quinta-feira, 24 de julho de 2014

OS SINAIS DE MORTE NA VIDA DO CRENTE

1º - Sinal;  O SILÊNCIO Apoc. 4:8.
No céu não há mais silêncio. Aquele que está vivo não deve se cansar de glorificar a Deus, pois no céu existe adoração constante dia e noite. Músicas do mundo só satisfazem a alma. Quando o crente parar de ouvir e ler a Palavra, é um sinal que a morte entrou na vida espiritual dele. Crente que não lê a Bíblia, simplesmente não está alimentando o espírito, e por isso acaba deixando a morte entrar na sua vida.
2º- Sinal; A FRIEZA Rm.12:11 - Mateus 6:21
O crente que permitiu a morte começa a esfriar com as coisas do Reino: os cultos, a escola dominical e até os irmãos. Se a sua fome por Deus tem diminuído no decorrer dos dias, meses ou anos é um sinal que ela tem aumentado em outra direção.
Onde está teu tesouro, lá está o teu coração, o teu fervor.
Ninguém vive sem comer, então muito cuidado com o que está lhe alimentando. Comer é um princípio espiritual. Você se alimenta daquilo que você valoriza, investe e aplica o coração. O teu tesouro fala da tua fome, das tuas prioridades. Quais são elas?
3º - Sinal; A IMOBILIDADE.
Tudo vira Mesmice. Um sinal que alguém morreu é ausência de movimentos. Passividade é sinónimo de morte. Aquilo que era prazer virou fardo porque a morte entrou. Todos os eventos da igreja não lhe despertam entusiasmo. Ficar parado nos leva a ausência de crescimento espiritual. A imobilidade sempre vem com a finalidade de paralisar o crente por completo, trazendo também enfraquecimento das forças morais, apatia, indiferença e estagnação.
4º - Sinal; O ENDURECIMENTO
Quando uma pessoa morre espiritualmente, os seus membros de endurecem. Não muda de opinião mesmo sabendo que está errado. Não aceita ser confrontado ou discipulado, pois prefere o isolamento. Não se abrir com os irmãos, especialmente com sua liderança, é sinal e de dureza, consequentemente a morte espiritual já tomou conta da sua vida.
5º - Sinal; O ISOLAMENTO Gén 3:9
O pecado produz isolamento, mas a santidade produz comunhão. Uma pessoa morta deve ser enterrada, isto é, isolada daqueles que estão vivos. Quando um irmão se isola é sinal que a morte está avançando. O pecado tem a tendência de ser escondido, às escuras, mas a verdade é clara e não se esconde.
Quando Adão pecou, ele se escondeu tentando se isolar de Deus. Por que ele fez isso? Porque essa é a reação de todo crente quando a morte entra. Quando erramos não queremos ser vistos, não queremos conversar, muito menos ser confrontado. Quando fazemos isso a morte avança ainda mais.
6 – Sinal; OLHOS FECHADOS
Quando um crente está morrendo ele vai perdendo a visão. Só fala de coisas naturais. Não tem revelação. Sua alma é vazia. Não tem mais a visão que quanto mais vida em Deus, mais Luz, mais Clareza, mais Revelação.
Visão nos fala de enxergar o Senhor nas circunstâncias da vida.
Aqueles que estão morrendo são naturais, só enxergam as circunstâncias e não Deus através das circunstâncias. Não enxergamos mais com benignidade e amor, mas com desconfiança. A igreja, os irmãos, os pastores são sinónimos de cobrança e fardo. Isso é sinal de morte.
7º - Sinal; A TRISTEZA
Quando um crente é contaminado pela morte espiritual, perde a alegria, a fé, o ânimo, o vigor então começa a diminuir. Um dos sinais da morte na vida do crente é o cansaço da alma. O cansaço físico tem relação com o corpo e mente, mas o cansaço da alma é um sinal da morte espiritual. O desânimo para com tudo e a apatia são evidências que a morte está inundando a nossa alma.
8º - Sinal; A DECOMPOSIÇÃO
A igreja, o discipulado começa a perder a importância. Um corpo entra em decomposição por falta de alimento. Não se alimenta da Palavra, da oração, da Ceia do Senhor. O crente em decomposição deixa as coisas de a sua vida espiritual morrer aos poucos: perde a liderança, perde seu ministério, perde o prazer de voltar para a casa, perde o governo do seu lar. Sua vida espiritual muda completamente. Embora possamos estar vivos as nossas virtudes estão corrompidas, apodrecidas, se decompondo.
9º - Sinal; O SEPULTAMENTO (Mat 25:24)
O sepultamento dos sonhos, dos projetos, do ministério, da igreja, da família, e por fim do chamado. A morte é inimiga de Deus (I Co. 15.26) - Um dos sinais de Deus é a vida. Quando um crente cultiva a morte em sua vida, em sua casa, no seu trabalho ele desperta a ira de Deus porque Deus é contra a morte.
O Senhor não irá remover a morte da sua vida a não ser que você se posicione em favor da vida. Vença a morte espiritual se posicionando em favor da vida, através do Sangue de Jesus. Vença a morte espiritual se posicionando em favor da vida, através do Sangue de Jesus.

