segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

2ª SÉRIE DE CONFERÊNCIAS PÚBLICAS

O GRAVE PROBLEMA DA DELINQUÊNCIA JUVENIL

INTRODUÇÃO

1. Assim como nos é difícil desfrutar das belezas de um lago tranqüilo enquanto sofremos de um ataque asmático, e a tormenta de uma enxaqueca acompanhada de uma dor de dente, a família não pode ser feliz enquanto algum de seus membros vive desordenadamente, à margem dos princípios que regem a conduta da sociedade.
2. Por outro lado devemos reconhecer que a família deficiente favorece o surgimento de caracteres defeituosos.
a) Alexis Carrel declarou: "O fracasso da família é o seminário da delinqüência juvenil."
b) Com essas palavras quis destacar a notável influência que o lar exerce neste triste problema social.
3. Alguém disse que "a mão que embala o berço é a mão que move o mundo".
a) Mas hoje não vemos esta mão muito firme.
b) Basta ler os jornais, ligar o rádio ou a televisão para inteirar-nos dos roubos, crimes, atos anti-sociais ou qualquer outra atividade delituosa cometida por jovens, ou mesmo por crianças.
4. Este é um problema que está aumentando e do qual não podemos desinteressar-nos.
a) Temos que fazer algo para freiar essa crescente maré.
b) Temos que fazê-lo por nossos filhos que podem ser presa do delito e pelo futuro desta sociedade na qual nos toca viver.
5. Em primeiro lugar faremos bem em pesquisar quais são as principais causas que produzem o triste quadra da delinqüência juvenil, para podermos combatê-la.
a) Algumas estão dentro da criança ou do jovem.
b) E outras reinam no ambiente.
c) Em forma sumária as enumeraremos.
(1) Dentro das de ordem interna mencionaremos três.
(2) E na ordem externa, cinco.

I. CAUSAS DE ORDEM INTERNA

1. Nos primeiros anos de vida não se exerce muita no julgamento crítico por falta de maturidade suficiente, mas nem por isso se deixa de captar o mundo que a rodeia. Durante esse período observa-se.
a) Uma grande sugestionabilidade.
b) Um desejo de imitação que costuma agigantar se na adolescência por meio do qual se identifica com os personagens que admira e procura, aderido a eles, afirmar seu eu débil e imaturo.
c) Uma fácil excitação emocional que torna fascinante a emoção e às vezes a violência.
2. Estes ingredientes normais na personalidade da criança e do adolescente serão estudados e canalizados cuidadosamente, para o bem de um pai consciente, mas quando se lhes descuidam podem ser postos em ação por um ambiente que predisponha ou precipite ao indesejável quadro da delinqüência juvenil.

II. FATORES DE ORDEM EXTERNA

Estes também têm sua grande influência, pois indiscutivelmente a criança "flutua num meio" (o meio familiar, o meio dos amigos, o meio escolar).
a) Não é um ente isolado.
(1) Forma parte de um grupo social onde há trocas de idéias e emoções.
(2) Onde se refere muito ao que se refere a cânones para a vida e alimento afetivo.
c) Em grande parte o ambiente moldará sua forma de pensar, de falar e de atuar. Eis aqui os principais fatores ambientais que precipitam ao despenhadeiro da delinqüência.
1. Um ambiente viciado. Dentro deste tópico pode riamos mencionar muitas formas de vícios influentes. Mencionaremos somente dois:
a) O alcoolismo. Além do problema que apresenta no campo da genética, um dos primeiros efeitos do álcool é tirar o freio moral e anular a força de vontade.
(1) O único efeito central que produz é depressivo.
(2) Se ao beber, alguns se tornam mais agressivos ou atrevidos, é porque o álcool lhes produz uma depressão de fatores inibitórios.
(3) Os cuidadosos estudos realizados na Universidade de Harvard, mostraram que seis de cada dez crianças delinqüentes tinham pais que bebiam em excesso.
b) O outro aspecto do vício que gostaríamos de mencionar é o jogo.
(1) Este vai destruindo os incentivos para o trabalho ou o esforço, substituindo-os pela ilusão da morte e da vida fácil.
2. Cinema, Televisão e Má Leitura
a) Como muitos adultos os apreciam, sem dúvida, haverá os que o discutirão.
(1)Não estamos cegos e reconhecemos que nem tudo é mau, mas notamos que o bom é escasso.
b) A seguir alguns comentários muito recomendados:
Jean Chazal, conselheiro da Cour D'Appel, de Paris e presidente de L'Assoiation Internationale des Juges des Enfants, disse:
"Não podemos esquecer que a criança que vê diariamente acontecer na tela imagens rápidas e variadas, não se adapta com o ritmo cotidiano da vida. A família, o trabalho, tornam-se monótonos.
Buscará a aventura na irregularidade social.
Não se poderá negar que a imagem cinematográfica é para a criança especialmente sugestiva, é imposta com vigor. É em si um estímulo poderoso e sua força é inclusive acrescentada pelas mesmas condições do espetáculo: a escuridão da sala, o isolamento do espectador, a luminosidade da tela, o ritmo que acompanha a projeção. Compreende-se, então, que alguns filmes sejam especialmente prejudiciais para os jovens espectadores saturados de projeções cinematográficas. São filmes plenos de morbosidades maléficas ou de luxuosa facilidade, nas quais dominam cenas de violência, torturas, roubos e seqüestros.
"Filmes nas quais super-homens realizam aventuras intermináveis e triunfam diante dos mais prodigiosos obstáculos. Filmes onde reina um clima de desespero sexual e brutalidade e nos quais a mulher, abdicando-se de sua dignidade, transforma-se em um simples brinquedo. Não menos prejudiciais são os filmes negros onde os personagens se envilecem e degradam em sua impotente luta contra seu destino implacável ou com acontecimentos agonizantes.
"A visão constante e renovada de tais filmes encaminha a criança na vida do crime e da fuga. A ficção converte-se para ela em realidade, impregnando progressivamente seus atos e suas atividades.
"Tornam-se mais virulentos os impulsos antisociais que já existiam nela, ou que seu meio suscitou."
c) Diante disto, não nos é estranha a notícia publicada pelos brasileiros indicando que 80% dos jovens delinqüentes detidos, cujas idades oscilavam entre 13 e 21 anos de idade, entraram nas vias do crime por causa do cinema. Desejaram competir com o herói e escapar da polícia.
3. As brincadeiras
a) É um fato geralmente aceitável que a criança brinca daquilo que será no futuro...
b) Não nos chama a atenção então, pois depois de aprender as técnicas do crime na tela ou nas leituras, e depois de praticá-las inocentemente em suas brincadeiras de pistoleiros, muitos terminam executando na vida real esses crimes.
4. A Rua
a) A rua, mesmo que havendo nos ensinado muitas lições, não é a melhor escola.
b) Foi com razão que o Dr. M. Benítez em Vagancia Infantil: "Sem dúvida, a rua é o foco de infecção moral mais rápido e mais terrível que se conhece. O vício multiforme vaga nela em todas as horas."
5. O Lar
a) É ali onde podemos regular as influências que penetram na mente de nossos filhas.
b) Onde podemos criar as forças impulsoras da vida psíquica, anímica e espiritual dos mesmos.
c) Onde poderemos colocar ao alcance de nossos pequenos os exemplos de virtude que moldarão seus princípios e realizações.
d) Quando o lar fracassa a personalidade da criança se deforma.
(1) O doutor Berro afirma que "é unânime a convicção de.. que a causa fundamental da delinqüência infantil está na desorganização familiar."
(2) Um estudo dos lares de 500 crianças delinqüentes situadas na Colônia Lar Ricardo Gutiérrez, deu os seguintes resultados: Lares maus, 219; lares deficientes, 61; lares considerados muito bons somente 2.
(3) De sua parte os doutores Eleonor Glueck e Sheldon Glueck, da Universidade de Harvard, fizeram um estudo de 500 rapazes delinqüentes e de 500que não eram, durante 10 anos. A conclusão levantada é a seguinte: se a vida familiar da criança é correta, existe 97% de possibilidades de que essa criança chegue a ser uma pessoa normal, útil. Se as relações familiares são tensas e anormais, há 98% de probabilidades de que a criança chegue a ser delinqüente.
e) A doutora Belle Wood Comstock enumerou alguns problemas do lar que considera influentes no assunto que analisamos:
(1) Pais que carecem de conhecimento necessário a respeito do cuidado das crianças.
(2) Mãe muito solícita.
(3) Pais que se criticam mutuamente.
(4) Pais egoístas que não querem trabalhar por seus filhos.
(5) Mãe cansada que não suporta os seus filhos.
(6) O lar dissolvido.
f) Para que a vida da criança se desenvolva normalmente, ela necessita de um lar bem constituído.
(1) O doutor Alejandro Petre, do Conselho Nacional do Menor, disse-me em conversação recente: "À medida que o tempo se passa e vou entrando em anos, acentua-se mais minha convicção de que uma criança necessita de seu pai e de sua mãe. Não se pode desenvolver harmoniosamente quando eles se separam."
(2) O que foi mencionado por este profissional que leva 40 anos de prática na psiquiatria, e que se encontra à frente do Instituto Agote, concorda com as estatísticas e estudos realizados por outros colegas e sociólogos nas diferentes partes do mundo.
(3) A insegurança e ansiedade produzidas no tenro coração infantil ao ver rachar a muralha de proteção de seu lar e a falta de afeto onde a criança tem direito, fá-la sentir esmagada pela vida. Então buscará satisfações compensadoras em atividades que essa sociedade censura.
g) Quando falamos de lares divididos, referimo-nos em primeiro lugar ao problema do divórcio, e em segundo termo, ao caso igualmente triste, daqueles casais que vivem sob o mesmo teto mas que de fato estão separados.
(1) Casais que por suas contínuas brigas não têm interesse de oferecer amor aos filhos.
(2) John Edgar Hoover, que fora diretor da P.B.I., declarou: "Congenitamente consciente de que é um ser defraudado, a criança descuidada raciocina cega e convulsivamente, atropelando contra os costumes que a rodeiam e que somente o lar verdadeiro possui. É esta reação compensadora que na profissão judicial somos obrigados a denominar delinqüência juvenil. A verdadeira falha, naturalmente, jaz não na criança, mas no lar."

CONCLUSÃO:

1. A criança necessita do amor tanto quanto do alimento e do vestuário.
2. Certa vez, um casal foi a um orfanato com o propósito de adotar uma criança. O diretor propôs a eles conversarem com a criança à qual se haviam afeiçoado. Sentiram-se atraídos pelo pequeno, mas não o disseram. Em troca enumeraram todas as coisas que lhe dariam se chegasse ser adotado: teria uma casa cômoda, roupas novas, poderia passear por diferentes partes do mundo, comprar-lhe-iam muitos brinquedos...
O menino ouviu tudo com indiferença e, enquanto com suas mãos pegava em um dos seus joelhos, e seus olhos olhando à distância, respondeu-lhes:
– Se querem dar-me somente uma casa nova, roupas novas e brinquedos como todas as demais crianças têm, desde já digo-lhes que prefiro ficar aqui.
Quase contendo a respiração pela resposta imprevista, a senhora exclamou:
– O que mais você queria que lhe oferecêssemos?
E a senhora ficou surpreendida quando o menino respondeu:
– Só desejo alguém que me queira. Isso é tudo.

3. De certa forma, isso é tudo o que todas as crianças querem: AMOR. Um carinho genuíno que lhes permita sentir-se seguros frente à vida. Um amor que mova esses pais a buscar as melhores normas de educação para seus pequenos, a fim de capacitá-los para ser cidadãos úteis e triunfantes.

SERÁ INVADIDA A TERRA POR SERES EXTRATERRENOS?

INTRODUÇÃO:

l. Não são poucos os que pensam que em qualquer momento o ser humano entrará em contato com seres extraterrenos mais inteligentes ou evoluídos do que nós.
a) Os que pensam que atualmente estamos sendo estudados por seres de alguma parte do universo.
b) Que os invasores espaciais estariam evitando entrar em contato com os terráqueos.
c) E tantas outras teorias conhecidas por todos.
2. Há muitas diferentes teorias quanto à possibilidade de uma invasão cósmica.
a) Deixando de lado as grotescas caricaturas de presumíveis marcianos ou de selenitas – sabe-se que não existem nem uns nem os outros – hoje homens da ciência começam a delinear seriamente essa possibilidade de uma invasão cósmica.
b) Suponho que a maioria dos presentes tem, em maior ou menor grau, tomado sua posição a respeito.
3. Proponho-me nesta noite:
a) Fazer um delineamento geral.
b) Apresentar a teoria que ao meu conceito mais lógica, coerente e aceitável.
c) No final de minha conferência, farei ilustrações com diapositivos em cores.

