O relato bíblico é simples. Obedecendo à ordem criadora de Deus, “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há” Êxodo 20:11, apareceram instantaneamente. Seis dias, apenas, bastaram para que a Terra, “sem forma e vazia”, se transformasse num viçoso planeta pululante de espécies animais e vegetais perfeitamente desenvolvidas. O nosso planeta foi decorado com cores, formas e fragrâncias bem definidas, puras e agradáveis, combinadas com um gosto e uma exactidão de pormenores e de funcionamento inexcedíveis.
Depois Deus “descansou”, detendo-Se para assinalar o acontecimento, para apreciar aquilo que criara. A beleza e majestade daqueles seis dias seriam para sempre recordadas porque Ele Se deteve. Porque Deus criou um dia para descanso. Um dia que Deus criou e santificou.
A Bíblia diz assim: “No princípio, criou Deus os céus e a Terra.” A Terra estava envolta em água e escuridão. No primeiro dia, Deus separou a luz das trevas, chamando à luz “dia” e às trevas “noite”.
No segundo dia, Deus “fez separação entre as águas”, separando a atmosfera da água que cobria a Terra, para criar condições favoráveis à vida. No terceiro dia, reuniu as águas num lugar, para que houvesse o mar e a terra seca. Depois revestiu as costas, os montes e os vales. “A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie, e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie.” Génesis 1:12.
No quarto dia, Deus estabeleceu o Sol, a Lua e as estrelas “para sinais, para estações, para dias e anos”. O Sol deveria governar o dia; a Lua, a noite” Génesis 1:14-16.
Deus criou as aves e a fauna marinha no quinto dia. Criou-as “conforme a sua espécie” Génesis 1:21, o que indica que os seres que criou se reproduziriam segundo regras determinadas, de acordo com a natureza de cada espécie.
No sexto dia, Deus criou as formas superiores de vida animal. “Produza a terra alma vivente, conforme a sua espécie; gado e répteis, e bestas feras da terra, conforme a sua espécie” Génesis 1:24.
Finalmente, a coroar toda a Criação, Deus fez o homem “à Sua imagem. À imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” Génesis 1:27. Deus viu tudo o que tinha criado e “eis que era muito bom”.
A criação é um acto espontâneo diz o Salmista: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da Sua boca” Salmo 33:6. De que maneira actuou esta palavra criadora? Cada ordem foi portadora de uma energia criadora que transformou um planeta “sem forma e vazio” num paraíso. “Falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu” Salmo 33:9. Verdadeiramente, “os mundos foram criados pela palavra de Deus dirá São Paulo.
Os dias do relato bíblico da Criação significam períodos literais de vinte e quatro horas. Típica do modo como o povo de Deus do Antigo Testamento media o tempo, a expressão “a tarde e a manhã” (Génesis 1:5,8,13,23,31) específica dias individuais, que começavam à tarde, ou ao pôr-do-sol: “Sábado de descanso solene vos será, e afligireis as vossa almas. Aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” Levíticos 23:32. Não há justificação para se dizer que esta expressão signifique um dia literal em Levítico, por exemplo, e milhares ou milhões de anos em Génesis.
A palavra hebraica traduzida por dia em Génesis 1 é yom. Quando yom aparece acompanhado de um número definido, significa sempre um dia literal de vinte e quatro horas. Os Dez mandamentos dão-nos a maior prova de que o relato da Criação, em Génesis, envolve dias literais. No quarto mandamento, Deus diz: “Lemra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus: não farás nenhuma obra, …porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou.” Êxodo 20:8-11.
Deus recapitula, sucintamente, a história da criação. Cada dia (yom) foi preenchido com uma actividade criativa e, finalmente, o Sábado encerrou a semana da criação. O sábado, dia de 24 horas, portanto, comemora uma semana literal de criação. O quarto mandamento não teria sentido se cada dia se estendesse por eons.
Aqueles que citam II Pedro 3:8, “um dia para o Senhor é como mil anos”, procuram provar que os dias da criação não foram dias literais, passam por alto o facto de que o mesmo versículo termina com as palavras “e mil anos como um dia”. Os que lêem nos dias da criação milhares de anos, ou longos e indefinidos períodos de milhões e mesmo biliões de anos, põem em dúvida a veracidade da palavra de Deus – como a serpente tentou a Eva a fazer.
Compreende-se que algumas pessoas possam ficar confusas com os versículos que dizem que Deus criou “os céus e a Terra” (Génesis 1:1) e que fez o Sol, a Lua e as estrelas no quarto dia da semana da criação, há 6000 anos. Foram todos os corpos celestes trazidos à existência nessa altura?
A semana da criação não envolveu o Céu onde Deus habita desde a eternidade. Os “céus” de Génesis 1 e 2 são provavelmente uma referência aos planetas e estrelas mais próximos da Terra.
Com efeito, a Terra, em vez de ser a primeira criação de Cristo, foi, muito provavelmente, a última. A Bíblia descreve os filhos de Deus, possivelmente os Adões de todos os mundos não caídos, reunidos com Deus num local distante do Universo (Job 1:6-12). Até agora, as sondas espaciais não descobriram mais planetas habitados. Segundo parece, estarão situados na vastidão dos espaço, lá nas fronteiras sem limites, bem longe do alcance do nosso sistema solar poluído pelo pecado, protegidos contra o contágio do pecado.
Que espécie de Deus é o nosso Criador? Está uma Pessoa infinita, como Ele, interessada em nós, minúsculas partículas de vida num canto remoto do SEU Universo? Depois de ter criado a Terra, prosseguiu com maiores e melhores empreendimentos?
