Introdução.
O nosso amoroso Deus é um Deus de comunicação. Desde o princípio Ele tem comunicado com a Sua criação. De facto, Ele não somente comunica connosco, como também nos incita a comunciar com Ele. Mais ainda, Ele convida as pessoas a comunicarem amorosamente umas com as outras da mesma maneira.
I- Termos Hebraicos de Comunicação no Velho Testamento.
A Bíblia hebraica usa vários termos para descrever os meios de comunicação de Deus.
1. “Dizer” (hebraico: amar)
As Escrituras começam com as nove famosas palavras hebraicas traduzidas por: “No principio criou Deus os céus e a terra.” (Gén. 1:1). Notem que imediatamente a seguir ao verbo “criar”, que identifica a Deus como o supremos Criador do Universo, o verbo seguinte, que se refere a Deus, descreve-O como comunicador. É o verbo “dizer”. Na verdade, o relato inspirado afirma que no primeiro dia da criação, “Deus disse, haja luz” (Gén. 1:3). Ele poderia ter criado o mundo sem palavras, mas em vez disso Ele prferiu falar, para comunicar oralmente.
2. “Chamar” (Hebraico: qara)
O Segundo verbo de comunicação usado com referência a Deus na Bíblia é “chamar” (Gén. 3:9). Isto quase sempre transporta a conotação de “gritar”. É interessante que quando Adão e Eva pecaram e se esconderam de Deus, dois verbos de comunicação são usados na mesma frase para descrever as acções de Deus: “E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?” (Gén. 3:9). Deus não somente falou com Adão, quando ele estava escondido, como também o chamou em voz alta. Sem pretendermos ser irreverentes, podemos descrever este encontro entre Deus e Adão e Eva como o primeiro jogo de “brincar às escondidos.”
Parece que Deus jogou com eles o mesmo jogo que nós jogamos com crianças pequenas. Os pequenos gostam de esconder-se e imaginar que nós, adultos, não conseguimos saber onde eles estão. Se levarmos a sério o jogo, acabamos por “descobrir” onde eles estão. Adão e Eva, como crianças pequenas, estavam escondidos, não percebendo, aparentemente, que é impossível escondermo-nos de Deus, nem sequer num jardim com árvores frondosas (Génesis 3:8). Ainda assim, Deus amorosamente tomou parte no “jogo” e perguntou: “Onde estás?” como sse Ele já não o soubesse.
Hoje Deus ainda chama os Seus filhos transviados. Ele chama-nos repetidas vezes, quando tentamos esconder-nos d´Ele e não queremos comunicar com Ele. De facto, é porque aceitámos o Seu chamado que estamos aqui hoje a adorar na Sua presença.
3. “Falar” (Hebraico: dabar)
O terceiro verbo de comunicação usado em conexão com Deus é “falar”. No hebraico o termo transmite geralmente u significado forence. Por exemplo, é usado na expressão “Dez Palavras”, usualmente traduzio por “Dez Mandamentos” (cf. Deut. 4:13; 10:4). As “Dez Palavras” foram a base do concerto de Deus com a humanidade. Por esta razão as duas tábuas que as continham eram guardadas na arca do concerto, que estava localizada no lugar santíssimo do santuário. A expressão, “Dez Palavras”, distingue esta série de dez princípios de todas as outras leis e mandamentos hebraicos.
Tal distinção torna-se ainda mais relevante se ligarmos as “Dez Palavras” do Velho Testamento com o seu Autor, a Palavra (dabar em hebraico; logos em grego) no Novo Testamento. Não é, portanto, de surpreender que Jesus tivesse afirmado que as Suas “palavras” (mandamentos) nunca perderiam a sua validade (Lucas 16:17) “É mais fácil passar o céu e a terra do que ciar um til da lei.” As “Dez Palavras” exprimem o código amoroso do concerto de Deus connosco, que foi confirmado, renovado e selado na cruz do Calvário, de uma vez por todas, com o sangue precioso de Jesus.
