Senhor Deus, nós nos aproximamos de Ti,
nosso compassivo Redentor; e rogamos, por amor de Cristo, por amor do Teu
próprio Filho. Oh, Nosso Pai, que manifestes o Teu poder entre os que hoje
estão aqui com o coração ansioso para ouvir a Tua voz. Precisamos de sabedoria;
precisamos da verdade; precisamos que o Espírito Santo esteja connosco, esta
noite e sempre. Por Jesus. Amém.
As linfocitárias,
parecem assassinos treinados. Cada uma tem a missão de destruir um tipo
particular de bactéria, reconhecem o inimigo entre todos os outros e
perseguem-no com toda a intensidade. A célula linfocitária é particularmente
mortal, envia ao sistema imunológico do nosso organismo a arma mais eficaz
contra as bactérias: os anticorpos.
Todos já ouvimos falar dos anticorpos. São como mísseis
teleguiados que buscam uma certa presa com precisão absoluta e a destroem. São
mísseis inteligentes. Essas correntes de aminoácidos em forma de Y enviam
enzimas mortíferas na corrente sanguínea do organismo. Às vezes um grupo de
anticorpos agrupa um número de bactérias para que se tornem um alvo fácil para
os fortes soldados (macrófagos) devorarem.
Bem, outro tipo de linfocitária é a célula T,
também faz parte dos glóbulos brancos. Estas células actuam como comandantes de
campo na batalha. Enviam sinais que aumentam a fúria do combate. Acirram a
actividade dos glóbulos brancos ao máximo: além disso, calculam constantemente
a situação, de forma a manter uma resposta defensiva adequada.
Todos os elementos do sistema imunológico comunicam entre
si de maneira que pouco entendemos. Todo o contra-ataque dos glóbulos brancos,
em todas as suas diferentes formas, é cuidadosamente coordenado. Da infantaria
aos fortes soldados, dos mísseis teleguiados aos comandantes de campo, sabem
exactamente o papel que devem desempenhar no combate. Assim que o invasor é
derrotado, o exército volta ao seu estado normal. O delicado equilíbrio da
química do corpo é mantida e os glóbulos brancos voltam a arrastar-se ao longo
das paredes dos vasos sanguíneos como se nada tivesse acontecido.
Sabem, quando pensamos neste maravilhoso exército de combatentes
que corre pelas nossas artérias, veias e vasos, formulamos uma pergunta
interessante: como surgiu este complexo sistema imunológico? Muitas pessoas
dizem que nós somos o resultado da evolução! Se a evolução é a resposta às
nossas perguntas sobre a origem da vida, como foi possível que este sistema tão
complexo tenha evoluído em simultâneo?
Quanto mais pensamos sobre este assunto, mais complicada é
a resposta. Sabem porquê? Todos estes guerreiros sofisticados e especializados
do nosso corpo precisam uns dos outros. Os glóbulos brancos são essenciais no
esforço de guerra contra os invasores do nosso organismo, têm a capacidade de
defesa, mas sem os sinais de certas células, perderiam o controlo, estariam
completamente desorganizados.
Os grandes devoradores, os macrófagos, também necessitam
das mensagens químicas para entrarem
Certamente já ouviram falar de pessoas vítimas de doenças
raras que precisam de passar a vida em lugares completamente esterilizados,
assépticos, isto é, lugares isentos de todo agente patogénico. São pessoas que
têm que ser protegidas de todo contacto directo com o mundo exterior porque
qualquer infecção poderia matá-las. Já tive uma irmã nesta situação, com 40
anos, sofria de leucemia, eu falava com ela através de intercomunicadores,
via-a através do vidro, mas não lhe podia tocar.
Há algum tempo falou-se muito de um menino português, que
vive nestas condições. Nasceu sem as células linfocitárias B e T. Ele tem agora
dez ou onze anos de idade. O seu corpo não consegue combater as bactérias.
Possui suficientes glóbulos brancos da infantaria, os soldados fortes; tem
também biliões de grandes devoradores fluindo da sua medula óssea todos os
dias. Mas, é impotente contra as infecções. Porquê? Porque falta uma parte do
sistema às células linfocitárias, os tais glóbulos que chamamos “assassinos”.
O que o exército das células brancas do sangue sugere é que
Alguém de infinita inteligência as projectou, as concebeu, as criou e colocou
no lugar certo e para realizar a tarefa necessária à vida. Esse Alguém é o Omnipotente
Criador que a Bíblia nos apresenta. As Escrituras engrandecem este Deus que tem
demonstrado uma habilidade tão notável como Criador.
