“Pois onde estiverem reunidos
dois ou três em meu nome. Eu estou no meio deles.” Mateus 18:20
Conta-se a seguinte lenda; um pequeno relógio recentemente concertado começou a grunhir lá do seu canto escuro. “Eis a minha triste sina – dizia o relógio com uma voz metálica – sou tão pequenino e mesmo assim aquele que me fez encarregou-me de uma tarefa tão difícil. Condenou-me a dar 3.600 tic-tac por hora, 86.400 por dia, 31.536.000 por ano! Só de pensar nisto, sinto-me desfalecer.” O relojoeiro que entrava ouviu a parte final do discurso e ao mesmo tempo que lhe dava corda disse carinhosamente: “Tu tens força suficiente para dar um tic-tac de cada vez. Não te peço mais que isso”. Já foi há muito tempo e o relógio continua a trabalhar.
“Eu era jovem, era homem, ia
ser médico. Homens jovens, a exercer a profissão de que gostam, não ficam
deprimidos – ou pelo menos pensava eu. De facto, estava à beira do colapso.
Sempre tive uma personalidade de altos e baixos, com tendências para mudanças
de humor que iam e vinham sem razão. Desta vez a escuridão ficou comigo. Quando
me morreu um paciente predilecto, dei comigo a considerar-me indigno. Não valia
nada como médico, nunca conseguira nada, seria sempre um fracasso. Tinha
dificuldade em adormecer e acordava cedo, ensopado em suor. Fui ter com o meu
director para lhe dizer que ia abandonar a medicina. Estava disposto a desistir
da própria vida. Era a depressão, com certeza, e eu reconhecia-o.” (Michael
Shooter)
Este é um artigo de jornal da
autoria de um pedopsiquiatra da Gwent Community Health Trust.
Ele afirma que um em cada cinco
homens entra em depressão em determinado momento da vida. Em qualquer
altura, um em cada dez estará a lutar com uma depressão de qualquer grau. Os
homens são tão vulneráveis como as mulheres e podem até ser mais. Sim, a
depressão é um fenómeno universal que afecta as pessoas de todas as idades,
apesar de parecer estar a aumentar nos adolescentes e nos jovens adultos.
Segundo um relatório recente do Royal College of Psychiatrists de Londres, a
depressão nos homens atinge os 65 por cento, e o suicídio é três vezes
mais provável nos homens do que nas mulheres. Nas idades entre os 16 e 24 anos,
no grupo dos homens jovens e solteiros, houve um aumento de 75 por cento de
suicídios desde 1982.
A “constipação” das perturbações
mentais.
A depressão é conhecida como a
constipação das perturbações mentais e a doença psiquiátrica mais espalhada que
hoje afecta a humanidade.
Depressão é, com toda a certeza,
o termo d vocabulário psiquiátrico mais divulgado entre os grande publico.
Designa períodos de desânimo e tristeza – sentimentos que toda a gente conhece
por experiência própria e que são portanto perfeitamente compreensíveis -ao
passo que apelidar alguém de neurótico ou delirante tem uma consonância
pejorativa que evoca a loucura.
Dado que é uma situação extensiva
a quase todos os seres humanos pressentimo-la como uma dor moral ou a perda da
vontade de viver.
Este estado de pessimismo global
acompanha-se de um sentimento de inferioridade, de uma perda da consideração
por si mesmo, portanto, algo mais do que uma simples tristeza.
O desaparecimento da vontade de
viver, que os psiquiatras designam pelo temo de “inibição psicomotora”,
manifesta-se na falta de interesse por tudo o que constitui geralmente a nossa
vida: actos familiares, objectos a que estamos normalmente apegados, as pessoas
que nos rodeiam, incluindo os entes mais queridos.
Este pessimismo e este
desinteresse são acompanhado por uma lentidão de espírito, um sentimento de
ansiedade, fadiga, perturbações do sono e dores variadas.
Tudo isto cria um estado de
desespero que suscita ideias de suicídio, quase sempre presentes num estado
depressivo. É esta ameaça de morte que faz com que a depressão seja uma
situação grave, e um gesto irreparável, como o suicídio, é sempre de lamentar
uma vez que um estado de depressão tem cura tanto mais que é uma doença do
espírito.