4. “Revelar” (Hebraico: galah).
O quarto verbo usado na Bíblia para exprimir os meios de comunicar de Deus é “revelar”. Lemos em Deut. 29:29; “As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém, as reveladas são para nós e para os nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei.” Notamos, com surpresa, que, embora o pecado tivesse alargado o fosso entre Deus e a humanidade, Deus nunca desistiu de comunicar. De facto, contrário aos ensinos de outras religiões mundiais, onde seres humanos pensam que podem apaziguar a ira dos seus deuses por meio de sacrifícios humanos e ofertas, o nosso amoroso Deus tomou sempre a iniciativa de nos reconciliar com Ele. Ele convida continuamente os Seus filhos a restabelecer a sua perdida comunicação com Ele.
II. Os Agentes de Comunicação de Deus - Como Ele Comunica.
1. Por meio dos Seus profetas (Hebraico – nabi)
Originalmente o termo hebraico para “profeta” era usado no contexto de um porta-voz geral. Assim, Aarão foi chamado profeta do seu irmão Moisés (Êxodo 7:1), “Arão teu irmão será teu profeta”.
Contudo, no mesmo contexto o termo foi também usado para se referir a Moisés como porta-voz de Deus. No Velho Testamento, os profetas foram escolhidos por Deus até aos dias de Malaquias. Mais tarde Deus decidiu levantar o Seu maior profeta, João Baptista, para preparar o caminho do Senhor Jesus Cristo. Assim vemos que, ao escolher alguém para ser o Seu porta-voz, ou profeta. Deus tem estado a revelar as Suas mensagens via agentes humanos ao longo da história da Terra.
Em Amós 3:7 lemos: “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Deus tem cumprido fielmente a Sua promessa, para que o Seu povo não viva ansioso a respeito do que acontecerá amanhã. Isso faz parte da mensagem que o pov de Deus, chamado profeticamente no tempo do fi, deve dar. Ele também apela ao Seu povo para nunca desprezar a Sua Palavra como foi revelada pelo Seus profetas. Assim, no seu enquadramento original, a admoestação seguinte torna-se ainda mais relevante, quando recordamos o que se encontra no último livro da Bíblia: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis prosperados.” (II Crónicas 20:20).
2. Por meio dos Seus sacerdotes.
Os sacerdotes do Velho Testamento foram os agentes humanos desgnados por Deus para prover comunicação entre os humanos e Ele próprio. Assim, enquanto os profetas comunicavam entre Deus e os Seus filhos, os sacerdotes comunicavam entre Israel e Deus. Embora os sacerdotes pertencessem à família de Aarão e seus descendentes, os profetas eram sempre escolhidos individualmente pelo próprio Deus.
A respeito dos sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes, é digno lembrar que eles nunca foram feitos para apaziguar a Deus. Eles eram pontes simbólicas que prefiguravam a nossa Ponte suprema, Jesus Cristo. Eles não eram ex opere eperato (“como valor em si mesmos”). Nenhum sacrifíco
sacrifício teria tido algum signficado se Jesus não tivesse sido vitorioso no Seu supremo sacrifício na cruz. Porém, devido ao Calvário, Ele tornou-Se a nossa Ponte, o nosso Sumo Sacerdote, o nosso Advogado, e, como tal, o nosso único meio para restabelecer comunicação com Deus o Pai (1ª Tim. 2:5).
3. Por meio do Urim e do Tumim.
Durante um período limitado de tempo, no Velho Testamento, Deus comunicou com o povo de Israel por meio do Urim e do Tumim, duas pedras incrustadas no peitoral do sumo sacerdote (cf. Êxodo 28:30). Deus revelava a Sua vontade por meio de um “sim” ou “não”, segundo as pedras brilhassem sobrenaturalmente num lado ou no outro.