I. QUE PENSAM AS PESSOAS?

1. A proliferação desse conjunto de fenômenos rotulados sob a sigla O.V.N.I. (Objetos Voadores Não Identificados).
a) Tão manuseado por especuladores.
b) Investigados também por pessoas sérias, com informações acumuladas em quantidades industriais por diversos organismos.
c) Com dados – dizem alguns – mantidos o mais secretamente possível pela N.A.S.A. e outros órgãos, para evitar o pânico coletivo, tem despertado a imaginação de muitos.
2. Um elemento que faz mais verossímil a idéia de uma eventual invasão da terra por seres extraterrenos é constituído por:
a) Viagens espaciais.
b) Caminhadas lunares.
c) Sondagens a Marte, Vênus
d) E planos para futuras explorações em nosso sistema planetário solar.
e) A isto sorriamos uma exuberante imaginação e já está tudo dito.
3. O próprio Werner Von Braun dizia: "Nós cremos que somos sábios, porém somos apenas alunos. De quem? Não sabemos com precisão. Encontramo-nos frente a seres extraterrenos muito mais inteligentes do que nós. De onde procedem? Do espaço. De qualquer lugar..."
4. É fácil dar rédea solta à imaginação. Mas não estaria demais recordar que aparentemente não haveria vida no restante do sistema planetária solar. Ao menos como a conhecemos em nosso planeta.
5. Talvez antes de fascinar-nos e sonhar com as viagens a outros planetas, far-nos-ia bem pensar em termos concretos: A factibilidade de comunicação com o mundo interestelar não é tão factível:
a) A luz, que viaja a 300.00 km por segundo, tarda:
- À lua: aproximadamente um segundo.
- Ao sol: oito minutos.
- A Alfa do Centauro (a estrela fixa mais próxima): quatro anos. Viajando à velocidade dos foguetes atuais (32.000 km por hora), a viagem de ida e volta demoraria 274.000 anos...!
4. O tema está sacudindo aos religiosos e não religiosos de todas as latitudes. A possibilidade de que os chamados discos voadores estejam tripulados por criaturas angélicas interessa:
a) Ao mundo cristão.
b) Ao muçulmano.
c) Ao budista.
d) Aos lamas do Tibete.
e) Até o Observatório Espectroscópico do Vaticano estaria reunindo antecedentes a respeito (embora estaria trabalhando com lógica reserva e prudência).
7. Há várias idéias curiosas acerca da origem dos O.V.N.I.
a) Seres Que viveriam num mundo subterrâneo.
b) Seres que viveriam num mundo paralelo.
c) Seres provenientes do túnel do tempo.
d) "E se os 'discos voadores' fossem anjos?"
(1) Assim se intitula um ensaio audaz de Daniel Rops.
(2) Manifesta que entre os jesuítas europeus estariam estudando detidamente o fenômeno dos OVNIS.
(3) E que muitos criam que pudessem Ser anjos ou outras criaturas pré-adâmicas.
e) Torna-se sugestiva a revelação bíblica quanto a certo tipo de seres vinculados com nosso planeta. Efésios 6:11-12.
f) Provavelmente não estamos amadurecidos como gostaríamos para emitir um julgamento a respeito da origem dos OVNIS.
g) Mas há algumas coisas relacionadas ao tema de uma eventual invasão de seres extraterrenos plenamente confiáveis.

II. QUAL É A IDÉIA MAIS CORRETA?

1. Respeito as idéias dos demais, assim como me sinta honrado ao ver que respeitam as minhas.
2. Muitas vezes discordamos dos outros, e até creio que em certa medida isso é bom, porque nos leva a investigar mais.
3. É provável que encontremos nisto un1ponto de dissidência com alguns, mas usarei da liberdade que vocês me conferem para expressar-me.
4. Por diversas razões, tenho mais confiança na teoria bíblica do tema:
a) Suas quase 2.300 profecias, sem que falhe uma só delas.
b) Sua antigüidade (a primeira parte da Santa Bíblia foi escrita faz três milênios e meio).
c) O fato de que os manuscritos milenários encontrados em 1947 em Qumram, às margens do Mar Morto, demonstraram sua antigüidade e autenticidade.
d) E muitas razões mais levam-me a ter confiança na Santa Bíblia, e por isso quero apresentar-lhes o que ela diz.

III. UMA INVASÃO CÓSMICA SEGUNDO A BÍBLIA

1. A invasão espacial da qual fala a Bíblia.
a) Não será em OVVIS, mas ocorrerá.
b) Será mais majestosa, mais impressionante, incomparável.
2. Em forma repentina aparecerá nos céus um enorme exército invencível.
a) À frente virá seu comandante como o chefe.
b) Serão tantos que encherão os céus.
c) E com velocidade inaudita para nossas concepções atuais cobrirão toda a terra.
3. As referências são tantas, que alguns estudiosos consideram que há uma média de uma referência em cada 20 versículos.
4. Aqui temos uma, significativa pelo que diz e pela época a que se eleva: Judas 14, 15.
5. É uma doutrina cristã?
a) Evidentemente sim, porque o próprio Jesus a prometeu. S. João 14:1-3.
b) Está no Credo – Mais ou menos gela metade, falando de nosso Senhor Jesus Cristo, diz: "... está sentado à destra de Deus Pai Todo- Poderoso, de onde há de vir para julgar aos vivos e aos mortos..."
c) Está no Pai nosso: "... venha o teu reino..."
6. É uma intervenção lógica.
a) ILUSTRAÇÃ0: É sugestiva a declaração que em 1860 fez o químico francês Marcelín Berthelot:
"Dentro de cem anos de ciência física e química, o homem saberá o que é o átomo. É minha crença que quando a ciência alcançar esta etapa, Deus descerá à Terra com seu grande molho de chaves e dirá à humanidade: "CAVALHEIROS, É HORA DE FECHAR".
b) O Dono de tudo vem para colocar Sua casa em ordem.
(1) Este planeta em rebelião Lhe pertence por direito natural de criação.
(2) Havendo perdido seus habitantes, em vez de desejar o extermínio dos mesmos, pagou o preço da libertação humana.
(3) Deu um tempo suficiente para que, quem o quisesse pudesse ordenar suas coisas com Ele.
(4) A rebelião está chegando a um clima insustentável.
b) Vem para dizer "CAVALHEIROS, É HORA DE FECHAR" O PENOSO CAPÍTULO DA REBELIÃO.
(1) Ajustará as contas com os rebeldes.
(2) Dará definitiva liberação para os que aceitaram, pela fé, a libertação paga com o ouro de Seu sangue na hora da cruz. Salmos 50:3-6.
7. A Bíblia nos dá uma descrição vívida de como será.
a) Será um sucesso impressionante, como se os átomos entrassem em fusão para dar passagem ao imperador do Universo.
b) O próprio Cristo o descreveu. S. Mateus 24:30, 31.
c) (NOTA: Se puder, utilize alguns diapositivos aqui).
8. Creio que, como civilização, estamos amadurecidos para entender e aceitar este tema.
a) No século passado poderíamos haver pergunta do: Como poderia ser?
b) Nesta segunda metade do século XX não necessitamos de nenhum esforço mental para entender sua factibilidade e aceitá-Lo.
(1) Se o homem é capaz de partir da terra para o espaço.
· caminhar sobre a lua.
· enviar naves exploradoras a Marte, Vênus
· e tem tantos projetos mais.
(3) Por que haveria de despertar resistências à idéia de que o Criador do homem haja decidido vir a nosso mundo com todo Seu exército?
c) O que ocorre é que este planeta em rebelião não está preparado para enfrentar a situação.
d) Mas Deus nos enviou Seu manual de instruções para que saibamos que se espera de nós como preparação para esse dia solene. Esse manual é a Santa Bíblia.
e) Deixou-nos uma mensagem muito clara acerca do que espera encontrar nos terráqueos, nesse dia: S. Mateus 24:44; 2 S. Pedro 3:11-14.

CONCLUSÃO:

1. Um prestigioso advogado de Filadélfia, Estados Unidos, tinha uma filhinha que se foi tornando cega gradualmente. O pai abandonou o exercício de sua profissão e viajou para a Europa, consultando de especialista em especialista, em seu intento vão de devolver a vista a sua querida filhinha.
Passaram-se os anos e esse pai, decepcionado, voltou aos Estados Unidos. Então ouviu de um cirurgião oculista do oeste dos EE.UU. que fazia maravilhas. Este lhe disse que havia uma possibilidade mui remota, só uma em mil. Operaram-na. Vendaram-lhe os olhos sem saber como resultaria.
Um mês depois, (era primavera, janelas abertas) o cirurgião acompanhado dos pais da menina, começa a tirar-lhe as vendas. A menina tinha o olhar fixo, estava muda, sem demonstrar que estava enxergando. De súbito gritou:
– Mamãe, mamãe, é este o céu?

2. Breve estaremos naquele lar, onde diremos felizes: "Este é teu reino."

POR QUE VOCÊ ESTÁ DOENTE?

(NOTA: Por alguma razão injustificável perdemos o nome do autor deste tema.)

1. Esta noite gostaria que me acompanhassem ao consultório de um dos milhares de doutores que exercem medicina em nosso país. O interrogatório e consulta, caso que vamos escutar, repete-se uma centena de vezes cada dia como demonstração de um feito que quisera apresentar hoje para vocês.

(O diálogo que segue poderia ser gravado e acompanhado com diapositivos sobre cenas num hospital ou no consultório de um médico.)

O MÉDICO acaba de escrever os dados pessoais no histórico clínico de seu novo paciente, homem um pouco obeso e cujo rosto reflete certa ansiedade.
– O que sente, senhor?
– Pois bem, doutor, desde algum tempo sinta dor freqüente e uma estranha pressão no peito.
– Acentua-se esta dor ao fazer algum esforço?
– Sim, doutor; ao subir escadas ou andar depressa, vem a dor.
– Dorme bem à noite?
– A verdade é que há vários anos custo a conciliar o sono e sempre tomo algum medicamento para dormir.
– Tem bom apetite, não é verdade?
– Muito bom; embora há anos tive úlcera do duodeno e às vezes sinto ardor no estômago que alivia tomando bicarbonato.
– Você fuma?
– Sim, desde jovem, mas não mais de um maço por dia.
– Toma café?
– Fui proibido quando tinha a úlcera, mas agora tomo várias xícaras por dia, embora note que não me faz muito bem para o estômago.
– Usa bebidas alcoólicas?
– Apenas vinho na mesa, e em ocasiões especiais alguma bebida forte, mas sempre sem exceder-me, doutor.

A Lei da Semeadura e da Colheita

O resto do interrogatório continuou revelando os hábitos vitais do paciente, que poderiam ser resumidos assim: vida sedentária, atividade física insuficiente, alimentação excessiva, hábitos tóxicos vários e atitude mental de ansiedade e tensão constantes.
O exame físico, completado com análises, radiografias e um eletrocardiograma, revelou no paciente um princípio de diabetes e arteriosclerose com estreitamento das artérias coronárias (que irrigam o músculo cardíaco), excessiva acidez gástrica e deformação ulcerosa do duodeno. A tarefa mais difícil para o médico, neste caso, não foi chegar ao diagnóstico exato, mas fazer o paciente compreender que seus problemas não poderiam ser resolvidos simplesmente tomando alguns remédios, e que a recuperação de sua saúde requeria mudanças profundas em sua forma de viver, a correção de seus hábitos tóxicos e alimentares, e a reorganização de sua atitude mental frente aos problemas da vida.
No organismo também se cumpre a lei da semeadura e da colheita, e nossos hábitos físicos e mentais de hoje, nosso modo de trabalhar e de descansar, de comer e beber, etc., constituem a semeadura, que determinará em grande medida a colheita de saúde ou enfermidade para os anos futuros.
Eis aqui o fato a que antes me referia e que muitos não entendem ou não querem entender.

Que é a Saúde?