Medite nestas palavras: Salmo 139:13-14 "Pois
Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio de minha mãe. Graças Te dou,
visto que por um modo assombrosamente maravilhoso fui formado!”
De forma tão maravilhosa fomos criados! Após observar o
modo maravilhoso pelo qual as nossas células contra atacam e vencem todos os
invasores, eu diria, no mínimo, que este Criador está do nosso lado. E é
precisamente isso que as Escrituras proclamam bem alto. Eis a confiante
promessa de Deus feita através do profeta Isaías 49:25; "Por certo
que os presos se tirarão ao valente e a presa do tirano fugirá porque eu
contenderei com os que contendem contigo e salvarei os teus filhos."
São as palavras de um guerreiro confiante, e Deus faz estas
afirmações em nosso favor. Ele contenderá com qualquer um que se atreva a
fazer-nos mal, que nos queira ferir, magoar, destruir. É isso que Deus já faz
nos nossos glóbulos brancos destruindo bactérias aos biliões a cada hora que
passa. Louvado seja o Criador!
Isaías não está sozinho ao apresentar o Senhor Deus como um
guerreiro. Nos Salmos encontramos um Deus que prende uma espada ao cinto,
cavalga para vitórias como um guerreiro especial e marcha através (imagem de Jesus no cavalo branco-goosalt)
dos portões de Sião, um herói conquistador, poderoso na guerra. Ele diz que
vence até o Leviatã, o símbolo de tudo o que apavorava os antigos, e esmaga a sua
cabeça no mar.
Trata-se definitivamente de alguém que quer estar do nosso
lado. O que a Bíblia diz repetidamente é que Ele está, de facto, ao nosso lado.
O profeta Sofonias
realça esta mesma verdade:
"O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para
te salvar: Ele se deleitará em ti com alegria." Sofonias 3:17
Aqui está um Deus que se deleita em estar ao lado daqueles
que Ele salva do perigo. Deus exulta porque colocou dentro do homem e da
mulher, da criança quando ela é ainda um feto, um sistema que o pode salvar!
Deus, alguma vez vos pareceu um Ser demasiado distante?
Meu amigo, minha amiga, tem dificuldade em crer que Ele
pode realmente fazer a diferença na sua vida? Dar a paz! Rogo-lhe que tire esse
pensamento da cabeça, porque esse pensamento impede Deus de estar plenamente
livre para o defender. Nós podemos colocar entraves para que Deus não se
manifeste nas Suas multiformes acções para nos defender. E então ficamos como
aquele menino, sem defesas!
É verdade, às vezes acontecem tragédias que diminuem as
nossas certezas. Todo o ser humano está exposto ao vendaval da vida, das
tentações, das agressões externas. Quero assegurar-vos com toda a sinceridade,
que Deus é um amigo íntimo de todos aqueles que O chamam! Quer chamá-Lo esta
noite?
Se duvida, coloque os dedos no pulso, sinta o ritmo que
envia o "rio da vida" que faz o sangue correr nas veias em todo o seu
corpo. Podemos sentir o Criador que continua a lutar por cada um de nós, neste
mesmo instante!
F. E. Lehman
O tema das nossas conferências é Viver a
Paz. Paz: palavra mágica, um sonho, um ideal, uma expectativa. Quanta
contradição na busca desse tesouro! Promovem-se guerras e revoluções na
intenção de se conseguir paz.
Numa galeria de arte, na Itália, há dois
quadros que chamam a atenção pelas semelhanças e contrastes. Em ambos, o céu
está carregado de nuvens escuras, prenunciando violenta tempestade. O mar está
agitado, com ondas enormes. No quadro da esquerda, um rosto humano, esquálido e
terrível, flutua nas águas do mar. No quadro da direita, destaca-se uma rocha
no meio das ondas. No topo da rocha, há um arbusto que abriga um ninho, no qual
descansa tranquilamente uma pombinha branca.
O primeiro quadro simboliza as pessoas que
não têm a paz. Esta infelizmente, é a experiência da maioria das pessoas no
mundo, por isso recorrem a drogas, calmantes, lares desfeitos, consciência
pesada – estas coisas são simbolizadas por aquele rosto sem vida, flutuando nas
águas do mar.
