Salmo 124:7-8
Está na hora de você ter mais orgulho de si mesma
Foto: Dreamstime
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Tenho tido a oportunidade de encontrar milhares
de pessoas: pastores, médicos, engenheiros, industriais, pobres e ricos, novos
e idosos. Poucas mesmo muito poucos sãos os que nãos sofrem de um ou mais complexos,
uns são complexos pequenos, outros grandes, pessoas tem mesmo vários complexos.
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Os complexos são uma espécie de fardo que se
carrega sobre os nossos ombros.
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Este fardo não nos impede de caminhar, mas
prejudica os nossos movimentos, atrasa-nos e impede-nos de correr e ser
felizes.
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Este fardo podemos transportá-lo toda a vida,
não se trata de uma doença mortal, mas queridos a Bíblia tem uma solução para
os complexos, permitamos ser libertos.
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Há algum tempo li um artigo escrito por um autor
francês, o escritor dize: não haver só pessoas com complexos, mas também países
e enumerava uma série de países e regiões. Por exemplo referia La
Loire-Inférieure e os Basses-Alpes, os governantes locais pediram para que o
nome fosse mudado e agora chama-se Loire-Atlantique e Alpes da Alta Província
(Provence).
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Nas empresas, hoje prefere-se o título de director
adjunto a vice-diretor, porque o advérbio vice tem complexos.
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Os países subdesenvolvidos, agora chamam-se
países em vias de desenvolvimento, etc. porque dá mais classe, mais charme. Menos
complexos.
1.
O que é um Complexo?
O psicanalista
Jung, que passa por ser o autor deste conceito – psicanálise – pensava que os
complexos eram um conjunto de recordações ou de ideias relacionadas com o plano
afectivo, e que provocaram um problema pessoal íntimo, como uma ferida, e a
pessoa vai procurar defender-se, quando a situação se depara, um problema, as
pessoas inconscientemente procuram defender-se para serem feridas.
O problema da
Pérola.
Um pequenino
grão de areia pode ser um segredo desagradável, inferiorizante, culpabilizante,
um recalcamento, metido lá no fundo da nossa memória, que nós não queremos
relacionar com a nossa vida actual. Mas trata-se de qualquer coisa bem
concreta.
Freud retomou
esta definição de Jung e valorizou uma outra possibilidade, que seria na
infância termo-nos apaixonado pelos nossos pais do sexo oposto, por isso ele
chama de complexo Oedipus, e que nesta atração desenvolve-se como que uma
hostilidade contra o parente do mesmo sexo, uma espécie de ciúme com desejo de
morte.
Há ainda um
outro Adler, que desenvolveu estudos a que chamou complexo de inferioridade.
"Examinai tudo.
Retende o bem.” (I Tessalonicenses 5: 21)
A verdade é que a palavra
complexo não se encontra na Bíblia, e muitos irmãos dizem então este assunto
não deve ser estudado, mas a palavra Trindade também não se encontra na Bíblia
e é uma maravilhosa realidade.
E também é verdade mesmo se a
palavra não existe na Bíblia, iremos ver que muitos personagens bíblicos
sofriam de complexos.
2. Os complexos num círculo vicioso.
Uma pessoa que sofre de complexos
pode facilmente cair numa ratoeira que se chama “círculo vicioso”, o que é que
eu quero dizer?
Ela vai procurar fechar-se sobre
si-mesma porque cada pormenor, palavra, atitude são interpretados (mal claro)
pelo complexo como uma confirmação do que ela pensa.
Por exemplo, uma pessoa que tem o
complexo de exclusão, sente que não é amada, desejada no grupo, será suficiente
para ativar o complexo se num certo dia não foi saudada/cumprimentada com o
mesmo entusiamo que nos outros dias, para ativar o pensamento que “não está no
sítio certo”.
O pastor que um Sábado não
cumprimenta com o mesmo entusiasmo a pessoa passará o resto da semana a perguntar-se
“o que é que eu lhe fiz?”
E isso para a pessoa confirma uma
suspeita que o habitava, o pastor ama mais fulano do que a mim, talvez, porque
não sou rico. Complexo de inferioridade. Talvez um problema de criança, mal
tratada, mal nutrida, etc.
Complexos repetitivos, ou de
automatismo: os mesmos acontecimentos acabarão sempre com as mesmas consequências.
Exemplo o tímido ficará vermelho
sempre que seja o ponto de atração. Ele não se sente bem, muda de lugar, ela
não acredita em si mesmo como podem os outros interessar-se?
Talvez que quando pequeno, ele
foi obrigado a usar as roupas de um irmão mais velho, sentiu-se desvalorizado.
Ouviu os pais comentarem que
desejavam um menino e veio uma menina.
O complexo da fé: sim eu creio
que há também o complexo da fé; talvez uma criança que viu os pais atropelarem
os princípios tenha dificuldade em aceitar a fé, pensa: são hipócritas, não
vale a pena ser cristão.
Ler Sal. 91:3; João 8:26.
3. A Origem.
Queridos, nós somos todos
diferentes. Uma criança pode usar óculos sem nunca ser afetada. Outro fará
complexos.
Um pode reagir sem problemas a
uma educação paterna culpabilizante o outro pode fazer um complexo que marque a
sua vida profundamente.
Não é difícil de saber a origem
dos nosso complexos. A questão será de saber se é útil descobrir?
Eu pessoalmente acho que sim, e
vou dizer porquê; porque podemos pedir a Deus que cure as nossas feridas que
nos ferem e magoam. E Deus que estava (Jer. 1:5) conosco desde a concepção
anseia curar-nos.
Alguém pode reagir positivamente
a uma educação paterna culpabilizante o outro pode fazer um trauma que só Jesus
pode curar com o bálsamo de Gileade.
José Carlos Costa, pastor
Este é um assunto que faz parte
de um seminário e pretendo postar todos os temas neste blog.
Um abraço e ânimo no Senhor!
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