sexta-feira, 16 de novembro de 2012

NA DEPRESSÃO A ESPERANÇA

“Pois onde estiverem reunidos dois ou três em meu nome. Eu estou no meio deles.” Mateus 18:20
“Eu era jovem, era homem, ia ser médico. Homens jovens, a exercer a profissão de que gostam, não ficam deprimidos – ou pelo menos pensava eu. De facto, estava à beira do colapso. Sempre tive uma personalidade de altos e baixos, com tendências para mudanças de humor que iam e vinham sem razão. Desta vez a escuridão ficou comigo. Quando me morreu um paciente predilecto, dei comigo a considerar-me indigno. Não valia nada como médico, nunca conseguira nada, seria sempre um fracasso. Tinha dificuldade em adormecer e acordava cedo, ensopado em suor. Fui ter com o meu director para lhe dizer que ia abandonar a medicina. Estava disposto a desistir da própria vida. Era a depressão, com certeza, e eu reconhecia-o.” (Michael Shooter)


Este é um artigo de jornal da autoria de um pedopsiquiatra da Gwent Community Health Trust.

Ele afirma que um em cada cinco homens entra em depressão em determinado momento da vida. Em qualquer altura, um em cada dez estará a lutar com uma depressão de qualquer grau. Os homens são tão vulneráveis como as mulheres e podem até ser mais. Sim, a depressão é um fenómeno universal que afecta as pessoas de todas as idades, apesar de parecer estar a aumentar nos adolescentes e nos jovens adultos. Segundo um relatório recente do Royal College of Psychiatrists de Londres, a depressão nos homens atinge os 65 por cento, e o suicídio é três vezes mais provável nos homens do que nas mulheres. Nas idades entre os 16 e 24 anos, no grupo dos homens jovens e solteiros, houve um aumento de 75 por cento de suicídios desde 1982.


A “constipação” das perturbações mentais.

A depressão é conhecida como a constipação das perturbações mentais e a doença psiquiátrica mais espalhada que hoje afecta a humanidade.

Depressão é, com toda a certeza, o termo d vocabulário psiquiátrico mais divulgado entre os grande publico. Designa períodos de desânimo e tristeza – sentimentos que toda a gente conhece por experiência própria e que são portanto perfeitamente compreensíveis -ao passo que apelidar alguém de neurótico ou delirante tem uma consonância pejorativa que evoca a loucura.


Dado que é uma situação extensiva a quase todos os seres humanos pressentimo-la como uma dor moral ou a perda da vontade de viver.


Este estado de pessimismo global acompanha-se de um sentimento de inferioridade, de uma perda da consideração por si mesmo, portanto, algo mais do que uma simples tristeza.


O desaparecimento da vontade de viver, que os psiquiatras designam pelo temo de “inibição psicomotora”, manifesta-se na falta de interesse por tudo o que constitui geralmente a nossa vida: actos familiares, objectos a que estamos normalmente apegados, as pessoas que nos rodeiam, incluindo os entes mais queridos.


Este pessimismo e este desinteresse são acompanhado por uma lentidão de espírito, um sentimento de ansiedade, fadiga, perturbações do sono e dores variadas.

Tudo isto cria um estado de desespero que suscita ideias de suicídio, quase sempre presentes num estado depressivo. É esta ameaça de morte que faz com que a depressão seja uma situação grave, e um gesto irreparável, como o suicídio, é sempre de lamentar uma vez que um estado de depressão tem cura tanto mais que é uma doença do espírito.


Pode começar por um cansaço ligeiro e transitório, que os esforços físicos e intelectuais do dia de trabalho não justificam. A pessoa altera o seu comportamento progressivamente; fica triste, taciturno, irritável. Não suporta o barulho feito pelas crianças, as portas a bater, a televisão do vizinho.


Um sentimento se agiganta dentro de nós: “Não presto para nada, não sou capaz de olhar pelos meus filhos; fazer as compras, preparar as refeições, limpar a casa, tenho vontade de ficar na cama e de chorar.”