A saúde é o completo bem-estar que resulta do funcionamento normal e harmonioso de todas as funções biológicas e psíquicas de nosso ser.
(A parte que segue deve ser ilustrada com diapositivos, filme, luz negra ou qualquer outro meio que permita seguir a explicação.)
Os diversos órgãos que formam nosso corpo possuem estruturas totalmente distintas umas das outras, adapta das às diversas funções que cada uma realiza. Assim por exemplo o cérebro, centro do controle geral do organismo, está integrado de milhões de pequenos receptores, transmissores ou conectores – as células nervosas – das quais partem finíssimos cabos condutores cobertos de uma delicada capa isolante. Algumas dessas fibras nervosas conduzem estímulos procedentes dos centros nervosos a todos os órgãos do corpo; outras levam aos centros constante informação do que ocorre nos órgãos; e as que procedem dos órgãos dos sentidos transmitem ao cérebro impressões recolhidas no ambiente que nos rodeia.
Finalmente, outro sistema de fibras nervosas – chama das de associação – liga entre si os diversos centros nervosos, completando desse modo a complexa e delicada estrutura do cérebro, cuja frágil consistência acha-se perfeitamente resguardada pela resistente caixa óssea do crânio.
Muito distinta é a arquitetura do coração, outro órgão vital constituído por um poderoso músculo ocorre coberto por uma dupla lâmina deslizante que facilita seus movimentos. Na face interior, o coração acha-se revestido de uma suave membrana que facilita a circulação do sangue por suas quatro cavidades, as quais estão convenientemente separadas por membranas e comunicadas por válvulas que determinam o sentido da corrente sangüínea. Mas o mais admirável deste órgão é o músculo que forma suas paredes, capaz de contrair-se em forma rítmica, constante e automática, e que para repor suas energias e continuar seu trabalho vital e incessante, basta-lhe um instante de repouso que transcorre entre duas contrações.
Igualmente assombroso resultado e a adaptação arquitetônica e funcional de todos os órgãos de nosso corpo, desde a forte estrutura esquelética que possibilita a esbeltez de porte e movimentos, até a delicada glândula endócrina, que verte no sangue que a irriga seu suco hormonal destinado a estimular as funções dos órgãos distantes, adaptando-se és necessidades gerais do organismo.
As diversas funções orgânicas não ocorrem independentemente; acham-se coordenadas de tal modo que todo o conjunto atua como uma única unidade. Esta integração do organismo é mantida por mecanismos nervosos, endócrinos e humorais. Estes três sistemas de controle, atuando simultaneamente sobre todos os órgãos, logram que o conjunto se comporte como um todo.
No estado de saúde, todas as funções orgânicas realizam-se "silenciosamente". Nenhum órgão nos faz sentir sua presença: respiramos livremente, sem pensar nisso. Não percebemos as batidas de nosso coração nem os movimentos do tubo digestivo. O fígado, os rins e todos os demais órgãos cumprem sua função sem provocar sensação alguma. Os "desejos fisiológicos" como o sono, a fome e a sede são gerados pelo organismo apenas quando o cumprimento de uma função biológica requer – a participação consciente do indivíduo. No estado de saúde, a atenção da mente não é atraída a nenhum órgão. Do funcionamento normal e harmonioso de todas as funções biológicas resulta uma agradável sensação de bem-estar que estimula o pensamento para suas mais altas realizações.
Mas a saúde integral implica mais que um mero jogo harmonioso de funções biológicas. Por sobre seu plano físico, tem o homem sua estrutura mental e sua responsabilidade moral. Por isso a verdadeira saúde inclui a normalidade física, o equilíbrio mental e a correção moral do indivíduo.

Leis da Vida

A mãe de um rapaz chamado Joãozinho surpreendido ao ver seu filho de oito anos trepando na árvore do fundo de sua casa, gritou:
Joãozinho, você vai cair!
– Não, mamãe, eu me agarro bem forte -- respondeu o menino, enquanto deslizava sobre um ramo um pouco curvo pelo seu peso.
– Desça rápido! – ordenou a mãe, vendo o perigo.
– Espera um pouco; quero apenas alcançar... Neste instante o estalo do ramo interrompeu a frase do menino, ao quebrar-se sob seu peso. Ao cair Joãozinho apoiou suas mãos no chão e fraturou com a queda os dois ossos do antebraço direito.
Em sua experiência, o menino havia tentado escapar da lei da gravidade, mas esta cumpriu-se implacavelmente, com sérias conseqüências para ele. O médico reduziu a fratura, a imobilizou com gesso, e em quatro semanas Joãozinho estava curado.
É que a resistência e a flexibilidade de um ramo, a força da gravidade, o peso e a queda dos corpos, a dureza dos ossos e a consolidação das fraturas, são todos fenômenos regidos por leis naturais. De fato, as mesmas grandes leis que regulam o movimento dos átomos e os astros regem também as variadas manifestações da vida.
Tudo quanto existe acha-se regido por leis estabelecidas pelo supremo Artífice a fim de manter a ordem e a harmonia indispensáveis para a vida no universo. O homem não escapa dessa regra, e em todos os estratos de seu ser impera também a lei. Como ente físico acha-se submetido às leis físicas, cumprindo, por exemplo, as leis da gravitação e da inércia. (Volte a ilustrar isto com diapositivos.)
O homem, como estrutura química, acha-se submetido às leis químicas que regem a constante transformação de seus alimentos em matéria vivente graças a uma série de complexas e delicadas reações. Neste aspecto da existência o ser humano tampouco pode escapar das nefastas conseqüências de desacato às leis. Assim, a introdução de substâncias tóxicas em seu corpo pode desencadear desequilíbrios químicos incompatíveis com a vida.
Como ser vivo, o homem acha-se submetido também às leis biológicas que regulam toda sua fisiologia. A circulação, a respiração, a digestão, a secreção glandular, o metabolismo e a atividade muscular são regidas por leis cuja observância influi decisivamente na saúde corporal.
A mente do homem tem assim suas próprias leis, existem grandes princípios de higiene do pensamento, de cujo acatamento dependem em grande medida o equilíbrio da personalidade e a saúde mental.
Além e acima das estruturas mencionadas, o homem tem sua natureza moral, que rege toda sua conduta e afeta o comportamento do indivíduo em sua relação com a sociedade e em sua relação com os planos psíquicos e físicos de seu próprio ser. O mesmo grande Autor das leis do átomo, da molécula e da célula, como legislador moral do Universo, tem estabelecido sua lei para reger a conduta de Suas criaturas inteligentes. Da obediência a esta lei depende a saúde espiritual do homem, fator decisivo de seu bem estar físico e mental, e a chave de sua felicidade mais genuína.
Por tudo isso, é dever de cada pessoa, para seu próprio bem e para o bem da humanidade, inteirar-se das leis da vida e obedecer a elas com toda consciência.

Oito Remédios Verdadeiros

O desacato às leis da vida, durante os séculos da história humana, tem trazido como conseqüência o acúmulo de enfermidades e doenças que hoje agravam a nossa espécie. Todos estamos expostos ao sofrimento ou já padecemos, em maior ou menor escala, da enfermidade, e portanto necessitamos de remédios. Existem medicamentos cujo uso oportuno pode resultar em benefício em diversas enfermidades. Tais produtos podem adquirir-se nas farmácias, sendo seu custo proporcional à complexidade de seu método de elaboração. Temos entre eles os hormônios, as vitaminas, os calmantes, os estimulantes, os antibióticos, etc. (Mostrem-se recipientes específicos.) Mas de muito mais valor que estes produtos que consideramos "remédios de emergência", são os verdadeiros remédios que se encontram sempre à nossa disposição sem custo algum, e de cujo uso constante e inteligente dependem fundamentalmente a conservação e a recuperação da saúde. "O ar puro, o sol, a abstinência, o descanso, o exercício, o regime alimentar conveniente, o uso da água e a confiança no poder divino, estes são os verdadeiros remédios."
Analisemos brevemente cada um deles.

O Ar Puro
A constante provisão de ar puro aos pulmões é essencial para a carreta oxigenação do sangue. Os glóbulos vermelhos transportam o oxigênio do pulmão até as células mais distantes na intimidade dos tecidos, e a vida das células e com ela a do organismo dependem desta constante provisão de oxigênio. Qualquer perturbação dos mecanismos destinados a fazer chegar o oxigênio desde o ar que respiramos até a célula que o utiliza, atenta seriamente contra a saúde e a vida.
Por isso é necessário evitar a respiração do ar viciado, como o de lugares mal ventilados onde permanecem numerosas pessoas que vão consumindo o oxigênio e carregando o ambiente com anidrido carbônico, vapor d'água e outras emanações que o tornam insalubre.
Igualmente é perigosa a respiração de ar contaminado por fumaça de tabaco, escape de automotores, perda de gás, emanações de fossas ou chaminés industriais. Vários destes fatores combinados tornam francamente insalubre o ar de algumas cidades. Ademais, toda roupa que oprima o tórax ou impeça sua livre expansão respiratória deve ser evitada.
A ginástica respiratória praticada em breves minutos ao levantar-se pela manhã e antes de deitar-se à noite, aumenta a capacidade vital do indivíduo.
(Nesse momento deve aparecer sobre o estrado o primeiro monitor ou monitora. Pode ser um menino ou uma menina, um rapaz ou uma moça. Escolham pessoas engraçadas e bem habilitadas. Enquanto o pregador explica, o monitor praticará uns exercícios de ginástica respiratória. Deverá ir, de preferência, em traje de ginástica. Quando começar a explicar o seguinte remédio, o monitor se retira.)
Realiza-se ao ar livre ou em frente de uma janela aberta. Consiste em inspirar profundamente pelo nariz tom a cabeça erguida e as mãos apoiadas ao lado do tórax sobre as últimas costelas. Deste modo podem encher-se os pulmões o máximo, porque entram em ação todos os músculos respiratórios. Depois solta o ar pela boca, procurando esvaziar totalmente os pulmões enquanto as mãos comprimem a parte inferior do tórax. Estes movimentos respiratórios devem ser repetidos várias vezes, calmamente, procurando sempre encher e esvaziar os pulmões totalmente.
O hábito de manter-se erguido tanto ao andar como ao estar sentado, facilita em grande medida a função respiratória. Deve cuidar da ventilação adequada dos cômodos, locais de trabalho e particularmente dos quartos cujas janelas, durante as horas de sono, deveriam estar sempre abertas em maior ou menor grau segundo as condições do clima.
A vida ao ar livre é, sem dúvida, o método ideal de aproveitar os benefícios do ar puro sobre a saúde. Deve ser favorecida a permanência das crianças ao ar livre todo o tempo possível.

O Sol
A vida sobre a terra é mantida mediante os raios do sol. Por um lado, os raios caloríficos aquecem a atmosfera e produzem a temperatura necessária para os processos vitais; por outro lado, os raios actínicos promovem o fenômeno da fotossíntese, consistente na formação de substâncias orgânicas a partir das inorgânicas (anidrido carbônico e água) nas folhas dos vegetais, que constituem a base da alimentação humana.
A fração ultravioleta do espectro solar, ao incidir sobre a pele, modifica a estrutura molecular de certas substâncias procedentes da alimentação chamadas provitaninas, transformando-as em vitamina D, fator essencial para a absorção intestinal e a fixação óssea do cálcio. Por isso é importante deixar as crianças em contato com o sol desde os primeiros meses de vida, a fim de favorecer o desenvolvimento normal de seus ossos.
(Ilustrar o que segue com dispositivos ou desenhos.)
A luz do sol exerce um efeito destrutivo sobre numerosos germes patogênicos. Daí a conveniência de permitir sua entrada nas habitações para evitar inúmeras enfermidades contagiosas.
Os que levam a vida sedentária ou trabalham em locais fechados deveriam aproveitar toda oportunidade para submeter-se aos benéficos raios do sol que, ao atuar sobre o corpo humano, produzem efeitos tônicos e estimulantes, melhorando as defesas do organismo.
Os banhos de sol praticados racionalmente constituem a forma mais completa de helioterapia (tratamento pelo sol). A hora mais apropriada, dependendo do clima e da estação. No inverno, próximo ao meio-dia; no verão, de manhã ou â tarde. É possível acondicionar facilmente um lugar adequado, de modo que seja reservada e se possa expor ao sol a totalidade do corpo, com a cabeça sempre bem protegida e à sombra. A exposição ao sol deve ser progressiva. Podem expor-se em forma sucessiva e por tempos crescentes nas diferentes regiões anatômicas, começando dos pês para cima, ou pode expor-se de início todo o corpo de frente ou de costas durante tempos progressivamente crescentes. Geralmente, recomenda-se dois minutos e meio de exposição de frente e outros tantos por trás cada dia até chegar a uma hora de cada lado, como máximo. Nas crianças menores de um ano deve começar com meio minuto por lado e por dia até chegar a trinta minutos. A helioterapia assim praticada, é um excelente preventivo do raquitismo e um estimulante da saúde geral do bebê.