Conclusão:
Hoje o Senhor te pergunta: como anda a tua vida espiritual? Há algum sintoma de morte? O que você precisa é do fogo de Deus. Seja ousado para pedir a Deus mais fogo na sua vida. A melhor maneira de não morrermos, é conhecer mais a Deus e gastar o nosso tempo na sua presença. A Bíblia fala que quanto maior for o nosso interesse em aproximarmos D’Ele, mais Ele se aproximará de nós (Sal.9:10).
Todo aquele que se aproximar de Deus, com o coração sincero, será bem recebido e a morte espiritual vai passar longe de você. Portanto vença os nove sinais que querem matar a sua vida com Deus.

Supere a sua vontade natural, e para superar, é preciso uma certa força, para que através de ouvir a Palavra venha a fé, e através da fé o Senhor Jesus, e através D’Ele você possa conseguir sair vitorioso contra a morte espiritual.

domingo, 13 de julho de 2014

O MORDOMO, SERVO FIEL

“Porque por Ele foram criadas todas as coisas, tanto as que estão nos céus, como as que estão na terra; quer visíveis, quer invisíveis, sejam tronos, domínios, principados, ou potestades; tudo foi criado por ele e para ele." Colossenses 1:16
A palavra “mordomia” define a relação entre o homem e Deus. O homem há de usar as dádivas confiadas por Deus para promover os interesses de Deus no mundo. Um mordomo é aquele a quem são confiados os bens de outros.
O termo grego “mordomo” significa “administrador da casa” (Lc 16:2)
Características distintas do mordomo cristão:
a) Aceita Cristo como o Senhor (Mt 6:33)
b) Reconhece que Deus é o legítimo dono de tudo (Sl 24:1, Dt 10:14) 
c) Esforça-se por descobrir o propósito de Deus para o uso adequado de cada bem que possua (Lc 12:42, 43). 
d) Segue os propósitos de Deus em toda a sua maneira de viver:
1. Reflete o controlo de Cristo na aquisição de bens;
2. Dá testemunho do seu amor a Cristo através do uso dos bens materiais (Rm 10:13, Mc 12:41-44).

O Mal da Filargyria:
O termo grego “filargyria” aparece em I Timóteo 6:10, onde a Bíblia nos ensina que o “amor ao dinheiro” é a raiz de todos os males. O verbo “fileo” conjugado neste termo significa amar com emoção, ter amizade por alguém. É justamente esta a doença que Jesus afirmou encontrar nos fariseus, dizendo que os que dela sofrem não podem servir a Deus (Lc 16:13, 14).
O Mal da Pleonexia:
Realmente, a avareza é igual à idolatria, não somente na sua expressão emocional, mas nos seus resultados. Onde existe avareza, não há lugar para o amor Agápe, para o amor de Deus, e a ausência do amor de Deus é a raiz de todos os males (leia Rom 13:8-10).

O Mordomo e o “seu” Corpo
Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? I Coríntios 6:18 e 19
Que maravilhoso o corpo que o Senhor nos deu!
Os nossos olhos, por exemplo; quanta perfeição! Cada olho humano contém 107.000.000 de células. Destas, sete milhões são “cones”, sendo que cada uma delas encarregada de transmitir uma mensagem ao cérebro quando uns poucos fótons de luz as atravessarem. Os “cones” nos dão a plena percepção do aspecto das cores e, são eles, que no permitem distinguir mil nuances de cores. As outras cem milhões de células do olho são “bastões”, usadas especialmente na penumbra. Quando apenas os “bastonetes” estão a funcionar não vemos as cores (como numa noite de luar, quando tudo aparece indistintamente em sombras de cinza), mas podemos distinguir um espectro de luz tão amplo que a luz mais brilhante que percebo é um bilião de vezes mais brilhante do que a mais obscura.
E os nossos ouvidos, então! As frequências sonoras produzidas por uma orquestra fazem vibrar os meus tímpanos tão debilmente quanto um bilionésimo de centímetro (a distância de um décimo do diâmetro de um átomo de hidrogénio). Esta vibração é transmitida para o meu ouvido interno por três ossos familiarmente conhecidos como martelo, bigorna e estribo. Quando a frequência do dó médio do piano se faz ouvir, o pistão dos ossos do nosso ouvido interno vibra 256 vezes por segundo. Mais para dentro há pestanas individuais, comparáveis aos bastonetes e cones do olho, que transmitem mensagens sonoras específicas ao cérebro, que combina essas mensagens.

I. O corpo é um bem precioso que nos é confiado por Deus. Não é correto, portanto, lhe causar dano. Alguns exemplos de falta de mordomia do corpo:
a) A exposição do corpo à fadiga excessiva;
b) O esforço físico ou mental que penalize a vida;
c) A retaliação da saúde no trabalho pela ambição de lucro maior;
d) A prostituição; 
e) As relações sexuais fora do casamento;
f) Vícios (drogas, álcool, fumo, comida, remédios).