4. Por meio de animais.
Ainda que pareça incrível, quando humanos recusavam ouvir as mensagens de Deus, Ele não hesitou em falar por meio de animais. Não chamou Deus animais para entrarem na arca de Noé, quando a maioria dos humanos recusou obedecer? Não corrigiu Ele a Balaão por meio da sua jumenta, quando o profeta persistiu obstinadamente em seguir o seu próprio caminho (Núm. 22:28-30)? Não falou Deus ao peixe que engoliu Jonas, quando o profeta recusou ir a Nínive (Jonas 2:10)? Se até animais ouviram a Deus, não deveríamos nós ouv-Lo também?
5. De “várias maneiras.”
Lemos em Hebreus 1:11: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, a nós, falou-nos nestes últimos dias, pelo Filho.” Ellen White escreveu: “O sistema de educação instituido no começo do mundo, devia ser um modelo para os seres humanos em todo o tempo. Como ilustração dos seus principios uma escola modelo foi estabelecida no Éden. O jardim era a sala de aulas, a natureza o livro de compêndio, o próprio Criador era o professor e os pais da família humana os alunos.” (Verdadeira Educação, p. 14).
6. Por meio do Seu Filho.
Quando pareceu que a comunicação entre Deus e os humanos não podia mais continuar, Deus falou-nos por meio do Seu Filho (cf. Hebreus 2). Como resultado, mediante os méritos de Cristo nós temos agora acesso permanente ao trono de Deus.
Assim, as linhas de comunicação permanecerão abertas para sempre, enquanto mantiverermos uma relação e diágolo diários com Ele. Mas, ainda que nos escondamos, como fizeram Adão e Eva, o Espírito Santo está presente para amorosamente nos convidar a arrepender e a restaurar a nossa comunicação com Deus. Sim, meus amigos, na primeira vinda de Jesus, o povo de Deus entrou na corrida decisiva final para alcançar a eternidade. Quando Jesus venceu a morte, depois de ter sido crucificado na cruz do Calvário, a humanidade foi habilitada a entrar em comunicação directa com Deus por meio de Jesus Cristo.
III – ILUSTRAÇÃO: O CORAÇÃO E O LIVRO
Salmo 119:97
Há um belo incidente relatado na vida da senhora Schumann, perita musicista e devota amante da nobre arte do seu esposo.
Ela dava, frequentemente, programas depois da morte de seu marido; mas, antes de fazê-lo, lia algumas cartas de amor que recebera durante os dias de noivado. A razão para tal, disse ela, era que depois refrescar o coração com o sentimento de amor que ele lhe tinha tido, ela sentia-se inspirada para interpretar a sua música.
O amor é o melhor de todos os intérpretes; é ele que nos ajuda a compreender as verdades da Bíblia, esse Livro que se encontra repleto da música proveniente do próprio coração de Deus. Tem em si material suficiente para mil majestosos oratórios; possui grandes salmos e hinos tão fortes e poderosos quanto o soprar dos ventos; contém muitos encantos, solenidades e cordas menores que tocam as mais sensíveis fontes de lágrimas, além de outras notas jubilosas que alcançaram as mais altissonantes barras de gesso.
Ó grande livro de música divina. Os maestros mais singulares em canto e harmonia têm encontrado inspiração Beethoven, Mendessohn, Haydn, Handel e Schubert inflamaram o seu génio nesse precioso Livro. Apesar de tudo, o coração é o único intérprete competente das suas harmonias celestes; o seu teclado divino responde em doces notas quando tocado pelos dedos apaixonados do amor.
Um teólogo disse: "Eu não sei o que possa crer, porém eu creio a fim de poder saber."
Há uma citação mais elevada e verdadeira do que esta.
Podemos dizer: não sei o que possa crer, nem crer o que possa saber, mas amo para poder tanto crer como saber. – J.T.M. Farland.
O nosso amoroso Deus é um Deus de comunicação. Desde o princípio Ele tem comunicado com a Sua criação. De facto, Ele não somente comunica connosco, como também nos incita a comunciar com Ele. Mais ainda, Ele convida as pessoas a comunicarem amorosamente umas com as outras da mesma maneira.