O segundo quadro não revela uma vida sem
problemas e lutas. As ondas que vão de encontro à rocha, e o céu carregado de
nuvens simbolizam provações e perigos de que o ser humano está rodeado neste
mundo. Mas há uma diferença que anima e conforta: A rocha em que está o arbusto
e no qual se encontra o ninho com a pombinha branca, simboliza que no meio das
ondas, podemos encontrar refúgio, aninhar a nossa esperança e ter paz. É este o
percurso que vamos seguir noite após noite, cada tema está interligado, por
isso vos convido a não perder nenhum, insistam junto dos vossos queridos
familiares, amigos a virem convosco e assistir, eles também precisam de
encontrar um lugar de refúgio como aquela pombinha!
Hoje vamos fazer uma viagem imaginária.
Entraremos no coração e tentaremos sondar alguns dos seus segredos. No
labirinto das veias e artérias que cruzam os órgãos e tecidos, existe biliões de
heróis anónimos que esperam calmamente para entrar em acção. Vamos tentar
contar a sua impressionante história.
Recentemente, através do microscópio
electrónico, os especialistas conseguiram analisar de forma mais ou menos
pormenorizada a função dos glóbulos brancos. Observaram uma aventura complexa e
fascinante destes glóbulos, eles são verdadeiros heróis que actuam para o bom
funcionamento do nosso corpo. A primeira impressão que esta célula provoca não
é muito agradável. Parece-se com uma amiba, uma bola líquida e sem forma.
Percorre as paredes das veias e artérias lançando uma espécie de anzol e depois
arrasta-se.
A sua função é proteger o corpo contra os
invasores hostis. Embora não pareça poder derrotar uma lesma, muito menos um
exército de ferozes bactérias. Quando porém, as bactérias ou os vírus entram no
sangue, de imediato os glóbulos brancos transformam-se em "Rambos" e
alteram totalmente o seu comportamento. Alertados do perigo, os glóbulos
brancos como que despertam do seu monótono passeio e servem-se da sua
capacidade única de mudar a sua forma e rapidamente aparecem onde as bactérias
atacam.
Comprimem-se, passam entre as células das
paredes capilares e dos tecidos, encurtam o caminho para chegar ao local da
batalha. Assim que aí chegam é evidente que os glóbulos brancos fazem parte de
um grande exército de soldados altamente especializados. Existem vários tipos
de glóbulos brancos e cada um deles ataca o seu inimigo com coragem. Primeiro
vem a infantaria, os neutrófilos.
Estes glóbulos têm uma grande coisa a seu favor: a quantidade.
A nossa medula óssea produz cerca de cem
biliões de neutrófilos todos os dias. A sua função é engolir o inimigo. O seu
corpo, parecido com as amibas, lança-se ao redor da substância estranha,
desintegram o invasor que fica prisioneiro nas suas enzimas. Depois de ingerir
entre cinco a cinquenta bactérias e absorvida as mortíferas toxinas do invasor,
o neutrófilo morre em
batalha. Morrem aos biliões em sucessivos contra-ataques. Mas
isso é apenas o começo.
A seguir vêm os soldados arrasadores,
chamados macrófagos, os fortes
soldados do corpo. Aumentam de cinco a dez vezes o seu tamanho original quando
chamados para a batalha. Cada uma dessas células "Golias" pode
devorar uma centena de invasores e sobreviver. Macrófago significa "grande
devorador" e é exactamente o que fazem numa fracção de segundo.
Os
macrófagos são também especializados em emboscadas. Quando
enfrentam um inimigo particularmente grande ou resistente, várias dessas
células fundem-se para formar o que é chamado "célula gigante" e em
seguida atacam o invasor com as suas enzimas combinadas. Esse contra-ataque
prepara o caminho para outro tipo de glóbulos brancos entrarem em combate.
As linfocitárias,
parecem assassinos treinados. Cada uma tem a missão de destruir um tipo
particular de bactéria, reconhecem o inimigo entre todos os outros e
perseguem-no com toda a intensidade. A célula linfocitária é particularmente
mortal, envia ao sistema imunológico do nosso organismo a arma mais eficaz
contra as bactérias: os anticorpos.
Todos já ouvimos falar dos anticorpos. São como mísseis
teleguiados que buscam uma certa presa com precisão absoluta e a destroem. São
mísseis inteligentes. Essas correntes de aminoácidos em forma de Y enviam
enzimas mortíferas na corrente sanguínea do organismo. Às vezes um grupo de
anticorpos agrupa um número de bactérias para que se tornem um alvo fácil para
os fortes soldados (macrófagos) devorarem.