II. O mordomo cristão jamais aceitará participar de um trabalho que comprometa a saúde ou que reduza a qualidade de vida do seu próximo, ainda que esse trabalho seja o único disponível.

Pode um médico cristão praticar aborto? Ou diagnosticar operações cirúrgicas desnecessárias com fins lucrativos, ou ainda praticar atos cirúrgicos ou terapêuticos que coloquem a vida em risco desnecessariamente, com finalidade de lucro? Pode um cristão permitir que um veículo da sua propriedade circule sem condições de segurança, pondo em risco a vida dos usuários ou do público? O lucro de uma indústria justifica o derrame de ácidos, resíduos tóxicos ou elementos poluentes nos rios ou lagos? Deve um operário cristão trabalhar em funções de risco sem utilizar instrumentos de proteção?  

O MORDOMO, SERVO FIEL

“Porque por Ele foram criadas todas as coisas, tanto as que estão nos céus, como as que estão na terra; quer visíveis, quer invisíveis, sejam tronos, domínios, principados, ou potestades; tudo foi criado por ele e para ele." Colossenses 1:16
A palavra “mordomia” define a relação entre o homem e Deus. O homem há de usar as dádivas confiadas por Deus para promover os interesses de Deus no mundo. Um mordomo é aquele a quem são confiados os bens de outros.
O termo grego “mordomo” significa “administrador da casa” (Lc 16:2)
Características distintas do mordomo cristão:
a) Aceita Cristo como o Senhor (Mt 6:33)
b) Reconhece que Deus é o legítimo dono de tudo (Sl 24:1, Dt 10:14) 
c) Esforça-se por descobrir o propósito de Deus para o uso adequado de cada bem que possua (Lc 12:42, 43). 
d) Segue os propósitos de Deus em toda a sua maneira de viver:
1. Reflete o controlo de Cristo na aquisição de bens;
2. Dá testemunho do seu amor a Cristo através do uso dos bens materiais (Rm 10:13, Mc 12:41-44).

O Mal da Filargyria:
O termo grego “filargyria” aparece em I Timóteo 6:10, onde a Bíblia nos ensina que o “amor ao dinheiro” é a raiz de todos os males. O verbo “fileo” conjugado neste termo significa amar com emoção, ter amizade por alguém. É justamente esta a doença que Jesus afirmou encontrar nos fariseus, dizendo que os que dela sofrem não podem servir a Deus (Lc 16:13, 14).
O Mal da Pleonexia:
Realmente, a avareza é igual à idolatria, não somente na sua expressão emocional, mas nos seus resultados. Onde existe avareza, não há lugar para o amor Agápe, para o amor de Deus, e a ausência do amor de Deus é a raiz de todos os males (leia Rom 13:8-10).

O Mordomo e o “seu” Corpo
Fugi da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? I Coríntios 6:18 e 19
Que maravilhoso o corpo que o Senhor nos deu!
Os nossos olhos, por exemplo; quanta perfeição! Cada olho humano contém 107.000.000 de células. Destas, sete milhões são “cones”, sendo que cada uma delas encarregada de transmitir uma mensagem ao cérebro quando uns poucos fótons de luz as atravessarem. Os “cones” nos dão a plena percepção do aspecto das cores e, são eles, que no permitem distinguir mil nuances de cores. As outras cem milhões de células do olho são “bastões”, usadas especialmente na penumbra. Quando apenas os “bastonetes” estão a funcionar não vemos as cores (como numa noite de luar, quando tudo aparece indistintamente em sombras de cinza), mas podemos distinguir um espectro de luz tão amplo que a luz mais brilhante que percebo é um bilião de vezes mais brilhante do que a mais obscura.
E os nossos ouvidos, então! As frequências sonoras produzidas por uma orquestra fazem vibrar os meus tímpanos tão debilmente quanto um bilionésimo de centímetro (a distância de um décimo do diâmetro de um átomo de hidrogénio). Esta vibração é transmitida para o meu ouvido interno por três ossos familiarmente conhecidos como martelo, bigorna e estribo. Quando a frequência do dó médio do piano se faz ouvir, o pistão dos ossos do nosso ouvido interno vibra 256 vezes por segundo. Mais para dentro há pestanas individuais, comparáveis aos bastonetes e cones do olho, que transmitem mensagens sonoras específicas ao cérebro, que combina essas mensagens.

I. O corpo é um bem precioso que nos é confiado por Deus. Não é correto, portanto, lhe causar dano. Alguns exemplos de falta de mordomia do corpo:
a) A exposição do corpo à fadiga excessiva;
b) O esforço físico ou mental que penalize a vida;
c) A retaliação da saúde no trabalho pela ambição de lucro maior;
d) A prostituição; 
e) As relações sexuais fora do casamento;
f) Vícios (drogas, álcool, fumo, comida, remédios).

II. O mordomo cristão jamais aceitará participar de um trabalho que comprometa a saúde ou que reduza a qualidade de vida do seu próximo, ainda que esse trabalho seja o único disponível.