I- Termos Hebraicos de Comunicação no Velho Testamento.
A Bíblia hebraica usa vários termos para descrever os meios de comunicação de Deus.
1. “Dizer” (hebraico: amar)
As Escrituras começam com as nove famosas palavras hebraicas traduzidas por: “No principio criou Deus os céus e a terra.” (Gén. 1:1). Notem que imediatamente a seguir ao verbo “criar”, que identifica a Deus como o supremos Criador do Universo, o verbo seguinte, que se refere a Deus, descreve-O como comunicador. É o verbo “dizer”. Na verdade, o relato inspirado afirma que no primeiro dia da criação, “Deus disse, haja luz” (Gén. 1:3). Ele poderia ter criado o mundo sem palavras, mas em vez disso Ele prferiu falar, para comunicar oralmente.
2. “Chamar” (Hebraico: qara)
O Segundo verbo de comunicação usado com referência a Deus na Bíblia é “chamar” (Gén. 3:9). Isto quase sempre transporta a conotação de “gritar”. É interessante que quando Adão e Eva pecaram e se esconderam de Deus, dois verbos de comunicação são usados na mesma frase para descrever as acções de Deus: “E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás?” (Gén. 3:9). Deus não somente falou com Adão, quando ele estava escondido, como também o chamou em voz alta. Sem pretendermos ser irreverentes, podemos descrever este encontro entre Deus e Adão e Eva como o primeiro jogo de “brincar às escondidos.”
Parece que Deus jogou com eles o mesmo jogo que nós jogamos com crianças pequenas. Os pequenos gostam de esconder-se e imaginar que nós, adultos, não conseguimos saber onde eles estão. Se levarmos a sério o jogo, acabamos por “descobrir” onde eles estão. Adão e Eva, como crianças pequenas, estavam escondidos, não percebendo, aparentemente, que é impossível escondermo-nos de Deus, nem sequer num jardim com árvores frondosas (Génesis 3:8). Ainda assim, Deus amorosamente tomou parte no “jogo” e perguntou: “Onde estás?” como sse Ele já não o soubesse.
Hoje Deus ainda chama os Seus filhos transviados. Ele chama-nos repetidas vezes, quando tentamos esconder-nos d´Ele e não queremos comunicar com Ele. De facto, é porque aceitámos o Seu chamado que estamos aqui hoje a adorar na Sua presença.
3. “Falar” (Hebraico: dabar)
O terceiro verbo de comunicação usado em conexão com Deus é “falar”. No hebraico o termo transmite geralmente u significado forence. Por exemplo, é usado na expressão “Dez Palavras”, usualmente traduzio por “Dez Mandamentos” (cf. Deut. 4:13; 10:4). As “Dez Palavras” foram a base do concerto de Deus com a humanidade. Por esta razão as duas tábuas que as continham eram guardadas na arca do concerto, que estava localizada no lugar santíssimo do santuário. A expressão, “Dez Palavras”, distingue esta série de dez princípios de todas as outras leis e mandamentos hebraicos.
Tal distinção torna-se ainda mais relevante se ligarmos as “Dez Palavras” do Velho Testamento com o seu Autor, a Palavra (dabar em hebraico; logos em grego) no Novo Testamento. Não é, portanto, de surpreender que Jesus tivesse afirmado que as Suas “palavras” (mandamentos) nunca perderiam a sua validade (Lucas 16:17) “É mais fácil passar o céu e a terra do que ciar um til da lei.” As “Dez Palavras” exprimem o código amoroso do concerto de Deus connosco, que foi confirmado, renovado e selado na cruz do Calvário, de uma vez por todas, com o sangue precioso de Jesus.
4. “Revelar” (Hebraico: galah).