A temperança
A complacência desordenada dos apetites naturais (excessos) ou dos apetites artificiais (vícios) é a causa frutífera de enfermidade física e degradação moral; por isso incluímos a temperança entre os verdadeiros remédios. O consumo habitual de substâncias tóxicas praticado por milhares de pessoas afeiçoadas ao tabaco, ao álcool e a diversos alcalóides (morfina, cocaína, maconha e cafeína) causam prejuízos inexplicáveis à raça humana (mostrar cigarros, bebidas alcoólicas e para o sexo um desenho muito esquematizado em vermelho vivo). A prática de tais vícios é incompatível com a saúde; daí que a abstinência completa de toda prática prejudicial e de todo hábito tóxico seja um fator imprescindível na conservação da saúde, tal como veremos detidamente na segunda parte deste livro.

O Descanso
A reposição das energias físicas e psíquicas gastas durante um dia de vida ativa só pode ser conseguida mediante o repouso do sono. Não existe droga nem procedimento que possa substituir esta desconexão da consciência com a meio exterior, durante a qual as células nervosas recuperam sua capacidade funcional e devolvem o vigor físico e psíquico ao indivíduo.
Tanto como o repouso noturno, o descanso semanal é também imprescindível na conservação das energias psíquicas do ser. A manutenção das faculdades físicas e espirituais ao mais alto nível de produtividade e percepção requer esse parêntese semanal, o dia em que se abandonam as tarefas e preocupações cotidianas e se canalizam os pensamentos e atividades com sentido espiritual para a contemplação da natureza, a prática do altruísmo, a meditação e a adoração.
Muito antes que as leis do trabalho regulassem o descanso semanal nos países civilizados, o Decálogo bíblico ordenou: "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar". Cristo ensinou: "O sábado foi feito para o benefício do homem".
Outra forma de descanso essencial, para os que levam uma vida ativa cheia de responsabilidades, são as férias anuais. O aproveitamento inteligente desta ocasião, de modo que redunde na saúde da família, demanda consideração especial. As verdadeiras férias colocarão os que as desfrutam, em ótimas condições físicas e psíquicas para empreender com renovado ânimo e eficácia suas responsabilidades e tarefas. Melhor que a congestionada urbe ou o buliçoso centro turístico, prestam-se para este fim a praia, o campo ou a montanha, onde o contato com a natureza seja direto e possa desfrutar de abundante ar puro, água, sol, uma alimentação simples e um sono noturno reparador.
Poderíamos comparar o sistema nervoso com um banco no qual constantemente depositamos ou do qual retiramos somas de dinheiro de nossa conta pessoal. Os depósitos representam as horas de sono, o dia de repouso semanal e as férias anuais; e a extração de fundos representa a atividade das horas de vigília. A fim de manter aberta nossa conta bancária devemos repor mediante o repouso necessário as energias gastas durante nossas atividades. Os que se atrevem a liberar cheques sem fundos – isto é, a consumir suas reservas nervosas sem efetuar as reposições indispensáveis, trabalhando sem trégua dia após dia e mês após mês, sem o sono noturno necessário – logo sua conta vem cancelada por tempo indefinido.
A estafa física e psíquica acaba por obrigá-los a deter-se e são requeridos meses de repouso e tratamento adequado para recuperar o vigor perdido.
Por tudo isso, o descanso inteligentemente praticado é um dos verdadeiros remédios cujas virtudes preventivas e terapêuticas são essenciais para a boa saúde.

O Exercício
A atividade muscular que tão importantes funções desempenha em toda a fisiologia, tem-se visto reduzida na vida moderna a um mínimo perigoso, a tal ponto que certas pesquisadores afirmam que 50% das mortes devem-se hoje em dia, em última instância, à insuficiência muscular.
O exercício muscular é um dos estímulos fisiológicos das funções circulatória e respiratória. A circulação de retorno, principalmente a nível dos membros inferiores, realiza-se com base na dinâmica muscular que comprime as veias, cujas válvulas orientam o sentido da corrente sangüínea para o coração. Durante o exercício físico produz-se um aumento do caudal de sangue que o coração se põe em movimento; as artérias e os capilares se dilatam para facilitar a passagem, ao aumentado fluxo sangüíneo; e o incremento circulatório a nível das artérias, conjuntamente com as mudanças dinâmicas que o exercício impõe às provas destes vasos, contribui para prevenir a arteriosclerose. O exercício muscular é, além disso a via natural de descarga para a tensão nervosa. O trabalhador intelectual que altera seu esforço mental com algum tipo de atividade muscular, obtém o maior rendimento de suas faculdades. Todos podemos beneficiar-nos da prática diária do exercício físico.
Como é natural, cada idade e cada condição física requer um tipo diferente de exercício. Desde a criança que corre várias horas por dia sem sentir, até o ancião que caminha lentamente apoiado em seu bastão, todos necessitamos dos efeitos saudáveis do exercício.
Os que realizam trabalhos físicos têm por isso mesmo o problema resolvido de sua atividade muscular. Os que mais necessitam empreender com vontade a prática sistemática do exercício são os intelectuais e as pessoas de vida sedentária.
Existem diversas formas de ginástica que podem ser praticadas cientificamente sob a direção de um cinesiologista ou com a ajuda de um bom livro. A ginástica tem a vantagem de pôr em ação, em forma gradual e ordenada, todos os grupos musculares do corpo, e bastam poucos minutos diários para sua realização. Todo exercício deste tipo deve incluir imprescindivelmente a ginástica abdominal, a ginástica da coluna e a ginástica respiratória.
(Novamente aparece um monitor ou monitora. Se antes foi usado um menino agora deve sair uma moça. Se antes atuou uma moça deve fazê-lo agora um rapaz. Não parece correto que estes exercícios sejam feitos por crianças. Os monitores devem atuar num estrada separado do pregador e um pouco elevado para que seja visível por todos.)
Um excelente hábito que vale a pena cultivar, é o de praticar ginástica uns minutos ao levantar-se pela manhã. Começar uma corrida lenta com duração de três a dez minutos, segundo as possibilidades e o treinamento de cada um. Isto põe em movimento a maior parte dos músculos, acelera a circulação e aprofunda a respiração. Deve realizar-se uma série de respirações profundas na forma indicada anteriormente, método que tem a virtude de eliminar rapidamente a fatiga do organismo.
Iniciam-se os exercícios para a coluna vertebral, que mobilizam uma série de músculos não usados habitualmente na vida sedentária e aumentam a flexibilidade geral do corpo. Para isso, estando em posição de pé com as pernas separadas, elevam-se os braços para cima da cabeça e curva as costas para trás, fazendo descer em seguida os braços para frente até o solo. Flexiona a cintura sem dobrar os joelhos. Estes movimentos amplos de flexão e extensão devem ser repetidos alternadamente várias vezes com suavidade sem forçar a flexibilidade própria da coluna. Depois, na mesma posição, com as pernas separadas e os braços estendidos horizontalmente aos lados do corpo, realizam-se movimentos de torção girando todo o tronco para um lado e para o outro várias vezes sem levantar os pés. Finalmente, desde a mesma posição já mencionada, faz-se um giro e flexiona-se procurando aproximar a mão direita ao pé esquerdo enquanto se mantêm ambos os braços estendidos e sem dobrar os joelhos. Volta-se à posição inicial e repete-se o movimento em sentido contrário, aproximando a mão esquerda ao pé direito.
Terminado estes exercícios para a coluna vertebral, inicia-se a ginástica abdominal. Para isso, estando deitado de costas no chão com os braços estendidos para cima da cabeça, inicia-se um movimento de flexão com todo o corpo que leva as mãos para os pés para procurar tocá-los. Depois volta-se lentamente à posição inicial.
Após realizar várias vezes este movimento ensaiará o seguinte que a princípio pode ser fácil: Estando sempre de costas com os braços estendidos, elevam-se ambas as pernas sem dobrar os joelhos e abaixam-se lentamente para voltar a levantá-las antes de que os calcanhares toquem no solo. Este movimento deve ser repetido várias vezes. Antes de terminar esta sessão de ginástica, respirem várias vezes profundamente e estarão prontos para tomar um banho de chuveiro. Os quinze a trinta minutos gastos em tudo isto constituem, junto com um bom desjejum, a melhor preparação física para um dia pleno de atividades e êxito.
Outro tipo de atividade física que pode ser saudável, se for devidamente encarada, é o esporte. Excluímos desta designação todo tipo de competição brutal que implique dar ou receber golpes capazes de causar lesões ao corpo humano.
Esclarecemos também que presenciar uma competição com as escadarias repletas, em meio da tensão e o amontoamento, poderá ser emocionante, mas não é esporte. Existem, contudo, numerosos esportes verdadeiros entre os quais é possível escolher o que é mais saudável segundo a idade e a condição de cada um.
(Aqui pode ilustrar esta parte alusiva ao esporte com diapositivos dos desenhos publicados pela campanha de televisão para promoção do esporte, terminando com o famoso Contamos Contigo! Será uma nota simpática).
Várias atividades físicas, coma as caminhadas ou passeios a pé, os trabalhos realizadas como distração – como a carpintaria, a jardinagem, horticultura, etc. – oferecem a homens e mulheres de toda idade os benefícios deste verdadeiro remédio que é o exercício.

O Regime Alimentar Conveniente
O objetivo da alimentação é oferecer todas as substâncias químicas necessárias para o desenvolvimento, conservação e a função normal do organismo. Graves conseqüências sucedem ao desprezo destes princípios e à prática de hábitos alimentícios que só buscam a gratificação de gostos e apetites mas desconhecem as necessidades reais do organismo.
Consideremos em forma sucinta alguns aspectos do regime alimentar conveniente. Basicamente, os alimentos podem dividir-se nos seguintes grupos: água, sais minerais, vitaminas, proteínas, açúcar ou glicoses, gorduras ou líderes. Nas frutas frescas (mostrem os alimentos indicados e outras semelhantes para ilustrar esta parte e produzir o apetite dos ouvintes. Podem ser naturais ou de plásticos. Indique com uma etiqueta visível o elemento principal que cada alimento contém. Laranja, maçã, etc. e secas: oleaginosas, nozes, etc.); nas verduras, os legumes e os cereais, encontram-se todos os elementos de nutrição que necessitamos. O leite é o alimento insubstituível para a criança.
Quanto à carne, sua inclusão na dieta é optativa, mas de nenhum modo essencial para um regime completo.
O número de refeições diárias varia segundo a idade: seis para o recém-nascido e quatro para a criança desde os seis meses até os três anos. Daí em diante bastam três refeições diárias.
O intervalo entre uma refeição e outra deve permitir a completa digestão de uma comida antes de ingerir a seguinte. O intervalo mínimo entre as refeições é de três horas para o latente e de cinco horas para o adulto. O hábito de comer em qualquer momento, fora das refeições, é prejudicial para a saúde. Uma pequena ingestão fora de hora – uma guloseima, uma fruta ou um pedaço de pão – quebra novamente todo o processo da digestão, e perturba o repouso que o tubo digestivo necessita entre uma refeição e outra.
O comer fora de hora na maioria dos casos é meramente um mau hábito, o qual com vontade pode ser conseguido. Para as crianças, o comer fura de hora diminui o apetite durante as principais refeições, e como estes bocados fora de hora não interrompem seus brinquedos, as mãos sujas que levam à boca os expõem a diversas parasitoses ou infecções gastrointestinais, Cabe aos pais corrigir este mau hábito em seus filhos, o que além dos benefícios digestivos lhes oferece a oportunidade de formar nas crianças hábitos de abstinência e domínio próprio.
Tomar líquidos em abundância durante as comidas induz a uma escassa mastigação dos alimentos, os quais são engolidos umedecidos somente com o líquido de bebida e insuficientemente salivados. Isto dificulta a digestão dos amidos ingeridos. Além disso, a ingestão abundante de líquidos durante as refeições dilui os sucos digestivos e enfraquece seu poder transformador sobre os alimentos; de modo que quanto mais líquido se toma nas refeições mais difícil se torna a digestão do alimento.
A alimentação saudável requer uma cuidadosa preparação dos alimentos. Devem lavar-se prolixamente os que serão comidos crus para evitar parasitose, e devem ser cozidos em forma correta os demais a fim de facilitar sua digestão. A saúde de toda família será beneficiada com uma alimentação simples, sem condimentos fortes nem frituras com gorduras, apresentada com bom gosto e servida num ambiente de afeto e sadio contentamento.