O relato bíblico da Criação começa com Deus e continua com os seres humanos. Sugere que, ao criar os céus e a Terra, Deus estava a preparar um ambiente perfeito para raça humana. A humanidade, macho e fêmea, foi a Sua obra-prima.
A narrativa revela que Deus fez planos cuidadosos e Se interessou pelo bem-estar dos seres que criou. Plantou um jardim especial para lhes servir de lar e deu-lhes a responsabilidade de o cultivar. Criou seres humanos para que pudessem manter uma relação com Ele. Esta relação não deveria ser forçada, mas natural. Criou-os com liberdade de escolha e com a capacidade de O amar e servir. Porém o ser humano inexplicavelmente não quer esta relação e tem-se colocado na linha de descendência dos animais, de encontrar os seus ascendentes algures longe da intervenção de Deus.
No dia 17 de Julho de 1959, Mary dirigiu-se para o campo arqueológico de Frida Leakey Korongo, em Olduvai Gorge, no Nordeste da Tanzânia, determinada, como sempre, a descobrir vestígios de hominídeos. Louis ficara no acampamento a recuperar de uma gripe, e ela estava acompanhada de Jenny e Sam dois dos 5 dálmatas (ver foto National Geographic. Julho 2001) que a seguiam para todo o lado. A presença dos cães transmitia-lhe uma sensação de segurança perante a proximidade geográfica das feras que povoavam a planície do Serengeti.
O casal iniciara há mais de duas décadas as escavações em Olduvai Gorge, um desfiladeiro que parecia “um gigantesco bolo com camadas entremeadas”, segundo a descrição de Louis Leakey, que não tinha encontrado ainda qualquer vestígio dos antepassados do homem. Era aí, nesse território, onde estavam depositados sedimentos com 2 milhões de anos, que os Leakey tinham concentrado a esperança de descobrir o “nosso homem”, como chamava ao fóssil do hominídeo que ambicionavam encontrar.
No dia 17 de Julho de 1959, Mary Leakey caminhava pelo campo arqueológico quando o seu olhar foi atraído pelo que “parecia ser o crânio de um hominídeo saliente da terra, mas os ossos davam a impressão de ser desmesuradamente grossos, muito grossos de facto”. Observando atentamente, verificou que dois dentes permaneciam intactos no maxilar superior e que todos os ossos estavam no sítio.
Acabava de descobrir um fóssil do “homem da África Oriental”, uma espécie de hominídeo que viveu ali há 1,75 milhões de anos. Os Leakey baptizaram-no com o controverso nome de Zinjanthropus boisei mais tarde rebaptizado com o nome de Australopithecus Boisei, em homenagem a Charles Boise, o seu benfeitor.
(imagens deles sentados com os ossos, mão com um pequeno osso)
Assim foi descoberto o passado do homem num crânio de um velho macaco, lá no fundo da África.
Thomas Huxley foi um evolucionista famoso. E defendia as teorias de Darwin com tanto entusiasmo que Darwin lhe chamava o seu Cão de Guarda. Lemos as suas palavras:
“Olhando o panorama assombroso do passado, não acho nenhum registo do princípio da vida, e assim não tenho meios para formar conclusões sobre as condições sob as quais a primeira forma de vida apareceu.” Thomas Huxley – Discourses, Biological and Geolical, pp. 256,257.
E continua a dizer que crê na evolução, mas diz:
“Não tenho o direito de dizer que a minha opinião está baseada em factos mas sim num acto de fé.”
George Simpson, no seu livro History of Life diz:
“Não podemos refutar a teoria de que o Universo foi criado há um segundo atrás, junto com todas as lembranças do passado, ou que foi criado 4004 anos antes de Cristo com a aparência de biliões de anos. Mas isso não faz sentido, e precisamos pensar que neste Universo somos racionais.”
A Bíblia afirma claramente e mostra que Deus deixou pegadas na Terra que são incontestáveis, por serem tão evidentes. A Bíblia não ensina que o homem foi criado na forma de um embrião, ou como um bebé. Adão foi criado como um ser adulto, com aparência de pelo menos 20 anos de idade. Se um cientista o examinasse um segundo depois da sua criação, diria que ele teria 20 anos. Mas isso não era verdade. O Homem teria somente um segundo, alguns minutos de idade.
As árvores não foram criadas de sementes, mas como árvores completamente desenvolvidas. Se contasse os seus anéis o cientista diria que teriam anos de vida, mesmo no dia em que foram criadas.
As rochas foram criadas com aparência de muita idade. Minutos depois da criação o cientista daria milhões de anos às jovens rochas.
“Mas e os fósseis?” Pergunta alguém! Meu amigo quanto mais profundamente cavamos, mais simples se tornam os organismos. E tu respondes: “É isso que prova a evolução!”
Há uma coisa que os evolucionistas ignoram, é que se o animal cujo fóssil foi encontrado, tivesse tido uma morte natural, não se tornaria fóssil. Seria destruído por outros animais, ou por uma bactéria qualquer. Somente quando enterrado por alguma catástrofe, como um dilúvio, seriam eles preservados. E o que aconteceria num dilúvio tal qual a Bíblia descreve?
Os animais mais fortes e complexos procuraram terra mais alta, e os mais simples seriam destruídos muito antes. Portanto os arqueólogos achariam os mais simples numa profundidade maior, como é lógico.
Dos meus 18 aos 21 anos, tive uma paixão era ler tudo que se relacionasse com a evolução. Uma das coisas que mais me fascinou, foram descobertas na região de Chambérry em França. Paleontologistas fizeram cortes em rochas e encontram que se podia ver no corte da rocha, a olho nu, camadas entremeadas de rocha diferente uma da outra. E encontraram também nas respectivas rochas diferentes tipos de fósseis, os fósseis de animais mais simples estavam nas camadas mais profundas, os mais complexos e desenvolvidos estavam nas camadas sucessivas e superiores. Desta forma eles puderam facilmente datar, as diferentes camadas rochosas, e afirmavam que a mais profunda tinha 150 milhões de amos até à camada superior com 4 a 5 mil anos.