Pode um médico cristão praticar aborto? Ou diagnosticar operações cirúrgicas desnecessárias com fins lucrativos, ou ainda praticar atos cirúrgicos ou terapêuticos que coloquem a vida em risco desnecessariamente, com finalidade de lucro? Pode um cristão permitir que um veículo da sua propriedade circule sem condições de segurança, pondo em risco a vida dos usuários ou do público? O lucro de uma indústria justifica o derrame de ácidos, resíduos tóxicos ou elementos poluentes nos rios ou lagos? Deve um operário cristão trabalhar em funções de risco sem utilizar instrumentos de proteção?  

quinta-feira, 10 de julho de 2014

O Mordomo e o ‘seu’ Tempo

Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Efésios 5: 16 e 17
  O que costumamos fazer com o tempo?
  Pesquisadores do Comité para o Desenvolvimento Humano, da Universidade de Chicago, desenvolveram estudos neste sentido, recrutando um grupo de voluntários adultos, a fim de estudar como eles utilizavam o tempo e como se sentiam a respeito do que estavam a fazer. Os voluntários foram equipados com diários, para registarem as suas atividades durante uma semana. Também receberam bips, que funcionavam em determinados horários. Quando os voluntários eram xecados, eles deviam registar o que estavam a fazer naquele momento e como se sentiam.
Os pesquisadores não se surpreenderam ao descobrir que os voluntários passavam mais tempo vendo TV do que em qualquer outra atividade de lazer.  A surpresa veio ao descobrir que aquelas pessoas, enquanto viam TV, tendiam a sentir-se fracas, passivas, sonolentas, solitárias, desconcentradas e rejeitadas. Nenhuma outra atividade praticada por elas fazia com que se sentissem tão mal. Outros estudos têm sido realizados para determinar até que ponto o excesso de dependência da TV se relaciona com a depressão.
I. Uma simples verdade que temos dificuldade em admitir: ninguém tem mais tempo do que você! A questão fundamental é aprendermos a usar o tempo que temos de forma sábia. Em Lucas 10:41- 42 aprendemos com Jesus e Marta o que é mais prioritário:
E, respondendo Jesus, disse-lhe: Marta, Marta, estás ansiosa e afadigada com muitas coisas, mas uma só é necessária; e Maria escolheu a boa parte, a qual não lhe será tirada.  
II. Devemos utilizar o tempo que temos para operar o bem. (Leia Gálatas 6:9 e 10)
III. Precisamos aproveitar as oportunidades que Deus nos concede. A expressão “remir o tempo” tem este significado. (Leia Colossenses 4:5)
IV. O pecado da PROCRASTINAÇÃO. Você tem caído neste pecado? Um exemplo de como este pecado prejudica o povo de Deus está em Números 13:28ss.  Lembro-me de um desenho animado do Pica-Pau, que tinha um cartaz enfeitando uma sala com os seguintes dizeres: “Para que deixar para amanhã o que se pode fazer depois de amanhã?”.
V. Que tal fazer um inventário do seu tempo e, com sinceridade, reconhecer o quanto dele tem sido desperdiçado?

Reflexão: “Se o tempo que é mais que desperdiçado na tagarelice, na satisfação do orgulho e do apetite, fosse, com igual interesse, dedicado ao estudo da Bíblia, que animação seria dada às nossas Escolas Sabatinas! Mas, se os pais estão mais ansiosos em vestir os filhos à moda, que em lhes armazenar na mente as verdades da Palavra de Deus, os próprios filhos logo aprendem a considerar o vestuário e o ornamento de maior importância que as coisas que dizem respeito à sua salvação. ...”{CES 42.1}


“Assumi vossas responsabilidades e trabalhai para o tempo e a eternidade. Não deixeis passar nem um dia mais sem confessar a vossos filhos a vossa negligência. Dizei-lhes que pretendeis agora fazer a obra designada por Deus. Pedi-lhes que convosco lancem mão da reforma. Fazei esforços diligentes para remir o passado. Não permaneçais por mais tempo no estado da igreja de Laodicéia. Em nome do Senhor rogo a toda família que mostre suas verdadeiras cores. Reformai a igreja que está em vossa própria casa.”{CSa 429.2}

segunda-feira, 7 de julho de 2014

O Mordomo e os ‘Seus’ Talentos

E a um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade, e ausentou-se logo para longe. Mateus 25:15
José era um homem simples, varredor de uma rua numa grande cidade.  A sua rua era a mais limpa do bairro. Os moradores ficavam admirados com tanto zelo.  Um dia, uma senhora perguntou: “Sr. José, por que é que o Senhor varre a nossa rua tão bem? Não fica nem uma ponta de cigarro na calçada!” Ela falava olhando ao longo da calçada diante da sua casa. José soltou uma das mãos do varal da carroça, tirou o suado boné da cabeça num gesto de reverência, e respondeu: “Olhe, minha senhora, todos os dias, quando me levanto, eu peço a Deus que me ajude no meu trabalho. Porque eu sei como é importante o meu trabalho aqui, eu pergunto - Será que é hoje que Jesus vai voltar? Durante o dia eu peço que seja o dia de Jesus voltar.” E abrindo um largo sorriso com os olhos cheios de emoção em forma de lágrimas, José suspirou fundo e completou: “cada dia eu penso se o meu Jesus voltar hoje, e passar na minha rua, eu quero que Ele encontre a minha rua bem limpa para Ele passar”.  Quantas lições podemos tirar desta história!