Na sua forma mais branda, a depressão pode ser um período passageiro de tristeza que se segue a uma desilusão pessoal. Mas na sua forma mais persistente pode esmagar as suas vítimas com uma tristeza acompanhada de pessimismo, de apatia que impede de seguir em frente, fadiga generalizada acompanhada de perda de energia e incapacidade para se interessar por algo, com uma diminuição do amor próprio, muitas vezes acompanhada de autocrítica, fazendo-nos sentir culpados, incapazes, desesperados e até suicidas. Pode também incluir perda de espontaneidade, insónia e perda de apetite.


Qual a sua origem?

          A depressão tem muitas vezes uma causa física. Pode ser originada por falta de sono, exercício insuficiente, efeitos secundários de drogas, doença física ou um dieta imprópria.

          As experiências da infância podem levar à depressão em fases mais tardias da vida. Crianças que foram separadas dos pais e criadas numa instituição, privados de contacto humano caloroso e contínuo, mostram apatia, saúde débil e tristeza que podem mais tarde levar à depressão.

          A experiência de adolescentes e adultos em conflito com os pais, com problemas em se tornarem independentes, pode aumentar a possibilidade de uma depressão numa fase mais tardia.

          O “stress” devido à perda de uma oportunidade, um trabalho, um lugar de destaque, pode estimular a depressão.

          Pensamentos negativos podem gerar depressão. A forma como pensamos determina muitas vezes como nos sentimos. Se pensamos negativamente, vendo apenas o lado negativo da vida, a depressão é inevitável.

          A depressão pode surgir da ira quando esta é reprimida no interior e se vira contra nós mesmos. A maioria das vezes a ira começa com uma mágoa. Se a ira não é admitida e ultrapassada, leva à vingança. Se não é possível uma acção vingativa, pode-se entrar em depressão.

          Quando uma pessoa sente que falhou ou fez algo de errado, aparece a culpa, e com ela vem a auto condenação, a frustração e outros sintomas de depressão.


Quando estamos deprimidos porque enfrentamos situações que estão fora do nosso controlo;

Em primeiro lugar devemos tentar controlar pelo menos uma parte do nosso ambiente.

Segundo, reconhecer a inevitabilidade de acontecimentos incontroláveis na nossa vida.  Tal como um pássaro pode empoleirar-se num só ramo e um rato não pode beber do rio mais que a sua vontade, assim o homem só pode controlar certos acontecimentos e circunstâncias. A aceitação do que é possível é o início da felicidade, também a aceitação do que é possível é o início da sabedoria.

 
Terceiro, cada um de nós fala silenciosamente consigo mesmo. Se esta conversa é quase sempre negativa, isso pode levar à depressão. Se tem o hábito de dizer a si mesmo “não presto”, recorde o que diz a Bíblia: “Como pensas no teu íntimo, assim és.”

 Conta-se a seguinte lenda; um pequeno relógio recentemente concertado começou a grunhir lá do seu canto escuro. “Eis a minha triste sina – dizia o relógio com uma voz metálica – sou tão pequenino e mesmo assim aquele que me fez encarregou-me de uma tarefa tão difícil. Condenou-me a dar 3.600 tic-tac por hora, 86.400 por dia, 31.536.000 por ano! Só de pensar nisto, sinto-me desfalecer.” O relojoeiro que entrava ouviu a parte final do discurso e ao mesmo tempo que lhe dava corda disse carinhosamente: “Tu tens força suficiente para dar um tic-tac de cada vez. Não te peço mais que isso”. Já foi há muito tempo e o relógio continua a trabalhar.


Quarto, acredite que tudo está sob o controlo de Deus que é o poder que detém até a majestade do céu.  O diabo até para Deus é o diabo.  Deus tem sempre a última palavra. Deus é tão poderoso que pode direccionar qualquer mal para um bom fim.