Pode começar por um cansaço
ligeiro e transitório, que os esforços físicos e intelectuais do dia de
trabalho não justificam. A pessoa altera o seu comportamento progressivamente;
fica triste, taciturno, irritável. Não suporta o barulho feito pelas crianças,
as portas a bater, a televisão do vizinho.
Um sentimento se agiganta dentro
de nós: “Não presto para nada, não sou capaz de olhar pelos meus filhos; fazer
as compras, preparar as refeições, limpar a casa, tenho vontade de ficar na
cama e de chorar.”
Na sua forma mais branda, a
depressão pode ser um período passageiro de tristeza que se segue a uma
desilusão pessoal. Mas na sua forma mais persistente pode esmagar as suas
vítimas com uma tristeza acompanhada de pessimismo, de apatia que impede de
seguir em frente, fadiga generalizada acompanhada de perda de energia e
incapacidade para se interessar por algo, com uma diminuição do amor próprio,
muitas vezes acompanhada de autocrítica, fazendo-nos sentir culpados,
incapazes, desesperados e até suicidas. Pode também incluir perda de
espontaneidade, insónia e perda de apetite.
Qual a sua origem?
• A
depressão tem muitas vezes uma causa física. Pode ser originada por falta de
sono, exercício insuficiente, efeitos secundários de drogas, doença física ou
um dieta imprópria.
• As
experiências da infância podem levar à depressão em fases mais tardias da vida.
Crianças que foram separadas dos pais e criadas numa instituição, privados de
contacto humano caloroso e contínuo, mostram apatia, saúde débil e tristeza que
podem mais tarde levar à depressão.
• A
experiência de adolescentes e adultos em conflito com os pais, com problemas em
se tornarem independentes, pode aumentar a possibilidade de uma depressão numa
fase mais tardia.
• O
“stress” devido à perda de uma oportunidade, um trabalho, um lugar de destaque,
pode estimular a depressão.
• Pensamentos
negativos podem gerar depressão. A forma como pensamos determina muitas vezes
como nos sentimos. Se pensamos negativamente, vendo apenas o lado negativo da
vida, a depressão é inevitável.
• A
depressão pode surgir da ira quando esta é reprimida no interior e se vira
contra nós mesmos. A maioria das vezes a ira começa com uma mágoa. Se a ira não
é admitida e ultrapassada, leva à vingança. Se não é possível uma acção
vingativa, pode-se entrar em depressão.
• Quando
uma pessoa sente que falhou ou fez algo de errado, aparece a culpa, e com ela
vem a auto condenação, a frustração e outros sintomas de depressão.
Quando estamos deprimidos porque
enfrentamos situações que estão fora do nosso controlo;
Em primeiro lugar devemos tentar
controlar pelo menos uma parte do nosso ambiente.
Segundo, reconhecer a
inevitabilidade de acontecimentos incontroláveis na nossa vida. Tal como
um pássaro pode empoleirar-se num só ramo e um rato não pode beber do rio mais
que a sua vontade, assim o homem só pode controlar certos acontecimentos e
circunstâncias. A aceitação do que é possível é o início da felicidade, também
a aceitação do que é possível é o início da sabedoria.
Terceiro, cada um de nós fala
silenciosamente consigo mesmo. Se esta conversa é quase sempre negativa, isso
pode levar à depressão. Se tem o hábito de dizer a si mesmo “não presto”,
recorde o que diz a Bíblia: “Como pensas no teu íntimo, assim és.”
Conta-se a seguinte lenda; um pequeno relógio recentemente concertado começou a grunhir lá do seu canto escuro. “Eis a minha triste sina – dizia o relógio com uma voz metálica – sou tão pequenino e mesmo assim aquele que me fez encarregou-me de uma tarefa tão difícil. Condenou-me a dar 3.600 tic-tac por hora, 86.400 por dia, 31.536.000 por ano! Só de pensar nisto, sinto-me desfalecer.” O relojoeiro que entrava ouviu a parte final do discurso e ao mesmo tempo que lhe dava corda disse carinhosamente: “Tu tens força suficiente para dar um tic-tac de cada vez. Não te peço mais que isso”. Já foi há muito tempo e o relógio continua a trabalhar.
Quarto, acredite que tudo está
sob o controlo de Deus que é o poder que detém até a majestade do céu. O
diabo até para Deus é o diabo. Deus tem sempre a última palavra. Deus é
tão poderoso que pode direccionar qualquer mal para um bom fim.