Bem, outro tipo de linfocitária é a célula T,
também faz parte dos glóbulos brancos. Estas células actuam como comandantes de
campo na batalha. Enviam sinais que aumentam a fúria do combate. Acirram a
actividade dos glóbulos brancos ao máximo: além disso, calculam constantemente
a situação, de forma a manter uma resposta defensiva adequada.
Todos os elementos do sistema imunológico comunicam entre
si de maneira que pouco entendemos. Todo o contra-ataque dos glóbulos brancos,
em todas as suas diferentes formas, é cuidadosamente coordenado. Da infantaria
aos fortes soldados, dos mísseis teleguiados aos comandantes de campo, sabem
exactamente o papel que devem desempenhar no combate. Assim que o invasor é
derrotado, o exército volta ao seu estado normal. O delicado equilíbrio da
química do corpo é mantida e os glóbulos brancos voltam a arrastar-se ao longo
das paredes dos vasos sanguíneos como se nada tivesse acontecido.
Sabem, quando pensamos neste maravilhoso exército de combatentes
que corre pelas nossas artérias, veias e vasos, formulamos uma pergunta
interessante: como surgiu este complexo sistema imunológico? Muitas pessoas
dizem que nós somos o resultado da evolução! Se a evolução é a resposta às
nossas perguntas sobre a origem da vida, como foi possível que este sistema tão
complexo tenha evoluído em simultâneo?
Quanto mais pensamos sobre este assunto, mais complicada é
a resposta. Sabem porquê? Todos estes guerreiros sofisticados e especializados
do nosso corpo precisam uns dos outros. Os glóbulos brancos são essenciais no
esforço de guerra contra os invasores do nosso organismo, têm a capacidade de
defesa, mas sem os sinais de certas células, perderiam o controlo, estariam
completamente desorganizados.
Os grandes devoradores, os macrófagos, também necessitam
das mensagens químicas para entrarem em acção. Seriam
inúteis se não fossem bem orientados no ataque. Outros glóbulos brancos, por
sua vez, não podem agir sem os grandes devoradores que não só consomem a maior
parte dos invasores, mas limpam os resíduos após a batalha. Em suma, tudo
depende de tudo, uns dependem dos outros. Cada parte contribui para o delicado
equilíbrio do todo.
Certamente já ouviram falar de pessoas vítimas de doenças
raras que precisam de passar a vida em lugares completamente esterilizados,
assépticos, isto é, lugares isentos de todo agente patogénico. São pessoas que
têm que ser protegidas de todo contacto directo com o mundo exterior porque
qualquer infecção poderia matá-las. Já tive uma irmã nesta situação, com 40
anos, sofria de leucemia, eu falava com ela através de intercomunicadores,
via-a através do vidro, mas não lhe podia tocar.
Há algum tempo falou-se muito de um menino português, que
vive nestas condições. Nasceu sem as células linfocitárias B e T. Ele tem agora
dez ou onze anos de idade. O seu corpo não consegue combater as bactérias.
Possui suficientes glóbulos brancos da infantaria, os soldados fortes; tem
também biliões de grandes devoradores fluindo da sua medula óssea todos os
dias. Mas, é impotente contra as infecções. Porquê? Porque falta uma parte do
sistema às células linfocitárias, os tais glóbulos que chamamos “assassinos”.
O que o exército das células brancas do sangue sugere é que
Alguém de infinita inteligência as projectou, as concebeu, as criou e colocou
no lugar certo e para realizar a tarefa necessária à vida. Esse Alguém é o Omnipotente
Criador que a Bíblia nos apresenta. As Escrituras engrandecem este Deus que tem
demonstrado uma habilidade tão notável como Criador.
Medite nestas palavras: Salmo 139:13-14 "Pois
Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio de minha mãe. Graças Te dou,
visto que por um modo assombrosamente maravilhoso fui formado!”
De forma tão maravilhosa fomos criados! Após observar o
modo maravilhoso pelo qual as nossas células contra atacam e vencem todos os
invasores, eu diria, no mínimo, que este Criador está do nosso lado. E é
precisamente isso que as Escrituras proclamam bem alto. Eis a confiante
promessa de Deus feita através do profeta Isaías 49:25; "Por certo
que os presos se tirarão ao valente e a presa do tirano fugirá porque eu
contenderei com os que contendem contigo e salvarei os teus filhos."