A Água
Aproximadamente 70% do peso total do corpo humano está constituído por água, a qual é ademais o veículo de todos os intercâmbios químicos que correm no organismo, e o elemento imprescindível das funções circulatória, digestiva, urinária e de regulação da temperatura corporal. (Ilustrar com diapositivos.)
A água potável, isto é, apta para ser tomada, deve ser fria, transparente, inodora, de sabor agradável, desprovida de sais tóxicos e de germes patogênicos. Deve ser tomada em abundância fora das refeições.
Tomar pouca água obriga os rins a concentrar os resíduos que expelem em um pequeno volume de urina, o qual pode produzir a precipitação de cristais que formam cálculos renais capazes de originar graves conseqüências.
A água é, além disso, o instrumento insubstituível da higiene corporal. O banho higiênico de preferência deve ser de chuveiro, morno se possível e com sabonete. Deve ser praticado com tanta freqüência como for necessário segundo o tipo de atividades de cada um, mas nunca menos de uma ou duas vezes por semana.
A ducha fresca matinal constitui um excelente hábito que exerce uma ação estimulante sobre o sistema nervoso e uma ação sobre todo o organismo. Por seus efeitos sedativos, o banho de imersão quente ou neutro tomado antes de deitar-se, é muito proveitoso para os que têm insônia.
O emprego da água como tratamento recebe o nome de hidroterapia, a qual, corretamente aplicada, é de benefício positivo em muitas enfermidades. A brevidade do espaço só permite mencionar algumas formas de hidroterapia: (1) Compressas frias e aquecedoras, (2) Fomentos, (3) Ablução, (4) Fricções, (5) Pedilúvios, (6) Banhos de assento e banhos locais, quentes e frios e alternados.
Concluindo: A água pura é a bebida provida pela natureza para saciar a sede dos animais e do homem. Aplicada exteriormente, é um dos meios mais simples e eficazes para regularizar a circulação do sangue. Bebida em abundância, supre as necessidades do organismo e o ajuda a enfrentar as diversas enfermidades que o ameaçam continuamente.

CONCLUSÃO:

Eis aqui o remédio mais eficaz para a enfermidade. Nestes sete remédios está o segredo de uma boa saúde. Porém, havíamos falado de oito remédios, qual é o que falta? Anteriormente definimos a saúde com o funcionamento harmonioso de todas as funções biológicas e psíquicas de nosso ser e dentro das funções psíquicas o equilíbrio mental e a correção mural. O oitavo remédio com e qual concluiremos nossa palestra de hoje, é precisamente de dimensão psíquica, espiritual:
A Confiança no Poder Divino.
No fundo da personalidade humana existe um desejo natural que nenhum bem material, nenhuma conquista intelectual nem nenhum contato humano podem saciar. Freqüentemente confundido com uma paixão dominante – sentimental, intelectual ou artística – ou com a ânsia natural de superação, aquele profundo desejo permanece insaciável apesar de todas as realizações, e somente se satisfaz mediante o contato ou comunhão do homem com a Divindade. Assim se explica o fenômeno histórico de que todos os povos da Terra em todos os tempos tiveram sempre alguma forma de vida religiosa.
A maior porcentagem de irreligiosos pode ser encontrada, sem dúvida, entre os homens modernos, e a profunda insatisfação e ansiedade que isto implica traz aparelhado o alto índice de desequilíbrio e transtornas mentais que vemos hoje em dia. Por outro lado, são vários os psiquiatras modernos que reconhecem a estreita vinculação existente entre a religião e a saúde mental.
Naturalmente, devemos admitir que nem toda religião é um fator positivo de saúde mental. As que fundamentam seu poder sobre a alma humana no temor e no mistério são causa frutífera de enfermidade mental. Mas a religião que se baseia no poder do amor e esclarece com a luz da verdade as grandes incógnitas do coração humano, leva consigo o antídoto eficaz para os grandes tóxicos mentais. Uma religião tal substitui a incerteza pela segurança, a solidão pelo sentimento de comunhão, o temor em todas suas formas pela implícita confiança em Deus, a ambição insaciável pelo sadio contentamento, e o sentimento de culpa pela paz do perdão. A religião que reúne essas características é um verdadeiro remédio e um fator decisiva de estabilidade mental. Procurar descobri-la nos meios que Deus colocou ao nosso alcance será nosso propósito nas palestras posteriores.


O HOMEM QUE ESCREVEU SUA PRÓPRIA BIOGRAFIA ANTES DE NASCER

INTRODUÇÃO:

1. Alguns pensarão que sou supersticioso ao anunciar um tema assim. Mas para tranqüilidade de vocês quero dizer-lhes que não o sou.
2. Se creio que existiu um homem que escreveu sua própria biografia antes de nascer, não é por superstição, mas porque está perfeitamente comprovado pela história e pela arqueologia.
3. Blas Pascal a estudou e creu nela.
4. Trata-se de Jesus.
a) Não tenha medo de estudar acerca dEle.
b) Trata-se da maior personalidade registrada na História.
c) A Seu respeito escreveu Enrique Rodó:
"Não se explicam os impulsos energéticos de inovação que respondem a uma norma ideal orgânica, sem a consciência de um grande homem; não se explica a origem da caridade crista sem o coração e a vontade de Jesus. Por isso, os que se empenham em desconhecer a realidade histórica desta sublime figura, os que negam a existência pessoal de Jesus não reparam em que sua tese, fugindo de aceitar o que chamam milagre de uma personalidade tão grande, incide na suposição de um milagre maior: o de uma obra tão grande realizada por personalidades relativamente tão pequenas como as que ficam no meio desde o qual se propaga o cristianismo, se se elimina a personalidade do fundador." (José Enrique Rodó, em Liberalismo e Jacobinismo).
"... só Jesus produz a revolução mural que lhe dá direito imprescritível à possessão e ã glória do princípio (da caridade)." (Ibid.)
5. Estas predições são tão tremendas que assustaram os racionalistas do século passado.
a) Eles achavam que estas coisas deveriam ser escritas depois de ocorridos os acontecimentos.
b) Em suas épocas podia-se crer nisso, mas depois de 1967, com a descoberta nos rolos antiquíssimos das cavernas de Qumram, já não é possível negar que se trata de profecias reais.

I. AS DESCOBERTAS DE QUMRAM

1. A descoberta ocorreu em forma acidental, por dois beduínos pastores de cabras.
2. Trata-se da biblioteca de uma comunidade essência, escondida por eles nas cavernas da deserta região do Mar Morto no Oriente Médio.
a) Esta comunidade havia se revoltado contra o império romano e ao compreender que a luta seria dura, e que provavelmente seria arrasada a comunidade, escondeu toda sua biblioteca em covas.
b) Dentre outras coisas, encontraram-se todas as partes que constituem o Antigo Testamento da Santa Bíblia.
3. Ao conferir a Bíblia tal como a temos hoje com esses rolos antiquíssimos que dormiram nas entranhas da montanha par mais de 20 séculos, que descobrimos? Ao menos duas coisas.
a) As Escrituras Bíblicas são antigas, como aceitavam os crentes.
b) O mesmo que lemos hoje estava escrito na antigüidade, ou seja, não só é antiga como também autêntica.
4. Que tem isto a ver com nosso tema?
a) Nesses rolos estão todos os dados biográficos de nosso personagem do tema de hoje, escritos antes do nascimento de nosso Senhor.
b) Esses dados foram subministrados aos profetas, antecipadamente, pelo próprio Jesus.

II. POR QUE DIGO QUE SUA AUTOBIOGRAFIA FOI ESCRITA ANTES DE NASCER

1. O próprio Jesus fez Suas declarações definidas a respeito de Sua preexistência.
a) Existia desde antes de João. S. João 1:15,27.
b) Existia antes de Abraão. S. João 8:58. (1950 A.C.)
c) Antes que existisse o mundo. S. João 17:5.
2. Pretensões absurdas?
a) O mesmo profeta que no século VIII A.C. indicou o lugar de Seu nascimento, disse qual era Sua identidade.
3. Foi Deus conosco.
a) Assim o declarou aquele que predisse Seu nascimento de uma virgem. Isaías 7:14; 9:6.
b) Por isso teve uma eterna preexistência.
c) Portanto foi Ele que, por assim dizer, ditou antecipadamente os dados de Sua biografia aos profetas bíblicos.

III. OS DADOS DE AUTOBIOGRAFIA ANTECIPADA

1. O profeta Miquéias (VIII A.C.), disse onde Ele haveria de nascer. Miquéias 5:2.
a) Quase não se cumpre.
- José e Maria viviam em Nazaré.
· em linha reta, uns 110 km de Belém.
· pelo caminho atual, cerca de 147 km.
b) Edito do recenseamento no lugar onde nasceu.
- Não lhes causou satisfação, pois Maria estava grávida.
d) Chegou a Belém exatamente para dar à luz, e assim cumpriu a profecia.
2. Teria de haver nascido de uma virgem. Isaías 7:14.
a) (Nota: Aqui poderia introduzir alguns diapositivos do nascimento, da virgem e do menino, e se tiver diapositivos do hino Noite de Paz, seria interessante contá-lo com os presentes.)
3. Alguns detalhes a respeito do ministério que haveria de cumprir. Isaías 61:1,2.
(NOTA: Provavelmente não convém ler todos os versículos. Costumo ter toda esta parte escrita no retroprojetor ou no quadro-negro, ou em papel grande, tipo picture-roll e vou deixando à vista das pessoas a parte que vou explicando. Você procura quantos textos lerá. O restante, as pessoas procuram onde estão escritos e você os cita sem ler.)
a) Jesus indicou que se cumpriu nEle. S. Lucas 61:1,2.
b) Curar os quebrantados de coração:
(1) A filha de Jairo. S. Marcos 5:41.
(2) A viúva de Naim. S. Lucas 7:14.
c) "Aos cegas de vistas".
(1) Bartimeu junto à porta de Jericó.
(2) Cego de nascença. João 9.
4. Quanto à Semana da Paixão.
a) Entregue por um amigo. Salmo 55:12-14.
b) O preço da entrega. Zacarias 11:13.
(1) Judas o cumpriu. S. Mateus 27:3-5.
5. Estavam preditos Sua morte e sofrimentos.
a) O mesmo foi dito a Nicodemos. S. João 3:14.
b) Também estava assinalado no Antigo Testamento. Zacarias 12:10.
c) Há um capítulo que é como uma espécie de filme ou videotape que o Senhor mostrou ao profeta, acerca de como seria tudo isso. Isaías 53.
(1) Morreria como os ímpios (53:9). E assim ocorreu: Crucificaram-no.
(2) Com os ricos seria em Sua morte (53:9): Sepultado na tumba de José de Arimatéia.
(3) Depois de nos redimir, viveria (53:10-12): Quer dizer que ressuscitaria. E Oséias nos permite entender que seria no terceiro dia. Oséias 6: 1,2.
(4) Na profecia das 70 semanas é indicada a data exata de Sua morte. Mas isso veremos em outra ocasião, pois a profecia é longa, e muito interessante.

IV. POR QUE O SENHOR ESCREVEU SUA PRÓPRIA BIOGRAFIA ANTES DE NASCER?

1. O pecado havia separado o homem de Deus.
a) O homem, por si próprio, não podia chegar a Deus.
b) Deus chega ao homem na pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo.
c) Ele teria que ocupar nosso lugar, etc.
2. Como fazer para que O identifiquem, para evitar a desorientação que pudessem produzir os impostores?
a) Pois fez o que ninguém poderia haver feito. Escreveu Sua própria biografia antes de nascer. Ele o fez dando Sua mensagem aos santos profetas. S. João 14:29.
3. Como se pôde cumprir tudo isto?
a) Porque a Bíblia foi inspirada por Deus. Assim disse o Apóstolo Pedro. 2 S. Pedro 1:19-21.
b) É a palavra de Deus para nós, Seus filhos.
c) Disse Blas Pascal:
"Se um só homem tivesse feito um livro das predições de Jesus Cristo, quanto ao tempo e à maneira de Seu advento, e se Jesus Cristo tivesse vindo em conformidade com essas profecias, isso seria uma força divina. Contudo, aqui há muito mais que isto. É uma sucessão de homens que, durante quatro mil anos, constantemente e sem variação, vêm um após o outro predizendo esse mesmo advento.
É um povo todo que anuncia, e que subsiste desde há quatro mil anos, para dar em um corpo testemunho das certezas que dEle têm, e das que não lhes podem ser extraídas por quantas ameaças e perseguições se lhes infligirem...
A maior das provas de Jesus Cristo está representada nas profecias. É também aquilo para o qual Deus mais proveu; porque o acontecimento que as cumpriu é um milagre que subsiste desde o nascimento da Igreja até o fim. Por isso Deus suscitou profecias durante 1.600 anos; e, durante 400 anos depois, dispersou todas as profecias com todos os judeus que as levavam por todos os âmbitos do mundo. Eis aqui qual foi a preparação para o nascimento de Jesus Cristo, cujo evangelho, devendo ser crido por todo o mundo, necessitou que houvesse não somente profecias que o fizessem crer, mas que essas profecias fossem por todo o mundo para serem abraçadas por ele.