I.         Os “talentos” são “dons naturais”.
a) alguns deles são inatos, têm a ver com herança genética. 
b) outros revelam-se com capacitação mental e física. 
c) todos têm talentos. 
d) são capacidades controladas por quem as têm. 
e) são usados para fins pessoais. 
f) o Deus que nos criou, na verdade, é o responsável pelos dons naturais que temos.
 
II.  Como tornar os “talentos”  em louvores a Deus:
a) Deixando que a vida seja conduzida pelo Espírito Santo (Leia Efésios 2:10). 
b) Fazendo todas as coisas como que “ao Senhor” (Leia Efésios 6:6-7 e Colos 3:17). 
c)  Preocupando-se em testemunhar de Cristo através do exercício dos talentos (Leia Filip 2:14 e 15).
Uma irmã de uma igreja (adventista) precisava ganhar o seu sustento com algum tipo de trabalho. Depois de orar decidiu cursar corte e costura, iniciando depois um negócio próprio na sua residência. Logo apareceram as clientes e aquela irmã continuava o seu trabalho. Um dia uma senhora com razoável poder aquisitivo fez uma encomenda desafiadora àquela irmã. Tratava-se de um vestido muito complicado, com tecido caro o que levou a costureira crente a orar a Deus pedindo auxílio. No dia da prova da roupa a cliente exigente surpreendeu-se com a qualidade da confecção. Confessou à costureira sua insegurança quando requereu aquele serviço e a sua satisfação ao ver o vestido tão bonito. Aquela irmã testemunhou então da sabedoria que buscara em Deus através da oração o que sensibilizou ainda mais aquela cliente. Este foi o primeiro passo para que aquela serva do Senhor transformasse o seu trabalho num braço missionário capaz de levar muitas almas a Jesus.
Quantas almas poderão ser levadas a Jesus se os seus talentos estiverem colocados à disposição do Senhor!      

domingo, 6 de julho de 2014

O Mordomo e o Uso dos ‘Seus’ Bens

Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males, e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se trespassaram a si mesmos com muitas dores. I Timóteo 6:10
a) Por quem, para quem e a quem pertencem todas as coisas criadas no Universo? Leia Colossenses 1:16 e responda:
b) É interessante notar que os antigos patriarcas, que receberam a promessa de Deus, de que Ele lhes daria a terra de Canaã, sabiam que o “título de propriedade” continuaria em nome do Senhor. Na conquista da terra o povo judeu tomou posse transitória; por isso Deus lhes proibiu de vender a terra em definitivo (Leia Levíticos 25:23).
c) Assim é com relação aos nossos bens. O máximo que possuímos é a posse provisória dos bens. E para que servem os bens que nos são confiados por Deus?
1. Para prover às nossas necessidades e dos nossos dependentes (Sl 37:25, Lc 12:29-30)
2. Para que possamos ajudar os necessitados e desafortunados (Mt 25:37-40, Lc 10:30-37, Ef 4:28, Tg 2:14-16, I João 3:17).
3. Para fazer avançar a Obra de Deus na terra:
a) Desde o princípio Deus estabeleceu que os dízimos seriam consagrados pelo Seu povo para a manutenção daqueles que se dedicassem ao Seu serviço. A tribo dos levitas, escolhida para o sacerdócio, não recebeu uma porção de terra, mas deveria viver do dízimo do povo (Deut 14:28, 29; 26:12; Josué 13:33, 18:7).
b) Vale realçar que a infidelidade nos dízimos é chamada de “roubar a Deus” em Malaquias 3:8-10.     
c) Jesus referendou a prática dos dízimos: Mc 12:42, Mt 23:23.    
d) Há promessas de bênçãos materiais na Bíblia àqueles que são fiéis:
“Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; assim se encherão de fartura os teus celeiros, e transbordarão de mosto os teus lagares.” (Prov 3:9 e 10)
e) Alguém, com muita sabedoria disse: O dinheiro é o melhor escravo - o mais dócil e versátil, mas o pior senhor - o mais despótico e cruel. O AMOR AO DINHEIRO (Filargyria) cega a consciência, perverte princípios éticos mais elementares, gera uma ambição obcecante, embota a sensibilidade da pessoa para com as necessidades do próximo, deteriora o convívio do homem com a sua família e com a sociedade, gera conflitos, separação de casais, orfandade, desequilíbrios emocionais, traumas psíquicos, desvios de conduta. Talvez seja a doença espiritual mais difícil de curar. Jesus mesmo o confirma (Mc 10:23). A avareza ocupa todos os espaços do coração e não deixa lugar para a fé.

f) “Não ponhais nela (na riqueza) o vosso coração” (Salmo 62:10). Você tem sido um mordomo fiel dos bens que o Senhor lhe tem confiado?

