A causa ou as causas que me movem a tratar desta passagem
das Escrituras, é para que aqueles que, pela inescrutável providência de Deus,
caem em diversas tentações, não se julguem, por causa disso, menos aceitáveis
na presença de Deus; mas, pelo contrário, tendo o caminho preparado para a vitória
através de Cristo Jesus, não temam, acima da medida, as astutas investidas da
ardilosa serpente, Satanás; mas, com alegria e coragem, tendo tal Guia, tal
Campeão e tais armas, como as encontradas nesta passagem (se com obediência
ouvirmos e crermos verdadeiramente), possam assegurar-se do presente favor de
Deus e da vitória final, por meio de Cristo, que, para nossa segurança e
livramento, entrou na batalha e triunfou sobre o seu adversário e sobre toda a sua
fúria, e também, para que as subsequências, sendo ouvidas e entendidas, possam
ser melhor guardadas na memória.
Pela graça de Deus, nos proporemos a observar, no trato
deste assunto:
1) Primeiro, o significado da palavra tentação e como ela é
usada nas Escrituras;
2) Em segundo lugar, quem é tentado aqui e quando esta
tentação aconteceu;
3) Em terceiro lugar, como e por quais meios Ele foi
tentado;
4) E por último, porque Ele deveria experimentar aquela
tentação e qual o proveito decorrente deste episódio, para nós (a parte aqui
traduzida).
"Se és o Filho de Deus manda que estas pedras se
transformem em pães. Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão
viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus"
(Mt.4:3-4)
Desde o Seu nascimento, Jesus foi guiado e instruído pelo
Espírito Santo, na ocasião do Seu baptismo, o Espírito Santo desceu sobre Ele
na plenitude para Lhe dar sabedoria e capacidade a fim de cumprir a missão que
Lhe foi confiada (Atos 10:35; 1:8). Jesus foi guiado “passo a passo, pela
vontade do Pai”, de harmonia com “o plano” que”
que esatva diante d´Ele, perfeito em todos os detalhes” antes mesmo que viesse
à Terra (DTN 121; Luc. 2:49). Marcos emprega uma expressão ainda mais
expressiva “…o Espirito o impeliu ao deserto” (Marcos 1:12).
Uma outra razão a relevar seria o Espírito Santo conduz
Jesus ao deserto para que Jesus fosse tentado, é a de nos fazer entender,
através deste fato, que Satanás nunca cessa de se opor aos filhos de Deus, mas
continuamente, por um meio ou outro intenta provocar a algum juízo pecaminoso
sobre Deus e a acusá-los como fez com Jób.
Desejar que pedras se transformem em pães ou que a fome seja
satisfeita, nunca foi pecado, nem tão pouco uma opinião pecaminosa sobre Deus,
mas, creio que esta tentação era mais espiritual, mais subtil e mais perigosa.
Satanás estava a referir-se à voz de Deus que disse ser Cristo Seu Filho Amado
(Mat. 3:17).
Contra esta declaração ele luta, como lhe é intrínseco
fazer, contra a indubitável e imutável palavra de Deus; pois a sua malícia
contra Deus e seus filhos é tal, que para quem Deus declara amor e
misericórdia, a estes ele ameaça com infortúnios e maldições; e onde Deus
ameaça morte, lá ele é audacioso em declarar vida. Por causa disto Satanás é
chamado “mentiroso” desde o princípio (João. 8:44).
Assim sendo, o objetivo de Satanás é o de levar Cristo a fazer
algo em Seu próprio benefício e para tanto usando a capacidade de ser Filho de
Deus no sentido de divino.
Ou então, provocar dúvida para que Ele não creia na voz de
Deus seu Pai; e estes parecem ser ataques de mestre, “cheque mate” desta
tentação: "Tu ouviste", Satanás diria, "uma voz dos céus dizer
que Tu eras o amado Filho de Deus, no qual Ele se compraz (Mt.3:17), mas não te
julgarão louco ou um tolo sem juízo, se creres em tal promessa?
Onde estão os sinais deste amor?
Tu não estás sem o conforto de todas as criaturas?
Tu estás pior do que as brutas feras, pois todo dia elas
caçam para se alimentar e a terra produz ervas para o seu sustento, de forma
que nenhuma delas definha ou é consumida pela fome. Mas tu jejuas há quarenta
dias e quarenta noites, esperando sempre algum alívio e conforto dos céus, mas a
tua melhor provisão são pedras duras!