São as palavras de um guerreiro confiante, e Deus faz estas
afirmações em nosso favor. Ele contenderá com qualquer um que se atreva a
fazer-nos mal, que nos queira ferir, magoar, destruir. É isso que Deus já faz
nos nossos glóbulos brancos destruindo bactérias aos biliões a cada hora que
passa. Louvado seja o Criador!
Isaías não está sozinho ao apresentar o Senhor Deus como um
guerreiro. Nos Salmos encontramos um Deus que prende uma espada ao cinto,
cavalga para vitórias como um guerreiro especial e marcha através (imagem de Jesus no cavalo branco-goosalt)
dos portões de Sião, um herói conquistador, poderoso na guerra. Ele diz que
vence até o Leviatã, o símbolo de tudo o que apavorava os antigos, e esmaga a sua
cabeça no mar.
Trata-se definitivamente de alguém que quer estar do nosso
lado. O que a Bíblia diz repetidamente é que Ele está, de facto, ao nosso lado.
O profeta Sofonias
realça esta mesma verdade:
"O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para
te salvar: Ele se deleitará em ti com alegria." Sofonias 3:17
Aqui está um Deus que se deleita em estar ao lado daqueles
que Ele salva do perigo. Deus exulta porque colocou dentro do homem e da
mulher, da criança quando ela é ainda um feto, um sistema que o pode salvar!
Deus, alguma vez vos pareceu um Ser demasiado distante?
Meu amigo, minha amiga, tem dificuldade em crer que Ele
pode realmente fazer a diferença na sua vida? Dar a paz! Rogo-lhe que tire esse
pensamento da cabeça, porque esse pensamento impede Deus de estar plenamente
livre para o defender. Nós podemos colocar entraves para que Deus não se
manifeste nas Suas multiformes acções para nos defender. E então ficamos como
aquele menino, sem defesas!
É verdade, às vezes acontecem tragédias que diminuem as
nossas certezas. Todo o ser humano está exposto ao vendaval da vida, das
tentações, das agressões externas. Quero assegurar-vos com toda a sinceridade,
que Deus é um amigo íntimo de todos aqueles que O chamam! Quer chamá-Lo esta
noite?
Se duvida, coloque os dedos no pulso, sinta o ritmo que
envia o "rio da vida" que faz o sangue correr nas veias em todo o seu
corpo. Podemos sentir o Criador que continua a lutar por cada um de nós, neste
mesmo instante!
Nem
sempre conseguimos ver as coisas como deve ser! Às vezes acontece pensarmos que
as coisas são de uma maneira e elas são de outra. No que se refere a Deus não
conseguimos ver sempre as coisas muito claras. Claro que toda a gente diz que
as coisas na Bíblia são facilmente compreensíveis e que elas revelam a verdade
com grade transparência. Sim é verdade! No entanto se começarmos a ler no livro
de Juízes, e vermos as guerras que existiam entre o povo de Deus e os povos
vizinhos, ficamos tão confusos que até nos apetece deixar a Bíblia de lado.
Tudo nos parece desfocado.
Já alguma vez começou a ler a Bíblia e teve
que a colocar de lado porque não compreendia o que está escrito? Isso passou-se
comigo ao princípio! Mas hoje leio e compreendo tudo. Antes, parecia-me quando
a lia que tudo estava desfocado, hoje, é simples e clara.
Recordo uma experiência que vivi há uns
anos, era Sábado, tinha apresentado várias conferências naquele dia e
sinceramente estava muito cansado. Eu não conhecia bem a cidade, um amigo
levou-me, mas como havia muito trânsito deixou-me perto do local onde eu ia
pernoitar. Um homem vem na minha direcção a fazer alguns gestos, pensei que
pretendia alguma informação. Parou à minha frente e eu parei, de repente
estendeu a mão e tirou-me os óculos e fugiu!
Fiquei ali no passeio, via as pessoas, mas
não conseguia distinguir o rosto. Queria perguntar onde ficava o meu hotel, mas
hesitava muito porque não via com nitidez as pessoas e por outro lado tinha
consciência que estava perto e não queria parecer ridículo. A verdade é que
estava a poucos metros, mas sem óculos estava tudo desfocado: as pessoas, o
local e mais ainda a porta do hotel que eu procurava ansiosamente.
