois coloca uma plaquinha com a seguinte mensagem: é proibido pescar.”
13. Nosso perdão é como uma fruta - precisa de tempo para
amadurecer.
14. Perdoar também não é esquecer. Ninguém consegue apagar uma
ofensa do pensamento.
15. Nós iniciamos o processo do perdão quando nos dispomos a perdoar e completamos o processo quando a lembrança não mais nos faz sofrer.
CONCLUS ÃO:
1. Agora precisamos lembrar que o ressentimento não é boa
companhia.
2. Guardar ressentimento é colocar em risco a saúde.
3. Como disse alguém: “Ressentimento é um veneno que alguém toma
esperando que o outro morra”.
4. Precisamos desenvolver uma atitude de perdão manifestando
disposição para perdoar.
5. O perdão oferece esperança para todos.
APELO :
1. Se você está precisando pedir perdão para alguém, peça hoje.
2. Se você precisa perdoar alguém, perdoe já.


Como as Famílias Podem Lidar Com as Perdas, Sem Perder a Esperança?
Texto Bíblico: JÓ 1:1
Introdução: Um dia seu patrão lhe chama no escritório. Você sempre
foi um empregado dedicado, cumpridor de suas obrigações. Agora você entra na sala do chefe e ele vai direto ao ponto. A empresa precisou fazer alguns cortes e infelizmente seu nome esta na lista, passe no departamento financeiro para receber tudo que você tem direito. Nesse instante você pensa em muitas coisas, mas principalmente em sua família. Como você vai sustentar sua esposa e filhos? Como você vai pagar a mensalidade escolar?
E os outros compromissos?
2. Você entra na sala do seu médico. Ele pega um envelope que está sobre a mesa, abre-o na sua presença, faz uma pequena pausa, tempera a garganta, e depois num tom pausado, continua... o resultado de sua biópsia revelou que a senhora tem um carcinoma no útero, a senhora precisa submeter-se a uma cirurgia com urgência. Cirurgia com urgência! A senhora começa a imaginar o pior. Seu pensamento viaja para várias direções; a senhora sente um gosto de fel na boca; então olha para o céu como se quisesse perguntar:
Quantos dias eu ainda terei de vida? Ou, por que isso está acontecendo comigo?
3. O telefone toca, seu filho corre para atender. Do outro lado da linha
uma voz assustada pergunta: você é parente de?... e menciona o nome do seu irmão... antes de você responder... sim... a pessoa continua, houve um acidente horrível e seu irmão foi transferido para o hospital regional. Você fica paralisado, olha para todos os lados e nos primeiros segundos não sabe o que fazer.
4. Diante de histórias semelhantes eu só posso dizer uma coisa: bemvindo, ao mundo de Jó.
5. É um mundo onde as coisas ocorrem sem aviso prévio, sem nenhum sinal de advertência. De repente, você abre os olhos, e descobre que está pisando no território de Jó.
I. A PRIMEIRA PERGUNTA.
1. A primeira pergunta nessa hora é sempre a mesma: Por que?
2. Por que comigo? Por que agora? Por que desse jeito?
3. Tudo nos parece uma grande injustiça.
4. E então eu lhe pergunto: Você acha que a vida é justa?
5. O pecado trouxe a injustiça, o sofrimento e a morte.
6. Mas a Bíblia nos assegura o fim do pecado e da injustiça, e quando
esse dia chegar só vamos nos lembrar da última parte da história de Jó.
7. “Porque o Senhor fará justiça ao seu povo e se compadecerá dos seus servos” (Deuteronômio 32: 36).
8. Uma senhora cristã disse certa vez ao seu pastor: Eu detesto a história de Jó. Quando o pastor perguntou o porquê, ela acrescentou: Eu perdi um filho num acidente de carro e os irmãos da igreja tentaram me consolar comparando-me com Jó, eles diziam sempre: Lembre-se da experiência de Jó, ele perdeu os dez filhos de uma vez.
9. Realmente, a experiência de Jó trás grande conforto, principalmente
se considerarmos os bastidores do seu sofrimento.
