domingo, 6 de julho de 2014

O Mordomo e o Uso dos ‘Seus’ Bens

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se trespassaram a si mesmos com muitas dores. I Timóteo 6:10
a) Por quem, para quem e a quem pertencem todas as coisas criadas no Universo? Leia Colossenses 1:16 e responda:
b) É interessante notar que os antigos patriarcas, que receberam a promessa de Deus, de que Ele lhes daria a terra de Canaã, sabiam que o “título de propriedade” continuaria em nome do Senhor. Na conquista da terra o povo judeu tomou posse transitória; por isso Deus lhes proibiu de vender a terra em definitivo (Leia Levíticos 25:23).
c) Assim é com relação aos nossos bens. O máximo que possuímos é a posse provisória dos bens. E para que servem os bens que nos são confiados por Deus?
1. Para prover às nossas necessidades e dos nossos dependentes (Sl 37:25, Lc 12:29-30)
2. Para que possamos ajudar os necessitados e desafortunados (Mt 25:37-40, Lc 10:30-37, Ef 4:28, Tg 2:14-16, I João 3:17).
3. Para fazer avançar a Obra de Deus na terra:
a) Desde o princípio Deus estabeleceu que os dízimos seriam consagrados pelo Seu povo para a manutenção daqueles que se dedicassem ao Seu serviço. A tribo dos levitas, escolhida para o sacerdócio, não recebeu uma porção de terra, mas deveria viver do dízimo do povo (Deut 14:28, 29; 26:12; Josué 13:33, 18:7).
b) Vale realçar que a infidelidade nos dízimos é chamada de “roubar a Deus” em Malaquias 3:8-10.     
c) Jesus referendou a prática dos dízimos: Mc 12:42, Mt 23:23.    
d) Há promessas de bênçãos materiais na Bíblia àqueles que são fiéis:
“Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; assim se encherão de fartura os teus celeiros, e transbordarão de mosto os teus lagares.” (Prov 3:9 e 10)
e) Alguém, com muita sabedoria disse: O dinheiro é o melhor escravo - o mais dócil e versátil, mas o pior senhor - o mais despótico e cruel. O AMOR AO DINHEIRO (Filargyria) cega a consciência, perverte princípios éticos mais elementares, gera uma ambição obcecante, embota a sensibilidade da pessoa para com as necessidades do próximo, deteriora o convívio do homem com a sua família e com a sociedade, gera conflitos, separação de casais, orfandade, desequilíbrios emocionais, traumas psíquicos, desvios de conduta. Talvez seja a doença espiritual mais difícil de curar. Jesus mesmo o confirma (Mc 10:23). A avareza ocupa todos os espaços do coração e não deixa lugar para a fé.

f) “Não ponhais nela (na riqueza) o vosso coração” (Salmo 62:10). Você tem sido um mordomo fiel dos bens que o Senhor lhe tem confiado?

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