sexta-feira, 13 de abril de 2012

As Implicações da Ressurreição

Texto Base: Mat 28:1-10

Que mudanças a ressurreição de Jesus deve provocar nas nossas vidas?

I. NOVA CONVICÇÃO (v. 1-6)

1. O processo da convicção
As mulheres foram ao sepulcro (v. 1) para embalsamar o corpo de Jesus (Marcos 16:1) com a certeza de que Ele não tinha ressuscitado. Vários sinais, porém, contemplados por elas, estabeleceram uma profunda convicção da Sua ressurreição dos mortos…

a) Sinal da natureza (v.2 “e eis que houve um grande terramoto…”)

b) Sinal do céu (v. 2 “um anjo do Senhor, chegou-se…”)
Remove a Pedra e assenta-se nela (v. 2 – “… removeu a pedra e assentou-se sobre ela”)
Tinha uma beleza singular (v. 3 – “… aspecto… relâmpago… veste alva como a neve)

c) Sinal do império romano (v. 4 “… guardas… espavoridos …mortos”; cp. C/ Mt 27:62-66)
O império romano evidenciou a autoridade do império de Jesus
Ler citação Vida de Jesus, pp. 155,156.

d) Sinal da Palavra do anjo (v. 5-6)
Não havia mais razão para temor ( v. 5 -“não temais…”)
Não havia mais razão para dúvida pois a Sua ressurreição era um fato (v. 6 – “ele não está aqui…)
Não havia mais razão para qualquer incredulidade as Sua palavra se cumprira (v. 6 – “ressuscitou, como tinha dito”)

2. A experiência da convicção: “vinde ver onde Ele jazia” (v. 6)
Vinde ver que Jesus é Deus (cp c/ 27:54 – Jesus não era Filho de Deus, Ele é Filho…)
“Jesus foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a saber, Jesus Cristo, nosso Senhor” (Rom 1:4)

II. NOVA PROCLAMAÇÃO (v. 7-8)

1. Ordem divina (v.7 “ide”)
O anjo não falava em seu nome mas no nome de Deus

2. Urgência divina (v. 7 “…, pois, depressa”)
Cumprir este ide passou deste então a ser a tarefa mais urgente e importante da Igreja…

3. Público divino (v. 7 “dizei aos Seus discípulos que Ele ressuscitou dos mortos…”
Os discípulos tinham de receber um impacto pela convicção da ressurreição, como as mulheres foram, para que a seguir todas as nações fossem igualmente impactadas (Mat. 28:18-20 / A Grande Comissão).

- Não há evangelização sem convicção!

4. Proclamação ordenada, proclamação cumprida (v. 8)
O desafio do Evangelho é diminuir a distância entre a ordem e a obediência…

III. NOVA ADORAÇÃO (v. 9-10)

1. Contexto da adoração: o encontro (v. 9 “e eis que Jesus veio ao encontro delas….”)
O Cristo vivo toma a iniciativa de comungar connosco…

2. Clima da adoração: a alegria (v. 9 “salve” = “alegria”)
Cumpriu-se João 16:20 “… a vossa tristeza se converterá em alegria”

3. Postura da adoração: aproximação e humilhação (v. 9 – “aproximando-se abraçaram-lhes os pés…”)
“Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado……” (Sl 51:17)

4. Foco da adoração: Jesus (v. 9 – “ e o adoraram”)
“Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória e louvor, Aquele que está assentado no trono seja o louvor, a honra, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos, amém” (Ap 5:12-13)

5. Benefício da adoração: paz (v. 10 – “não temais”)
A adoração nos reveste de forças para enfrentar os grandes desafios da caminhada…

CONCLUSÃO

Como cristãos somos chamados a ADORAR Jesus e a PROCLAMAR Jesus – a intimidade precede a autoridade. Porém, para cumprir estes propósitos, precisamos reafirmar a CONVICÇÃO da Sua ressurreição. Se Ele não ressuscitou é vã a nossa fé (I Cor 15:17).

“A entrada do sepulcro tinha sido fechada com uma grande pedra e a máxima segurança e cuidado foram empregues para guardar o túmulo. O selo do império romano fora colocado de tal maneira que a pedra não poderia ser removida sem rompê-lo.
Uma escolta de soldados romanos montava guarda ao redor, mantendo estrita vigilância para que o corpo não fosse molestado. Alguns guardas rondavam constantemente enquanto outros descansavam no chão.
Havia, porém, outra guarda perto do túmulo. Anjos poderosos, enviados do Céu, estavam ali. Apenas um desses anjos tinha força suficiente para destruir todo o exército romano.
A noite que precedeu a manhã do primeiro dia da semana arrastou-se lentamente, e aproximou-se a hora mais escura, antes do romper da alva.
Um dos mais poderosos anjos do Céu foi enviado. Seu rosto brilhava como um relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve.
As trevas fugiam à sua passagem e o céu inteiro foi iluminado com o brilho de sua glória.
Os soldados adormecidos despertaram e colocaram-se em posição de sentido. Com assombro e admiração olharam o céu aberto e a visão resplandecente que deles se aproximava.
A terra tremia e arquejava à aproximação do poderoso ser celestial. O anjo veio para cumprir uma missão gloriosa e a velocidade e o poder de seu vôo sacudiram a terra em forte comoção. Soldados, oficiais e sentinelas caíram por terra como mortos.
Havia ainda outra guarda presente na entrada do sepulcro formada por espíritos maus. Cristo estava morto e Satanás, como dono do império da morte, exigia para si o corpo sem vida de Jesus.
Os anjos de Satanás estavam presentes para se certificar de que nenhum poder poderia arrebatar Jesus de seu domínio. Mas quando o mensageiro poderoso, enviado do trono de Deus, aproximou-se, eles fugiram de terror ante aquela visão.
Ressurgindo Vitorioso
O anjo rolou a grande pedra que selava o túmulo como se fosse um seixo e com voz poderosa que fez a terra tremer, bradou:
"Jesus, Filho de Deus, Teu Pai Te chama!"
Então Aquele que conquistara o poder sobre a morte, saiu do sepulcro triunfante e proclamou: "Eu sou a ressurreição e a vida." João 11:25. A hoste de anjos curvou-se em reverente adoração diante do Redentor e o receberam com cânticos de louvor. Ao ressurgir, a terra estremeceu, raios faiscaram e trovões ribombaram. Um terremoto assinalou a hora em que Jesus depôs Sua vida. Um terremoto também testemunhou o momento de Sua triunfante ressurreição.
Satanás irou-se grandemente porque seus anjos fugiram à aproximação dos mensageiros celestiais. Ele ousara acalentar a esperança de que Cristo não tornaria à vida e que o plano da salvação fracassaria. Mas quando viu o Salvador sair do túmulo triunfante, perdeu completamente a esperança. Sabia que seu reino teria fim e que finalmente seria destruído.
Vida de Jesus, pp. 155,156.

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