Entretanto, iniciaram o corte de uma outra rocha, muito perto na mesma zona de Chamberry. E fizeram uma descoberta surpreendente encontraram um fóssil na posição vertical, e este era nem mais nem menos que uma árvore. Só que ela atravessava todas as camadas. Os cientistas pararam os trabalhos. Foi uma revista de divulgação que dava esta informação ou seja a revista científica não falava desta descoberta. Soube que esta árvore-fóssil tinha sido removida e levada para o Museu de História Natural em Londres. Muitos anos mais tarde, tive a oportunidade de passar vários fins-de-semana nesta cidade e de visitar muitos dos seus maravilhosos museus. Depois de ter visitado e o Museus de História Natural, não encontrei o fóssil que mais queria ver. Perguntei a um guia, a resposta foi espantosa:
- Está no jardim. Fui procurar no jardim e de facto está lá, cortada ao meio e colocada em dois lugares diferentes. Sem nenhuma referência à sua história, em todo o caso eu não vi nada. Fiquei chocado e desiludido!
É fácil criticar, destruir a fé dos cristãos, mas verifica-se que por detrás da argumentação há um vazio e às vezes a intenções menos correctas! As pessoas que fazem a destruição não trazem algo melhor a não ser o seu desejo de auto-promoção, de fama e uma sede desmesurada de reconhecimento.
Um ateu fazia um inflamado discurso numa praça pública: “Não creio em Deus nem nos anjos, não creio no céu nem no inferno. Não creio na Bíblia. Estudei o suficiente para fazer estas afirmações. Alguém tem coragem para me desafiar?
Uma senhora idosa, lentamente aproximou-se e disse: “Posso fazer uma pergunta, uma só?”
O quê a velhota está a desafiar-me? Riu-se. Está bem, faça a sua pergunta, disse ele em tom de escárnio.
- Há muitos anos atrás o meu marido morreu, deixou uma família numerosa para alimentar. Parecia impossível poder sustentar os meus filhinhos. Pensei em suicidar-me, quando ouvi um programa religioso na rádio. Comecei a estudar a Bíblia e recebi uma nova esperança. Consegui um trabalho e criei os meus queridos filhos. Agora todos eles são crescidos e têm a sua própria família. Eu sou velha, mas sou feliz. Não tenho medo da morte...Bem, o que lhe quis dizer foi o que a minha religião que se baseia exclusivamente na Bíblia fez por mim. O senhor quer explicar a estas pessoas o que o seu ateísmo tem feito por si? Se o senhor destruir a minha fé, o que me dará para a substituir?
O ateu ficou vermelho como um pimento velho e desapareceu entre as pessoas. Não havia resposta. Queridos amigos, alguém destruiu a vossa fé? Precisam de força, de poder, de alegria, de viver a paz! Coloque a sua vida nas mãos de um Salvador que vos ama e Ele vos dará a paz, a segurança, a salvação e a esperança da vida eterna!
Na verdade lemos na Bíblia que o amor motiva tudo o que Deus faz: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” I João 4:8. As pessoas são tentadas a ignorar a doutrina da Criação. “Que interessa?” dizem, “quem criou a Terra? O que precisamos é saber como chegar ao Céu” No entanto, a doutrina de uma Criação divina constitui o fundamento indispensável da teologia cristã bíblica. De facto, o conhecimento de como Deus criou “os céus e a Terra” pode ajudar-nos, por fim, a encontrar o caminho para os novos céus e a nova Terra de que fala São João, o escritor do Apocalipse. Quais são, então, algumas das implicações da doutrina da criação?
O facto de Deus ser o Criador distingue-O de todos os outros deuses: “Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e formou a terra, e a tudo o que produz, que dá a respiração ao povo que nela está, e vida aos que andam nela. Eu, o Senhor, te chamei em rectidão; eu te tomarei pela mão. Eu te guardarei, e te darei por aliança do povo e para luz dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas. Eu sou o Senhor; este é o meu nome! A minha glória a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. Vede, as primeiras coisas se cumpriram, e novas coisas Eu vos anuncio; antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.” Isaías 42:6-9
Devemos adorar o Deus que nos fez e não os deuses que fizemos. Por virtude da Sua qualidade de Criador, Ele merece a nossa total lealdade. Qualquer relação que interfira com esta lealdade é idolatria e está sujeita ao juízo divino. Deste modo, a fidelidade ao Criador é uma questão de vida ou morte. O nosso culto a Deus baseia-se no facto de Ele ser o nosso Criador e de nós sermos as Suas criaturas. A importância de compreender a nossa origem leva-nos a amar e adorar o autor da nossa vida e fé. Adorar Aquele “que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.
Deus estabeleceu o Sábado do sétimo dia para que pudéssemos recordar-nos semanalmente de que fomos criados por Ele. O Sábado foi um dom da graça, que fala, não daquilo que fizemos, mas daquilo que Deus fez. Ele abençoou e santificou especialmente este dia para que nunca nos esquecêssemos de que, além do trabalho, a vida deve incluir comunhão com o Criador, repouso, e a celebração das obras maravilhosas da Criação de Deus: “Havendo Deus acabado no sétimo dia a obra que fizera, descansou nesse dia de toda a obra que tinha feito. E abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou, porque nele descansou de toda a obra de criação que fizera” Génesis 2:2-3
Para salientar a importância do Sábado, o Criador colocou a ordem de observar este memorial sagrado do Seu poder criador, no centro da lei moral, como sinal e símbolo eterno da Criação (conseguir as tábuas da Lei Êxodo 20:8-11): “Santificai os meus Sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus.” Ezequiel 20:20
A narrativa da Criação revela que nada apareceu por um acaso da evolução, mas tudo foi criado com um propósito. A raça humana foi destinada a ter uma relação eterna com o próprio Criador. Quando compreendemos que fomos criador por uma razão, a vida adquire significado e valor. A penosa sensação de vazio e insatisfação que tantos exprimem desvanece-se, substituída pelo amor de Deus.