10. Quantos pacientes que enfrentaram uma cirurgia perigosa
encontraram conforto na experiência de Jó. Quantos pais desolados diante da sepultura do filho voltaram-se para a experiência de Jó a fim de encontrar esperança. Quantos homens que faliram num negócio, e perderam tudo, lembraram da experiência de Jó e encontraram força para continuar?
11. Às vezes gastamos tanto tempo perguntando: por quê? Que até
esquecemos-nos de perguntar para que?
II. A SEGUNDA PERGUNTA.
1. Geralmente quando nos cansamos de perguntar: por quê? Iniciamos a fase do: para que?
2. Nessa fase deveríamos lembrar de algumas coisas:
(1) Deus freqüentemente nos guia através de provações que se destinam a fortalecer a nossa fé.
(2) Precisamos reconhecer que algumas provações podem fazer parte da jornada que Deus projeta para nós.
3. A propósito: Você aceitaria ser provado se esse fosse o último recurso de Deus para evitar a sua perdição?
4. “Deus nunca dirige seus filhos de maneira diversa daquela por que
eles próprios haveriam de preferir ser guiados, se pudessem ver o fim desde o princípio...” (DTN pg. 224 e 225).
5. É verdade que o pensamento de que Deus pode ter alguma participação em nossas provações é sempre um tanto estranho.
6. No entanto devemos entender que a chave para saber quando estamos seguindo verdadeiramente a Deus não é necessariamente a inexistência de provas ou dor, mas submissão até nesses momentos.
7. Pois nesses momentos, o que realmente faz diferença, é se nós
conhecemos as suas promessas.
8. Temos um Deus que nos diz: “No mundo, tereis aflições; mas tende
bom ânimo; eu venci o mundo.” (João 16:33)
9. Temos um Deus que nunca nos deixa só. Ele mesmo declara: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mateus 28: 20)
10. Precisamos nos lembrar dessas promessas mesmo num beco sem
saída, ou diante de águas amargas.
11. Um cristão disse certa vez: “Eu estou disposto a passar por qualquer caminho que me leve a Canaã”.
12. No (Salmo 34: 8) vamos encontrar uma boa palavra para nos consolar no território de Jó. “Oh! provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que nele se refugia.”
13. Deus é bom todo tempo; Deus é bom quando estamos em dificuldade; Deus é bom quando nos falta alguma coisa; Deus é bom quando estamos
sozinhos; Deus é bom quando estamos sendo perseguidos; Deus é bom quando temos que nos despedir de um ente querido; Deus é sempre bom.
14. Nenhuma condição ou situação da vida pode mudar a conduta de
Deus.
15. Mas nos momentos difíceis da vida só quem é muito íntimo de Deus consegue enxergar sua bondade.
16. A teoria dos amigos de Jó era que Jó estava sofrendo por que não era íntimo de Deus.
17. Nós todos sabemos que não foi esse o motivo.
18. Embora reconheçamos que alguns sofrem por falta de intimidade
com Deus, também alguns sofrem por causa de sua intimidade com Deus.
19. Os que sofrem por falta de intimidade com Deus são vítimas diretas do pecado e de Satanás, mas se buscarem ao Senhor, se pedirem perdão, se pedirem abrigo, certamente encontrarão guarida. Em alguns casos, podem até continuar sofrendo, mas deixarão de ser presas do inimigo e se tornarão alvos do cuidado de Deus.
20. O cristão é como o ouro, o ouro não é jogado no fogo para ser
destruído, mas para ser purificado ou moldado conforme o intento do
ourives.
21. O ouro nunca é o mesmo depois de enfrentar elevada temperatura.
Assim é o cristão; as provações em sua vida só ajudam a revelar que ele é o ouro de Deus.
22. Como Pedro lidou com o sofrimento? “Nisso exultais, embora, no
presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações”. (I Pedro 1: 6)
23. Como alegrar-se pelos sofrimentos e provações presentes? Estará
Pedro nos estimulando a ser masoquistas? De maneira nenhuma. O que ele está dizendo é que todos nós precisamos viver em função de alguma coisa.