Na Bíblia encontramos a Causa da Depressão e também como combater a Depressão e até a cura.

O que nos interessa destacar é a cura, e eu vou apresentar as palavras de Cura Bíblia:

“Deveis ter em mente tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável.” Filipenses 4:8.

“Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.

Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.

Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.” Mateus 11:26-29

É sabido hoje que é tão importante o medicamento que tomamos para uma determinada doença como a confiança que depositamos no médico, no nosso médico que nos passa a receita e que nos aconselha. 

Tratando-se de uma doença que não tem unicamente expressão na mente mas fundamentalmente na alma. Só um Médico pode entrar nessa parte intima do nosso ser: Jesus.


Esta noite, quero fazer uma pergunta, a resposta quero que seja muito sincera. A sinceridade é aquilo que nós somos e fazemos quando estamos sozinhos. Ora aqui estamos rodeados por tanta gente que é difícil responder com toda a imparcialidade. Assim, faço a pergunta e vocês ficam em silêncio durante alguns momentos e depois respondem em silêncio no vosso coração.


Acreditam no Relojoeiro, acreditam que há uma Pessoa que pode consertar as peças do vosso ser; no lugar do temor, a confiança, da tristeza a alegria, da angústia a esperança!

Estou a falar de Jesus. Acreditam verdadeiramente em Jesus?

Faço esta pergunta pelas seguintes razões: ouvimos tanta gente negar a existência de Deus, de Jesus e agora da existência do Mundo.  Que pode no nosso coração o sentimento do relógio que dizia: “sou tão pequenino e tenho que fazer uma tarefa tão grande, estou condenado, não consigo mais estou a desfalecer”.

Esta noite deixem que vos diga que não são só as Sagradas Escrituras que testemunham da vivência de Jesus Cristo, mas também muitos escritos históricos falam de Jesus.

Jesus Cristo é, sem dúvida, o personagem mais glorioso da História humana e nisto concordam todos os cristãos, sejam eles seguidores da igreja católica romana ou da igreja dita “protestante”. Em Jesus, e só em Jesus, se centra todo o anseio e esperança dos crentes, com justificada razão: “Pois em nenhum outro há salvação, porque também, debaixo do céu, nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos.” Actos 4:12


Todavia, há quem diga que Jesus não é mais do que uma referência necessária à humanidade, dado que apela a sentimentos nobres, à moral e mesmo à fraternidade entre os povos. E há quem pense que a Sua existência se limita à Bíblia e à tradição religiosa, estando ausente da literatura não cristã.


Mas se quisermos ser imparciais e analisar com cuidado e perseverança os manuscritos antigos, depressa chegaremos à conclusão de que as referências à pessoa de Jesus são abundantes e rigorosamente honestas, mesmo quando O contestam, ou por isso mesmo.


Jesus Cristo veio ao mundo durante o período conhecido como “Pax Romana”, um histórico período de paz, em que o mundo inteiro era controlado por um único e inexorável poder: Roma.

Políbio, na sua História, que abrange este período, faz o seguinte comentário:  “Os romanos, em menos de cinquenta e três anos, conseguiram submeter a quase totalidade do mundo à sua autoridade, coisa nunca antes igualada”. Quando Jesus nasceu, a nação de Israel era dominada e governada pelo Império Romano.

O evangelho segundo S. Lucas dá pormenores acerca dessa época, explicitando as razões políticas que levaram Seus pais a Belém: “Aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse…E todos iam alistar-se, casa um à sua própria cidade. E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré, na Judeia, à cidade de David, chamada Belém (porque era da casa e família de David), a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida.” S. Lucas 2:1-4.