Na Bíblia encontramos a Causa da
Depressão e também como combater a Depressão e até a cura.
O que nos interessa destacar é a
cura, e eu vou apresentar as palavras de Cura Bíblia:
“Deveis ter em mente tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o
que é amável.” Filipenses 4:8.
“Todas as coisas me foram
entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém
conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Vinde a mim, todos os que estais
cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo, e
aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso
para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu
fardo é leve.” Mateus 11:26-29
É sabido hoje que é tão
importante o medicamento que tomamos para uma determinada doença como a
confiança que depositamos no médico, no nosso médico que nos passa a receita e
que nos aconselha.
Tratando-se de uma doença que não
tem unicamente expressão na mente mas fundamentalmente na alma. Só um Médico
pode entrar nessa parte intima do nosso ser: Jesus.
Esta noite, quero fazer uma
pergunta, a resposta quero que seja muito sincera. A sinceridade é aquilo que
nós somos e fazemos quando estamos sozinhos. Ora aqui estamos rodeados por tanta
gente que é difícil responder com toda a imparcialidade. Assim, faço a pergunta
e vocês ficam em silêncio durante alguns momentos e depois respondem em
silêncio no vosso coração.
Acreditam no Relojoeiro,
acreditam que há uma Pessoa que pode consertar as peças do vosso ser; no lugar
do temor, a confiança, da tristeza a alegria, da angústia a esperança!
Estou a falar de Jesus. Acreditam
verdadeiramente em Jesus?
Faço esta pergunta pelas
seguintes razões: ouvimos tanta gente negar a existência de Deus, de Jesus e
agora da existência do Mundo. Que pode no
nosso coração o sentimento do relógio que dizia: “sou tão pequenino e tenho que
fazer uma tarefa tão grande, estou condenado, não consigo mais estou a
desfalecer”.
Esta noite deixem que vos diga
que não são só as Sagradas Escrituras que testemunham da vivência de Jesus
Cristo, mas também muitos escritos históricos falam de Jesus.
Jesus Cristo é, sem dúvida, o
personagem mais glorioso da História humana e nisto concordam todos os
cristãos, sejam eles seguidores da igreja católica romana ou da igreja dita
“protestante”. Em Jesus, e só em Jesus, se centra todo o anseio e esperança dos
crentes, com justificada razão: “Pois em nenhum outro há salvação, porque
também, debaixo do céu, nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual
devemos ser salvos.” Actos 4:12
Todavia, há quem diga que Jesus
não é mais do que uma referência necessária à humanidade, dado que apela a
sentimentos nobres, à moral e mesmo à fraternidade entre os povos. E há quem
pense que a Sua existência se limita à Bíblia e à tradição religiosa, estando
ausente da literatura não cristã.
Mas se quisermos ser imparciais e
analisar com cuidado e perseverança os manuscritos antigos, depressa chegaremos
à conclusão de que as referências à pessoa de Jesus são abundantes e
rigorosamente honestas, mesmo quando O contestam, ou por isso mesmo.
Jesus Cristo veio ao mundo
durante o período conhecido como “Pax Romana”, um histórico período de paz, em
que o mundo inteiro era controlado por um único e inexorável poder: Roma.
Políbio, na sua História, que
abrange este período, faz o seguinte comentário: “Os romanos, em menos de
cinquenta e três anos, conseguiram submeter a quase totalidade do mundo à sua
autoridade, coisa nunca antes igualada”. Quando Jesus nasceu, a nação de Israel
era dominada e governada pelo Império Romano.
O evangelho segundo S. Lucas dá
pormenores acerca dessa época, explicitando as razões políticas que levaram
Seus pais a Belém: “Aconteceu, naqueles dias, que saiu um decreto da parte de
César Augusto, para que todo o mundo se alistasse…E todos iam alistar-se, casa
um à sua própria cidade. E subiu também José da Galileia, da cidade de Nazaré,
na Judeia, à cidade de David, chamada Belém (porque era da casa e família de
David), a fim de alistar-se com Maria, sua mulher, que estava grávida.” S.
Lucas 2:1-4.