Pedro vê o sofrimento e as perdas noutra perspectiva, bem diferente da maioria de nós.
24. Esse ponto é muito importante; por causa da perspectiva alguns se
revoltam contra Deus na hora das provações e perdas, no entanto, outros desfrutam da alegria, a despeito delas.
25. Vejamos como Paulo amplia a visão de Pedro em (II Coríntios 4:17)
“Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação”.
26. Conforme os apóstolos, temos duas maneiras de lidar com o
sofrimento e as perdas; confrontando-as com a nossa condição presente ou confrontando-as com a nossa condição futura.
27. Esse ponto torna-se mais evidente na experiência de Jó quando ele lança mão da terceira pergunta.
II. A TERCEIRA PERGUNTA.
1. A terceira pergunta é: Até Quando?
2. Para fazer a terceira pergunta precisamos ter uma expectativa de
futuro.
3. Quando Jó perdeu toda expectativa no presente ele disse: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. Vê-loei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros...” (Jó 19: 25 - 27)
4. Há quatro coisas que as famílias precisam aprender para saber lidar
com as perdas: (1) Nenhuma perda é definitiva. (2) As vezes o perder é um ganhar para sempre. (3) Nada que temos é definitivamente nosso. (4) Deus sempre tem a última palavra.
5. E mais uma coisa: Segundo Jean-Paul Sartre, “O mais importante não é o que aconteceu com você, mas o que você vai fazer com o que aconteceu com você”.
CONCLUS ÃO:
1. A biografia de Jó ilustra a história de todos os salvos.
2. No final os salvos receberão melhores bens, reencontrarão seus
familiares e amigos e seus anos de vida serão prolongados.
3. Essa é a promessa de Deus.
4. E como disse certo jovem: “Deus é jóia e todas as outras coisas são
bijuterias.
5. Certa vez ouvi alguém dizer o seguinte: “É verdade que nem todas as contas de Deus são pagas no fim do mês, mas Deus é bom pagador”.
APELO :
Se você precisa de oração para aprender a lidar com alguma perda ou
para saber enfrentar alguma dificuldade, manifeste seu desejo nessa hora.

Como Cultivar a Esperança na Vida Espiritual? Texto Bíblico: Lucas 2:46
Introdução: Um garoto de uns seis anos entrou certo dia numa igreja
antiga e tradicional, toda cheia de candelabros e velas acesas. Na sua
inocência pensou que era aniversário de Jesus e começou a apagar todas as velas, enquanto cantava: “Parabéns pra você”. O padre viu e horas depois foi à casa do garoto a fim de dar-lhe umas lições de respeito e reverência pelas coisas de Deus.
Com ar solene o padre disse à mãe do garoto: “Preciso falar com seu filho”.
A mãe subiu ao segundo andar e pediu ao filho para descer. O padre olhou bem nos olhos do garoto e perguntou: “onde está Deus?” O garoto assustado não dizia nada, embora seus olhinhos se abrissem muito e engolisse um bocado de saliva. O padre perguntou pela segunda vez: “Onde está Deus?” O garoto não sabia mais o que fazer, suas mãos suavam, suas pernas tremiam, mas não disse nada. Pela terceira vez o padre perguntou: “Onde está Deus?”
“O garoto subiu pelas escadas como um raio e procurando a mãe disse, quase sem fôlego: Mãe, por favor me ajuda, eles perderam Deus e acham que eu O escondi.”
I. VOCÊ JÁ PERDEU A JESUS?
1. Não tenha muita pressa em responder, porque o verso de hoje nos diz que até os pais de Jesus O perderam um dia.
2. Aconteceu quando eles retornavam, depois de participar das festas
religiosas.
3. Perderam Jesus por três dias.
4. É incrível pensar como eles tomaram dejejum, almoçaram, jantaram e dormiram sem perceber que Jesus não estava mais com eles.
5. Por favor, não pensem que eles tinham deixado de amá-lo, não.
6. Não pensem que eles tinham perdido a fé e a confiança em Jesus.
7. Eles simplesmente o perderam.
8. Permitiram que Jesus Se extraviasse em meio a multidão de
pensamentos e atividades.