Nós
sentimos que Deus nos ama, sabemos que Ele está próximo de nós, ao nosso lado,
porém com o tempo e o pecado ficámos míopes espiritualmente, e apalpamos,
cambaleamos e queremos encontrá-
-Lo, porém às vezes parece-nos muito longe: por isso repito e peço, coloque o dedo indicador na veia do pulso e sinta o sangue correr e pense que Deus está tão próximo que Ele vigia pela sua vida, para que tudo corra bem.
-Lo, porém às vezes parece-nos muito longe: por isso repito e peço, coloque o dedo indicador na veia do pulso e sinta o sangue correr e pense que Deus está tão próximo que Ele vigia pela sua vida, para que tudo corra bem.
Permitam-me que diga de coração aberto, que
é nos Evangelhos que encontramos em toda a Sua beleza e poder: Jesus! E é em
Jesus que podemos ver Deus com toda a nitidez. Jesus é a única imagem de Deus
completa e nítida.
Jesus disse aos discípulos: “Quem me vê a
Mim vê o Pai. …Eu estou no Pai e o Pai está em mim”. João 14:9-11
Jesus é Deus visto com nitidez. E em Deus
não há absolutamente nada que não seja semelhante a Cristo. Se há algo no Velho
Testamento que parece estar em conflito com o carácter de Cristo, é porque há
alguma coisa que ainda não compreendemos.
Há dois lugares – pelos menos – nos
evangelhos em que o carácter de Deus brilha tão intensamente que os meus olhos
ficam marejados de lágrimas, e sinto um nó na minha garganta. Um deles é o
Calvário. O outro encontra-se em três histórias que Jesus contou para ilustrar
uma característica chave do Seu Pai.
O capítulo começa com os fariseus a
murmurarem acerca de Jesus: “Este recebe pecadores, e come com eles”. Lucas 15:1-2
Estes fariseus eram as pessoas respeitáveis
desse tempo e eram especialistas a chamar aos outros “pecadores”. Eles tinham
um provérbio: “Há alegria no Céu por um pecador que é destruído diante de
Deus”. Jesus sabia isso e deliberadamente apresentou uma imagem oposta do Seu
Pai: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que
se arrepende.” Lucas 15:10
A primeira das três histórias fala de um
pastor que possuía cem ovelhas, uma das quais se tinha perdido. Ele deixou as
noventa e nove no redil e, por terreno perigoso, foi em busca da ovelha
perdida, até que a encontrou. Então o pastor voltou para a sua aldeia com a
ovelha perdida deitada sobre os seus ombros. E toda a comunidade se alegrou com
ele.
Houve um grande clamor de alegria e uma
festa de agradecimento. Jesus disse: “Digo-vos que assim haverá maior alegria
no Céu por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que
não necessitam de arrependimento.” Lucas
15:7
O Céu faz uma festa sempre que um ser
humano, sozinho e perdido decide voltar ao calor e luz da presença do Pai. E o
Pai, Deus é o mais feliz de todos!
A segunda história refere-se a uma mulher
que perdeu uma das moedas da sua fita de cabelo. Esta não era uma moeda vulgar;
simbolizava a sua condição de mulher casada. As casas judaicas tinham chãos de
terra cobertos com palha que não era mudada com frequência. O quadro é de uma
mulher que vasculha entre a palha suja, com uma candeia numa mão, até que achou
a moeda. Aqui está uma imagem de como Deus, em Jesus, veio das glórias do Céu
para nos procurar a si e a mim, entre o lixo da Terra. Quando a mulher
encontrou a moeda, chamou os vizinhos para uma festa: “E quando a encontra, convoca as amigas e vizinhas, dizendo:
Alegrai-vos comigo; achei a dracma perdida.” Lucas 15:9. Quando Deus o encontrou a si, e me encontrou, houve uma
festa especial no Céu.
A terceira história representa o clímax: a
parábola do rapaz perdido, ou também conhecida como a parábola do Filho
Pródigo. Das três coisas que estavam perdidas – a ovelha, a moeda, o filho –
poderia esperar-se que o filho fosse de longe o mais valioso. No entanto,
quando a ovelha se perdeu, houve uma busca nocturna até que foi achada. Quando
a moeda se perdeu, houve a busca entre o lixo do chão até que foi encontrada.
Mas, quando o filho se perdeu, não houve busca.
Por que razão?
As moedas representavam pessoas agradáveis,
brilhantes, como os fariseus, nem sequer sabem que estão perdidas. Não têm o
mínimo sentimento espiritual e não sentem qualquer necessidade espiritual estão
perdidas e não sabem que o estão. Que não seja esta a nossa situação! É o meu
grito!