O Criador da vida continua a envolver-Se na formação da vida humana, o que torna a vida sagrada. David louva o envolvimento de Deus no seu nascimento: “Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio de minha mãe; …os meus ossos não Te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os Teus olhos me viram a substância ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os meus dias” Salmo 139:13-16.
Deus continua a amar-te e a preocupar-se contigo. Quatro mil anos depois da Criação, um centurião disse a Cristo: “Diz somente uma palavra, e o meu criado sarará. Mateus 8:8. Tal como havia feito na Criação, Jesus falou e o servo foi curado. Durante todo o ministério de Jesus, a mesma energia criadora que deu vida ao corpo de Adão ressuscitou os mortos e deu uma nova vida aos aflitos que Lhe pediram ajuda.
Nem este mundo nem o universo funcionam por algum poder que lhes seja inerente. O Deus que os criou é quem os conserva e mantém. É Ele “que cobre o céu de nuvens”, “prepara a chuva para a terra”, e “faz produzir ervas sobre os montes. Somos dependentes de Deus para o funcionamento de cada célula do nosso corpo. Cada respiração, cada pulsação, cada pestanejo fala do cuidado de um Criador carinhoso: “N´Ele vivemos, e nos movemos, e existimos” Actos 17:28.
O poder criador de Deus está envolvido, não apenas na Criação mas, também, na redenção e na restauração. Deus recria os corações: “Somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras” Efésios 2:10, outro texto diz: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é” II Coríntios 5:17. Deus, que lançou as inúmeras galáxias através do cosmos, utiliza o mesmo poder para tornar o pecador mais degradado num ser à Sua própria imagem.
Este poder redentor e restaurador não se limita a mudar vidas humanas. O mesmo poder que originalmente criou os céus e a Terra recri-los-á após o juízo final; fará com eles uma nova e magnífica criação, novos céus e nova Terra.
Em Jesus Cristo, estão reunidas a criação e a salvação. Ele criou um universo majestoso e um mundo perfeito. Tanto as diferenças como as semelhanças entre a criação e a salvação têm significado.
Na criação, Cristo ordenou e a Sua ordem foi obedecida instantaneamente. A criação não se processou à custa de longos períodos de metamorfose, mas pelo poder da Sua palavra. Criou tudo em seis dias. Mas, porque terão sido necessários seis dias? Não poderia ter falado apenas uma vez, fazendo aparecer tudo no mesmo instante?
Talvez Se tenha deleitado no desenvolvimento do nosso planeta durante aqueles seis dias. Ou talvez esse “prolongar” do tempo tenha mais a ver com o valor que Ele atribuiu a cada coisa criada, ou com o Seu desejo de mostrar a semana de sete dias como um modelo para o ciclo de actividade e descanso que destinava para o homem.
Mas, para que a salvação apareça, Cristo não Se limita simplesmente a falar. O processo de salvar as pessoas prolonga-se por milénios. Envolve o velho e o novo concerto, os trinta e três anos e meio de Cristo na Terra e os Seus perto de 2000 anos de subsequente intercessão celeste. Eis um longo intervalo de tempo, segundo a cronologia das Escrituras, cerca de 6000 anos desde a criação e os seres humanos ainda não retornaram ao jardim do Éden.
No éden, Cristo proferiu a Palavra criadora. Em Belém, “o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós” João 1:14. o Criador tornou-Se parte da criação. Condescendência total! Embora ninguém tenha assistido à criação do mundo por Cristo, muito foram testemunhas do poder que deu vista aos cegos, fala aos mudos, cura aos leprosos e vida aos mortos.
Cristo veio como segundo Adão, um novo princípio para a raça humana. Deu ao homem a árvore da vida no Éden; o homem crucifiou-O num tronco de árvore, no Calvário. No paraíso, o homem ergueu-se à imagem de Deus; no Calvário, o Homem pendeu, desfalecido, à imagem de um criminoso. Na sexta-feira da criação, como na sexta-feira da crucifixão, as palavras: “Está consumado” descrevem uma obra criadora completa.
Cristo realizou a primeira como Deus, a segunda como Homem; uma em poder divino, a outra em sofrimento humano; a primeira por um tempo determinado, a segunda para a eternidade; a primeira sujeita à queda, a segunda vitoriosa sobre Satanás. Foram as mãos perfeitas e divinas de Cristo que pela primeira vez deram a vida ao homem; e são as mãos de Cristo, trespassadas e manchadas de sangue, que hão-de dar ao homem a vida eterna. Porque o homem não é apenas criado; pode também ser recriado. Ambas as criações são igualmente obra de Cristo, nenhuma delas vem do interior do homem, por um desenvolvimento natural.
Criados à imagem de Deus, somos chamados a dar-Lhe glória. Porque somos a obra-prima da Sua criação, Deus convida cada um de nós a ter comunhão com Ele, procurando diariamente o poder regenerador de Cristo, a fim de que, para glória de Deus, estejamos aptos a reflectir mais completamente a Sua imagem.