9. Estavam tão ocupados com as coisas religiosas, a festa, os sacrifícios, seu envolvimento pessoal com as coisas da igreja, que se esqueceram de Jesus.
10. Nós também corremos hoje o perigo de perder Jesus?
11. Não significa que O deixemos de amar ou que deixemos de acreditar nEle, não. Simplesmente, andamos tão cheios de atividades que não resta tempo para pensar nEle.
12. Muitas vezes essas atividades podem ser coisas até muito boas, como as várias atividades da igreja, mas nada é justificativa para esquecer-nos de Jesus.
II. O QUE QUER JESUS AGORA ?
1. Ele quer fazer parte permanente de nossos pensamentos.
2. Quer inspirar em nós o desejo de participar das atividades desta vida.
3. Quer ser a motivação de nossos sentimentos e a razão de nossa
existência.
4. Quer que usemos a completa armadura de Deus.
5. “Quem usa a completa armadura de Deus e separa algum tempo
cada dia pra meditar e orar, e também para estudar as Escrituras, estará ligado ao céu e terá uma influência transformadora e salvadora sobre os que o rodeiam. Terá importantes pensamentos, nobres aspirações e claras percepções da verdade e da obra de Deus, anelará pela pureza, pela luz, pelo amor, e por todas as graças celestiais.” EGW Testemonies, Vol. V, Pg. 112.
6. Afortunadamente os pais de Jesus perceberam que O tinham perdido e foram ao encontro dEle.
7. Que bom que sempre podemos procurá-lo e Ele está ali, com os braços abertos, prontos a receber-nos.
8. A atitude dos pais de Jesus se parece com a atitude de Marta; com
uma diferença, José e Maria perderam a Jesus fora de casa, Maria o perdeu dentro de casa.
9. Seja como for, é sempre um perigo perder a Jesus.
10. Marta e Maria estavam diante de uma grande escolha: Servir a Cristo ou ser servido por Ele.
11. Não há escolha errada aqui.
12. Mas ninguém pode servir a Cristo antes de ser servido por Ele.
13. Jesus estava servindo na sala, não na cozinha.
14. Marta não entendeu o privilégio de ter Jesus com a Família.
15. Sobre Maria Jesus disse o seguinte: Ela escolheu permanecer em
minha presença e os benefícios de sua escolha serão eternos.
16. Foi como se Jesus estivesse dizendo pra Marta: Primeiro eu preciso fazer parte de sua família para depois você fazer parte da minha.
CONCLUS ÃO:
1. A principal proposta do cristianismo é que todas as realizações de
nossa vida dependam de nosso relacionamento com Cristo.
2. Isso quer dizer que sem Cristo nossas realizações são incompletas,
nosso esforço é insuficiente e nosso sacrifício é um desperdício.
3. Maria sentou-se aos pés da graça por que precisava de perdão para
sua vida atribulada.
4. Maria só escolheu a sala porque era o lugar onde Cristo estava.
5. Devemos fazer do nosso lar um lugar apropriado para Cristo.
7. Jesus pode suprir todas as necessidades de nossa vida se lhe abrirmos as portas do nosso lar.
APELO :
Marque um encontro diário com Cristo e reúna toda a sua família.
Marque um encontro semanal com Cristo, e apresente-O aos seus amigos e vizinhos.


Quem é o Pai da Esperança Para Todas as Famílias? Texto Bíblico: Salmo 80: 1 - 19
Introdução: Dois vizinhos estavam conversando informalmente, quando um deles, querendo exibir seu prestigio de pai, colocou o filho com pouco mais de um ano no parapeito da janela de sua casa, em seguida, recuou dois passos, e com uma voz que imprimia confiança sugeriu: salta filho. O menino não pensou duas vezes, atirou-se no ar, o pai, que naturalmente já estava preparado para essa demonstração de extrema confiança agarrou o garoto nos braços e o exibiu como um troféu acima de sua cabeça. Logo em seguida colocou o garoto de volta no parapeito e sugeriu ao vizinho que fizesse seu papel. Meio preocupado, o vizinho tomou o lugar do pai, deu um passo atrás, abriu os braços revelando certo temor, enquanto a voz de comando do pai repetia: salta filho, salta. O garotinho não saltou, e em virtude da insistência do pai desatou a chorar.
