Luc. 14:10
Há vários anos, organizei uma excursão de autocarro. Visitamos muitos
lugares interessantes. No final do 2º dia, o Hotel que estava reservado
comunicou-me que tinha havido um problema de comunicação e estava ocupado por
outras pessoas e não tinham lugar para nós. Fui para uma cidade perto que eu
conhecia, e lá estava um Hotel, com quartos mais que suficientes para todas as
pessoas da nossa excursão. Foi engraçado apreciar as pessoas, algumas faziam
manobras para se colocarem em posição de serem atendidos em primeiro lugar no
balcão do hotel. Quase parecia que desejavam conseguir um quarto que melhor
reflectisse o estatuto deles na vida. Felizmente, nem todos fizeram assim,
alguns deixavam os outros passar.
Quando Sammy Morris, um rapaz africano, foi para a América estudar na Universidade Taylor, não pediu o melhor quarto do dormitório. Em vez disso, quando o reitor Thaddeus C. Reade lhe perguntou que quarto preferia, Sammy respondeu: "Se houver um quarto que ninguém quer, fico com ele."
Comentando esse incidente, o reitor disse: "Na minha experiência como professor, tive a oportunidade de designar quartos para mais de mil alunos. Muitos deles eram meninas e rapazes nobres e cristãos; mas Sammy Morris foi o único que disse: 'Se houver um quarto que ninguém quer, fico com ele.'"
Frequentemente acontece isto: quando uma pessoa deixa de lado os seus próprios interesses e humildemente se preocupa em ajudar os outros, ela chama a atenção dos seus semelhantes e é honrada por eles. Porquê? Bem, admiramos a humildade - nos outros!
Mas o verso não está a falar de sermos honrados por nossos semelhantes. A ênfase principal de Jesus era sobre coisas espirituais. A festa de casamento representa o reino da graça e o reino da glória. Aqueles que nesta vida entram no reino da graça e aprendem a lição da verdadeira humildade, serão honrados pelo Anfitrião celestial no reino da glória.
"A entrega do próprio eu é a essência dos ensinos de Cristo." - O Desejado de Todas as Nações, pág. 500.
Isso pode significar a ocupação de
uma posição obscura nesta vida, mas resultará em ocupar uma posição de honra no
reino dos Céus.
Prov. 15:1.
Prov. 15:1.
Há anos, conheci a história de um pastor que foi transferido de igreja e
descobriu que um dos membros estava decidido a encontrar defeitos em tudo o que
ele fazia. A princípio, o pastor procurou ignorar as críticas, mas o homem não
ficou contente em ser ignorado. Um dia, o pastor recebeu uma carta
especialmente cáustica, repleta de acusações. A maioria delas era falsa e as
outras, completamente desproporcionadas em relação aos factos. O pastor não
podia continuar a ignorar o crítico. Estava ali um problema que tinha que ser
resolvido. Sabia que não podia refutar as injuriosas acusações uma por uma;
antes de responder, orou por sabedoria celestial. Foi impressionado a escrever
uma carta de cinco palavras: "Por
favor, ore por mim." O efeito daquele simples pedido foi miraculoso.
Tocou o coração do crítico que alterou completamente as atitudes. Daquele dia
em diante, o homem tornou-se um dos mais leais defensores do pastor.
Quando Salomão disse que a resposta branda desvia o furor, ele não queria
dizer que isso funciona sempre.
Não resistais ao perverso; mas a qualquer que te ferir na face direita,
volta-lhe também a outra. Mat. 5:39.
Quando John Selwyn, famoso missionário nas Ilhas dos Mares do Sul, frequentava
a universidade, era conhecido por sua destreza como boxeur. Anos mais tarde,
enquanto trabalhava no sul do Pacífico, sentiu o dever de censurar um irmão por
um grave erro. O homem ficou furioso e deu um murro no rosto de Selwyn. Selwyn
poderia ter facilmente acabado com a valentia do agressor. Em vez disso, cruzou
os braços e calmamente voltou a outra face. Surpreso pela atitude do
missionário, o nativo fugiu para o mato.
Anos mais tarde, aquele homem dirigiu-se ao sucessor de Selwyn e pediu para ser baptizado. Depois de verificar a genuinidade daquela conversão, o missionário perguntou ao nativo como era que ele gostaria de ser conhecido como cristão. "John Selwyn!", "Ele ensinou-me como é Jesus." Que testemunho!
Anos mais tarde, aquele homem dirigiu-se ao sucessor de Selwyn e pediu para ser baptizado. Depois de verificar a genuinidade daquela conversão, o missionário perguntou ao nativo como era que ele gostaria de ser conhecido como cristão. "John Selwyn!", "Ele ensinou-me como é Jesus." Que testemunho!
É possível que já tenhamos ouvido alguém dizer: "Em determinadas circunstâncias, tudo bem voltar a outra face; mas se alguém ameaçar a minha vida, ou da minha esposa e filhos, vou defender-me e, se necessário, matá-lo."
O problema com essa filosofia é que aquilo que decidirmos fazer antes de uma crise é provavelmente o que façamos quando a emergência surgir. Assim, se decidimos confiar no braço da carne (Jer. 17:5), é muito possível que façamos "as obras da carne" (Gál. 5:19-21); mas se decidirmos obedecer ao conselho da Palavra de Deus, Ele promete que "proverá livramento" (um lugar de honra) para nós (I Cor. 10:13).
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