Para os romanos, Israel era
apenas uma “província do império”, isto é, uma nação colonizada, e os cristãos
não passavam de mais uma seita, como tantas outras que, naquela época, existiam
em Israel, tal como os fariseus, os publicanos, os herodianos e os essénios. O
único ponto de realce é que a situação geográfica de Israel o tornava de algum
modo um país estratégico. Por isso, os historiadores romanos de então não
dedicam muita atenção a Jesus e aos Seus seguidores, tanto mais que o Seu
discurso não era político e nas Suas palavras não havia qualquer incitação à
sublevação.
Uma outra razão que pode explicar
esse silêncio é que o período de vida pública de Jesus se limitou a pouco mais
de três anos. É também sabido que grande parte da literatura contemporânea
relativa ao Império Romano desapareceu, devido a incêndios ou a
comportamentos vandalismos, ou ainda pela erosão do tempo. Por essa razão é
extraordinário o facto de ainda encontramos documentos que são autênticos
tesouros e que fazer referencia especifica a Jesus de Nazaré
Plínio, governador da Bitínia,
numa carta dirigida ao imperador Trajano, dizia que “os cristãos adoram a
Cristo como Deus e vivem uma moral estrita.” (Epistolas, X, 96).
Não é este testemunho
extraordinário da fé e vivência cristã desses primeiros cristãos?
Tácito, cônsul no ano 97 d.C.,
diz que Cristo foi crucificado à ordem de Pôncio Pilatos e faz ainda referência
à expansão do Cristianismo, bem como à perseguição que era movida aos cristãos
com o intuito de os destruir e para desmotivar outros a juntarem-se (Annales,
XV, 44).
Suetónio, na sua célebre
biografia do imperador Cláudio, faz também uma breve referencia a Cristo e aos
cristãos (Vita Claudie, C.25).
Celso, o Voltaire do IIº século
encetou sob o reino do imperador Marco Aurélio o propósito de estudar a fundo e
de refutar o cristianismo. Gaba-se de conhecer a vida de Cristo de “fontes
ignoradas até então” (Origene, I,c.II,13). Os seus escritos são de grande valor
pelo facto do seu objectivo ser denegrir e refutar o cristianismo.
Flégon, nos seus escritos,
menciona um eclipse do sol durante a morte de Jesus (Origene, contra Celsum,
II, 13,33,59). Ora, nós sabemos que as Escrituras dizem explitamente que no
momento em que Jesus morreu, “o sol se escureceu” (S. Lucas 23:45). É
importante saber que todas estas fontes, com referências directas e abundantes
a Jesus, são dignas de crédito.
Flávio Josefo, patriota judeu e
autor da famosa obra Antiguidades Judaicas, escrita entre os anos 93 e 94 da
nossa era, diz o seguinte: “Nesse tempo viveu Jesus, homem sábio, se é que se
lhe pode chamar homem. Porque ele foi autor de coisas impressionantes, mestre
daqueles que recebem a verdade com alegria. Ele conduziu muitos judeus e outros
vindos do helenismo. Ele era o Cristo. E quando Pilatos ordenou a sua
crucifixão, por denúncia dos principais do nosso povo, aquele que o amavam não
o abandonaram. De facto, ao terceiro dia, ele apareceu-lhes como lhes tinha
prometido. Até hoje ainda subsiste o grupo chamado pelo seu nome, os cristãos.”
(Flávio Josefo, Antiquitates XVIII, 3,3, 3d.b. Niese IV, Beronini, Weidmann
1890, 151ss.;)
Devo precisar que esta obra
também não foi escrita em favor do cristianismo, mas como celebração da glória
do povo de Israel. Todas as seitas judaicas, bem como todos os movimentos de
libertação e feitos históricos que ocorrerem entre o reinado do imperador
Augusto e a destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C estão aí mencionados. Mas
para os cristãos, a maneira como Jesus é referido nesta obra tem grande
importância histórica.
Na verdade, a incredulidade pode
contestar a existência de Jesus, porque, de facto, a Sua vida, morte e
ressurreição, embora historicamente provados, são, aos olhos humanos,
“inacreditáveis”. Esta foi a atitude de um dos próprios discípulos de Jesus, de
nome Tomé. Ele teve dificuldade em acreditar que Jesus ressuscitara e estava
vivo, vivo para sempre, e declarou aos seus companheiros: “Se eu não vir o
sinal dos cravos nas Suas mãos, e não meter o dedo no lugar dos cravos, e não
meter a minha mão no Seu lado, de maneira nenhuma o crerei.” Então, oito dias
depois, o Divino Ressuscitado apareceu outra vez aos Seus discípulos e disse a
Tomé: “Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e chega a tua mão, e mete-a no
meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. Tomé respondeu, e disse-Lhe:
Senhor meu e Deus meu!” S. João 20:27-28.