Depois Deus “descansou”, detendo-Se para assinalar o acontecimento, para apreciar aquilo que criara. A beleza e majestade daqueles seis dias seriam para sempre recordadas porque Ele Se deteve. Porque Deus criou um dia para descanso. Um dia que Deus criou e santificou.
A Bíblia diz assim: “No princípio, criou Deus os céus e a Terra.” A Terra estava envolta em água e escuridão. No primeiro dia, Deus separou a luz das trevas, chamando à luz “dia” e às trevas “noite”.
No segundo dia, Deus “fez separação entre as águas”, separando a atmosfera da água que cobria a Terra, para criar condições favoráveis à vida. No terceiro dia, reuniu as águas num lugar, para que houvesse o mar e a terra seca. Depois revestiu as costas, os montes e os vales. “A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie, e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie.” Génesis 1:12.
No quarto dia, Deus estabeleceu o Sol, a Lua e as estrelas “para sinais, para estações, para dias e anos”. O Sol deveria governar o dia; a Lua, a noite” Génesis 1:14-16.
Deus criou as aves e a fauna marinha no quinto dia. Criou-as “conforme a sua espécie” Génesis 1:21, o que indica que os seres que criou se reproduziriam segundo regras determinadas, de acordo com a natureza de cada espécie.
No sexto dia, Deus criou as formas superiores de vida animal. “Produza a terra alma vivente, conforme a sua espécie; gado e répteis, e bestas feras da terra, conforme a sua espécie” Génesis 1:24.
Finalmente, a coroar toda a Criação, Deus fez o homem “à Sua imagem. À imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” Génesis 1:27. Deus viu tudo o que tinha criado e “eis que era muito bom”.
A criação é um acto espontâneo diz o Salmista: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da Sua boca” Salmo 33:6. De que maneira actuou esta palavra criadora? Cada ordem foi portadora de uma energia criadora que transformou um planeta “sem forma e vazio” num paraíso. “Falou, e tudo se fez; mandou, e logo tudo apareceu” Salmo 33:9. Verdadeiramente, “os mundos foram criados pela palavra de Deus dirá São Paulo.
Os dias do relato bíblico da Criação significam períodos literais de vinte e quatro horas. Típica do modo como o povo de Deus do Antigo Testamento media o tempo, a expressão “a tarde e a manhã” (Génesis 1:5,8,13,23,31) específica dias individuais, que começavam à tarde, ou ao pôr-do-sol: “Sábado de descanso solene vos será, e afligireis as vossa almas. Aos nove do mês à tarde, de uma tarde a outra tarde, celebrareis o vosso sábado” Levíticos 23:32. Não há justificação para se dizer que esta expressão signifique um dia literal em Levítico, por exemplo, e milhares ou milhões de anos em Génesis.
A palavra hebraica traduzida por dia em Génesis 1 é yom. Quando yom aparece acompanhado de um número definido, significa sempre um dia literal de vinte e quatro horas. Os Dez mandamentos dão-nos a maior prova de que o relato da Criação, em Génesis, envolve dias literais. No quarto mandamento, Deus diz: “Lemra-te do dia do Sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o Sábado do Senhor, teu Deus: não farás nenhuma obra, …porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou: portanto, abençoou o Senhor o dia do Sábado, e o santificou.” Êxodo 20:8-11.
Deus recapitula, sucintamente, a história da criação. Cada dia (yom) foi preenchido com uma actividade criativa e, finalmente, o Sábado encerrou a semana da criação. O sábado, dia de 24 horas, portanto, comemora uma semana literal de criação. O quarto mandamento não teria sentido se cada dia se estendesse por eons.
Aqueles que citam II Pedro 3:8, “um dia para o Senhor é como mil anos”, procuram provar que os dias da criação não foram dias literais, passam por alto o facto de que o mesmo versículo termina com as palavras “e mil anos como um dia”. Os que lêem nos dias da criação milhares de anos, ou longos e indefinidos períodos de milhões e mesmo biliões de anos, põem em dúvida a veracidade da palavra de Deus – como a serpente tentou a Eva a fazer.
Compreende-se que algumas pessoas possam ficar confusas com os versículos que dizem que Deus criou “os céus e a Terra” (Génesis 1:1) e que fez o Sol, a Lua e as estrelas no quarto dia da semana da criação, há 6000 anos. Foram todos os corpos celestes trazidos à existência nessa altura?
A semana da criação não envolveu o Céu onde Deus habita desde a eternidade. Os “céus” de Génesis 1 e 2 são provavelmente uma referência aos planetas e estrelas mais próximos da Terra.
Com efeito, a Terra, em vez de ser a primeira criação de Cristo, foi, muito provavelmente, a última. A Bíblia descreve os filhos de Deus, possivelmente os Adões de todos os mundos não caídos, reunidos com Deus num local distante do Universo (Job 1:6-12). Até agora, as sondas espaciais não descobriram mais planetas habitados. Segundo parece, estarão situados na vastidão dos espaço, lá nas fronteiras sem limites, bem longe do alcance do nosso sistema solar poluído pelo pecado, protegidos contra o contágio do pecado.
Que espécie de Deus é o nosso Criador? Está uma Pessoa infinita, como Ele, interessada em nós, minúsculas partículas de vida num canto remoto do SEU Universo? Depois de ter criado a Terra, prosseguiu com maiores e melhores empreendimentos?
O relato bíblico da Criação começa com Deus e continua com os seres humanos. Sugere que, ao criar os céus e a Terra, Deus estava a preparar um ambiente perfeito para raça humana. A humanidade, macho e fêmea, foi a Sua obra-prima.