As ovelhas sabem um pouco mais do que as
moedas. Representam o que os fariseus chamavam “pecadores” – as pessoas
vulgares – do tempo de Jesus. Sabiam que estavam perdidas, mas não sabiam o que
fazer. Tinham sentimentos espirituais. Mas não são capazes de decidir por elas
próprias. Estão presas ao rebanho, não se importam com o pastor, o importante é
o rebanho, é ver muitas ovelhas!
Mas o filho sabia que estava perdido – e
estava feliz com isso! Sabia qual o caminho de regresso a casa, mas escolheu
não o seguir.
A história encontra-se também em Lucas no
capítulo 15, do versículo 11-32. E começa quando o mais novo de dois filhos foi
ter com o pai e disse: “Quero a minha
parte do teu dinheiro agora. Vou partir. Não posso esperar até que morras”.
O pai tinha empregados e podia ter-lhes ordenado que amarrassem o filho e o
prendessem num quarto fechado, até que ganhasse juízo. Mas essa não é a forma
de Deus agir. E o Pai, nesta história, representa Deus! O primeiro princípio do
governo de Deus é a liberdade de escolha; se alguém quer deixar a sua casa e ir
para longe, é livre de o fazer.
No país distante, o filho achou que tinha
trocado uma bicicleta por um BMW! Que podia viver a vida a toda a velocidade!
Ele pegou em toda a fortuna que o Pai lhe deu, dava para gastar à vontade
enquanto vivesse. Mas ele esbanjou tudo em pouco tempo e ficou falido.
Diz a parábola que sobreveio uma grande
fome sobre a terra. A fome não começou no dia em que o jovem tinha gasto todo o
dinheiro. A fome já existia, a fome está sempre na sombra, a fome está sempre à
espreita de um descuido nosso para aparecer! Quantas pessoas que nós chamamos
os “sem abrigo” vêm de famílias abastadas! Tinham bons empregos, mas um dia
saíram do caminho!
Aquele país não tinha nenhuma provisão para
os que ficavam sem meios de vida. Não tinha sistema de apoio social. Não havia
o voluntariado. Prevalecia a lei da selva. Quando alguém ficava sem meios de
subsistência, os habitantes com posses diziam: “Miserável! Desaparece!” É o que
normalmente acontece! Ninguém quer saber a sua história, até os familiares têm
vergonha, não se querem identificar!
O país distante tem um lugar, um nome, para
os filhos e filhas perdidos. É o desespero, é a droga, é dormir na rua dentro
dum caixote. O filho perdido, ainda assim teve sorte, encontrou um trabalho.
Guardar porcos, mas o salário, era poder comer com os porcos e a comida que os
porcos comem.
Então, disse Jesus que estava a contar a
história, ele “caiu em si”. De repente, viu as coisas claramente. Na casa do
seu pai havia três categorias de pessoas: os filhos – parte da família, que
partilhavam dos bens do pai; os escravos – que tinham segurança e eram olhados
como um prolongamento da família; os trabalhadores assalariados – na base da
escala social – que podiam ser assalariados e despedidos quando já não fossem
precisos!
No chiqueiro, o filho mais novo disse: Lucas 15:17 “Quantos trabalhadores de
meu pai, têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome.”
Então começou a ensaiar o que havia de
fazer. Voltaria para casa do seu pai. Prostrar-se-ia. E diria: Lucas 15:18-19 “Pai, pequei contra o
Céu e diante de ti. Já não sou digno de ser chamado teu filho.” Tudo isso era
bem verdade. Mas também pensou acrescentar: Lucas 15:18-19 “Trata-me como
um dos teus empregados assalariados.” Isso significava que ele não
compreendia o seu pai. Ele achava que podia compensar os pecados passados com
as boas obras do futuro. Que podia, por outras palavras, ganhar o favor do seu
pai, fazer a sua própria expiação. Ele estava completamente enganado!
Aqui está como Jesus continua a história:
“Levantou-se, pois, e foi para o seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o
viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se ao pescoço e o beijou…” Lucas 15:18-20
Este é certamente o quadro mais acolhedor e
caloroso de todos. O pai nunca tinha desistido do filho desencaminhado. Dia
após dia, os seus olhos tinham examinado a estrada que vinha do país distante,
perscrutando cada nuvem de pó em busca da silhueta do seu filho. Quando, um
dia, a silhueta apareceu, ele dificilmente a reconheceu; mal arranjado,
cansado, andrajoso. As cicatrizes do pecado deformam, distorcem e desfiguram.