CONCLUSÃO:

1. O Senhor disse: ".., para que creiais". S. João 14:29.
2. E as coisas se cumpriram, por isso eu creio:
a) Em Jesus, de quem falavam essas profecias e
b) Na santa Bíblia, o livro no qual essas profecias estão escritas.
3. ILUSTRAÇÃO: Capitão de barco com sua tripulação em alto mar. Adoeceu. O médico disse-lhe que era um assunto grave, e necessitaria de internação hospitalar. O porto mais próximo está a 3 dias de navegação e não tem mais de 26 horas de vida.
Recomendou-lhe: "Prepare-se para morrer."
O capitão chamou o seu ajudante principal e disse-lhe:
- O médico disse-me que não tenho mais de 26 horas de vida. Traga-me uma Bíblia, leia algo e ore por mim, para que possa enfrentar a morte em paz. O ajudante ficou perplexo. Não tinha Bíblia, não sabia orar... O capitão pediu que viesse o timoneiro. Pediu-lhe o mesmo.
- Capitão, respondeu. - Não tenho Bíblia e não sei orar. Quando era menino minha mãe ensinou-me a fazê-lo, mas esta vida rude do mar fez-me esquecer.
Um deles lembrou que o grumete Guilherme, enquanto conversavam, esteve lendo a Bíblia às escondidas.
- Traga-o imediatamente! - ordenou o fatigado capitão. Preocupado, sem saber porque o chamavam, Guilherme chegou ao camarote do Capitão.
- Guilherme, seu capitão está à morte. Você tem uma Bíblia. Traga-a e leia alga e ore por mim para que eu possa enfrentar a morte.
Enquanto Guilherme trazia a Bíblia, procurava encontrar alguma passagem. Ele a lia para si mesmo, mas não era um clérigo preparado para auxiliar um moribundo. Então recordou da profecia de Isaías 53:6-5 e a leu (lê-la em público).
Após fazer uma pausa, escutou que o capitão dizia dificultosamente:
- Isso é o que necessitava.
Então Guilherme animou-se mais e disse-lhe;
- Capitão Platt, permita-me lê-la como ensinou minha mãe?
- Sim, rapaz, leia-a coma sua mãe o ensinou.
- E o grumete mudou os pronomes por seu próprio nome. Então leu: "Certamente Ele tomou sobre si as enfermidades de Guilherme, e as dores de Guilherme levou sobre si; e Guilherme o reputou por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas Ele foi traspassado pelas transgressões de Guilherme; e moído pelas iniquidades de Guilherme; o castigo da paz de Guilherme estava sobre Ele, e pelas suas pisaduras Guilherme foi curado."
O grumete ficou em silêncio...
O Capitão, com suas últimas forças, incorporou-se levemente ao mesmo tempo que pedia:
- Rapaz, leia isso de novo. Mas por favor, coloque meu nome onde corresponde.
E Guilherme tornou a ler, colocando o nome do Capitão onde correspondia. Quando a morte emudeceu os lábios daquele curtido lobo do mar, uma invejável expressão de paz brilhava em seu rosto. Havia aceitado a Jesus e O havia recebido em seu coração, como seu Salvador.
4. E disse Jesus: S. João 14:29.
a) Crê você em Jesus e em Sua Santa Palavra?
b) Quantos sentem que deveriam colocar seu nome no devido lugar, para dizer a Deus:
"Creio, Senhor. Aceito a Jesus como meu Salvador tal como ensina Tua santa Palavra."

COMO OBTER FORÇAS PARA ENFRENTAR OS PROBLEMAS

INTRODUÇÃO:

1. No jardim de Tullerias, em Paris, encontra-se a estátua de uma mulher, provavelmente uma bailarina, cujo rosto está coberto com uma máscara. Vista de frente a uma certa distância, deixa ver um sorriso, mas à medida que se aproxima e a olha de perto, principalmente de perfil, vê-se uma grande angústia originada por alguma dor escondida.
Esta mulher quer mostrar ao público um rosto sorridente, mas na realidade está consumida por uma profunda dor.
Tal é a condição de nossa humanidade que procura mostrar sua alegria apesar da profunda ferida causada pelo pecado, o qual a faz sofrer, e finalmente a arrasta precipitando-a à morte.
2. A passagem por esta vida está cheia de problemas. Eclesiastes 2:23.
3. Entre outras coisas a aflição das enfermidades. Salmos 58:3-9.
4. Alguns se deixam esmagar pelos problemas, outros recorrem a Cristo para receber forças e vencer.
5. Estão os cristãos livres de problemas? Que disse o Senhor? S. João 16:33.

I. NÃO ESTAMOS SOZINHOS NA HORA DE NOSSOS PROBLEMAS

1. S. Paulo é claro ao explicar que frente aos problemas da vida o cristão reage diferente, Porque não está só. 2 Coríntios 4:8,9.
2. Não estamos a sós, pois Deus é nosso refúgio. Salmos 46:1.
3. Ele é o pai de toda consolação. Por isso é que nós, cristãos, temos paz em meio das nossas tribulações. 2 Coríntios 1:3,4.


II. COMO COMUNICAR-NOS COM DEUS

1. A única coisa que nos pode recomendar diante de Deus, e o único mérito que podemos ter, é nossa própria necessidade. Quando humildes, re conhecendo nossa miséria, recorremos a Deus e clamamos em nosso desespero, Ele nos ouve. Não é necessário que cumpramos complicados protocolos. Encontramos um exemplo em Salmos 34:6.
a) ILUSTRAÇÃO: Certa noite, um cavalheiro foi a uma farmácia que estava de plantão e pediu remédios para combater a gripe. O farmacêutico, cumprindo com certos requisitos legais, perguntou ao cliente:
- Trouxe sua receita?
- Não, disse o cliente, mas trouxe comigo a gripe.
a) Não são nossas aparências que nos recomendarão diante de Deus, mas a tragédia de nossa necessidade. Esse é o maior argumento que podemos esboçar diante de Deus, o qual deseja derramar Sua graça para nos redimir.
2. Quando abrimos a Deus o nosso coração como a um amigo, estamos realizando um ato que na Bíblia se chama "oração". Deus sempre escuta e responde a oração sincera. Por exemplo: Salmos 102:17.
a) ILUSTRAÇÃO: Um casal saiu para realizar certas atividades e deixou o filhinho, de apenas dois anos, com a avó. Ao regressar viram um quadro realmente comovedor: A criança chorava com angústia e desespero; as lágrimas corriam-lhe pelo rosto, pescoço e mais além ainda; a avó, angustiada, procurava entender a linguagem da criatura que apenas se expressava por meio de monossílabos.
Apenas a porta se abriu, a mãe viu a cena, correu em direção do filho e perguntou-lhe: - Que aconteceu, querido?
A criança respondeu com seu vocabulário de monossílabos, formado por tá, me, to, lo, etc., e a mãe, sorridente, imediatamente disse: - O que ele disse é isto, e isto...
A mãe compreendeu a linguagem do filho. Assim, Deus contemplando as nossas necessidades, entenderá nossa linguagem.
b) Há pessoas que pensam que são demasiadamente insignificantes para que o Senhor as escute.
c) ILUSTRAÇÃO: Perguntaram a uma menina: "Você crê que Deus cuida de você? Você é tão pequena! A menina respondeu assim:
- Meu irmão é menor que eu, e mamãe passa mais tempo cuidando dele do que de mim. Se sou pequena, mais motivo terá Deus para cuidar de mim.
Exatamente isso diz a Sagrada Escritura. Que o Senhor ouviu a oração do desvalido não menospreza seus rogos.
3. A oração do filho de Deus é poderosa. Tiago 5:16.
a) Fulton Shin disse: "Hoje em dia há milhares de pacientes deitados de costas que se sentiriam muito melhor se em troca se colocassem de joelhos."
4. Há uma diferença entre oração e reza. Nosso Senhor Jesus Cristo ensinou que cultivemos a oração. Isto e mais que repetir textualmente certas frases. "Orar é o ato de abrir o coração a Deus como a um amigo", e contar-Lhe com nossa própria linguagem nossas tristezas, problemas, e também alegrias. S. Mateus 6:5-8.

III. COMO ORAR

1. Os discípulos sentiram necessidade de aprender a orar.
S. Lucas 11:1.
2. Algumas coisas que se deve ter em conta ao orar são as seguintes:
a) Orar em nome de Jesus, que é nosso único Mediador.
S. João 14:13,14.
b) Orar com fé. S. Marcos 11:22,23.
ILUSTRAÇÃO: Em uma oportunidade, em certo povoado, os habitantes decidiram concentrar-se em uma data definida com o propósito de orar a Deus, cada um de acordo com suas convicções, para que chovesse, pois a seca ameaçava consumir a todos na ruína. O dia e hora indicados, todos acorreram à praça do pequeno povoado.
Todos oraram com fervor e energia. Todas tinham confiança que Deus poderia responder à oração. Mas a única pessoa que levou guarda-chuva foi uma menina de oito anos.
Devemos orar, não com uma fé teórica como a daquele grupo, mas com a fé simples e genuína da criança que, como cria que Deus daria água, já foi diretamente com seu guarda-chuva.
c) Teremos que estar dispostos a obedecer ao Senhor.
1 S. João 3:22.
d) Peçamos que seja feita a vontade dEle, pois é mais sábia.
1. S. João 5:14.
e) ILUSTRAÇÃO: Duas pequenas irmãs estavam em um aposento de sua casa. A maior cuidava da menor que estava empenhada em alcançar algo com uma mão, enquanto a maior procurava impedi-la. A criança começou a chorar. A mãe, ouvindo o choro do outro cômodo, perguntou:
- Por que ela chora, filhinha? Dá-lhe o que ela quer. - Poucos instantes depois, a menina sentiu uma grande dor.
- Que aconteceu agora?
- É que a alcançou com a mão, mamãe.
- Que coisa alcançou? - perguntou a mãe.
- Alcançou uma abelha. Isso é o que ela queria e a senhora disse que lhe desse.
Nem sempre o que as crianças querem é bom para elas, e em alguns casos, mesmo que seja bom, não é o melhor. Mesmo assim, convém que confiemos na sábia vontade de Deus.
É bom que oremos como diz nos diz o Pai Nosso: "Faça-se a Tua vontade..."
- Disse alguém: "O que freqüentemente pedimos a Deus não é que nos permita fazer Sua vontade, mas que aprove a nossa".
- Uma poesia inglesa fala de um soldado que pediu forças para mandar, e recebeu fraqueza para obedecer. Pediu saúde para fazer coisas maiores e recebeu enfermidade para fazer coisas melhores. Pediu riqueza para ser feliz e recebeu pobreza para ser sábio. Pediu força para receber a honra dos homens e recebeu fraqueza para sentir a necessidade de Deus. Pediu todas as coisas para gozar a vida e recebeu a vida para gozar das coisas. Não recebeu nada do que pediu. Mas recebeu tudo o que desejava. Sua oração foi respondida e ele foi mais feliz.

IV. QUANDO ORAR

1. Quando estamos tristes. Salmos 102:17.
2. Em caso de enfermidade. Tiago 5: 13-17.
3. Para dar graças a Deus. Salmos 103: 1-2.
4. Para confessar nossos pecados a Deus. Daniel 9:4,5.
5. Devemos orar sempre. 1 Tessalonicenses 5:17.

V. VALE A PENA?

1. Sim. Ele prometeu responder. S. Mateus 7:7-11.

CONCLUSÃO:

1. (Pode ilustrar este tema contando alguma experiência pessoal na qual apareça a resposta de Deus à oração.)
2. Formule um apelo para cultivar diariamente oração.


UM GUIA SEGURO PARA A VIDA

INTRODUÇÃO:

1. ILUSTRAÇÃO: Nas fábricas e em obras de construção costuma-se ver, colocados em forma proeminente, cartazes que ilustram a forma correta e incorreta de fazer certas coisas. Por exemplo: a forma correta e a errada de levantar uma carga pesada do solo.
a) A forma errada é a de procurar levantá-la sobre a cintura com os joelhos eretos.
b) A forma correta é dobrar os joelhos enquanto se levanta o peso, aliviando assim a tensão das costas e evitando o perigo de danificar os músculos ou tendões.
2. A Santa Bíblia contém a instrução adequada da parte de Deus para ensinar-nos o que devemos fazer ou não, na vida, a fim de termos uma experiência mais frutífera e venturosa.
3. Durante uns poucos minutos procuraremos conhecer algo deste livro maravilhoso. Entre outras coisas procuraremos dar resposta a várias perguntas que geralmente são levantadas acerca da Santa Bíblia.