Por que o garotinho não saltou?
Durante muito tempo a nação de Israel foi a família de Deus aqui na
terra? O relacionamento era de Pai e filho.
Este salmo é um testemunho desse relacionamento.
I. UM EXEMPLO DE PAI .
1. Antes de identificar o desempenho de papéis no salmo de Asafe, quero apresentar os quatro tipos de pais mais comuns.
2. (1) Pais autoritários (para esse tipo de pais a autoridade é mais
importante do que o relacionamento),
(2) Pais permissivos (eles fingem que desconhecem as leis do limite
por que querem ser reconhecidos como pais dos tempos atuais)
(3) Pais omissos (eles nunca assumem sua paternidade),
(4) Pais conceituados (não abrem mão da autoridade, estabelecem
limites, discutem regras, negociam o negociável e superestimam o
relacionamento)
3. Você se enquadra em algum desses tipos de pais?
4. Agora vamos conhecer o pai do Salmo (80).
5. O pai do Salmo (80) é um pastor. Ele guia o rebanho com a autoridade
que lhe é peculiar. (v.1)
6. Ele conhece os filhos individualmente e também conhece suas
necessidades. (v.2 e v.3) (As três tribos mencionadas no verso (2) eram descendentes da mesma mãe)
7. Ele aplica um tipo de disciplina chamada experiencial. (Essa disciplina permite aos filhos lidar com as conseqüências de suas próprias escolhas. (v.4 - 6)
8. Ele está sempre disposto a dar uma nova chance. (v.7)
9. Para Deus, seus filhos são como mudas de parreira que precisam ser transplantadas. (nesse processo Ele mesmo escolhe o terreno e prepara o solo) (v.8)
10. Ele cuida dos filhos como um viticultor cuida de seu parreiral. (v.9 - 11)
11. Quem já viu um parreiral, certamente já notou que os ramos da
videira se firmam, em geral, numa latada. (grade de varas para sustentar trepadeiras).
12. Isso indica que em favor dos seus filhos Deus não dispensa cuidado.
13. O salmista Davi, reconheceu isto: “Este Deus faz tudo perfeito e
cumpre o que promete. Ele é como um escudo para os que procuram a sua proteção” (II Samuel 22: 31). BLH
II. UM PAI QUE DISCIPLINA.
1. Uma das mais difíceis tarefas dos pais é disciplinar os filhos.
2. A cultura contemporânea incrimina a disciplina física.
3. Os ensinos Bíblicos recomendam: “O que retém a vara aborrece o seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina”. (Provérbios 13:24)
4. Os pais deveriam empregar algum tempo estudando esse tema.
Existem boas fontes que oferecem orientação equilibrada sobre esse
assunto.
5. “Caso vossos filhos sejam desobedientes, devem ser corrigidos. ... Antes de corrigí-los, ide à parte e pedi ao Senhor que abrande e domine o coração de vossos filhos e que vos dê sabedoria ao lidar com eles”. (Orientação da Criança, pg. 244)
6. “Deveis corrigir vossos filhos com amor. Não permitais que sigam seu próprio caminho até que estejais irados e então os castigueis.” (idem, pg. 245)
7. “Às vezes terão de ser punidos, mas nunca o façais de tal maneira que eles sintam que estão sendo punidos com ira. Com tal atitude, fará um mal ainda maior”. (Idem, pg. 244)
8. Os versos (12 e 13), do Salmo 80 que estamos estudando, fala do
método de disciplina de Deus.
9. A idéia é de que Deus tinha colocado um cerca protetora em volta dos seus filhos, mas por causa da desobediência dos filhos, a cerca foi removida, e os filhos ficaram a mercê de vários perigos.