O Mordomo Cristão e o seu Testemunho - Sal e Luz

E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus. II Coríntios 8:5
a) Antes de mais nada o mordomo cristão necessita dar-se a si mesmo a Cristo como o Senhor da sua vida. Dessa nova intimidade com o seu Senhor resultará uma disposição cada vez maior de dar a sua própria vida e servir ao próximo.
b) Mateus 5:1 a 12 apresenta o perfil do carácter do mordomo de Cristo. Observe as características destacadas neste texto. Que tipos de impacto poderiam ter sobre as pessoas? Que impressão causariam os “humildes de espírito”, os “mansos”, os “misericordiosos”, os “limpos de coração”, os “pacificadores”? Jesus mesmo garantiu que a influência desses servos/mordomos seria notável: SAL e LUZ para o mundo. (isto é bem ilustrado pela história do “Guardião das Águas” do livro de Charles Swindoll, “Eu, Um Servo?”)
c) Estes mordomos que influenciam outras pessoas através da sua identificação com Cristo são imprescindíveis diante das condições do mundo em que estamos. Observemos a descrição que Paulo faz das condições do mundo: II Timóteo 3
1. DIFÍCIL (vs. 1 a 7): O termo traduzido por “difíceis” no grego significa que os dias são penosos, ásperos, terríveis, selvagens. Esta palavra é usada somente mais uma vez no Novo Testamento, em Mat 8:28, onde o autor descreve dois endemoninhados, dizendo que eram “furiosos”.
2. CORRUPTO (vs. 8 e 9): Paulo menciona dois homens dos dias de Moisés que são figuras das pessoas que vivem nesses dias “difíceis”(Janes e Jambres).  Corrompidos é a palavra empregada para descrever esse tipo de pessoa. No sentido de depravados (Leia Isaías 53:6 e 64:6 e 7 e conte quantos “todos” ele menciona).
3. ENGANADO (v. 13): Como há enganadores neste mundo! Gente que rouba, que trai, que ilude. Todas as categorias profissionais estão cheias de entendidos em roubo!
É nesse mundo descrito acima que somos desafiados a sermos SAL e LUZ!
            O SAL: é polvilhado e espalhado; aumenta o sabor, mas não aparece; não se parece com nenhum outro tipo de tempero.
           A LUZ: é muda; indica a direção; atrai a atenção.

            Que tal você se ENTREGAR ao Senhor, para poder então usar os seus relacionamentos para “salgar e iluminar”?

sábado, 5 de julho de 2014

O Mito e Milagre do Casamento

Nosso título é “E Viverem Felizes Para Sempre”. Não é assim que os contos de fada terminam? O conhecido escritor cristão Chuck Swindoll diz em seu livro Strike the Original Match (1980) a respeito da pequena Suzie, 4 anos, que ouvira pela primeira vez a história da Branca de Neve.

            “Ela mal podia esperar para chegar em casa na volta da escola e contá-la a sua mãe. Com os olhos arregalados e cheios de entusiasmo ela recontou para sua mãe, naquela tarde, o conto de fadas. Depois de narrar como o príncipe encantador chegou montado em seu lindo cavalo branco e beijou a Branca de Neve trazendo-a novamente à vida, a Suzie perguntou sonoramente:

            -- E você sabe o que aconteceu então?

            -- Bem, eu sei – a mãe respondeu. – Eles viveram felizes para sempre.

            -- Não! -- foi a resposta com o franzir da testa. -- Eles se casaram” (p. 39).

            Um comentário que revela muito discernimento e proferido pelos inocentes lábios de uma criança de quatro anos, não é mesmo? O casar-se e o viver felizes para sempre, necessariamente não são sinónimos! Alguns já chegaram à conclusão de que essas palavras não possuem o mesmo significado.

            Considere o casamento dos contos de fadas do Príncipe Charles e da Princesa Diana. A jovem e nobre Diana Frances Spencer, filha de pais divorciados, e vinda de uma infância infeliz, apaixonou-se pelo solteiro mais cobiçado do mundo, um príncipe encantador e bonitão. No dia 29 de julho de 1981, três quartos de um bilhão de pessoas, em 74 países (minha esposa e eu incluídos), sintonizaram a televisão para assistirem a um magnífico espetáculo coreográfico titulado: “O Casamento do Século”. Quando o casal real parou diante do Arcebispo de Canterbury, Robert Runcie, o mundo inteiro ouviu-o proferir a bênção sobre o Príncipe e a futura Princesa. Este é um trecho do sermão:

                        “Eis o epítome do conto de fadas: O Príncipe e a Princesa no dia do casamento! No entanto, os contos de fadas normalmente acabam aqui com a frase: ‘E Viveram Felizes para Sempre’. Talvez isto se deva ao fato de as histórias dos contos de fadas considerarem o casamento como um anticlímax, depois do romance do namoro” (Brondos, 2004).