A narrativa revela que Deus fez planos cuidadosos e Se interessou pelo bem-estar dos seres que criou. Plantou um jardim especial para lhes servir de lar e deu-lhes a responsabilidade de o cultivar. Criou seres humanos para que pudessem manter uma relação com Ele. Esta relação não deveria ser forçada, mas natural. Criou-os com liberdade de escolha e com a capacidade de O amar e servir. Porém o ser humano inexplicavelmente não quer esta relação e tem-se colocado na linha de descendência dos animais, de encontrar os seus ascendentes algures longe da intervenção de Deus.
No dia 17 de Julho de 1959, Mary dirigiu-se para o campo arqueológico de Frida Leakey Korongo, em Olduvai Gorge, no Nordeste da Tanzânia, determinada, como sempre, a descobrir vestígios de hominídeos. Louis ficara no acampamento a recuperar de uma gripe, e ela estava acompanhada de Jenny e Sam dois dos 5 dálmatas (ver foto National Geographic. Julho 2001) que a seguiam para todo o lado. A presença dos cães transmitia-lhe uma sensação de segurança perante a proximidade geográfica das feras que povoavam a planície do Serengeti.
O casal iniciara há mais de duas décadas as escavações em Olduvai Gorge, um desfiladeiro que parecia “um gigantesco bolo com camadas entremeadas”, segundo a descrição de Louis Leakey, que não tinha encontrado ainda qualquer vestígio dos antepassados do homem. Era aí, nesse território, onde estavam depositados sedimentos com 2 milhões de anos, que os Leakey tinham concentrado a esperança de descobrir o “nosso homem”, como chamava ao fóssil do hominídeo que ambicionavam encontrar.
No dia 17 de Julho de 1959, Mary Leakey caminhava pelo campo arqueológico quando o seu olhar foi atraído pelo que “parecia ser o crânio de um hominídeo saliente da terra, mas os ossos davam a impressão de ser desmesuradamente grossos, muito grossos de facto”. Observando atentamente, verificou que dois dentes permaneciam intactos no maxilar superior e que todos os ossos estavam no sítio.
Acabava de descobrir um fóssil do “homem da África Oriental”, uma espécie de hominídeo que viveu ali há 1,75 milhões de anos. Os Leakey baptizaram-no com o controverso nome de Zinjanthropus boisei mais tarde rebaptizado com o nome de Australopithecus Boisei, em homenagem a Charles Boise, o seu benfeitor.
(imagens deles sentados com os ossos, mão com um pequeno osso)
Assim foi descoberto o passado do homem num crânio de um velho macaco, lá no fundo da África.
Thomas Huxley foi um evolucionista famoso. E defendia as teorias de Darwin com tanto entusiasmo que Darwin lhe chamava o seu Cão de Guarda. Lemos as suas palavras:
“Olhando o panorama assombroso do passado, não acho nenhum registo do princípio da vida, e assim não tenho meios para formar conclusões sobre as condições sob as quais a primeira forma de vida apareceu.” Thomas Huxley – Discourses, Biological and Geolical, pp. 256,257.
E continua a dizer que crê na evolução, mas diz:
“Não tenho o direito de dizer que a minha opinião está baseada em factos mas sim num acto de fé.”
George Simpson, no seu livro History of Life diz:
“Não podemos refutar a teoria de que o Universo foi criado há um segundo atrás, junto com todas as lembranças do passado, ou que foi criado 4004 anos antes de Cristo com a aparência de biliões de anos. Mas isso não faz sentido, e precisamos pensar que neste Universo somos racionais.”
A Bíblia afirma claramente e mostra que Deus deixou pegadas na Terra que são incontestáveis, por serem tão evidentes. A Bíblia não ensina que o homem foi criado na forma de um embrião, ou como um bebé. Adão foi criado como um ser adulto, com aparência de pelo menos 20 anos de idade. Se um cientista o examinasse um segundo depois da sua criação, diria que ele teria 20 anos. Mas isso não era verdade. O Homem teria somente um segundo, alguns minutos de idade.
As árvores não foram criadas de sementes, mas como árvores completamente desenvolvidas. Se contasse os seus anéis o cientista diria que teriam anos de vida, mesmo no dia em que foram criadas.
As rochas foram criadas com aparência de muita idade. Minutos depois da criação o cientista daria milhões de anos às jovens rochas.
“Mas e os fósseis?” Pergunta alguém! Meu amigo quanto mais profundamente cavamos, mais simples se tornam os organismos. E tu respondes: “É isso que prova a evolução!”
Há uma coisa que os evolucionistas ignoram, é que se o animal cujo fóssil foi encontrado, tivesse tido uma morte natural, não se tornaria fóssil. Seria destruído por outros animais, ou por uma bactéria qualquer. Somente quando enterrado por alguma catástrofe, como um dilúvio, seriam eles preservados. E o que aconteceria num dilúvio tal qual a Bíblia descreve?
Os animais mais fortes e complexos procuraram terra mais alta, e os mais simples seriam destruídos muito antes. Portanto os arqueólogos achariam os mais simples numa profundidade maior, como é lógico.
Dos meus 18 aos 21 anos, tive uma paixão era ler tudo que se relacionasse com a evolução. Uma das coisas que mais me fascinou, foram descobertas na região de Chambérry em França. Paleontologistas fizeram cortes em rochas e encontram que se podia ver no corte da rocha, a olho nu, camadas entremeadas de rocha diferente uma da outra. E encontraram também nas respectivas rochas diferentes tipos de fósseis, os fósseis de animais mais simples estavam nas camadas mais profundas, os mais complexos e desenvolvidos estavam nas camadas sucessivas e superiores. Desta forma eles puderam facilmente datar, as diferentes camadas rochosas, e afirmavam que a mais profunda tinha 150 milhões de amos até à camada superior com 4 a 5 mil anos.