Se Te glorias em teu Deus, e crês verdadeiramente na
promessa que foi feita, ordena que estas pedras se transformem em pães. Mas, é
evidente que Tu não o podes fazer, pois se pudesses, ou se Deus Te tivesse concedido
tal privilégio, há muito terias saciado a tua fome e não necessitarias suportar
este abatimento por falta de comida. Mas vendo que ainda continuas assim e que
nenhum mantimento foi preparado para Ti, é presunção acreditar em tal promessa,
e por isso, perde a esperança de qualquer socorro das mãos de Deus se proveja
para Ti, por qualquer outro meio!"
Eu usei muitas palavras, mas eu não posso expressar o grande
despeito que se esconde nesta tentação de Satanás. Foi uma zombaria a Cristo e
da sua obediência. Foi uma clara rejeição da promessa de Deus. Foi a voz
triunfante dele que aparentava ter conseguido a vitória. Oh quão amargo este tipo
de tentação deve ter sido! Nenhuma criatura pode entender, a não ser os que sentem
a dor de tais dardos lançados por Satanás na consciência sensível dos que
alegremente descansam e repousam em Deus e nas suas promessas de misericórdia.
Mas aqui devemos notar a base e o fundamento desta tentação.
A conclusão de Satanás é esta: "Tu não és O eleito de Deus, muito menos
seu Filho amado". A sua razão é esta: "Tu estás em dificuldades e não
achas alívio". Logo, o fundamento da tentação era a pobreza de Cristo e a
falta de comida, sem esperança de receber, da parte de Deus, o remédio e ao
mesmo tempo o desafio à divindade de Cristo. Esta tem sido ao longo dos séculos
o desafio de Satanás; Cristo não é divino.
É a mesma tentação com a qual o diabo objetou a Cristo por
meio dos principais sacerdotes, quando em tormento atroz na cruz; eles
gritavam: "Se Ele é Filho de Deus, deixe que desça da cruz e creremos
nele. Confiou em Deus; pois venha livrá-lO agora, se de fato Lhe quer bem"
(Mt. 27:40,43). Como se dissessem: "Deus liberta os seus servos dos
problemas. Ele nunca permite que os que O temem sejam envergonhados. Mas vemos
este homem em angústia extrema. Se Ele é o Filho de Deus, ou ainda um
verdadeiro adorador do Seu nome, Deus o livrará desta calamidade. Se não O livra,
mas permite que pereça nesta angústia, então é um sinal seguro de que Deus O
rejeitou, como hipócrita, que não terá porção de sua glória". Assim,
Satanás tem oportunidade para tentar e também para mover outros a julgar e
condenar os filhos, os guerreiros de Deus, em função de que lhes sobrevêm
muitas angústias.
Aprendamos, agora, com quais armas devemos lutar contra tais
inimigos e assaltos, na resposta de Jesus: "Não só de pão viverá o homem,
mas de toda palavra que procede da boca de Deus".
A resposta de Cristo prova aquilo que estivemos a mencionar
antes, pois a menos que o propósito de Satanás tenha sido demover Cristo de
toda esperança na providência misericordiosa de Deus concernente a Ele, naquela
sua necessidade, Cristo não respondeu diretamente às palavras de Satanás:
"ordena que estas pedras se transformem em pães" (Mt.4:3). Mas Jesus
Cristo, percebendo a sua astúcia e malícia subtis, respondeu diretamente ao
significado delas, não dando crédito às suas palavras. Nesta resposta Satanás
foi tão frustrado, que teve vergonha de replicar além, sobre este assunto.
Mas para que entendamos melhor o significado da resposta de
Cristo, a expressaremos por outras palavras: "tu insistes", Cristo
diria, "em trazer ao meu coração dúvida e suspeita com relação à promessa
de meu Pai, que foi publicamente proclamada no meu batismo, por causa da minha
fome e da carência de toda provisão carnal. Tu és audacioso em afirmar que Deus
não cuida de mim. Mas és um enganador e sofista corrupto, e teu argumento é vão
e repleto de blasfémias; pois vinculas o amor, misericórdia e providência de
Deus, a ter ou carecer da provisão carnal, o que não nos é ensinado em nenhuma
parte das Escrituras de Deus, mas antes, elas expressam o contrário.