Mas assim que a luz do reconhecimento atingiu a retina dos olhos do pai. “Ele
correu”.
Quando eu era menino, tive um amigo judeu,
eu creio que era judeu, ou então era cigano. Brincávamos juntos, um dia entrei
a correr em casa dele. Na sala estava um caixão, todos os seus familiares
estavam vestidos de preto e sentados sobre cadeiras na sala. Não choravam, mas
estavam tristes. Era criança e rapidamente aproximei-me do caixão e vi que
estava vazio. Pensando que ia dar uma grande notícia, disse:
-
Está
vazio!
Rapidamente o pai do meu amigo, pegou-me
por um braço e pôs-me de casa para fora. Depois soube, que o irmão mais velho
do meu amigo não tinha morrido. Tinha casado com uma rapariga que não era da
sua raça, os pais consideravam que estava morto.
Esta parábola do filho que saiu de casa já
existia no tempo de Jesus, era contada pelos judeus aos seus filhos, mas o
filho que sai de casa é o filho perdido, que morre. Não volta para casa, o pai
não o receberia. Não há esperança. Jesus sabia que era isto que os sábios
judeus acreditavam, mas Jesus é o Filho de Deus. E está a ensinar que esse não
é o carácter de Deus. Quando o filho volta para casa. Jesus ensina que o Pai
corre, abraça e beija o filho que volta.
O rapaz cheirava a chiqueiro de porcos. Mas
o seu pai não esperou que se lavasse. Abraçou o seu filho. Ele sabia que fosse
o que fosse que o seu filho tivesse para dizer era melhor dizê-lo com a cabeça
apoiada no ombro do pai.
Foi a atitude do pai que comoveu o coração
do rapaz e o levou ao arrependimento. Na pocilga, ele tinha feito uma decisão
puramente prática. Quando a sua cabeça se encostou ao ombro do pai tudo mudou.
Ignorando o cheiro horrível, o pai depôs o beijo da justificação na sua face,
mandando para o esquecimento os seus pecados.
Alguém quer receber o beijo da justificação
de Deus? Alguém sente que a sua vida tem sido praticamente vivida no chiqueiro?
Uma vida sem vida, sem alegria, sem esperança? Aceite o beijo na face, o beijo
de Deus!
O filho fez a primeira parte do discurso
que tinha preparado, mas não fez a segunda. Nos braços do seu pai aprendeu
muito acerca do amor sem limites e da graça incomparável. Compreendeu que o pai
sempre esteve do lado dele, mesmo quando ele estava longe!
A segunda parte do discurso que ele tinha
preparado dizia: Deixa-me fazer a minha própria expiação. Deixa que a minha
degradação continue. Deixa pagar o que fiz com o que vou fazer.
Mas o Pai não quis ouvir nada disso. O Pai
disse aos seus servos: “Tragam depressa a melhor roupa, e vistam-lha”. Tendo
esquecido completamente os pecados do filho, o pai deu-lhe uma roupa que
simbolizava uma justiça que não era sua pessoal.
Jesus nestas parábolas, na Sua vida, veio
caminhar na Terra dos homens e mostrar como é o carácter de Deus, o Seu amor.
Jesus deixou na Terra as pegadas de Deus. E isto é o que iremos ver durante
todas as noites.
Louvado seja Deus, porque o Seu amor é mais
amplo do que a medida das mentes humanas!
Se
pudéssemos fazer do oceano um tinteiro;
E dos
Céus um rolo de pergaminho;
Se
cada haste fosse uma pena.
E
cada homem um escrivão de profissão,
Escrever
o amor de Deus lá em cima
Faria
secar o oceano,
E o
rolo não poderia conter tudo
Mesmo
que esticado de Céu a Céu.
F. E. Lehman
Oração: Esta noite ouviu
boas notícias. Não podem ser melhores! Notícias acerca do amor de Deus, o nosso
maravilhoso e amoroso Pai celestial! Ouvimos a Sua voz, podemos olhar para Ele
com mais nitidez, por Jesus, podemos olhar para Ele e dizer: Pai querido que
estás no Céu, perdoa-me, e deixa-me amar-Te cada dia da nossa vida. Dá-me o Teu
poder para Te amar, no nome de Jesus. Amém.
José Carlos Costa, pastor
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