            Pouco então o mundo sabia que o casamento celebrado naquele dia, em Londres, iria de fato se tornar exatamente no que o ministro disse que não se tornaria: “um anticlímax depois do romance do namoro”. Dezasseis anos, um mês, e uma semana depois – a princesa por quem o mundo se apaixonou morreu em Paris, vítima de um absurdo acidente automobilístico. Desta vez, um bilhão de pessoas se reuniram ao redor de seus aparelhos de televisão para assistirem ao funeral e prantear a morte da princesa que nunca viveu feliz para sempre.

Casamentos e Famílias Assediados

            Diante dessa nota sombria, pergunto-lhe: Qual é a verdade a respeito de “casamentos felizes”? Trata-se de um mito? É um mistério? É um milagre? Ainda é possível viver feliz para sempre?

            Esta na moda apresentar estatísticas deploráveis a respeito do divórcio para provar que o casamento é uma instituição combalida. Não irei citar essas estatísticas. O fato é que a geração atual, chamada de “Geração X” não necessita de estatísticas a respeito do casamento. Esses jovens são o produto da geração mais prejudicada na história do mundo. Se você deseja alguns números, tente estes: A cada 24 horas, 3.533 crianças nascem de mães solteiras, e mais de 2.500 crianças vivem o divórcio ou separação dos pais. Somados, mais de 6.033 crianças, a cada dia, passam a fazer parte da classe de lares desfeitos, de relacionamentos rompidos e de famílias fragmentadas. E isto apenas nos Estados Unidos. Não surpreende que a Geração X tenha um retrato muito batido da estabilidade conjugal. Não surpreende que se distanciem do casamento aos montes!

            Este é o retrato da desesperança? Há esperança para o casamento, uma instituição combatida e assediada? Pode um lar destruído ser restaurado? Pode uma família fragmentada ser restaurada? Um casamento ruim pode tornar-se bom? O casamento bom pode melhorar mais ainda? Pode um amor medíocre se tornar em um amor maravilhoso? E se eu não me casar, posso também experimentar a maravilhosa dádiva de Deus da amizade e do amor em minha vida?

            Bem, não desejo prometer-lhe o céu mas, na verdade, tenho boas notícias para todos; ela está envolta na história de Jesus.

Pregar com Sensibilidade a Respeito do Casamento

            Antes de iniciarmos com as Escrituras e as boas novas em Jesus, posso ser sincero com você? Hesito um pouco para pregar a respeito do tema do casamento. Em primeiro lugar, temo que possa dar a impressão de que sou especialista no tema. Não sou. Na verdade, fiz aconselhamento pré-nupcial para centenas de casais e realizei muitos casamentos. Ainda, já vivo por vinte e quatro anos e meio a vida de casado com a Karen (desde o dia em que a pedi em casamento ela respondeu que sim.) E estes têm sido, em grande parte, anos felizes. No entanto, não estaria sendo honesto comigo se não admitisse que temos enfrentado nossa parte de lutas e ajustes conjugais nesse período. Nossos dias não são um mar de rosas. O fato é que a Karen e eu, juntamente com todos os casados, estamos “no processo” de permanecermos unidos. A jornada do casamento prossegue. Meu medo é que, quando eu falar a respeito do casamento, a Karen faça anotações e depois venha a lê-las para mim nos meus momentos de negligência e esquecimento (“Bem, quanto àquele sermão de casamento que você proferiu ...!”)

            Meu segundo motivo para hesitar decorre de minha percepção de que nem todos os que ouvirão são casados. Alguns são solteiros por opção ou por circunstâncias sobre as quais não têm controle. Estou preocupado de que alguns possam concluir que o casamento seja a única fórmula prescrita para a felicidade humana. O apresentador de televisão, Art Linkletter, perguntou a uma menina pequena: “Qual é sua história bíblica favorita?” A resposta foi, a história de Noé. “Verdade? E o que essa história lhe diz?” ele prosseguiu. “Bem, os animais entraram de dois em dois; portanto você deve se casar se não quiser ficar para trás”. Realmente não creio que esta foi a lição que Deus pretendia! Gostaria que os solteiros encontrassem na história que estou por contar alguns princípios vitais para tornarem seus relacionamentos o mais satisfatórios e gratificantes que possam ser.

            Por fim, hesitei em falar a respeito do casamento porque sei que há corações muito magoados que também estarão ouvindo, algumas pessoas queridas cuja peregrinação conjugal as levou ao divórcio. Sei que não importa há quanto tempo este tenha ocorrido, a dor permanece. As pessoas que passaram pelo divórcio dizem que as feridas, que a dor e as cicatrizes são profundas. Assim sendo, eu hesitei ... Por temer que, de alguma forma, possa fazer parecer que as pessoas casadas estão criticando ou condenando aqueles que sofreram a dor do divórcio e que se sentem fracassados. Deus não castiga ou condena. Não é essa minha intenção também. Tampouco a Igreja procede dessa forma!