Como está escrito "Nem só de pão...", ou seja, a
vida e a felicidade do homem não consistem na abundância de coisas concretas,
pois a possessão delas não abençoa ou torna feliz o homem, nem a falta delas é
a causa da sua miséria final; mas a vida do homem consiste em Deus e nas suas
promessas, e os que nelas se apegam sinceramente, viverão a vida eterna. Pois
Deus tem meios para alimentar, preservar e manter, ignorados pela razão humana
e contrários ao curso comum da natureza. Ele alimentou o seu povo Israel no
deserto quarenta anos sem provisão humana. Ele preservou Jonas no estomago do
grande peixe e manteve e guardou os corpos dos seus três filhos (Sadraque, Mesaque
e Abede-Nego) no fogo da fornalha.
A razão e o homem natural não viam saída nestes casos, a não
ser destruição e morte, e julgariam que Deus havia retirado o Seu cuidado
destas suas criaturas; e todavia, sua providência foi mais zelosa em relação a
eles no limite dos perigos que enfrentaram, dos quais Ele os libertou de tal
forma (e durante os assistiu), que sua glória, que é sua misericórdia e
bondade, apareceu e sobressaiu-se mais, depois dos seus problemas, do que se
eles tivessem sucumbindo neles. E por esta razão, eu não meço a verdade e favor
de Deus pelo fato de ter ou não necessidades físicas, mas pela promessa que Ele
Me fez “Sou Seu Filho”.
O Pai diz o mesmo de todo quanto fielmente O serve fielmente.
Assim como Ele é imutável, também o são a sua palavra e promessa, as quais, Eu
creio, me apego e sou fiel, independentemente do que possa vir externamente ao
corpo.
Nesta resposta de Cristo podemos discernir quais armas devem
ser usadas contra o nosso adversário, o diabo, e como devemos refutar os seus
argumentos, que, com astúcia e malícia, ele faz contra os eleitos de Deus.
Cristo poderia ter repelido Satanás com uma palavra ou pensamento, ordenando a
calar-se, como Aquele a quem todo poder foi dado no céu e na terra. Mas foi
agradável à sua misericórdia, ensinar-nos como usar a espada do Espírito Santo,
que é a palavra de Deus, na batalha contra o nosso inimigo espiritual. O texto
da Escritura mencionado por Cristo, encontra-se no oitavo capítulo de Deuteronómio.
Foi dito por Moisés, um pouco antes da sua morte, para firmar o povo na
misericordiosa providência de Deus; pois no mesmo capítulo, e em outros depois
deste, ele avalia a grande luta, os diversos perigos e as necessidades extremas
que eles tiveram que suportar no deserto, no período de quarenta anos; e quão
constante Deus tinha sido em mantê-los e em cumprir a sua promessa,
conduzindo-os através de todos os perigos até a terra prometida.
E assim, este texto da Escritura responde, mais diretamente,
às tentações de Satanás, pois Satanás raciocina deste modo (como mencionei
antes): "Tu estás em pobreza e não tens provisão para sustentar a tua
vida. Isto prova que Deus não considera e nem toma conta de Ti, como Ele faz
com os seus filhos escolhidos", Jesus Cristo responde: "Teu argumento
é falso e vão, pois pobreza ou necessidade não excluem a providência ou cuidado
de Deus, os quais são facilmente provados pelo exemplo do povo de Israel, que
no deserto, muitas vezes, necessitou de coisas necessárias ao sustento da vida
e, por carecerem delas, invejaram e murmuraram.
Apesar disto, o Senhor nunca retirou deles seu cuidado e
providência, mas, em conformidade ao que uma vez falou, a saber, que eles eram
seu povo peculiar, e em conformidade a promessa feita a Abraão e àqueles que
saíram do Egito, Ele continuou sendo seu guia e condutor, até que os colocou na
tranquila possessão da terra de Canaã, não obstante a grande debilidade e as
diversas transgressões do seu povo".
Assim, nós somos ensinados, por Jesus Cristo, a repulsar
Satanás e os seus assaltos pela palavra de Deus e a aplicar os exemplos da sua
misericórdia, mostrada a outros antes de nós, para nossa alma nas horas de
tentação e nos tempos de nossas tribulações; pois aquilo que Deus faz a alguém
em determinada época, cabe a todos que confiam e dependem d´Ele e nas suas
promessas. Por esta razão, por mais que sejamos assaltados pelo nosso
adversário Satanás, encontramos, na Palavra de Deus, armadura e armas
suficientes (Efésios 6:10-13).