10. Todo pai que se preza deveria construir uma cerca protetora em volta dos seus filhos. (O exemplo de Deus é para ser imitado)
11. Para construir uma cerca protetora em volta dos nossos filhos
precisamos levar em conta três orientações: (três linhas de arame farpado)
(1) “Pais, se quiserdes educar vossos filhos para servir a Deus e fazer o bem no mundo fazei da Bíblia o vosso compêndio. Ela expõe os ardis de Satanás.
(Idem, pg. 510)
(2) “Antes de sair de casa para o trabalho, toda a família deve ser reunida, e o pai ou a mãe na ausência dele, deve rogar fervorosamente a Deus que os guarde durante o dia. Anjos ministradores hão de guardar as crianças assim consagradas a Deus. O pai, que é o sacerdote da família, deve dirigir os cultos matutino e vespertino. Sejam os períodos de culto familiar curtos e espirituais.” (Idem, pg. 519, 521)
(3) “A oração forma uma cerca ao redor dos filhos. Por vosso próprio exemplo, ensinai vossos filhos a orar com voz clara e distinta.” (Idem, pgs. 519 e 522)
12. Os dois últimos versos nos ensinaram duas grandes verdades: (1)
Sem cerca a vida não tem segurança. (2) A ausência da cerca representa a disciplina do Pai.
CONCLUS ÃO:
1. Os quatro últimos versos apresentam o pedido de perdão do filho.
2. O filho lembra do passado e sente saudade da companhia e do cuidado do Pai.
3. Junto com o pedido um compromisso: “Não nos afastaremos de ti
outra vez...” (verso 18)
4. Qual foi a reação do pai em face da mudança do filho?
5. No Salmo (80) não encontramos essa resposta.
6. Vamos encontrá-la em (João 6:37) “... e o que vem a mim, de modo
nenhum o lançarei fora”.
APELO :
Vamos hoje pedir ao Senhor que nos ajude a Criar nossos filhos para sua honra?


Deus Tem Uma Esperança Para Todas as Famílias?
Texto Bíblico: Hebreus 11: 8 a 10
Introdução: Certa fábula nos ensina o seguinte: “Quatro velas estavam
queimando calmamente. O ambiente estava tão silencioso que podia-se ouvir o diálogo que travavam: A Primeira disse: Eu sou a paz! As pessoas não conseguem me enxergar, não vou ficar me gastando em vão, acho que vou apagar. E, diminuindo devagarzinho, apagou totalmente. A segunda disse:
Eu sou a fé! As pessoas andam tão ocupadas que não encontram tempo para mim, minha existência está se tornando cada vez mais desnecessária, não vejo sentido em continuar brilhando. Ao terminar sua fala, um vento levemente bateu sobre ela, e esta se apagou. Baixinho e triste a terceira vela se manifestou: Eu sou o amor! As pessoas me deixam de lado, não conseguem me enxergar, tudo que fazem é por interesse próprio, acho que também vou apagar. E sem esperar apagou-se. De repente... entrou uma criança e viu as três velas apagadas. – Que é isto? Vocês deviam queimar e ficar acessas até o fim! Dizendo isso começou a chorar. Então a quarta vela
falou: Não tenhas medo criança, enquanto eu queimar podemos acender as outras velas, Eu sou a esperança. A criança com os olhos brilhando pegou a vela que restava e acendeu todas as outras.”
Atribuem a Cícero, filósofo romano, a seguinte frase: “Enquanto há vida, há esperança”.
Alguém, por algum motivo que eu desconheço, inverteu a frase de Cícero e colocou no pára-choque de um caminhão. A frase ficou assim: “Enquanto há esperança, há vida”.
I. OS SEGREDOS DA ESPERANÇA .
1. Em (Gênesis 12: 1 a 3) está o chamado de Deus à primeira família que iria representá-lo sobre a Terra.
2. Deus encheu o coração dessa família de esperança.
3. Deus sabia que eles seriam provados, sabia que eles passariam por
grandes testes de fé, sabia que eles enfrentariam muitas guerras, e sabia que eles seriam desprezados e odiados por muitas nações. Mas, só lhes deu esperança.
4. Por que? Deus deu uma tarefa à família de Abraão, levar esperança
para todos os povos.