O quarto verbo usado na Bíblia para exprimir os meios de comunicar de Deus é “revelar”. Lemos em Deut. 29:29; “As coisas encobertas são para o Senhor, nosso Deus; porém, as reveladas são para nós e para os nossos filhos, para sempre, para cumprirmos todas as palavras desta lei.” Notamos, com surpresa, que, embora o pecado tivesse alargado o fosso entre Deus e a humanidade, Deus nunca desistiu de comunicar. De facto, contrário aos ensinos de outras religiões mundiais, onde seres humanos pensam que podem apaziguar a ira dos seus deuses por meio de sacrifícios humanos e ofertas, o nosso amoroso Deus tomou sempre a iniciativa de nos reconciliar com Ele. Ele convida continuamente os Seus filhos a restabelecer a sua perdida comunicação com Ele.
II. Os Agentes de Comunicação de Deus - Como Ele Comunica.
1. Por meio dos Seus profetas (Hebraico – nabi)
Originalmente o termo hebraico para “profeta” era usado no contexto de um porta-voz geral. Assim, Aarão foi chamado profeta do seu irmão Moisés (Êxodo 7:1), “Arão teu irmão será teu profeta”.
Contudo, no mesmo contexto o termo foi também usado para se referir a Moisés como porta-voz de Deus. No Velho Testamento, os profetas foram escolhidos por Deus até aos dias de Malaquias. Mais tarde Deus decidiu levantar o Seu maior profeta, João Baptista, para preparar o caminho do Senhor Jesus Cristo. Assim vemos que, ao escolher alguém para ser o Seu porta-voz, ou profeta. Deus tem estado a revelar as Suas mensagens via agentes humanos ao longo da história da Terra.
Em Amós 3:7 lemos: “Certamente o Senhor Jeová não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Deus tem cumprido fielmente a Sua promessa, para que o Seu povo não viva ansioso a respeito do que acontecerá amanhã. Isso faz parte da mensagem que o pov de Deus, chamado profeticamente no tempo do fi, deve dar. Ele também apela ao Seu povo para nunca desprezar a Sua Palavra como foi revelada pelo Seus profetas. Assim, no seu enquadramento original, a admoestação seguinte torna-se ainda mais relevante, quando recordamos o que se encontra no último livro da Bíblia: “Crede no Senhor, vosso Deus, e estareis seguros; crede nos seus profetas, e sereis prosperados.” (II Crónicas 20:20).
2. Por meio dos Seus sacerdotes.
Os sacerdotes do Velho Testamento foram os agentes humanos desgnados por Deus para prover comunicação entre os humanos e Ele próprio. Assim, enquanto os profetas comunicavam entre Deus e os Seus filhos, os sacerdotes comunicavam entre Israel e Deus. Embora os sacerdotes pertencessem à família de Aarão e seus descendentes, os profetas eram sempre escolhidos individualmente pelo próprio Deus.
A respeito dos sacrifícios oferecidos pelos sacerdotes, é digno lembrar que eles nunca foram feitos para apaziguar a Deus. Eles eram pontes simbólicas que prefiguravam a nossa Ponte suprema, Jesus Cristo. Eles não eram ex opere eperato (“como valor em si mesmos”). Nenhum sacrifíco
sacrifício teria tido algum signficado se Jesus não tivesse sido vitorioso no Seu supremo sacrifício na cruz. Porém, devido ao Calvário, Ele tornou-Se a nossa Ponte, o nosso Sumo Sacerdote, o nosso Advogado, e, como tal, o nosso único meio para restabelecer comunicação com Deus o Pai (1ª Tim. 2:5).
3. Por meio do Urim e do Tumim.
Durante um período limitado de tempo, no Velho Testamento, Deus comunicou com o povo de Israel por meio do Urim e do Tumim, duas pedras incrustadas no peitoral do sumo sacerdote (cf. Êxodo 28:30). Deus revelava a Sua vontade por meio de um “sim” ou “não”, segundo as pedras brilhassem sobrenaturalmente num lado ou no outro.