A principal astúcia de Satanás é atormentar aqueles que
começaram a abandonar o seu domínio e a declarar inimizade contra a iniquidade,
com diversos ataques, tendo como objetivo colocar nas suas consciências,
divergências entre eles e Deus, para que eles não descansem e repousem nas
seguras promessas de Deus. E para conseguir isto, ele usa e inventa vários
argumentos.
Algumas vezes ele chama à lembrança, pecados ou
comportamentos menos dignos para nos afastar do Pai; "Não tomo prazer na
morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei."
Ezeq. 18:32. Satanás está pronto para nos subtrair as benditas promessas de
Deus. Deseja arrebatar da alma toda centelha de esperança e todo raio de luz;
mas não lhe deveis permitir fazê-lo. Não deis ouvido ao tentador, mas dizei:
"Jesus morreu para que eu pudesse viver. Ele me ama e não quer que eu pereça.
Tenho um compassivo Pai celeste; e, conquanto tenha abusado de Seu amor e
dissipado as bênçãos que me concedeu, levantar-me-ei, e irei a meu Pai, e
direi: 'Pai, pequei contra o Céu e perante Ti. Já não sou digno de ser chamado
Teu filho; faze-me como um dos Teus trabalhadores.'" A parábola vos diz
como será recebido o transviado: "Quando ainda estava longe, viu-o seu
pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o
beijou." Luc. 15:18-20.
Mas mesmo esta parábola, terna e comovedora como é, não
consegue exprimir a infinita compaixão do Pai celestial. O Senhor declara por
Seu profeta: "Com amor eterno te amei; também com amorável benignidade te
atraí." Jer. 31:3. Enquanto o pecador está ainda distante da casa paterna,
esbanjando os seus bens em terra estranha, o coração do Pai anela por ele; e
cada desejo de voltar a Deus despertado na alma, não é senão o terno instar de
Seu Espírito, solicitando, suplicando, atraindo o extraviado para o amante
coração paterno.” Caminho a Cristo pp. 53,54.
Frequentemente Satanás traz ao nosso pensamento a ingratidão
em relação a Deus e nossas presentes imperfeições. Através de doença, pobreza,
ou pela perseguição, ele pode alegar que Deus está zangado e não temos a importância
aos Seus olhos.
Ou pela cruz espiritual, que poucos sentem e menos ainda
entendem a sua utilidade e proveito, ele poderia levar os filhos de Deus ao
desespero e, através de infinitos meios mais, ele anda ao redor como um leão
que ruge, para minar e destruir a nossa fé.
Mas é impossível para ele prevalecer contra nós, a menos que
nós, obstinadamente, nos recusemos a usar a proteção e a arma que Deus tem
oferecido.
Os que estão apaixonados por Deus não podem deixar de amar,
a menos que nunca O tenham amado. Buscar pelo nosso Defensor quando a batalha
estiver mais acirrada, pois os soluços, gemidos e lamentações de tal luta (vencer
o medo, as súplicas por persistência), são a busca incontestável e certa de
Cristo nosso campeão. Não recusamos a arma, embora algumas vezes, por
debilidade, não a usemos como devêssemos. É suficiente que os nossos corações
sinceramente clamem por força maior, por persistência e pelo livramento final
de Cristo Jesus.
A casa queimada
Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem
temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando
sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso
forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a
alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante
muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada. Ao chegar à praia, cansado,
porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele
conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e
com muito esforço construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um
abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava protecção. Ele ficou todo
satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo
dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha. Um dia, ele estava
pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida
abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na
direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda
incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:- Deus!
Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu
preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se
queimar por completo. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?
Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu
uma voz dizendo:- Vamos rapaz? Ele se virou para ver quem estava falando com
ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo
fardado e dizendo:- Vamos rapaz, nós viemos te buscar...- Mas como é possível?
Como vocês souberam que eu estava aqui?- Ora, amigo! Vimos os seus sinais de
fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir
lhe buscar naquele barco ali adiante. Os dois entraram no barco e assim o homem
foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos.
MORAL DA HISTÓRIA - Nem sempre vamos entender o modo como
nosso Criador, Jeová, age em nosso favor, mas podemos confiar que Ele está
sempre visando nossos melhores interesses, não só nesse sistema, mas pra
eternidade!
Aquilo que carecemos, a Sua suficiência supre; pois é Ele
que luta e triunfa por nós.
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