I. COMO FOI DADA A SANTA BÍBLIA?

Naturalmente, Deus não a mandou por discos voadores, nem a enviou em pára-quedas, do céu. Que método utilizou? A própria Bíblia nos diz o suficiente para respondermos a esta pergunta.
1. Deus deu Sua mensagem utilizando como instrumento de comunicação a homens santos, aos quais revelou Sua mensagem e eles a escreviam. II Pedro 1:21.
2. Como fez Deus para revelar Sua vontade aos santos profetas e aos santos apóstolos?
a) Às vezes falou-lhes em forma direta, tal como falou a Moisés, junto à sarça ardente do deserto.
b) Geralmente Se revelou por meio de sonhos e de visões. Números 12:6. Naturalmente não se refere aos sonhos comuns.
c) Também usou anjos para comunicar Suas mensagens. Apocalipse 1:1-3.
3. Estes santos homens escreveram as mensagens recebidas as quais nos chegam hoje, contidas na Bíblia.

REVELAÇÃO
Por C. Araújo

Se não houvesses falado, que seria,
oh, grande Deus, desta vida miserável
senão enigma cruel, impenetrável,
que a alma sem crenças odiaria?

Mas falou tua eternal sabedoria
prometendo uma vida perdurável
o homem que diante de Ti se vê culpado
e arrependido em Tua bondade confia.

Da vida do homem a jornada
em célica mansão feliz termina,
crendo Tua Palavra revelada.

Com vendas pintam a fé divina,
mas sem razão, que a alma iluminada
vê por onde e aonde se encaminha.

II. QUE OPINA A IGREJA CATÓLICA SOBRE A BÍBLIA?

1. A grande quantidade de diferentes traduções, que muitas vezes conhecemos como versões (versão e tradução são usados como sinônimos na Bíblia), dizíamos que as muitas traduções da Bíblia para o castelhano que a Igreja Católica tem traduzido e difundido, são uma clara demonstração de que o católico tem autorização para lê-la.
2. O famoso cardeal Gibbon, em La Fe de Nuestros Padres, declarou: as Escrituras são as depositárias da Palavra de Deus.
3. O papa Benedito XV, na Encíclica Spiritus Paclitus declarou: "Formulamos o voto de que todos os filhos da igreja se deixem penetrar e fortalecer pela suavidade das Sagradas Escrituras a fim de chegar a um conhecimento perfeito de Jesus Cristo." Nessa mesma encíclica declarou: "Autorizamos ... a leitura piedosa e a meditação assídua das Escrituras divinas."
4. O Concílio Vaticano II, em Constituição Sobre a Sagrada Revelação, capítula VI-20: "Porque nos Sagrados Livros, o Pai que está nos céus Se dirige a Seus filhos e fala com eles; e é tanta a eficácia que radica na Palavra de Deus que é, na verdade, apoio e vigor da Igreja e fortaleza da fé de seus filhos, alimento da alma, fonte pura e perene da vida espiritual."

III. A BÍBLIA NA ATUALIDADE

1. Normalmente todos os que conhecem a Bíblia admiram, respeitam e crêem nela.
2. Cada momento encontra-se alguém com preconceito que a ataca, ou alguém que não a conhece, mas que a ataca com muita soltura, como se soubesse do que se trata.
ILUSTRAÇÃO: Em um dos parques de Santiago, Chile, uns amigos conversavam em inglês. Um jovem que estava por viajar para os EE.UU. e desejava praticar inglês pediu que o admitissem na conversação. Esta girava em torno da Bíblia e o que ela diz sobre o fim do mundo, especialmente a fascinante profecia de Daniel, capítulo 2. O jovem reagiu negativamente e disse:
Eu não creio na Bíblia.
– Você já a leu? – perguntou uma pessoa do grupo.
– Sim, foi a resposta.
– Naturalmente que sim!
– Leu – insistiu – o livro do profeta Isaías?
– Claro que sim – respondeu – já lhe disse que li toda a Bíblia.
– Leu também na Bíblia o livro de São Bartolomeu? – voltou a perguntar ao jovem.
– Sim, eu o li na Bíblia porque a conheço muito bem.
Tudo o que fez foi colocar em evidência sua ignorância acerca da Bíblia, porque não existe nela um livro tal de São Bartolomeu.
3. Toda pessoa culta, o menos que poderia fazer é ler a Bíblia, uma vez que é o livro de maior difusão no mundo e que tem exercido a mais poderosa. influência sobre a humanidade.
4. Ademais, a mensagem da Bíblia, tal como a necessidade do oxigênio para a vida, mantêm plena vigência e atualidade no século XX.
Isaías 40:8.

IV. COMO DEVERÍAMOS ESTUDÁ-LA?

1. ILUSTRAÇÃO: Alguns vêm a Bíblia como um jardim vedado no qual não podem andar e cortar à vontade as flores e os frutos do Éden de Deus. Eu a vejo como uma mina que se deve explorar e trabalhar, pois as riquezas que há nela não se podem obter sem trabalho; é uma mina rica em ouro e em pedras preciosas, onde se deve trabalhar dia e noite para encontrá-los.
2. Nosso Senhor Jesus Cristo quis, sem dúvida, dizer algo semelhante em S. João 5:39.
a) Esquadrinhar significa mais que ler e recordar. Significa examinar, inquirir cuidadosa mente.
b) E vale a pena fazê-lo. Não será aborrecido, pois contém um caudal inesgotável de verdades a nosso alcance.
ILUSTRAÇÃO: Os que estiverem dispostos a pesquisar o que a Bíblia diz sobre o tema, farão um descobrimento após outro. Onde lhes parecer que não há mais que desertos, encontrarão riquezas, como os exploradores que atravessam o Saara e têm quase diariamente essa experiência. Aqui descobrem consideráveis reservas de petróleo; mas ali uma corrente subterrânea de água suficiente para abastecer uma cidade de cem mil habitantes. Não faz muito, próximo de Touggourt, descobriu-se uma reserva subterrânea de onze milhões de toneladas de água, o que constituiu um recorde mundial. E tudo isso no coração do Saara. Assim, a herança de Deus reserva surpresas inimagináveis. Vai de uma maravilha a outra â medida que se aprende a conhecê-la.
3. Eu diria que convém ter um plano para estudá-la. Nesse sentido, poderíamos conhecer várias formas:
a) Lê-la correntemente para ter uma noção geral. Para tornar mais fácil a leitura, aconselho-os, a ler o Novo Testamento primeiro, que contém mais coisas conhecidas pela maioria. Depois começar com o Antigo Testamento.
b) Estudá-las por temas. Assim sugere a própria Bíblia.
Isaías 28:10.
c) Se você desejar, tenho uma ajuda muito boa para estudar a Santa Bíblia, como diz neste versículo: "Um pouco aqui, um pouco ali." Ou seja, ver o que diz a Santa Bíblia sobre certo tema aqui, ali, etc. (Nota: Promover o Curso de Cultura Cristã no local de reuniões e, se achar prudente, o Curso Bíblico do Lar, talvez na forma que se sugere a seguir).
(1) Tenho uma série de esboços nos quais cada folhinha se encarrega de um importante tema e faz umas 10 a 12 perguntas vitais; as mais importantes sobre esse te ma. Além disto, mostra em que versículos a Bíblia tem resposta a essa pergunta importante.
(2) Por exemplo: Um esboço está dedicado ao tema da dor – Por que as pessoas sofrem? Outro, do fim do mundo – será certo? Se realmente virá um fim do mundo, quando será e que se há de fazer para se salvar? Outro: Que ensina Deus que deveríamos fazer para ter boa saúde? Outro: Que há além da morte?
(3) Tenho algumas poucas coleções destes esboços e poderia oferecê-las a quem se interessar e também ajudá-los a aprender usá-los para a bênção do lar.
(4) Quantos se interessariam em receber de presente essas folhas guias para o estudo da Bíblia? (Tomar as nomes e endereços dos que quiserem.)
4. Sempre que estudarmos a santa Bíblia seria bom fazer uma oração a Deus pedindo-Lhe que nos ajude a entendê-la, mediante o Espírito Santo.
a) Porque não deveríamos esquecer que foi Ele que a revelou. Portanto Ele será o melhor professor. 2 Pedro 1: 20,21.
b) Porque nosso Senhor Jesus Cristo prometeu que nos enviaria o Espírito Santo para que fosse nosso professor infalível. S. João 14:13,14; S. Mateus 7:26-27.

V. VALE A PENA ESTUDÁ-LA?

1. Sim, porque o Senhor não poderia aceitar a ignorância voluntária a respeito de Sua santa vontade.
a) ILUSTRAÇÃO: No pátio de uma fazenda havia um letreiro que dizia: "Cuidado com o cachorro." Um visitante descuidado leu o letreiro e não lhe fez caso. De repente apareceu o cachorro, e o visitante, assustado, subiu na árvore mais próxima. Ao chegar em cima viu outro letreiro o qual dizia: "Já o havia advertido."
b) No dia do juízo, muitos que rejeitaram estudar a Bíblia e que pretenderão inutilmente ser inocentes, escutarão dos lábios do Senhor: "Já lhe havia dito lá embaixo."
2. Outra razão poderosa pela qual vale a pena estudar a Santa Bíblia é porque dá muito bom resultado.
a) Há poder divino na Santa Bíblia. Romanos 1:16.
b) É um poder para o bem.
c) Transforma a vida:
- Pecadores a santos.
- Viciados a pessoas sem vícios.
- Lares desfeitos, que se reconciliam.
- Pessoas de péssimo caráter, que mudam para melhor.
- Angustiados, que chegar a ter paz interior.
Porque é o poder de Deus para salvação (Pode dar seu testemunho pessoal a respeito).

CONCLUSÃO:

1. A Bíblia é a Palavra de Deus.
2. Devemos estudá-la.
3. Tem poder divino para abençoar-nos e transformar-nos para o bem.
4. Há uma bênção para aquele que a estuda e lhe obedece. Apocalipse 1:3.


O NOIVADO E O AMOR

INTRODUÇÃO

1. Há três momentos fundamentais na vida de todo ser humano.
a) Nascimento
b) Casamento
c) Morte
2. O primeiro e o terceiro escapam ao limite de nossa vontade. Quando percebemos já estamos vivos; quando quisermos lembrar já estaremos mortos.
3. Só podemos conduzir plenamente o segundo, e sendo que exercerá uma influência tão poderosa praticamente em toda nossa vida útil, será sensato dirigir o assunto com prudência e sabedoria.
4. Alguém disse: "O casamento é como uma cidade cercada, os que estão fora querem entrar e os que estão dentro querem sair."
5. Alguns têm uma pressa, uma fúria para entrar nele! Esses são quase sempre os primeiros a querer sair.
6. Daí a importância de considerar hoje o assunto do "Noivado e o amor."
7. Duas considerações oportunas:
a) Responsabilidade
(1) Há mais possibilidades entre as que cremos de que as coisas terminem no casamento. Então virão os filhos.
(2) Influência dos lares sobre os filhos.
(3) Temos a responsabilidade de formar lares sólidos.
a) Prudência
(1) Há mais possibilidades das que cremos de que o noivado se rompa.
(2) Razão: arrebatamento sentimentais.
ILUSTRAÇÃO: Um jovem escreveu a sua namorada a seguinte carta: "Minha adorada: Para ver a luz de teus olhos, escalaria as montanhas mais escabrosas e cheias de precipícios. Cruzaria nadando uma torrente mais impetuosa e larga para o Esponto para estar a teu lado. Para sentar a teus pés, desafiaria as violentas tempestades e chuvas torrenciais. Teu para sempre."
"N.B. Amanhã irei ver-te, se não chover."
(3) Por isso, pela natural inconstância que costuma caracterizar os adolescentes, creio que não está demais recomendar: Cuidado com as intimidades que não correspondem ao namoro.
8. Uma cotação marginal. Nem todos estarão de acordo.
a) É provável que, quando disser algumas coisas, na mente de alguns surja a idéia de:
(1) Postular meu nome como monumento ao antiquário.
(2) Considerarem que nesta época alguns costumes sadios caducaram.
b) Não me ofende nem me incomoda que haja pessoas que pensem assim.
(1) Respeito os que pensam de um modo diferente ao meu.
(2) Creio que não é demais que os tais analisem estas razões, embora não as hajam crido até aqui.
(3) Isso é a que faço com os argumentos das que têm idéias diferentes das minhas.
c) Mas penso que devo dizer porque exporei certos princípios hoje.
(1) Em primeiro lugar porque os fatos demonstrariam que o esquema atual não está fazendo ou tornando a juventude mais feliz.
- Por algum motivo usam drogas.
- Outros bebem.
- Quase todos se atordoam com ruídos.
- Apóiam-se no cigarro.
(2) Em segundo lugar, porque estes princípios normalmente têm dado bons resultados. E para aquele que estiver disposto a pensar, isto significa muito.