5. Na última frase do verso (3) lemos o seguinte: “...em ti serão benditas todas as famílias da terra.”
6. Isso quer dizer o seguinte: Todas as famílias da terra seriam abençoadas pelo que um descendente de Abraão faria.
7. No bojo desse chamado constava a promessa de dias melhores num melhor lugar.
8. Todos nós desejamos dias melhores, num melhor lugar.
9. Abraão viveu por essa esperança todos os seus dias.
10. No entanto, a certa altura de sua vida, Abraão entendeu duas coisas:
(1) O fundamento de sua esperança dependia de um dos seus
descendentes.
(2) A terra dos seus sonhos não era a terra que Deus planejava lhe dar.
11. Será que nós já enxergamos essa verdade também?
12. A terra nos nossos sonhos não é a terra que Deus planeja nos dar.
II. ESPERANÇA EM SEGREDO.
1. O melhor dessa terra ainda está incompleto.
2. E não convivemos com o melhor todo tempo.
3. Basta olhar para os lados, de dentro e de fora da igreja.
4. O que vemos? Falta de amor, incompreensão, separações, pessoas
clamando por mudança de vida.
5. Quem está plenamente satisfeito com o que tem e com o que é?
6. De onde extrair esperança para um relacionamento mais harmônico?
7. Como educar os filhos para que eles obedeçam?
8. Como encontrar no cônjuge a pessoa certa, e mais, como ser a pessoa certa para o seu cônjuge?
9. Todos os dias os homens elaboram planos para melhorar tudo, mas
sempre deixam Deus de fora.
10. A revista Veja do dia 9 de Janeiro de 2008, na pag. 57, apresenta 10 lições para educar os filhos. As 10 lições são as seguintes: (1) Demonstre orgulho pelas conquistas de seu filho, (2) Elogie a criança, (3) Dê atenção à criança e esteja sempre presente, (4) Ajude seu filho a atingir objetivos e a desenvolver habilidades, (5) Não projete suas expectativas nos filhos, (6) Encoraje seu filho a ser sociável quanto a se posicionar diante de situações de conflito, (7) Valorize sua imaginação, (8) Recompense seu filho de diversas formas, (9) Incentive a amizade entre os irmãos, (10) Nunca use de sarcasmo
com eles.
11. Onde está Deus nesse processo de educação dos filhos?
12. Ainda há esperança?
13. Há sim. Há uma esperança em segredo.
14. Segredo é aquilo que algumas vezes negamos partilhar.
15. Nós precisamos partilhar a esperança de Abraão.
III . A ESPERANÇA DE ABRA ÃO.
1. A esperança de Abraão precisa ser nossa.
2. Precisamos partilhar essa esperança para as famílias que estão mais próximas de nós.
3. “Porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.” (Hebreus 11: 10)
4. Para Abraão, a esperança se baseava nas realidades do céu, embora fossem realidades invisíveis.
5. Ele aguardava uma cidade que corresponde à natureza do seu
fundador.
6. Toda exaustão da vida era aliviada por essa expectação, de tal modo que nunca se cansava de servir a Deus.
7. Certamente nos lembramos que Abraão nunca teve moradia fixa.
8. Ele viveu em função do futuro.
9. O futuro de Abraão está se aproximando, não podemos manter essa
esperança em segredo.
10. A cidade já está edificada e o arquiteto já vem nos buscar.
CONCLUS ÃO:
1. No livro do Apocalipse, capítulos: 21 e 22, João descreve a cidade
que Deus prometeu como herança a primeira família que foi oficialmente convidada para representá-lo.
2. A visão é incomparável e indescritível.
3. João também fala da condição dos seus moradores. “E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.” (Apocalipse 21: 4)
4. Se você hoje não consegue ser feliz com sua condição de vida, com sua moradia, com seu relacionamento familiar, com sua condição física, ou com qualquer outra coisa que te deixa triste, lembre-se das palavras de João, essas são “as primeiras coisas”, e as primeiras coisas vão passar.
APELO :
1. Você quer tomar hoje a decisão de viver em função dessa esperança?
2. Você quer ser, a partir de hoje, um ardoroso divulgador dessa
esperança?

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