Agora se no fundo do vosso
coração acreditam que Jesus é Quem diz ser. Então posso garantir que esta noite
Ele vos tocará e curará. E eu quero introduzir no vosso coração a Palavra
curadora. Acreditam em Jesus? Eis o texto de cura:
“E, chegando a Nazaré, onde fora
criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e
levantou-se para ler.
E foi-lhe dado o livro do profeta
Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito:
O Espírito do Senhor é sobre mim,
pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados
do coração,
A apregoar liberdade aos cativos,
e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano
aceitável do Senhor.”
Lucas 4:16-19
Alguém esta noite sente o coração
quebrantado, alguém perdeu a vontade de viver, desinteresse pela vida, um
pessimismo como companheiro que provoca o sentimento de ansiedade, fadiga, um
estado de desespero que suscita ideias de suicídio?
Jesus diz eu vim curar os
quebrantados de coração.
Há um sentimento de impotência
que vos suscita pensamentos: “Não presto para nada, não sou capaz de olhar
pelos meus filhos; fazer as compras, preparar as refeições, limpar a casa,
parecem-me tarefas impossíveis, só tenho vontade de ficar na cama e de chorar.”
Jesus repete: Eu vim para curar
os quebrantados do coração.
Já recorreu a todo o género de
paliativos, mudar de alimentação, tomar vitaminas, recorreu a férias,
interrompeu o trabalho, consultou médicos, quem sabe visitou bruxos,
exorcistas. Por vezes, essas tentativas produzem um alívio temporário, mas
geralmente todos os esforços são vãos.
Jesus segreda: Eu vim para curar
os quebrantados do coração.
Apelo:
Também eu, em certo período da minha
vida, disse: “Não acredito que Jesus tenha existido e seja real”. Mas um dia
Ele iluminou esta parte da minha alma que estava obscurecida e isso permitiu-me
alcançar dimensões de paz e equilíbrio interior que antes não tinha.
Estimados amigos podem viver
também esta experiência do encontro com o Ressuscitado, Ele foi ao encontro de
Tomé, esta noite, está aqui para encontrar-se com alguém que tem dúvidas,
alguém que se encontra só, depressivo e sem esperança, Ele vem e a Sua presença
é tão real que nos enche, nos toca e a tristeza se esbate, e sentimos alegria
de viver. Tenho a certeza que esta noite alguém está a sentir essa Santa
presença, calor no coração, doçura na alma. Quer levantar-se e dizer como Tomé:
“Senhor meu e Deus meu” acolhe-me nos teus grandes braços!
“Lançando sobre Ele toda a vossa
ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.” I S. Ped. 5:7.
A seguinte anedota pode ser
fictícia, mas ilustra um facto. De acordo com a história, quando um montanhês
completou seu septuagésimo quinto aniversário, um piloto de avião ofereceu-se
para levá-lo num passeio aéreo e sobrevoar as terras onde ele vivia. Apreensivo
a princípio, o idoso senhor finalmente aceitou o convite. Depois que ele
retornou à terra firme, um de seus amigos perguntou:
- Então, não teve medo Tio
Dudley?
- Não, não cheguei a ter medo.
Sabe, eu não larguei todo o meu peso no banco do avião!
Nós sorrimos, mas não é assim que
acontece connosco muitas vezes?
Jesus segreda: Eu vim para curar
os quebrantados do coração.
Esta noite, é a mais importante
noite da sua vida, a noite em que pode haver uma mudança radical na forma como
vê a vida, esta noite Jesus está a dizer: coloca sobre mim todo o teu cuidado e
deixa-me curar o teu coração quebrantado.
Alguém quer de forma decidida, confiante
levantar-se e lançar sobre Jesus toda a ansiedade? Ele está de braços bem
estendidos e a um passo de cada um de nós, agora, Jesus está a passar e a
estender os braços.
José Carlos Costa, pastor
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