Para os romanos, Israel era apenas uma “província do império”, isto é, uma nação colonizada, e os cristãos não passavam de mais uma seita, como tantas outras que, naquela época, existiam em Israel, tal como os fariseus, os publicanos, os herodianos e os essénios. O único ponto de realce é que a situação geográfica de Israel o tornava de algum modo um país estratégico. Por isso, os historiadores romanos de então não dedicam muita atenção a Jesus e aos Seus seguidores, tanto mais que o Seu discurso não era político e nas Suas palavras não havia qualquer incitação à sublevação.

Uma outra razão que pode explicar esse silêncio é que o período de vida pública de Jesus se limitou a pouco mais de três anos. É também sabido que grande parte da literatura contemporânea relativa ao Império Romano desapareceu, devido a incêndios  ou a comportamentos vandalismos, ou ainda pela erosão do tempo. Por essa razão é extraordinário o facto de ainda encontramos documentos que são autênticos tesouros e que fazer referencia especifica a Jesus de Nazaré


Plínio, governador da Bitínia, numa carta dirigida ao imperador Trajano, dizia que “os cristãos adoram a Cristo como Deus e vivem uma moral estrita.” (Epistolas, X, 96).


Não é este testemunho extraordinário da fé e vivência cristã desses primeiros cristãos?


Tácito, cônsul no ano 97 d.C., diz que Cristo foi crucificado à ordem de Pôncio Pilatos e faz ainda referência à expansão do Cristianismo, bem como à perseguição que era movida aos cristãos com o intuito de os destruir e para desmotivar outros a juntarem-se (Annales, XV, 44).


Suetónio, na sua célebre biografia do imperador Cláudio, faz também uma breve referencia a Cristo e aos cristãos (Vita Claudie, C.25).


Celso, o Voltaire do IIº século encetou sob o reino do imperador Marco Aurélio o propósito de estudar a fundo e de refutar o cristianismo. Gaba-se de conhecer a vida de Cristo de “fontes ignoradas até então” (Origene, I,c.II,13). Os seus escritos são de grande valor pelo facto do seu objectivo ser denegrir e refutar o cristianismo.


Flégon, nos seus escritos, menciona um eclipse do sol durante a morte de Jesus (Origene, contra Celsum, II, 13,33,59). Ora, nós sabemos que as Escrituras dizem explitamente que no momento em que Jesus morreu, “o sol se escureceu” (S. Lucas 23:45). É importante saber que todas estas fontes, com referências directas e abundantes a Jesus, são dignas de crédito.


Flávio Josefo, patriota judeu e autor da famosa obra Antiguidades Judaicas, escrita entre os anos 93 e 94 da nossa era, diz o seguinte: “Nesse tempo viveu Jesus, homem sábio, se é que se lhe pode chamar homem. Porque ele foi autor de coisas impressionantes, mestre daqueles que recebem a verdade com alegria. Ele conduziu muitos judeus e outros vindos do helenismo. Ele era o Cristo. E quando Pilatos ordenou a sua crucifixão, por denúncia dos principais do nosso povo, aquele que o amavam não o abandonaram. De facto, ao terceiro dia, ele apareceu-lhes como lhes tinha prometido. Até hoje ainda subsiste o grupo chamado pelo seu nome, os cristãos.” (Flávio Josefo, Antiquitates XVIII, 3,3, 3d.b. Niese IV, Beronini, Weidmann 1890, 151ss.;)


Devo precisar que esta obra também não foi escrita em favor do cristianismo, mas como celebração da glória do povo de Israel. Todas as seitas judaicas, bem como todos os movimentos de libertação e feitos históricos que ocorrerem entre o reinado do imperador Augusto e a destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C estão aí mencionados. Mas para os cristãos, a maneira como Jesus é referido nesta obra tem grande importância histórica.