I. ETAPAS DO NAMORO

Um namoro inteligente normalmente seguirá estes passos:
1. Atração e admiração mútua.
a) Piscadas – os que a têm medido dizem que uma piscada leva de 1/7 a 1/40 de segundo.
Francamente, não conheço um método mais rápido de meter-se em complicações.
b) É um processo natural:
(1) Infância, primeiro brincam juntos. Depois vem um distanciamento.
(2) Hormônios produzem grandes mudanças que tornam apetecível a presença do sexo oposto.
(3) Juventude – Atração.
2. Monopólio das atenções desse amigo ou amiga especial.
3. Conhecimento (aqui é onde corremos rápido voamos e depois vêm os problemas).
a) Em encontros
b) Através das tarefas comuns.
c) Na casa
d) De improviso.
4. "A grande pergunta."

II. FATORES QUE CONVÉM TER EM COMUM

1. Escolha de amizades.
a) Cônjuge terá que estar por cima dos amigos.
b) "Dize-me com quem andas e direi o que és."
2. Recreação: Está entremeada com os momentos livres da vida.
3. Religião
a) Princípio bíblico – 2 Coríntios 6:14.
b) Lógica: Se você é sincero(a), a religião regera sua filosofia de vida e todos os seus atos conscientes. O ter religiões diferentes significará um abismo difícil de salvar um casal.
c) Por isso, não se trata de discriminação depreciativa. Mas se querem ter afinidade para dar-se bem, a lógica nos diria que um ateu deveria se casar com uma atéia; um católico com uma católica; um protestante com uma protestante, etc.
4. Raça (conveniente, embora não imprescindível)-
a) Tem que ver com costumes, hábitos alimentícios, sistemas de vida.

III. TIPOS DE PESSOAS COM AS QUAIS NÃO SE DEVE CASAR

1. Um alcoólatra.
a) Algumas meninas dizem: É um bêbado simpático."
(1) Talvez para rir dele, sim.
(2) Mas para que seja pai de seus filhos, não.
b) Muitas moças sonham em regenerar um homem – um desejo de sentir-se úteis, sacrificando-se por alguém.
(1) O casamento poucas vezes faz milagres.
(2) Geralmente, depois de casados as coisas pioram.
- A maioria dos solteiros que bebiam, bebem mais depois de casados.
- Poderia confirmar qualquer esposa de bebedor.
c) As Sagradas Escrituras sabem o que dizem.
Provérbios 23: 29-32; 23: 20-21.
(1) Se querem ver como se escorrem pelo fundo de uma garrafa.
- Sua felicidade
- Sua roupa
- O pão e a alegria de seus filhos, case-se com um alcoólatra.
2. O imoral
a) O homem homossexual ou a mulher homossexual ou lésbica.
(1) Às vezes, numa tentativa para resolver seu problema, buscam o casamento. Mas, pobre de seu companheiro!
c) E aquele que não sabe respeitar o seu par.
d) Que primeiro se regenere e depois pense em namorar.
3. O preguiçoso
a) Alguns sabem tocar muito bem guitarra, cantar, dizer palavras amorosas, têm linda aparência.
b) Há meninas com uns olhos bárbaros.
- Um perfil desses que causam admiração.
c) Tanto a mulher como o homem.
(1)Se são preguiçosos, não convêm para o noivado, muito menos para o casamento. Provérbios 24:30-34.
c) Sem ser materialista, devo dizer-lhes que também se deve TER EM CONTA O ASPECTO ECONÔMICO.
d) Lembrem-se sempre que no casamento, além dos beijos e das carícias, que nunca estarão demais, terão que colocar pão na mesa, e batatas, abóbora e algumas outras coisas na panela.
4. O que é atraente somente no sentido físico.
a) Provérbios 11:22.
b) Deve haver atração física.
(1) Para que a cama não seja um pesadelo insuportável.
- Devem gostar fisicamente um do outro.
- Sentir-se atraídos.
(2) Mas se isso é o único que pesa,
- Também haverá sérios problemas.
- Não será fácil harmonizar.
- Uma menina estudante se enamorou. Falava constantemente para suas companheiras a respeita "dele". Uma colega perguntou-lhe: - "O que é que a atrai tanto?"
- "Seu físico de atleta, e sua loira e ondulada cabeleira que flutua no influxo da suave brisa enquanto é iluminada pelos raios de prata da lua...." e suspirava. Passaram-se vários anos. Encontro casual na rua. Séria... Convida a sua antiga companheira para ir a sua casa... até que compreende ela o porquê do entristecimento. Chegou o esposo. Seu corpo já não era tão atlético, pois havia engordado muito, e a loira e abundante cabeleira já não era tão loira nem abundante pois tinha uma fronte que lhe chegava até a nuca.
c) Não exclua esta idéia antes de analisá-la.
- Talvez a considere lógica.
(1) Que acontece quando o único que atrai é o físico?
- Os anos mandam a conta.
- Sobrevêm as rugas.
- A beleza física se desvanece como uma bonita flor que se murcha.
- Já não fica outro nexo de união.
(2) Quando, além do físico, o caráter também atrai.
- Os anos podem carregá-los de rugas, mais que uma passa de uva.
- Mas o caráter, em vez de envelhecer, foi sempre crescendo.
- O amor por toda a pessoa – porque também se enamorou do caráter, longe de desvanecer-se, cresce.
- E quando se vê esses velhinhos que seguem embelezados, dá gosto de olhá-los.

VI. ALGUMAS PERGUNTAS QUE ME FAZEM FREQÜENTEMENTE

1. A quem consultar diante da possibilidade de se noivarem. Creio que convém consultar com pais. Por quê?
a) Normalmente são eles as que mais os amam.
- Os que mais fizeram por vocês.
- Os mais interessados em vê-los triunfar.
c) São os que têm mais experiência na vida.
d) Às vezes:
- Podem ter interesses mesquinhos.
- Podem equivocar-se.
- Podem ser imaturos.
Que fazer então?
- Buscar conselhos com alguma pessoa.
(1) Moralmente sadia.
(2) De experiência.
2. Há algum problema em que tenham diferenças culturais?
a) O ideal: nível cultural semelhante.
(1) Favorece a compreensão.
(2) Dá-lhes interesses em comum.
(3) Se não têm o mesmo nível cultural.
ILUSTRAÇÃO: Certa senhorita com o título de engenheira chegou aos 35 anos sem haver-se casado. Portanto decidiu que casaria com um pedreiro para não ficar solteira. A alvenaria é uma função honrada, mas não está à altura da cultura que possuía aquela mulher. A família dela se opôs tenazmente, porém tudo foi em vão.
– Eu vou educá-lo, prepará-lo. Serei sua professora – respondia sempre.
Uma vez casados, a homem começou a impor-se dizendo que ele era o que mandava no lar. Resultado: o matrimônio terminou na separação.
(1) Aparentemente o homem não gosta que a mulher mande nele.
(2) A mulher costuma satisfazê-lo e sentir-se orgulhosa de seu marido.
(3) Muitas vezes:
- a ternura feminina e
- sua capacidade de adaptação suprem a diferença cultural.
3. A que idade se pode namorar?
a) Uma poesia que em seu tempo foi "muito penetrante" dizia "ela 14 e ele 16".
(1) Parece romântica.
(2) E na verdade, nessa época pelo forte despertar sexual numa idade em que se estão desenvolvendo, a idéia é fascinante.
b) Mas vejamos o que dizem os fatos.
(1) 85% dos casamentos prematuras são um fracasso.
(2) 85% dos casamentos contraídos entre os 18 e 19 anos de idade são infelizes.
c) A melhor idade para o casamento parece ser:
20 - 27 anos para a mulher.
20 - 30 anos para o homem.
4. Quanto deveria durar o noivado?
a) Alguém poderia dizer:
"nem muito, muito, muito;
nem muito, muito, muito."
b) O problema dos noivados muito curtos.
(1) Não chegam a conhecer-se o suficiente.
(2) Oferecem sérios problemas de adaptação matrimonial.
c) O problema desses noivados muito longos.
(conheci um casal cujo noivado durou 21 anos.)
(1)É que às vezes entram no que corresponde somente ao casamento.
d) A duração tem que ver com:
(1) A freqüência com que se vêem.
(2) Idade dos noivos.
(3) Quanto se conhecem.
(4) Capacidade de enfrentar um lar.
5. Entre 6 meses e 2 anos pode ser normalmente boa duração, quando têm, logicamente idade e maturidade suficiente para levar avante um lar.

V. O QUE DEVEM SABER

A. O QUE DEVE SABER O RAPAZ:

1. Virtudes.
ILUSTRAÇÃO: Um dos sete sábios da Grécia teve uma vez um aluno enamorado. O aluno cheio de entusiasmo referia ao professor as qualidades brilhantes de sua futura.
- É bonita como o esplendor da manhã: ZERO (escreveu o professor).
- É rica como a herdeira de Creso: ZERO (voltou a escrever).
- É inteligente: ZERO
- Tem um parentesco muito bom: ZERO
- Tem boa educação: ZER0
O namorado estava atônito. Olhou o seu professor e disse: "Tem um caráter doce e íntegro." O sábio grego mostrou a unidade da esquerda de todos os zeros. Assim adquiriram valor todos os zeros anteriores.

2. Limpa
3. Trabalhadora
4. "Mulher de sua casa"
5. Não muito gastadora
6. Que não seja uma mulher "tipo sargento".


B. O QUE DEVE SABER A MOÇA

1. Uma adolescente comentava: Falamos minha mãe e eu, de mulher para mulher, acerca das virtudes que devia buscar no homem que fosse meu esposo.
Minha mãe insistia que marido e mulher devem ser tão semelhantes na educação e aspirações como seja passível. Eu comentei que os pólos opostos freqüentemente se atraem.
– Minha filha – replicou ela positivamente – por ser somente homem e mulher já são pólos opostos!
a) Semelhança em métodos de vida e ideais.
2. Que não tenha vícios.
3. Que não seja jogador.
4. Ver como trata sua mãe e irmãs. Provavelmente essa será a maneira como tratará a você depois da lua de mel.
5. Cuidado com aquele que pede intimidades.
a) Como lutará para que outros a respeitem se ele for a primeiro a desonra-la?
b) Geralmente, depois de conseguir a que querem, os homens sentem dúvidas: "Se ela fez comigo, que confiança poderia ter de que não faria com outro também?...
6. Que seja trabalhador.
7. Sentir-se feliz com a vocação do noivo.

VI. QUE SEJA POR AMOR

1. Com o amor e os fantasmas acontece a mesma coisa. Muitos falam dos fantasmas, mas poucos os têm visto.
2. Tenham cuidado com essa idéia tão popular de "AMOR À PRIMEIRA VISTA", porque parece ser que, geralmente, depois de casados, o amor encontra um bom oculista e começa a ver tudo. Normalmente, em correto português, deveríamos chamá-lo: "Impulsos à primeira vista".
3. O amor à primeira vista costuma levar a noivados relâmpagos. Não há uma norma infalível, porém esses "noivados relâmpagos " quase sempre levam a um casamento no qual abundam os trovões raios e faiscas.
4. Que é o amor?
a) Escreveu Joana de Ibarbourou:
Amor que andas como um rio vago.
Azul de amor e de melancolia;
Amor, meu amor, delgada flor do lago,
Que dura um ano, que agoniza um dia
E volta a renascer no afago
de um céu, com sua lua todavia.

Amor, meu amor saldado e sempre em dívida,
Jasmim da meia-noite e meio-dia.

c) Soa lindo, e tem parte de razão, porque muito disso há no amor.
- Mas se isso é tudo o que temos, provavelmente tenhamos que aceitar que não é amor.
- O romance é parte do amor, mas o amar é mais que romance.
5. O amor é mais que um combate romântico; que um êxtase poético que nos eleve às alturas do abalo e daí se destile em palavras doces e cativantes versos.
O amor é um princípio que faz o bem e que não danifica o ser amado.

CONCLUSÃO:

Sendo que todo jovem, toda moça tem direito
Ao amor e
À felicidade.
A um amor responsável que conduza a uma felicidade que não entorpeça a alheia.
Desejo a todos, MUITAS FELICIDADES!

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