            Jesus está envolvido na tarefa de oferecer cura e esperança. Ele Se dispõe a fazer isso por aqueles cujo casamento acabou como também por aqueles que estão sobrevivendo no casamento, ou seja, todos os que estamos casados! Sim você está certo. O projeto de Deus para a felicidade no Jardim do Éden, no princípio, era que o casamento fosse uma feliz realidade para a raça humana. Mas não vivemos em um jardim perfeito; vivemos em um mundo caído. Portanto, em meio a nossos fracassos e faltas, Deus Se adianta com uma palavra de esperança e cura para cada um de nós: solteiros, casados, divorciados, viúvos, casados novamente – a todos nós.

O Segredo Divino para a Realização e Amizade no Casamento

            Deixando a indecisão de lado, voltemos à esperança e à cura oferecidas por Cristo. Consideremos atentamente um único evento na vida de Jesus, um incidente que tem muito que ver com os casamentos e que ultrapassa os limites deste e toca a todos nós. Leiamos João 2:1-10:

                        “No terceiro dia houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava ali; Jesus e seus discípulos também haviam sido convidados para o casamento. Tendo acabado o vinho, a mãe de Jesus lhe disse: ‘Eles não têm mais vinho’. Respondeu Jesus: ‘Que temos nós em comum, senhora? A minha hora ainda não chegou’. Sua mãe disse aos serviçais: ‘Façam tudo o que ele lhes mandar’. Ali perto havia seis jarros de pedra, do tipo usado pelos judeus para as purificações cerimoniais, cada jarro com capacidade para setenta e cinco a cento e quinze litros. Disse Jesus aos serviçais: ‘Encham os jarros com água’. E os encheram até à borda. Então lhes disse: ‘Agora, tirem um pouco e levem-no ao encarregado da festa’. Eles assim o fizeram, e o encarregado da festa provou a água que fora transformada em vinho, sem saber de onde este viera, embora o soubessem os serviçais que haviam tirado a água. Então chamou o noivo e disse: ‘Todos servem primeiro o melhor vinho e, depois que os convidados já beberam bastante, o vinho inferior é servido; mas você guardou o melhor até agora’.”

            Eis aqui o segredo do casamento, o segredo para cada relacionamento. Ele se encontra na exclamação surpreendente do mestre de cerimónias do noivo: “você guardou o melhor até agora”. Outra tradução diz: “Você guardou o melhor até o fim!” Jesus provê o melhor, quer na cerimónia, no casamento ou na vida! Quando você tem Jesus, tem a Fonte do milagre. Jesus, o Salvador do Casamento. Jesus, Aquele que opera milagres. Jesus, O Parceiro no casamento.

            Um Casamento a Três. No plano estratégico de Deus para a felicidade no casamento sempre são necessárias três pessoas. Ainda, os três são necessários para que a amizade seja eterna! Este princípio vital é poderosamente expressado no livro de Eclesiastes. “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho” (4:9). “Melhor é serem dois do que um” – todos os que desejam uma amizade sabem que certamente isto é verdade, não é mesmo?

            Quando eu era estudante universitário, uma banda australiana chamada Three Dog Night cantava uma música chamada “Um”, transmitindo uma mensagem que todos reconheciam: “Um é o número mais solitário que você fará”. Necessitamos de outras pessoas em nossa vida. Na verdade, há uma nova compreensão na velha música da Bárbara Streisand: “As pessoas que necessitam das pessoas são as pessoas mais felizes no mundo”. Agora sabemos que as pessoas que necessitam de outras pessoas são as mais saudáveis também!

            Na década de 1970, Leonard Syme, professor de epidemiologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley, estava tentando descobrir porque os homens japoneses que viviam na Califórnia tinham de duas a cinco vezes mais ataques cardíacos do que os homens com os mesmos níveis de colesterol que viviam no Japão. A diferença era os laços sociais próximos e o companheirismo. A maioria de nós, quando somos um, desejamos ser dois. Esse anelo que se manifesta no desejo de companheirismo é o elemento que forma a amizade!

            Leia novamente Eclesiastes 4:9-11:

                        Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?

            Mas se você deseja fazer a conta aritmética da força, durabilidade e do poder, poderá somar mais um para obter três! Continuemos a ler o verso 12:

                        Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.
 
            Esta é uma ilustração que tenho usado nos sermões de casamento: Utilize um cordão ou corda decorativa, do tipo usado para reservar bancos em ocasiões especiais. Note-lhe a composição; ele é feito de três fios. Quando trançados, o resultado é uma corda com incrível resistência. Isto é precisamente o que a Escritura deseja transmitir! A presença de Cristo dá força ao casamento.

Criados para o Relacionamento

            Volte comigo para o dia em que Deus estabeleceu o casamento no Jardim do Éden!
                        Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gén. 1:27).

            Deus é um Ser relacional que vive e ama a amizade. Por que então deveria alguém se surpreender de que os seres humanos, que Ele criou à Sua própria imagem, reflitam essa mesma fome por