Na verdade, a incredulidade pode contestar a existência de Jesus, porque, de facto, a Sua vida, morte e ressurreição, embora historicamente provados, são, aos olhos humanos, “inacreditáveis”. Esta foi a atitude de um dos próprios discípulos de Jesus, de nome Tomé. Ele teve dificuldade em acreditar que Jesus ressuscitara e estava vivo, vivo para sempre, e declarou aos seus companheiros: “Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e não meter a minha mão no Seu lado, de maneira nenhuma o crerei.” Então, oito dias depois, o Divino Ressuscitado apareceu outra vez aos Seus discípulos e disse a Tomé: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu, e disse-Lhe: Senhor meu e Deus meu!” S. João 20:27-28.

Agora se no fundo do vosso coração acreditam que Jesus é Quem diz ser. Então posso garantir que esta noite Ele vos tocará e curará. E eu quero introduzir no vosso coração a Palavra curadora. Acreditam em Jesus? Eis o texto de cura:

“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler.

E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:

O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,

A apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor.”

Lucas 4:16-19

Alguém esta noite sente o coração quebrantado, alguém perdeu a vontade de viver, desinteresse pela vida, um pessimismo como companheiro que provoca o sentimento de ansiedade, fadiga, um estado de desespero que suscita ideias de suicídio?

Jesus diz eu vim curar os quebrantados de coração.

Há um sentimento de impotência que vos suscita pensamentos: “Não presto para nada, não sou capaz de olhar pelos meus filhos; fazer as compras, preparar as refeições, limpar a casa, parecem-me tarefas impossíveis, só tenho vontade de ficar na cama e de chorar.”


Jesus repete: Eu vim para curar os quebrantados do coração.

Já recorreu a todo o género de paliativos, mudar de alimentação, tomar vitaminas, recorreu a férias, interrompeu o trabalho, consultou médicos, quem sabe visitou bruxos, exorcistas. Por vezes, essas tentativas produzem um alívio temporário, mas geralmente todos os esforços são vãos.


Jesus segreda: Eu vim para curar os quebrantados do coração.
 

Apelo:

Também eu, em certo período da minha vida, disse: “Não acredito que Jesus tenha existido e seja real”. Mas um dia Ele iluminou esta parte da minha alma que estava obscurecida e isso permitiu-me alcançar dimensões de paz e equilíbrio interior que antes não tinha.


Estimados amigos podem viver também esta experiência do encontro com o Ressuscitado, Ele foi ao encontro de Tomé, esta noite, está aqui para encontrar-se com alguém que tem dúvidas, alguém que se encontra só, depressivo e sem esperança, Ele vem e a Sua presença é tão real que nos enche, nos toca e a tristeza se esbate, e sentimos alegria de viver. Tenho a certeza que esta noite alguém está a sentir essa Santa presença, calor no coração, doçura na alma. Quer levantar-se e dizer como Tomé: “Senhor meu e Deus meu” acolhe-me nos teus grandes braços!

“Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.” I S. Ped. 5:7.

A seguinte anedota pode ser fictícia, mas ilustra um facto. De acordo com a história, quando um montanhês completou seu septuagésimo quinto aniversário, um piloto de avião ofereceu-se para levá-lo num passeio aéreo e sobrevoar as terras onde ele vivia. Apreensivo a princípio, o idoso senhor finalmente aceitou o convite. Depois que ele retornou à terra firme, um de seus amigos perguntou:

- Então, não teve medo Tio Dudley?

- Não, não cheguei a ter medo. Sabe, eu não larguei todo o meu peso no banco do avião!

Nós sorrimos, mas não é assim que acontece connosco muitas vezes?

Jesus segreda: Eu vim para curar os quebrantados do coração.

Esta noite, é a mais importante noite da sua vida, a noite em que pode haver uma mudança radical na forma como vê a vida, esta noite Jesus está a dizer: coloca sobre mim todo o teu cuidado e deixa-me curar o teu coração quebrantado.

Alguém quer de forma decidida, confiante levantar-se e lançar sobre Jesus toda a ansiedade? Ele está de braços bem estendidos e a um passo de cada um de nós, agora, Jesus está a passar e a estender os braços.


José Carlos Costa, pastor

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