Entretanto, iniciaram o corte de uma outra rocha, muito perto na mesma zona de Chamberry. E fizeram uma descoberta surpreendente encontraram um fóssil na posição vertical, e este era nem mais nem menos que uma árvore. Só que ela atravessava todas as camadas. Os cientistas pararam os trabalhos. Foi uma revista de divulgação que dava esta informação ou seja a revista científica não falava desta descoberta. Soube que esta árvore-fóssil tinha sido removida e levada para o Museu de História Natural em Londres. Muitos anos mais tarde, tive a oportunidade de passar vários fins-de-semana nesta cidade e de visitar muitos dos seus maravilhosos museus. Depois de ter visitado e o Museus de História Natural, não encontrei o fóssil que mais queria ver. Perguntei a um guia, a resposta foi espantosa:
- Está no jardim. Fui procurar no jardim e de facto está lá, cortada ao meio e colocada em dois lugares diferentes. Sem nenhuma referência à sua história, em todo o caso eu não vi nada. Fiquei chocado e desiludido!
É fácil criticar, destruir a fé dos cristãos, mas verifica-se que por detrás da argumentação há um vazio e às vezes a intenções menos correctas! As pessoas que fazem a destruição não trazem algo melhor a não ser o seu desejo de auto-promoção, de fama e uma sede desmesurada de reconhecimento.
Um ateu fazia um inflamado discurso numa praça pública: “Não creio em Deus nem nos anjos, não creio no céu nem no inferno. Não creio na Bíblia. Estudei o suficiente para fazer estas afirmações. Alguém tem coragem para me desafiar?
Uma senhora idosa, lentamente aproximou-se e disse: “Posso fazer uma pergunta, uma só?”
O quê a velhota está a desafiar-me? Riu-se. Está bem, faça a sua pergunta, disse ele em tom de escárnio.
- Há muitos anos atrás o meu marido morreu, deixou uma família numerosa para alimentar. Parecia impossível poder sustentar os meus filhinhos. Pensei em suicidar-me, quando ouvi um programa religioso na rádio. Comecei a estudar a Bíblia e recebi uma nova esperança. Consegui um trabalho e criei os meus queridos filhos. Agora todos eles são crescidos e têm a sua própria família. Eu sou velha, mas sou feliz. Não tenho medo da morte...Bem, o que lhe quis dizer foi o que a minha religião que se baseia exclusivamente na Bíblia fez por mim. O senhor quer explicar a estas pessoas o que o seu ateísmo tem feito por si? Se o senhor destruir a minha fé, o que me dará para a substituir?
O ateu ficou vermelho como um pimento velho e desapareceu entre as pessoas. Não havia resposta. Queridos amigos, alguém destruiu a vossa fé? Precisam de força, de poder, de alegria, de viver a paz! Coloque a sua vida nas mãos de um Salvador que vos ama e Ele vos dará a paz, a segurança, a salvação e a esperança da vida eterna!
Na verdade lemos na Bíblia que o amor motiva tudo o que Deus faz: “Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” I João 4:8. As pessoas são tentadas a ignorar a doutrina da Criação. “Que interessa?” dizem, “quem criou a Terra? O que precisamos é saber como chegar ao Céu” No entanto, a doutrina de uma Criação divina constitui o fundamento indispensável da teologia cristã bíblica. De facto, o conhecimento de como Deus criou “os céus e a Terra” pode ajudar-nos, por fim, a encontrar o caminho para os novos céus e a nova Terra de que fala São João, o escritor do Apocalipse. Quais são, então, algumas das implicações da doutrina da criação?
O facto de Deus ser o Criador distingue-O de todos os outros deuses: “Assim diz Deus, o Senhor, que criou os céus, e os estendeu, e formou a terra, e a tudo o que produz, que dá a respiração ao povo que nela está, e vida aos que andam nela. Eu, o Senhor, te chamei em rectidão; eu te tomarei pela mão. Eu te guardarei, e te darei por aliança do povo e para luz dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas. Eu sou o Senhor; este é o meu nome! A minha glória a outrem não a darei, nem o meu louvor às imagens de escultura. Vede, as primeiras coisas se cumpriram, e novas coisas Eu vos anuncio; antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.” Isaías 42:6-9
Devemos adorar o Deus que nos fez e não os deuses que fizemos. Por virtude da Sua qualidade de Criador, Ele merece a nossa total lealdade. Qualquer relação que interfira com esta lealdade é idolatria e está sujeita ao juízo divino. Deste modo, a fidelidade ao Criador é uma questão de vida ou morte. O nosso culto a Deus baseia-se no facto de Ele ser o nosso Criador e de nós sermos as Suas criaturas. A importância de compreender a nossa origem leva-nos a amar e adorar o autor da nossa vida e fé. Adorar Aquele “que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas”.
Deus estabeleceu o Sábado do sétimo dia para que pudéssemos recordar-nos semanalmente de que fomos criados por Ele. O Sábado foi um dom da graça, que fala, não daquilo que fizemos, mas daquilo que Deus fez. Ele abençoou e santificou especialmente este dia para que nunca nos esquecêssemos de que, além do trabalho, a vida deve incluir comunhão com o Criador, repouso, e a celebração das obras maravilhosas da Criação de Deus: “Havendo Deus acabado no sétimo dia a obra que fizera, descansou nesse dia de toda a obra que tinha feito. E abençoou Deus o sétimo dia, e o santificou, porque nele descansou de toda a obra de criação que fizera” Génesis 2:2-3
Para salientar a importância do Sábado, o Criador colocou a ordem de observar este memorial sagrado do Seu poder criador, no centro da lei moral, como sinal e símbolo eterno da Criação (conseguir as tábuas da Lei Êxodo 20:8-11): “Santificai os meus Sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saibais que eu sou o Senhor vosso Deus.” Ezequiel 20:20
A narrativa da Criação revela que nada apareceu por um acaso da evolução, mas tudo foi criado com um propósito. A raça humana foi destinada a ter uma relação eterna com o próprio Criador. Quando compreendemos que fomos criador por uma razão, a vida adquire significado e valor. A penosa sensação de vazio e insatisfação que tantos exprimem desvanece-se, substituída pelo amor de Deus.