4. Por meio de animais.
Ainda que pareça incrível, quando humanos recusavam ouvir as mensagens de Deus, Ele não hesitou em falar por meio de animais. Não chamou Deus animais para entrarem na arca de Noé, quando a maioria dos humanos recusou obedecer? Não corrigiu Ele a Balaão por meio da sua jumenta, quando o profeta persistiu obstinadamente em seguir o seu próprio caminho (Núm. 22:28-30)? Não falou Deus ao peixe que engoliu Jonas, quando o profeta recusou ir a Nínive (Jonas 2:10)? Se até animais ouviram a Deus, não deveríamos nós ouv-Lo também?
5. De “várias maneiras.”
Lemos em Hebreus 1:11: “Havendo Deus antigamente falado muitas vezes e de muitas maneiras aos pais, pelos profetas, a nós, falou-nos nestes últimos dias, pelo Filho.” Ellen White escreveu: “O sistema de educação instituido no começo do mundo, devia ser um modelo para os seres humanos em todo o tempo. Como ilustração dos seus principios uma escola modelo foi estabelecida no Éden. O jardim era a sala de aulas, a natureza o livro de compêndio, o próprio Criador era o professor e os pais da família humana os alunos.” (Verdadeira Educação, p. 14).
6. Por meio do Seu Filho.
Quando pareceu que a comunicação entre Deus e os humanos não podia mais continuar, Deus falou-nos por meio do Seu Filho (cf. Hebreus 2). Como resultado, mediante os méritos de Cristo nós temos agora acesso permanente ao trono de Deus.
Assim, as linhas de comunicação permanecerão abertas para sempre, enquanto mantiverermos uma relação e diágolo diários com Ele. Mas, ainda que nos escondamos, como fizeram Adão e Eva, o Espírito Santo está presente para amorosamente nos convidar a arrepender e a restaurar a nossa comunicação com Deus. Sim, meus amigos, na primeira vinda de Jesus, o povo de Deus entrou na corrida decisiva final para alcançar a eternidade. Quando Jesus venceu a morte, depois de ter sido crucificado na cruz do Calvário, a humanidade foi habilitada a entrar em comunicação directa com Deus por meio de Jesus Cristo.
III – ILUSTRAÇÃO: O CORAÇÃO E O LIVRO
Salmo 119:97
Há um belo incidente relatado na vida da senhora Schumann, perita musicista e devota amante da nobre arte do seu esposo.
Ela dava, frequentemente, programas depois da morte de seu marido; mas, antes de fazê-lo, lia algumas cartas de amor que recebera durante os dias de noivado. A razão para tal, disse ela, era que depois refrescar o coração com o sentimento de amor que ele lhe tinha tido, ela sentia-se inspirada para interpretar a sua música.
O amor é o melhor de todos os intérpretes; é ele que nos ajuda a compreender as verdades da Bíblia, esse Livro que se encontra repleto da música proveniente do próprio coração de Deus. Tem em si material suficiente para mil majestosos oratórios; possui grandes salmos e hinos tão fortes e poderosos quanto o soprar dos ventos; contém muitos encantos, solenidades e cordas menores que tocam as mais sensíveis fontes de lágrimas, além de outras notas jubilosas que alcançaram as mais altissonantes barras de gesso.
Ó grande livro de música divina. Os maestros mais singulares em canto e harmonia têm encontrado inspiração Beethoven, Mendessohn, Haydn, Handel e Schubert inflamaram o seu génio nesse precioso Livro. Apesar de tudo, o coração é o único intérprete competente das suas harmonias celestes; o seu teclado divino responde em doces notas quando tocado pelos dedos apaixonados do amor.
Um teólogo disse: "Eu não sei o que possa crer, porém eu creio a fim de poder saber."
Há uma citação mais elevada e verdadeira do que esta.
Podemos dizer: não sei o que possa crer, nem crer o que possa saber, mas amo para poder tanto crer como saber. – J.T.M. Farland.
Sem comentários:
Enviar um comentário