O Criador da vida continua a envolver-Se na formação da vida humana, o que torna a vida sagrada. David louva o envolvimento de Deus no seu nascimento: “Tu formaste o meu interior, Tu me teceste no seio de minha mãe; …os meus ossos não Te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os Teus olhos me viram a substância ainda informe, e no Teu livro foram escritos todos os meus dias” Salmo 139:13-16.
Deus continua a amar-te e a preocupar-se contigo. Quatro mil anos depois da Criação, um centurião disse a Cristo: “Diz somente uma palavra, e o meu criado sarará. Mateus 8:8. Tal como havia feito na Criação, Jesus falou e o servo foi curado. Durante todo o ministério de Jesus, a mesma energia criadora que deu vida ao corpo de Adão ressuscitou os mortos e deu uma nova vida aos aflitos que Lhe pediram ajuda.
Nem este mundo nem o universo funcionam por algum poder que lhes seja inerente. O Deus que os criou é quem os conserva e mantém. É Ele “que cobre o céu de nuvens”, “prepara a chuva para a terra”, e “faz produzir ervas sobre os montes. Somos dependentes de Deus para o funcionamento de cada célula do nosso corpo. Cada respiração, cada pulsação, cada pestanejo fala do cuidado de um Criador carinhoso: “N´Ele vivemos, e nos movemos, e existimos” Actos 17:28.
O poder criador de Deus está envolvido, não apenas na Criação mas, também, na redenção e na restauração. Deus recria os corações: “Somos feitura Sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras” Efésios 2:10, outro texto diz: “Se alguém está em Cristo, nova criatura é” II Coríntios 5:17. Deus, que lançou as inúmeras galáxias através do cosmos, utiliza o mesmo poder para tornar o pecador mais degradado num ser à Sua própria imagem.
Este poder redentor e restaurador não se limita a mudar vidas humanas. O mesmo poder que originalmente criou os céus e a Terra recri-los-á após o juízo final; fará com eles uma nova e magnífica criação, novos céus e nova Terra.
Em Jesus Cristo, estão reunidas a criação e a salvação. Ele criou um universo majestoso e um mundo perfeito. Tanto as diferenças como as semelhanças entre a criação e a salvação têm significado.
Na criação, Cristo ordenou e a Sua ordem foi obedecida instantaneamente. A criação não se processou à custa de longos períodos de metamorfose, mas pelo poder da Sua palavra. Criou tudo em seis dias. Mas, porque terão sido necessários seis dias? Não poderia ter falado apenas uma vez, fazendo aparecer tudo no mesmo instante?
Talvez Se tenha deleitado no desenvolvimento do nosso planeta durante aqueles seis dias. Ou talvez esse “prolongar” do tempo tenha mais a ver com o valor que Ele atribuiu a cada coisa criada, ou com o Seu desejo de mostrar a semana de sete dias como um modelo para o ciclo de actividade e descanso que destinava para o homem.
Mas, para que a salvação apareça, Cristo não Se limita simplesmente a falar. O processo de salvar as pessoas prolonga-se por milénios. Envolve o velho e o novo concerto, os trinta e três anos e meio de Cristo na Terra e os Seus perto de 2000 anos de subsequente intercessão celeste. Eis um longo intervalo de tempo, segundo a cronologia das Escrituras, cerca de 6000 anos desde a criação e os seres humanos ainda não retornaram ao jardim do Éden.
No éden, Cristo proferiu a Palavra criadora. Em Belém, “o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós” João 1:14. o Criador tornou-Se parte da criação. Condescendência total! Embora ninguém tenha assistido à criação do mundo por Cristo, muito foram testemunhas do poder que deu vista aos cegos, fala aos mudos, cura aos leprosos e vida aos mortos.
Cristo veio como segundo Adão, um novo princípio para a raça humana. Deu ao homem a árvore da vida no Éden; o homem crucifiou-O num tronco de árvore, no Calvário. No paraíso, o homem ergueu-se à imagem de Deus; no Calvário, o Homem pendeu, desfalecido, à imagem de um criminoso. Na sexta-feira da criação, como na sexta-feira da crucifixão, as palavras: “Está consumado” descrevem uma obra criadora completa.
Cristo realizou a primeira como Deus, a segunda como Homem; uma em poder divino, a outra em sofrimento humano; a primeira por um tempo determinado, a segunda para a eternidade; a primeira sujeita à queda, a segunda vitoriosa sobre Satanás. Foram as mãos perfeitas e divinas de Cristo que pela primeira vez deram a vida ao homem; e são as mãos de Cristo, trespassadas e manchadas de sangue, que hão-de dar ao homem a vida eterna. Porque o homem não é apenas criado; pode também ser recriado. Ambas as criações são igualmente obra de Cristo, nenhuma delas vem do interior do homem, por um desenvolvimento natural.
Criados à imagem de Deus, somos chamados a dar-Lhe glória. Porque somos a obra-prima da Sua criação, Deus convida cada um de nós a ter comunhão com Ele, procurando diariamente o poder regenerador de Cristo, a fim de que, para glória de Deus, estejamos aptos a reflectir mais completamente a Sua imagem.
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